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DESENVOLVIMENTO DE

COMPETÊNCIA

T086/1
Controle eletrônico da suspensão ECS 2
Õnibus
Serviço

Apostila do Instrutor
DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIA

T086/1
Controle eletrônico da suspensão ECS 2
Ônibus
Serviço

Apostila do Participante
]

Service Training
Prefacio
Este material de treinamento contém uma descrição geral do sistema ECS 2 para
ônibus de dois e três eixos. Os ônibus articulados são descritos por meio de números
especiais.
Este material não traz a descrição do ECS para ônibus RHD.
Índice

1. Introdução............................................................................................................9

2. Componentes do sistema...................................................................................12

3. Sistema de dois eixos – pneumático..................................................................14

4. Sistema de dois eixos – elétrico.........................................................................16

5. Unidade de controle eletrônico...........................................................................18

6. Comunicação, J1939 e J1708............................................................................20

7. Localização dos sensores de nível.....................................................................22

8. Sensor de nível..................................................................................................24

9. ECS – Arranque.................................................................................................26

10. Descrição do sistema – altura normal................................................................28

11. Descrição do sistema, ferry lift...........................................................................30

12. Descrição do sistema – nível baixo....................................................................32

13. Descrição do sistema – ajoelhamento................................................................34

14. Sistema de três eixos, ônibus articulado............................................................38

15. Sistema de três eixos – terceiro eixo..................................................................40

16. Descrição do sistema, ajoelhamento do terceiro eixo........................................42

17. Descrição do sistema, aumento de pressão no eixo traseiro.............................44

18. Descrição do sistema, controle de nível em esquinas........................................46

19. Diagnóstico e programação................................................................................48


Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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1. Introdução

ECS 2 – Controle eletrônico da suspensão, versão 2


Neste ônibus de dois eixos, o sistema ECS consiste de uma unidade de controle (MID
150), dois blocos de válvulas solenóide e quatro sensores. Nos ônibus com ESP (Programa de
Estabilidade Eletrônica), o sistema tem também três sensores de pressão dos foles de ar. O
eixo dianteiro tem apenas um sensor para os dois foles, enquanto que o eixo traseiro usa um
sensor para cada fole.
O ECS 2 é inteiramente integrado ao sistema BEA, ou seja, a sua unidade de controle
pode trocar informações com as demais unidades de controle do ônibus. Outra vantagem é que
os diagnósticos e códigos de falhas podem ser lidos no BIC (Painel de Instrumentos – “ Bus
Instrument Cluster”) ou com a ferramenta de diagnóstico VCADS-pro. A programação do ECS 2
é inteiramente feita no ônibus, com o VCADS-pro, através do conector de 16 pinos da ligação
de dados (data link).
O sistema é controlado pelo controle de nivelamento e pela chave de ajoelhamento
(kneeling) da suspensão no painel de instrumentos. Cada vez que uma função é ativada, a
lâmpada branca de informação se acende e aparece o símbolo correspondente no display do
ônibus. Sinais de alarme do sistema são ativados, com lâmpadas amarelas ou vermelhas se
acendendo no painel de instrumentos e com símbolos no display.

Anotações:

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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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2. Componentes do sistema

Dois sensores de nível dianteiros (1) e dois sensores de nível traseiros (2) fazem
continuamente a leitura da altura do ônibus.
Cada um destes sensores de nível envia sinais de volta para a unidade de controle (3), que
recebe toda a informação.
A função da unidade de controle então é comparar os valores enviados pelos sensores de
nível com os valores programados na unidade de controle.
Ao se registrar alguma diferença entre os valores de nível programados na unidade de
controle e os registrados nas várias mudanças de carga, a unidade de controle compensa a
diferença ativando o bloco de válvulas solenóide (4 e 5), que, conforme a necessidade, fornece ou
libera ar comprimido para os foles de ar (2). Quando os valores armazenados na unidade de
controle e os dos sinais enviados pelos sensores de nível se igualam, ou seja, quando a unidade
de controle detecta que o ônibus está em sua altura normal, o sistema deverá manter essa altura e
monitorar qualquer mudança de altura nos foles.
Isto significa que o ônibus sempre estará com uma altura de trânsito constante. O sistema
verifica as próprias operações e, ao registrar alguma falha, avisa o motorista através da unidade de
controle (3), enviando os dados para o display no painel de instrumentos.

Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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3. Sistema de dois eixos – pneumático

5 Tanque de ar comprimido 74 Sensor de nível, eixo dianteiro


33 Silencioso 74a Sensor de nível, eixo traseiro
71 Válvula de controle 75 Bloco de válvulas solenóide, eixo dianteiro
73 Foles de ar comprimido, eixo dianteiro 75a Bloco de válvulas solenóide, eixo traseiro
73a Foles de ar comprimido, eixo traseiro 77a Sensor de pressão dos foles (só em ônibus com ESP) .
77b Sensor de pressão

Vemos, neste diagrama, os componentes pneumáticos de um sistema de dois eixos.


O sistema é alimentado pelo tanque de ar comprimido (5) através da válvula de controle (71), que
dá prioridade à pressão do freio sobre a pressão dos foles da suspensão. Esta pressão é
monitorada pelo sensor de pressão baixa (77b). O ar comprimido segue até os blocos de válvulas
solenóide dianteira (75) e traseira (75b).
As válvulas dos blocos de válvulas solenóide regulam a altura dos foles de tal forma que o ar
comprimido é alimentado através da admissão ou ventilado através dos silenciosos 33.

Os sensores de nível do eixo dianteiro (73) e eixo traseiro (73a) monitoram a altura dos foles. Os
ônibus com ESP (Programa de Estabilidade Eletrônica) têm três sensores de pressão (77a) a mais.

Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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4. Sistema de dois eixos – elétrico

5 Tanque de ar comprimido 74 Sensor de nível, eixo dianteiro


33 Silencioso 74a Sensor de nível, eixo traseiro
50 Unidade de controle do ECS 75 Válvula solenóide, eixo dianteiro
71 Válvula de controle 75a Bloco de válvulas solenóide, eixo traseiro
73 Foles de ar, eixo dianteiro 77a Sensor de pressão dos foles (só em ônibus com ESP).
73a Foles de ar, eixo traseiro 77b Sensor de pressão baixa

Funcionamento do sistema de suspensão eletrônica:


O sistema é controlado do lugar do motorista por meio de duas teclas: a tecla (A), que
controla a função de ajoelhamento, e a tecla (B) de controle de nível. A unidade de controle (50)
recebe os sinais da estação do motorista e os transmite para os blocos de vávulas solenóide (75) e
(75a). Estas válvulas de dentro do bloco são ativadas e enchem ou esvaziam os foles de ar (73). O
sensor de pressão (77b) ativa a unidade de controle (50) quando a pressão do ar cai a um
determinado nível. Se acontecer de a pressão baixar demais, a lâmpada amarela de alerta se
acende e aparecem no display o símbolo correspondente e a atual pressão do ar. Os quatro
sensores de nível (74) “sentem” continuamente a altura do ônibus e enviam as tensões elétricas
atualizadas à unidade de controle. Com estes sinais, a unidade de controle do ECS calcula a altura
dos foles do ônibus. O sensor de pressão (77a) detecta a pressão real dos foles (somente ônibus
com ESP). Concluído o esvaziamento/enchimento e tendo o ônibus atingido a correta altura dos
foles, a unidade de controle fecha as válvulas solenóide ativadas.
O tanque de ar comprimido (5) é continuamente abastecido pelo sistema de ar comprimido
do ônibus. Este tanque fornece o ar comprimido da suspensão pneumática por meio de uma
válvula de controle (71), que é usada para dar preferência à pressão do freio sobre a pressão dos
foles e passar um indicador de baixa pressão (77b). Cada bloco de válvulas solenóide é equipada
com um silencioso (33), a fim de reduzir o nível de ruído durante a operação de rebaixamento do
ônibus.
Uma lâmpada/display branca indica continuamente que a suspensão pneumática está
ativa.

