Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os documentos de treinamento não estão sujeitos aos atuais serviços de atualização. Ao trabalhar no veículo, sempre utilize
as ferramentas para oficinas mais atualizadas (ex.: EPC net, pontos importantes relacionados a reparos na rede, DAS,
ferramentas especiais) fornecidos pelo fabricante para o veículo em questão.
Este documento, incluindo todas suas partes, é protegido pelas leis de direitos autorais. Qualquer processamento ou uso
requer um consentimento prévio por escrito por parte da Daimler AG. Isto é aplicável, em particular, à cópia, distribuição,
alteração, tradução, microfilmagem e armazenamento e/ou processamento em sistemas eletrônicos, incluindo bancos de
dados e serviços online.
Nota: O termo “funcionário” refere-se sempre tanto a membros do sexo feminino quanto a membros do sexo masculino da
equipe.
Índice
Índice
1 Sistema Euro V ................................................................................................................ 3
1.1 Boas Vindas ............................................................................................................................. 3
1.2 Tecnologia BLUETEC5 ............................................................................................................. 4
1.3 Sistema SCR ............................................................................................................................ 6
1.4 Sensor NOx ...........................................................................................................................13
3 Painel INS....................................................................................................................... 18
3.1 Especificações .......................................................................................................................18
3.2 Simbologia de Espias.............................................................................................................22
7.7 Remover e instalar o eixo da marcha à ré junto com a engrenagem ................................. 107
7.8 Remoção e instalação das tampas dos mancais ................................................................ 108
7.9 Tampa Dianteira .................................................................................................................. 111
7.10 Tampa Intermediária, traseira e Retarder. .......................................................................... 113
7.11 Desmontar e montar a árvore intermediária....................................................................... 118
7.12 Determinar a arruela de ajuste para a bomba de óleo ....................................................... 119
7.13 Modelos de trambulador ..................................................................................................... 121
1 Sistema Euro V
1.1 Boas Vindas
Bem-vindos ao treinamento do sistema SCR. Durante o treinamento você verá como realmente
é complicado o tópico “pós-tratamento do gás de escape e controle de NOx”. O desenho dos
sistemas de escape requeridos para satisfazer os padrões de emissão EURO 0 ao EURO 3 era
muito simples - entretanto, muito mudou para a introdução do padrão EURO 5.
BLUETEC5 é a tecnologia Diesel usada para caminhões e ônibus Mercedes-Benz. Ela satisfaz os
requisitos do padrão de emissões EURO 4, o qual está em vigor desde Outubro 2006 na Euro-
pa, e já em conformidade com o padrão PROCONVE P7 (EURO5) (aplicação em 2012 no Brasil).
Começando com os limites legais de emissão, os princípios básicos da tecnologia SCR são ex-
plicados primeiro seguido de sua implementação no veículo.
Somente aqueles que compreendem bem o sistema SCR estarão aptos para fazer um diagnós-
tico rápido e confiável. As ajudas para diagnóstico tais como DAS e WIS podem lhe dar suporte
no seu trabalho, mas eles somente raramente lhe dirão quais componentes necessitam real-
mente ser reparados.
Durante o curso de treinamento você irá trabalhar com todas as ajudas de diagnósticos anteri-
ormente mencionados (p/ex.: SELIT, DAS e WIS) de forma que de volta para casa na sua ofici-
na você estará habilitado a realizar uma diagnose melhor e mais confiável do sistema de pós-
tratamento do gás de escape.
Produtos de Caminhões MB
2036 – 360 cv
Atron: 2041 – 401 cv
1319 – 185 cv 2536 – 360 cv
1719 - 185 cv 2541 – 401 cv
2324 – 238 cv 2544 – 439 cv
2729 – 286 cv 2641 – 401 cv
TT_14_40_007321_FA
O ARLA32 que foi injetado no fluxo do escapamento se decompõe (hidrólise), formando amônia
(NH3) e dióxido de carbono (CO2). A amônia reage com os indesejáveis óxidos nitrosos no ca-
talisador SCR e os transforma em nitrogênio (N2) e vapor de água (H2O), esse fenômeno é
chamado de Catálise.
O catalisador necessita ter atingido sua temperatura operacional acima de 200°C, antes do
ARLA 32 poder ser injetado.
O software que é necessário para operar e diagnosticar o sistema SCR, está integrado na uni-
dade de comando do controle do motor (MR2).
A fim de descongelar o ARLA32 após uma partida a frio ou para prevenir que ele congele duran-
te a marcha (países frios), todo o circuito ARLA 32 é aquecido por meio do líquido de arrefeci-
mento. As linhas ARLA32 são agrupadas com linhas de líquido de arrefecimento, e o módulo de
bomba e o reservatório ARLA32 são aquecidos pelo líquido de arrefecimento. O circuito de lí-
quido de arrefecimento do ARLA32 é controlado pela válvula eletromagnética do aquecedor do
reservatório, dependendo da temperatura.
A introdução do sensor NOx significa que a emissão NOx no gás de escape é monitorada. Se
forem excedidos os limites permitidos de emissão no gás de escape, a luz de advertência ama-
rela MI pisca. Se as emissões excederem consideravelmente os limites especificados, o torque
também é reduzido.
Nota
Para assegurar que seja realizada a injeção secundária, você pode tanto esperar 5
minutos depois de apagar o motor antes de iniciar o trabalho no sistema, ou inter-
romper o suprimento de energia. A partir da liberação do software MR2 (veículos com
monitoramento NOx), a função de injeção secundária somente se torna ativa se a
ARLA32 tiver sido injetada ou depois de cada 11a parada do motor sem injeção. De
outra forma o suprimento de ar comprimido é fechado imediatamente depois de uma
parada do motor.
− Se não houve injeção de Arla32, não haverá a purga do sistema de dosagem (ve-
ículos sem chave geral);
− A purga será realizada todas as vezes que o motor for ligado e for injetada
Arla32 no sistema de pós-tratamento;
− A purga é necessária para que não haja resíduos de Arla32 remanescentes na
unidade dosadora e tubo injetor, que podem cristalizar e assim obstruir a passa-
gem de Arla32 e consequentemente causando aumento nas emissões de NOx;
− Não havendo a correta purga e a eletrônica constatando o entupimento da uni-
dade dosadora, o MR2 registrará falha.
− Com o veículo em funcionamento o ar comprimido passa pela unidade dosa-
dora constantemente, mesmo que esta não esteja injetando Arla32.
− Nos veículos sem chave geral não se deve em hipótese alguma desligar a ba-
teria antes que a rotina de purga tenha sido totalmente efetuada. Caso haja ne-
cessidade de se desligar a bateria (reparos, por exemplo), deve-se aguardar até
que a purga tenha sido completada e só então efetuar o desligamento.
O sistema SCR somente é funcional se são satisfeitos alguns requisitos básicos. Para determi-
nar a disponibilidade funcional do sistema SCR, você pode verificar estes requisitos básicos
com base nos valores atuais no Star Diagnosis.
Preencha os dados faltantes no esquema do sistema SCR para satisfazer esses requisitos bási-
cos.
O zircônio de óxido cerâmico é eletrolítico e elétrons fluem entre um par de eletrodos ao ser
aplicada uma voltagem.
Limitação de torque
A limitação de torque se aplica aos veículos da seguinte forma:
Veículos ≤ de 16 ton. = redução de 25% da potência do motor
Veículos acima de 16 ton. = redução de 40% da potência do motor
Observações:
• Como medida de segurança, a potência do motor nunca deverá ser reduzida com o veículo
em funcionamento.
• O veículo continua a rodar após a ativação do limitador de torque.
Isenção
A redução de torque não se aplica a veículos oficiais (veículos militares e de resgate, bombei-
ros, serviços de resgate médico, etc.).
Anotações:
Anotações:
3 Painel INS
3.1 Especificações
Acessibilidade
Botões
3.1.2 Funcionalidades
Indicação de Marcha
Horímetro
Relógio e Alarme
Códigos de Falha
Valores Analógicos
Valores Binários
Voltímetro
Sobretensão Subtensão
Alerta de Velocidade
Indicação AdBlue
Anotações:
Modificações mecânicas
As modificações mecânicas foram feitas com intuito de melhorar a queima do combustível.
• Alta pressão de injeção reduz o tempo de injeção e aumenta a pulverização do combustível.
• Maior quantidade de furos no bico e furos de diâmetros reduzidos ajuda a pulverizar melhor
o combustível.
• Bico posicionado de tal forma que o jato de combustível é uniforme em toda a região da
câmara de combustão.
Neste estágio de funcionamento, o PLD já sabe qual será o ângulo de início de injeção. Supo-
nhamos que ele tenha determinado um início de injeção à 15º antes do PMS, neste caso o PLD
precisa saber quanto tempo o pistão Nº 1 precisa para se deslocar de 55° antes do PMS até
15° antes do PMS, ou seja, a velocidade do pistão. A informação de velocidade do pistão é ge-
rada pela passagem de 36 orifícios a cada volta na frente de um sensor, o qual está montado
no volante do motor.
Temperatura do motor
Esta informação é utilizada para o PLD determinar a quantidade de combustível a ser injetado
em função da facilidade que o motor terá de queimar o combustível. Um exemplo de quantida-
de errada de combustível injetada quando o motor está frio e é injetada uma maior quantidade
de combustível, a qual o motor não tem capacidade de queimar devido a baixas temperaturas,
liberando então fumaça branca pelo escapamento.
Temperatura e pressão do ar
Esta informação é utilizada para o PLD determinar a quantidade de combustível a ser injetado
em função da quantidade de oxigênio disponível para a sua queima. Quando o ar está frio e
pressurizado, ele está mais denso e, portanto contem mais oxigênio. Esta informação é muito
importante, pois existe uma proporção correta de oxigênio x combustível que quando não é
respeitada, pode gerar problemas de potência, fumaça e até mesmo desgaste prematuro do
motor.
Rotação do motor
Esta informação é utilizada para o PLD determinar a quantidade de combustível a ser injetado
em função da rotação do motor, esta informação é importante por estar relacionada com a po-
tência do motor, e o tempo disponível para a queima do combustível.
Proteção do turbo
O PLD protege o turbo diminuindo a potência máxima do motor em caso do veículo estar traba-
lhando em uma condição onde a pressão atmosférica é baixa. Para isso, o PLD utiliza a infor-
mação de pressão atmosférica gerada internamente por um sensor e um jogo de parâmetros,
que indica qual o turbo instalado no motor. Por isso na troca de um turbo ou de um PLD, deve
se cuidar para qual versão do PLD seja compatível, caso não seja é preciso trocar os parâme-
tros do PLD em um procedimento que se chama “Down Load”, só é possível faze-lo com o Star
Diagnosis.
Figura ilustrando o tempo de deslocamento angular do volante durante duas voltas. Note que o
cilindro 2 é o que apresenta o maior tempo de deslocamento angular.
1 - Roletes
2 - Câmara de descarga
3 - Canal de retorno no cilindro
4 - Porta injetor com injetor
5 - Tubulação de injeção
6 - Válvula
7 - Eletroímã
8 - Canal de alimentação no bloco do motor
9 - Câmara de alta pressão
10 - Elemento da bomba
1 - Curso de admissão
No curso de admissão, o elemento da bomba (10) se desloca para baixo. Devido à pressão do
combustível de aproximadamente 6 bar na parte de baixa pressão de combustível, o cilindro de
alta pressão da unidade injetora é alimentado através do canal de alimentação (8).
2 - Curso prévio
No curso prévio o elemento da bomba (10) se desloca para cima. Devido ao fato da válvula (6)
não estar ainda fechada, o combustível passa primeiro a câmara de descarga (2) e depois ao
canal de retorno (3).
3 - Curso de alimentação
Durante o tempo no qual a válvula (6) permanece fechada, o elemento da bomba (10) se deslo-
ca para seu ponto morto superior, a unidade injetora se encontra no curso de alimentação. O
processo de injeção ocorre no curso de alimentação. Ao mesmo tempo, a pressão do combus-
tível aumenta na câmara de alta pressão (9) até aproximadamente 1600 bar.
4 - Curso residual
Após abrir a válvula (6) (no final da alimentação), a pressão do combustível na câmara de alta
pressão (9) diminui. O excesso de combustível alimentado pelo elemento da bomba até o ponto
máximo do ressalto da unidade injetora (1) é impelido novamente para a câmara de descarga
(2) e para o canal de retorno (3). A câmara de descarga é necessária como câmara de expan-
são para os picos de pressão da unidade injetora no curso residual. Deste modo se impede
uma influência sobre a relação de pressão entre as unidades injetoras através do canal de re-
torno.
Pedal do acelerador
O pedal do acelerador tem um circuito eletrônico que é capaz de medir a sua posição e trans-
formá-la em um sinal elétrico que o ADM é capaz de reconhecer. Este sinal é um conjunto de
pulsos de frequência e amplitude fixas e de largura variada, por isso o método de transmissão
desta informação é chamado de Modulação por Largura de Pulso. Nós regularmente o chama-
mos de PWM, associando com a expressão em Inglês ( Pulse Width Modulation ).
O ADM faz a leitura deste sinal e juntamente com parâmetros internos a converte em uma in-
formação que se chama torque solicitado pelo motorista. A variação do torque solicitado se re-
laciona com o curso do pedal de forma diversa para estados de funcionamento do motor. Ex:
Se o operador está acelerando haverá uma reação diferente se ele estivesse tirando o pé do
acelerador, se o freio motor foi recentemente desligado também tem uma resposta diferente
do que em um caso de uma condição já estabilizada. Para maiores detalhes, é preciso observar
a parametrização do pedal do acelerador.
Indicador de rotações
Parametrização
Para que a indicação de rotação seja correta, é preciso determinar a quantidade de pulsos por
rotação e colocar este dado na memória do ADM (FR), isto é possível com a ajuda o HHT ou
Star Diagnosis.
Consulta com Minitester ou Star Diagnosis
Anotações:
5 Motor 900
5.1 Sistema de Alimentação de Combustível
Filtro com separador de água
• Descartar o elemento filtrante (3), untar com óleo diesel os anéis de vedação (2) e (4) e
apertar com as mãos todo o conjunto.
• Encher o filtro com óleo filtrado através do bujão superior e efetuar a sangria acionando a
bomba manual até sentir que o sistema foi pressurizado.
Filtro Principal
Bomba de Combustível
Correia Multicanal
Para se remover o bico injetor, retirar primeiro o tubo interno ao cabeçote (8). Dependen-
do do motor ao invés da arruela de assento do bico (6) há uma luva (6.1).
Unidade Injetora
• Antes de remover a unidade injetora esgotar o diesel que está nas galerias, caso contrário o
óleo lubrificante será contaminado;
• Soltar os parafusos (5) e observar o deslocamento da unidade injetora. Se necessário girar o
motor para que a pressão exercida pela ação do cames do comando diminua.
Sistema de Arrefecimento
Bomba d´água
Sistema de Alimentação de Ar
Coletor de admissão
Turboalimentador
Verificar a vedação do cilindro da válvula “Watergate”. Com uma pressão de no máximo 1,25
bar.
Sistema de Lubrificação
Filtro de óleo
Intercambiador de óleo
Bomba de óleo
A bomba de óleo é solidária à tampa dianteira, para a sua remoção deve-se retirar primeira-
mente o cárter.
Cabeçote do motor
Volante do motor
Descrição de funcionamento
O combustível pode circular pelo sistema de duas maneiras. Se for feito algum trabalho no cir-
cuito, troca de filtro, por exemplo, acionando a bomba manual o combustível proveniente do
tanque é enviado, depois de passar pelo separador de água, para o pré-filtro. Saindo do pré-
filtro o diesel chega à bomba de combustível. Na bomba há uma válvula de derivação que per-
mite que o óleo passe direto para a conexão de saída, chegando assim ao filtro principal e daí à
galeria de alimentação. O diesel da galeria entra na unidade injetora e, após encher a tubulação
de alta pressão, chega também ao bico injetor.
Na unidade injetora há uma passagem em comunicação com a galeria de retorno, que por sua
vez, tem montado a válvula de retorno. O excesso de combustível e o ar que esteja presente no
sistema sairão através da válvula seguindo até o retorno do filtro e depois para o tanque.
Com o motor girando a bomba de combustível entra em ação e alimenta o sistema de maneira
parecida com a anterior. A diferença agora é que a vazão é muito maior, o que permite que a
pressão aumente para 4,5 a 5,5 bar.
5.2 Aditivos
Abaixo apresentamos uma amostra simplificada de alguns tipos de aditivos utilizados, sua natu-
reza química e função principal.
• Tipo: Detergente básico Natureza Química
− Componentes: Sulfonatos, Fenatos ou Salicilatos de Cálcio, Bário ou Magnésio.
− Função: Neutralização de ácidos e prevenção na formação de gomas e lacas.
• Tipo: Dispersante sem cinzas Natureza Química
− Componentes: Éster poli-isobutenil succínico ou succinimidas.
− Função: Dispersão de fuligem e produtos da oxidação. Prevenção contra depósitos
• Tipo: Antioxidante Natureza Química
− Componentes: Ditiofosfato de Zinco, compostos fenólicos, olefinas e salicilatos metáli-
cos.
− Função: Prevenção contra oxidação e espessamento do lubrificante.
• Tipo: Antidesgaste e Extrema-pressão Natureza Química
− Componentes: Compostos orgânicos de enxofre e fósforo, compostos clorados e ditio-
fosfato de zinco.
− Função: Prevenção contra o desgaste dos cames, ressaltos e excêntricos.
• Tipo: Anticorrosivo Natureza Química
− Componentes: Sulfonatos de Cálcio, Sódio ou Bário; Aminas Orgânicas, etc.
− Função: Prevenção contra a corrosão
• Tipo: Melhorador do índice de viscosidade Natureza Química
− Componentes: Polímeros, como o poliestireno e alguns copolímeros derivados do etile-
no/propileno.
− Função: Redução da perda de viscosidade com o aumento da temperatura
• Tipo: Abaixador do ponto de mínima fluidez Natureza Química
− Componentes: Metacrilatos.
− Função: Aumento das propriedades de fluidez a baixas temperaturas.
• Tipo: Antiespumante Natureza Química
− Componentes: Compostos de Silicone e Metacrilatos.
− Função: Prevenção contra a formação de espuma em condições de agitação severa.
Propriedades Físicas
• Viscosidade
• Índice de Viscosidade
• Ponto de Fluidez
• Cor
• Densidade
Aditivos
• Detergente / Dispersante
• Anti Oxidante Anti Corrosivo
• Anti Espumante
• Agente de Extrema Pressão (cx. dif.)
• Agente Anti Desgaste
• Rebaixador de Ponto de Fluidez
• Melhorador de Índice de Viscosidade
4.3 Válvula de purga do filtro de combustível 8.1 Ventilação contínua ( 0.5 mm)
Bomba unitária (Y6 à Y11)
5 Bomba de combustível B10 Sensor de temperatura de combustível
Circuito de Combustível
Circuito de Combustível
5.6 Biodiesel
O Que é Biodiesel?
Biodiesel é uma alternativa aos combustíveis derivado do petróleo. Pode ser usado em carros e
qualquer outro veículo com motor diesel. Fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja,
mamona), é um combustível que emite menos poluentes que o diesel. Saiba aqui porque todos
estão falando deste biocombustível.
Vantagens do Biodiesel
Cada vez mais o preço da gasolina, diesel e derivados de petróleo tendem a subir. A cada ano o
consumo aumenta e as reservas diminuem. Além do problema físico, há o problema político: a
cada ameaça de guerra ou crise internacional, o preço do barril de petróleo dispara.
Especificações do Biodiesel
Em função da importância do biodiesel e da futura regulamentação para sua utilização no país,
o estabelecimento de padrões de qualidade para o biodiesel se constitui um fator primordial
para sua adoção ser bem sucedida.
História e Biodiesel
Durante a Exposição Mundial de Paris, em 1900, um motor diesel foi apresentado ao público
funcionando com óleo de amendoim. Os primeiros motores tipo diesel eram de injeção indireta.
Tais motores eram alimentados por petróleo filtrado, óleos vegetais e até mesmo por óleos de
peixe.
Biodiesel no Brasil
O Brasil apresenta grandes vantagens para produção de biocombustíveis, pois apresenta geo-
grafia favorável, situa-se em uma região tropical, com altas taxas de luminosidade e temperatu-
ras médias anuais. Associada a disponibilidade hídrica e regularidade de chuvas, torna-se o pa-
ís com maior potencial para produção de energia renovável.
2 Válvula by-pass
4 Válvula de segurança
5 Tubo de elevação
3 Válvula de by-pass do filtro (2,7 bar) 9 Conector para filtro de by-pass (entrada)
1- Tampa 1- Tampa
3- Filtro 3- Filtro
5- Carcaça do filtro
Anotações:
6 Motor 457
6.1 Introdução ao OM-457 LA
Os motores da série 450 equipam atualmente os seguintes veículos: as plataformas para ôni-
bus O-500 RS/RSD, os caminhões L/LK / LS-2638, LS-1938, 1938 S e Linha AXOR. A deno-
minação destes motores é OM-457 LA, de acordo com a faixa de potência e a aplicação, o nú-
mero de construção irá diferenciar um motor do outro.
Os motores OM-457 LA representam o que de mais moderno há para o seguimento dos veícu-
los comerciais onde são montados. A injeção de combustível é controlada através de um sis-
tema eletrônico o que garante grande precisão no volume a ser injetando.
O desenvolvimento desses motores visa a garantir uma relação custo/benefício extremamente
vantajoso para o cliente, maior durabilidade, aumento nos intervalos para manutenção, menor
consumo especifico de combustível e atendimento às legislações atuais de emissões e ruídos.
Principais características
O bloco do motor é fundido com ligas especiais e possui uma configuração que confere grande
rigidez e resistência às solicitações térmicas e mecânicas ao qual é submetido.
De construção compacta o bloco dos motores OM 457 LA utilizam as camisas dos cilindros do
tipo úmidas.
Os cabeçotes são individuais e possuem duas válvulas de admissão e duas válvulas de esca-
pamento, apesar das quatro válvulas por cilindro o acionamento das mesmas é muito simples,
pois utilizam um cavalete que deslocam as duas válvulas do mesmo tipo por igual.
Em todos os motores OM-457 LA encontramos o exclusivo sistema Top-Brake, que em conjun-
to com o tradicional freio motor proporcionam grande eficiência de frenagem o que significa
menor desgaste dos componentes do sistema de freios do veículo.
A árvore de comando de válvulas é forjada em liga de aço beneficiado e possui três ressaltos
para cada cilindro, um para acionar as válvulas de admissão, um para as válvulas de escapa-
mento e outro para as unidades injetoras. A engrenagem de acionamento é montada por inter-
ferência. Pelo fato do motor possuir gerenciamento eletrônico, não temos montado o conjunto
do avanço automático de injeção.
O sistema de lubrificação foi configurado de forma que todos os componentes do motor sujei-
tos à altas solicitações sejam lubrificados sob pressão. O conjunto do filtro de óleo tem uma
válvula de segurança que permite, caso o filtro esteja saturado, a passagem direta do óleo aos
pontos a serem lubrificados.
Exercício Tente entender o circuito de óleo usando o gráfico abaixo e associe os componentes listados na
legenda do circuito de óleo.
1 Cárter de óleo
2 Tubo de admissão com filtro de malha fina
3 Bomba de óleo
4 Duto principal de óleo lubrificante (não filtrado)
5 Radiador de óleo (trocador de calor óleo/água)
6 Filtro de óleo
7 Bico aspersor de óleo para refrigeração do pistão
8 Óleo para o eixo comando
9 Óleo para a engrenagem da válvula
10 Linha de retorno do turboalimentador
11 Linha de alimentação do turboalimentador
12 Duto principal de óleo lubrificante (filtrado)
O sistema de alimentação de ar dos motores OM-457 LA é composto por um filtro de alta ca-
pacidade de vazão (aproximadamente 33m³ / min), um turbocompressor de elevado desempe-
nho dotado de recirculador de ar e radiador de ar com maior área.
Todos esses fatores garantem uma grande capacidade de alimentação de ar dos cilindros, o
que por sua vez, permite uma queima perfeita do combustível resultando em elevado torque
com rotações mais baixas e menor emissão de poluentes.
A filtragem do combustível é garantida por um filtro separador de água e por outro de papel
montado depois da bomba de alimentação manual. Está bomba manual pode ser montada à
parte, como se pode ver no esquema, ou montada diretamente no filtro separador como obser-
vamos na figura abaixo.
Para permitir a vazão e a pressão necessária de
combustível durante o funcionamento do motor, o
sistema conta com uma bomba de engrenagens
acionada pelo comando de válvulas com auxilio de
uma engrenagem intermediária.
Bloco do motor
Deformação máxima admissível
• Da face superior do bloco sobre o comprimento total: 0,030 mm
• Sobre 150 mm: 0,015 mm
Desvio de paralelismo da face superior do bloco em relação ao assento dos casquilhos superio-
res dos mancais principais: 0,05 mm
Desalinhamento máximo admissível entre os mancais principais: 0,03 mm
Camisa do cilindro
• Altura ( C ) = 10,10 a 10,12 mm
• Deformação máxima na face de contato (D) = 0,02 mm
O diâmetro interno dos cilindros está classificado em três graus de tolerâncias que são identifi-
cados pelas letras A, B e C:
− Letra A = 127,990 a 127,995 mm;
− Letra B = 127,995 a 128,005 mm;
− Letra C = 128,005 a 128,010 mm
Carcaça da distribuição
Volante do motor
Cabeçote do motor
• Deformação máxima admissível na face de contato com o bloco: 0,015 mm;
• Altura do cabeçote.
− Normal: 113,85 a 114,15 mm
− Mínima: 113,50 mm
• Rugosidade na face inferior: 0,008 a 0,016 mm ( R3z );
• Desvio de paralelismo máx. admissível entre as faces inferior e superior: 0,1 mm
Regular a folga das válvulas com o motor em temperatura ambiente ou trinta minutos depois de
desligado.
Folga das válvulas:
Admissão: 0,40 mm
Escapamento: 0,60 mm
Bomba de combustível
Bicos injetores
Unidade injetora
• Tubulação de combustível nas galerias do bloco: 50 Nm.
• Válvula de pressão na galeria de combustível no bloco: 50 Nm.
• Unidade injetora ao bloco do motor: 65 Nm.
Para remover a unidade injetora, escoar o combustível das galerias de alimentação e retorno.
1 Desconectar a tubulação (1) da entrada da galeria de combustível.
Lubrificar os anéis-O e a bucha com óleo de motor. Posicionar a bucha protetora (9) sobre o
corpo da unidade injetora (1), instalar primeiro o anel-O (2) de cor preta na canaleta superior
em seguida o anel-O (3) de cor marrom na canaleta inferior.
Anotações:
7 Caixas de Mudança
7.1 G190/6 e G210/6
Graxas e lubrificantes
Graxas e lubrificantes
Denominação - Óleo lubrificante SAE 80 para transmissões Classe MB 235/ E 235,5
Remover e Instalar
1 Remover a caixa de mudanças
2 Prender a caixa de mudanças no cavalete de montagem
3 Remover a parte traseira da caixa de mudanças
4 Soltar e remover o tubo-guia de óleo Instalar: Verificar o tubo-guia de óleo quanto a
danos e renová-lo, se necessário.
5 Remover a guia das hastes de comando da parte dianteira
da caixa de mudanças
6 Remover os garfos seletores e as hastes de comando
7 Fixar grampos de extrator (1) sob a pista interna do rola-
mento de roletes cônicos da árvore intermediária
8 Prender o braço do extrator (2) na árvore secundária (5) Utilizar o parafuso do flange de saída
9 Unir os grampos (1) e o braço (2) do extrator com o eixo
sem fim do extrator
10 Suspender a árvore intermediária (4), a árvore secundária Instalar: Não danificar o vedador radial ou o anel
(5) e o garfo seletor da 5ª e 6ª marchas (6) e removê-los da raspador de óleo
parte dianteira da caixa de mudanças.
Remover e Instalar
1 Remover a árvore secundária (51)
2 Fixar a árvore secundária em uma morsa ou outro dispositi-
vo de fixação
3 Remover o anel sincronizador da 6ª marcha (1) com a mola Montagem: O colar largo da luva deslizante das
anular (2) e o cone sincronizador da 6ª marcha, bem como 5ª e 6ª marchas deve estar virado para o lado do
a luva deslizante das 5ª e 6ª marchas (4). sentido da flange de saída.
4 Destravar a porca dodecagonal (5), soltá-la e removê-la, (Nm) A porca dodecagonal tem rosca à esquerda
juntamente com a arruela de encosto (6). Montagem: Renovar a porca dodecagonal
5 Perigo de lesões na pele e nos olhos pela manipulação de Usar luvas e roupa de proteção e óculos de segu-
objetos quentes ou incandescentes rança
Montagem: aquecer a pista interna em uma pla-
ca quente a 120ºC e montar sobre a árvore se-
cundária até encostar-se ao colar de apoio.
6 Extrair a pista interna de rolamento de roletes cônicos do
lado de entrada da árvore secundária
7 Remover a arruela de compensação (8) Montagem: A face entalhada do corpo sincroni-
zador deve estar virada para o lado da árvore
primária.
8 Remover a engrenagem da 5ª marcha (13) juntamente com Montagem: Olear o rolamento de agulhas
o rolamento de agulhas (14)
9 Remover o anel-trava
10 Perigo de lesões na pele e nos olhos pela manipulação de Usar luvas e roupa de proteção e óculos de segu-
objetos quentes ou incandescentes rança
Remover a engrenagem da 4ª marcha (17) juntamente com
o anel sincronizador da 4ª marcha (19), a mola anular (20) e
o cone sincronizador da 4ª marcha (21).
11 Remover o rolamento de agulhas da engrenagem da 4ª Montagem: Olear o rolamento de agulhas
marcha (18)
12 Soltar o anel-trava (22) e remover a luva deslizante das 3ª e Montagem: O colar largo da luva deslizante das
4ª marchas (23) 3ª e 4ª marchas deve estar virado para o lado da
engrenagem da 3ª marcha. Verificar a folga axial
com um calibre de lâminas e corrigi-las, se ne-
cessário. Dar preferência a um ajuste sem folga
13 Remover o corpo sincronizador das 3ª e 4ª marchas (24) Se o corpo sincronizador for peça, pode ser extra-
ído com auxílio de um extrator de três garras.
Aplicar o extrator na engrenagem da 3ª marcha
Montagem: O colar largo do corpo sincronizador
das 3ª e 4ª marchas deve estar virado para o
lado da engrenagem da 3ª marcha
14 Remover a engrenagem da 3ª marcha (25) integrada com o
anel sincronizador da 3ª marcha (26), o cone sincronizador
da 3ª marcha (27) e a mola anular (28).
15 Remover o rolamento de agulhas da engrenagem da 3ª Montagem: Olear o rolamento de agulhas
marcha (29)
Remover e Instalar
16 Perigo de lesões na pele e nos olhos pela manipulação de Usar luvas de proteção e óculos de segurança
objetos quentes ou incandescentes Montagem: Aquecer a pista interna em uma pla-
Remover a pista interna do rolamento de roletes cônicos ca quente a 120ºC e montar sobre a árvore se-
(30) do lado de saída da árvore cundária, até encostar-se ao colar de apoio.
17 Remover o corpo sincronizador da engrenagem da marcha à
ré (31), a luva deslizante da engrenagem da marcha à ré
(33) e o rolamento de agulhas da engrenagem da marcha à
ré (34), sucessivamente.
18 Extrair a engrenagem da 1ª marcha juntamente com a bu- Utilizar um extrator de três garras
cha da engrenagem da marcha à ré (35) e a arruela espaça-
dora (36)
19 Remover o rolamento de agulhas da engrenagem da 1ª Montagem: Olear o rolamento de agulhas
marcha (41)
20 Remover o anel sincronizador da 1ª marcha (38) com a mo-
la anular (39) e o cone sincronizador da 1ª marcha (40)
21 Remover a luva deslizante das 1ª e 2ª marchas (44) Montagem: O colar largo da luva deslizante das
1ª e 2ª marchas deve estar virado para o lado da
engrenagem da 1ª marcha
22 Remover a arruela de compensação (42)
23 Remover o anel-trava (43) Montagem: Verificar a folga axial com um calibre
de lâminas e corrigi-las, se necessário. Dar prefe-
rência a um ajuste sem folga
24 Remover o corpo sincronizador das 1ª e 2ª marchas (45) Montagem: A superfície plana do corpo sincroni-
zador deve estar virada para o lado do anel-trava
25 Remover o anel sincronizador da 2ª marcha (47) com a mo-
la anular (48) e o cone sincronizador da 2ª marcha (49)
26 Remover a engrenagem da 2ª marcha (46)
27 Remover o rolamento de agulhas da engrenagem da 2ª Montagem: Olear o rolamento de agulhas
marcha
28 Desmontar o sincronizador da 3ª marcha Remover a mola anular do sincronizador integra-
do na engrenagem. Remover o cone sincroniza-
dor da engrenagem.
29 Desmontar os sincronizadores das 1ª, 2ª, 4ª, 5ª e 6ª mar- Pressionar o sincronizador para fora da engrena-
chas. gem. Pressionar a mola anular para fora do anel
sincronizador e removê-la. Remover o cone sin-
cronizador do anel sincronizador.
30 Limpar todas as peças, verificar quanto a danos e substituir,
se necessário.
31 Montar na ordem inversa
Árvores
Número Denominação Caixa de mudança 714.124
BE26.50-B-1001-03G Folga axial do anel-trava na ranhura anular da árvore mm 0...0,06
secundária
Árvores, engrenagens
Número Denominação Caixa de mudança 714.124
BA26.50-B-1002-01G Porca dodecagonal da árvore secundária Nm 340
Remover e Instalar
1 Remover a árvore intermediária
2 Soltar o anel-trava (2) da árvore intermediária (1)
3 Perigo de lesões na pele e nos olhos pela manipulação de Montagem: Medir com um calibre de lâminas a
objetos quentes ou incandescentes folga axial entre a pista interna do rolamento de
Extrair os rolamentos de roletes cônicos traseiro e dianteiro roletes cônicos e o anel-trava e selecionar o anel-
(3,5) da árvore intermediária (1) trava apropriado
4 Perigo de lesões na pele e nos olhos pela manipulação de Usar luvas e roupa de proteção e óculos de segu-
objetos quentes ou incandescentes rança Prender a árvore intermediária em uma
morsa com garras de alumínio
Montagem: Aquecer os dois rolamentos em cha-
pa quente a 120ºC e montá-los sobre a árvore
5 Pressionar e remover a engrenagem constante (4), a engre- Usar luvas e roupa de proteção e óculos de segu-
nagem da 5ª marcha (6) e a engrenagem das 3ª e 4ª mar- rança
chas, sucessivamente. Montagem: Aquecer as engrenagens em chapa
quente a 120ºC. Montar a engrenagem das 3ª e
4ª marchas, a engrenagem da 5ª marcha e a en-
grenagem constante, sucessivamente.
6 Limpar todas as peças, verificá-las quanto a danos e reno-
vá-las, se necessário.
Árvores
Denominação Caixa de mudança 714.124
Folga axial entre o rolamento de roletes cônicos e o anel-trava mm 0...0,06
Anotações:
8 Eixos
8.1 Eixo Dianteiro VO4
Eixos dianteiros 732.792/796/797; 739.395/396/397
1 Relógio comparador
2 Porta relógio comparador
Ajustar
1 Colocar a porca e apertá-la Ao apertar a porca-trava girar continua-
mente o cubo da roda e com um martelo
de cobre aplicar algumas batidas no cu-
bo para assentar os rolamentos.
Porca-castelo (VL 3) BA33.20-B-1001-01 B
Cubo
Número Denominação Eixo traseiro 740.6, 740.7
BA35.20-B-1001-06A Porca ranhurada externa do cubo de roda Nm 550
BA35.20-B-1005-06A Porca ranhurada interna do cubo de roda Nm 300
Regulagem
1. Porca externa
2. Chapa-trava
3. Porca interna
4. Arruela de encosto
5. Cubo de roca
• Instalar uma nova chapa-trava (2) e apertar a porca externa (1, n ) com o momento de força
prescrito.
• Instalar o suporte do comparador (1, I) e o relógio comparador (2, I ).
• Mover o cubo para fora e para dentro e verificar a folga axial. Se for necessário corrigir a
folga axial.
• Confirmar novamente a folga axial; se estiver correta, dobrar as bordas da chapa-trava sobre
as duas porcas.
Anotações:
9 Freios Pneumáticos
9.1 Regulador automático de freio
Testar o funcionamento e regular a válvula de segurança. Acionar a válvula FN1 até o manôme-
tro 1 atingir 14,5 bar. Soltar lentamente o acento da mola (porca com 4 furos) da válvula de
segurança, até liberar o ar contido no secador. Desativar a válvula FN1 até os manômetros 1 e
3 tingirem 0 (zero) bar e o manômetro 4 atingir a 4,5 bar (redução máxima de pressão 3 bar).
Abrir a torneira 4 até o manômetro 4 atingir 0(zero) bar e fechá-la. Caso a pressão do manôme-
tro 4 estabelecer uma diminuição de pressão maior que 3 bar, verificar o anel de vedação da
válvula de retenção (pórtico 21 do secador de ar), o diafragma e a válvula do parafuso de re-
guem do regulador de pressão e sujeira nas áreas de vedação do corpo e movimentação dos
êmbolos.
1 Carcaça
2 Bucha
3 Tampa roscada dianteira
4 Rolamento axial de agulhas
5 Anel de acoplamento
6 Mola de bloqueio
7 Engrenagem
8 Anel de vedação
9 Mancal
10 Sem-fim
11 Cremalheira
12 Coroa
13 Anel de vedação
14 Junta
15 Unidade de comando
16 Parafusos
17 Tampa expansiva
18 Mola
19 Mola
20 Graxeira
21 Arruela de encosto
22 Mola helicoidal
23 Tampa roscada traseira
24 Rebite
25 Placa de identificação
9.3.1 Desmontar
1 Soltar os parafusos (16) de fixação da unidade
de comando (15) e removê-la
2 Remover a cremalheira (11) comprimindo as
molas (18) e (19)
3 Remover a tampa expansiva (17) e extrair as
molas (18) e (19)
4 Remover a tampa roscada traseira (23), a mola
helicoidal (22) e a arruela de encosto (21)
5 Remover a tampa roscada dianteira (3) e o rola-
mento de agulhas (4)
6 Soltar o acoplamento unidirecional (5),(6) e (7) e
deslocar o mancal (9), retirando o sem fim (10)
7 Remover a coroa (12) e os anéis de vedação (13)
9.3.2 Montar
• Substituir as peças pertencentes ao jogo de reparo.
• Montar a coroa (12) juntamente com os anéis de veda-
ção (13) na carcaça (1)
• A coroa (12) deve ser montada com o colar orienta-
do para cima.
• Montar o sem-fim (10) devidamente lubrificado na car-
caça (1), comprovar o seu livre movimento, girando-o
até que a coroa (12) tenha dado uma volta completa
• Prensar o mancal até que a sua aba encoste na carcaça.
• Montar o conjunto de peças do acoplamento unidirecio-
nal (5), (6) e (7) devidamente lubrificadas na carcaça (1)
• Exercer pressão até que as peças do conjunto se encaixem.
• Instalar o anel de vedação (8) na ranhura do sem-fim (10) e após fixar com graxa o rolamen-
to axial de agulhas (4) na tampa roscada (3), a instalar na carcaça (1)
• Utilizando o ferramental especial, aplicar na tampa roscada (3) o torque prescrito, compro-
var a livre movimentação do sem-fim (10).
2 - Disco de freio
A - Espessura do disco de freio novo 35,00 mm
Espessura do disco de freio mínimo aceitável 28,00 mm
Diâmetro externo do disco 335,00 mm
1 Pastilhas de freio
2 Molas de fixação das pastilhas de freio
3 Pino- trava
4 Chapa- trava
5 Arruela lisa
6 Contrapino
Soltar o contrapino (6) e remover a arruela lisa (5) e o pino- trava (3). a Remover o contrapino
com cuidado pois a chapa trava (4) está tencionada contra as molas de fixação (2).
Remover as pastilhas de freio (1). Remover das pastilhas de freio (1) as molas de fixação (2).
As pastilhas de freio devem ser substituídas sempre que as guarnições apresentem as seguin-
tes condições:
• Atingirem a espessura mínima especificada devido a desgaste e indicada pelos sensores.
• Houver desgaste desigual.
• Estiverem contaminadas com óleos, graxa ou líquido de freio.
Sempre que for necessário substituir as pastilhas devido a uma das causas acima menciona-
das, instalar as mesmas em conjuntos completos formado por quatro peças.
Se for necessário remover pastilhas para depois reinstala-las, as mesmas devem ser identifica-
das quanto ao seu local de montagem para que ocupem a mesma posição no ato da instalação.
• Limpe e elimine todos os vestígios de oxidação, nas faces de encosto nas pastilhas de freios
e na guia da placa de pressão intermediaria. Cuidado para não danificar os guarda-pós
• Deslize a pinça de freios na direção do cilindro ( seta ), para examinar as polainas 5 e 10, os
pino de guia 8 e 9 e o parafuso de regulagem 21, quanto a desgaste e a avarias (fig. 14).
Substitua todos os guarda-pó defeituosos.
• Deslize a pinça de freio ao longo de todo seu curso sobre os pinos guias e verifique a livre
movimentação da mesma ( fig. 15 ). Se o deslocamento for dificultoso, substitua os embu-
chamentos e os guarda-pó dos pinos guia.
•
Cuidado
Não sobrecarregue o elemento hexagonal 22 do mecanismo de regulagem. Não use uma
chave fixa. Depois de encaixar a chave estrela na porca de regulagem, certifique-se de que
a espaço suficiente para que o elemento hexagonal possa ser girado durante a verificação
do funcionamento do mecanismo!
A = Superfície de atrito
Cuidado
A placa de pressão intermediaria devera aceitar entre as superfície de encosto do suporte,
com o pino da placa encaixada na fenda do parafuso de regulagem. De outra forma, seria
prejudicado o funcionamento do mecanismo de regulagem! Para obter-se o alinhamento
assegurado no entanto que o guarda-pó não fique torcido!
Obs.: O elemento hexagonal devera ser girado no sentido anti-horário, para encostar na
pastilha de freio no disco. Não instale o arco retentor das pastilhas, antes de regular a
folga.
Lubrificantes utilizados
• B Graxa Renolit HLT2 (branca). Contém óleo mineral
• C Graxa Syntheso GLEP1 (verde). Não contém óleo mineral
• CG Pasta Klüber HEL 46/450 (cor cinza grafite)
Medidas de controle
• A - Espessura total do disco de freio novo 44,80 - 45,00 mm
• B - Medição de desgastes 37,00 mm, o disco de freio devera
ser substituído.
• C - Espessura total da pastilha nova 30 mm
• D - Chapa suporte da pastilha 9 mm
• E - Espessura mínima da pastilha de freio 2 mm as pastilhas
deverão ser substituída
• F - Espessura mínima da pastilha com a chapa suporte 11 mm
Observações
Em pinças com tampa de borracha peça (37): Nunca se deverá girar o ajustador (23)
sem o adaptador (61) e sem que este esteja bem encaixado. Se o torque de retorno exce-
der o torque máximo admissível o adaptador (61) quebrará. Tentar novamente com o
adaptador novo (sem uso). Se o adaptador quebrar pela segunda vez, a pinça deverá ser
substituída desde que se confirmem os danos no mecanismo.
Em pinças com tampa de plástico peça (37.1): Não sobrecarregar ou danificar o ajus-
tador de 8 mm Usar somente uma chave estrela de 8 mm em bom estado ou um soquete
com encaixe de 1/4 com comprimento de alavanca não maior que 100 mm. Não danificar
o sextavado e não aplicar um torque superior a 16 Nm. No caso de quebrar o sextavado
do ajustador deverá ser substituída a pinça completa.
Observações
• Na situação da superfície A1 até C1 o disco do freio pode continuar a ser usado até alcançar
o valor máximo do desgaste de B= 37 mm.
• Normalmente os discos de freio da KB são isentas de manutenção, isto é, não requerem
torneamento na substituição das pastilhas.
• Somente em alguns casos excepcionais o torneamento se apresenta como sensato para
aumentar a superfície de sustentação das pastilhas no período de amaciamento, como por
exemplo na apresentação de sulcos profundos em toda a superfície. Por razões de seguran-
ça, a espessura mínima para o torneamento foi fixada em 39 a 40 mm.
• Além disso, devem ser observado as indicações do fabricante para o torneamento dos dis-
cos de freio.
Observação
A penetração de sujeira e umidade leva à corrosão e prejudica o funcionamento mecânico
de aperto e regulagem do freio.
Observação
Na colocação do garfo de espremer (A) entre peça de pressão e a face do tubo rosqueado,
resulta uma força de cunha.
Verificar a tampa de vedação (seta). a). Se danificada a sela do freio deve ser substituída.
Ajustar a folga
• Para efetuar estas operações, liberar inicialmente com as
ferramentas adequadas a pastilha do freio do suporte den-
tro do poço das pastilhas.
• A fim de ajustar a folga, colocar inicialmente o calibre apal-
pador entre a peça de pressão e a chapa do suporte da
pastilha e ajustar a folga do ajustador (23) através de aper-
to (no sextavado) no sentido do relógio para 0,7mm.
• Para verificação, colocar o calibre de lâmina entre a peça
de pressão e a chapa do suporte da pastilha e medir a fol-
ga.
• Montar a tampa (37).
• Encaixar o suporte da pastilha (11) na ranhura da sela do
freio (1) e estender com chave de fenda até que o pino (44)
possa ser colocado na furação.
• Montar pino (44) e arruela (45) e segurar com pino elástico (26).
• Após o acionamento do freio de serviço, o eixo da roda deve poder ser movimentado manu-
almente como freio aliviado. Corrigir eventualmente a folga.
• Montar as rodas (de acordo com o fabricante).
9.8.5 Reparo da sela do freio com jogo de juntas de vedação da guia de deslizamento
• Desmontar a sela do freio.
• Desmontar a bucha guia e o fole.
Substituir buchas de latão
• Soltar buchas de latão (7) com a ferramenta (D). N°
98696589024300
• Verificar existência de entalhe (veja seta) Caso não tenha
entalhe:
• Colocar nova bucha de latão (7) com a ferramenta
Caso tenha entalhe:
• O entalhe na sela do freio sempre é colocada no lado inter-
no do veículo.
• Montar nova bucha de latão (7) com a ferramenta (D) N°
98696589024300.
• Assegurar bucha de latão (7) contra deslocamento na sela
do freio (1).
• Além disso, montar com ferramenta (F) N°
98696589016300 no entalhe da sela do freio (1).
• Examinar o assento da bucha quanto à rebarba e eventu-
almente removê-la.
• Untar bucha de latão com graxa branca Renolit HLT2.
• Montar a bucha guia e o fole.
Observação
No jogo de juntas está incluído uma nova bucha guia (comprida) e um novo par parafuso
cilíndrico.
• Untar bucha guia por dentro e por fora com graxa verde
Syntheso GL EP1.
• Apertar a nova bucha guia na cinta e introduzi-la no foro
pelo lado de dentro da sela do freio.
• Introduzir a bucha guia (6) até que a cinta da bucha guia
(6) se encaixe nos ressaltos (setas) da furação segurando
contra deslocamento.
• Montar a bucha guia e o fole.
• Montar a sela do freio.
• Observação:
• Apertar os parafusos com 285+25 Nm e testar a sela do freio contra fácil deslocamento.
Atenção
A graxa branca contendo óleo mineral não deve ser usada de forma alguma na bucha guia.
Somente graxa verde (sem óleo mineral) deve ser usada!
Observação: No jogo de reparo está incluído uma nova bucha guia (curta) e uma novo
parafuso cilíndrico.
Anotações:
Global Training
Localize o Centro de Treinamento mais próximo acessando:
https://etraining.daimler.com/GTBRA/docs/help/pt_BR/index_br.html