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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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5. Unidade de controle eletrônico

Conforme mencionado anteriormente, a unidade de controle do ECS se comunica nas ligações de


dados CAN J1708 e J1939 e pode, portanto, receber todas as informações do sistema BEA 2.
Os principais componentes da unidade de controle são os seguintes:
Interface para comunicação em ligações CAN.
Microprocessador, o cérebro da unidade de controle, que processa toda a informação que chega e
a usa para executar os comandos solicitados.
Os conversores A/D-D/A alternam o sinal de analógico para digital e vice-versa.
Um cartão de memória flash.
EEPROM (Memória Elétrica Exclusiva de Leitura Programável e Apagável), usada como memória
de parâmetros e códigos de falhas.
EPROM (Memória Exclusiva de Leitura Programável e Apagável), usada apenas como memória de
programa, fazendo com que o programa permaneça, mesmo depois de desligada a fonte de
energia.
RAM (Memória de Acesso Aleatório) – memória interna e rápida, onde os dados de entrada são
tratados temporariamente e acessíveis somente enquanto a unidade de controle está ligada.
– Sinais de entrada:
Fornecimento de energia, sinais dos sensores de nível, situação das válvulas solenóide, teclas de
posição normal da pressão do eixo traseiro, nível normal, elevação, rebaixamento e ajoelhamento
e teclas externas (encarroçador).
– Sinais de saída:

Fornecimento de energia para os sensores de nível, lâmpadas de controle, válvulas solenóide,


display, aumento/redução de pressão do eixo traseiro (somente ônibus com eixo auxiliar),
ajoelhamento e elevação/rebaixamento.
Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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6. Comunicação, J1939 e J1708

Os seguintes sinais são usados pela unidade de controle do ECS via CAN J1939:
Velocidade do veículo
Pedal do freio
Freio de estacionamento
Motor funcionando
Torque do retardador
Os seguintes sinais são emitidos pela unidade de controle do ECS J1939:
Posição do terceiro eixo (somente ônibus com terceiro eixo)
Sensores de nível
Pressão dos foles (somente ônibus com ESP)
Os seguintes sinais são usados pela unidade de controle do ECS via CAN J1708:
Pressão do tanque primário
Freio de estacionamento
Velocidade do veículo
Situação do controle de cruzeiro
A J1708 também é usada como suporte para a J1939.
Todos os diagnósticos de programação e substituições de parâmetros são feitos com o VCADS-pro
via J1708.
Os seguintes sinais são emitidos pela unidade de controle do ECS via J1708:
Informação para o display do ônibus
Códigos de falhas
Todas as lâmpadas de controle do ECS

Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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7. Localização dos sensores de nível

Os sensores de nível do eixo traseiro estão localizados em frente aos foles dianteiros.
Cada um dos quatro sensores de nível (seis nos ônibus articulados) é equipado com um
potenciômetro.
Uma alavanca atua no potenciômetro através de uma haste de controle ligada ao eixo
correspondente.
O sistema de suspensão pneumática é usado para garantir a manutenção da altura normal
do ônibus.
O sensor de nível detecta a alteração da altura entre o chassi e o eixo e envia uma
informação à unidade de controle.
A ilustração também mostra os furos onde o sensor é fixado na posição da altura normal.
Nessa posição, os sensores de nível devem indicar 2,5 V.

Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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8. Sensor de nível

À direita, na carcaça, pode-se ver onde está montado o contato deslizante rotativo.
A haste de controle está montada no eixo pivô.
À esquerda, a placa branca com dois contatos circulares.
O sensor de nível é fornecido com 5,0 V em um ponto do contato externo.
Meia volta desse ponto, a tensão é zero.
O contato deslizante atua como ponte entre as superfícies de contato e cada posição
corresponde a uma tensão determinada.
A tensão de saída do sensor de nível é de cerca de 2,5 V, na posição normal.
O sinal de saída é enviado pelo contato interno para a unidade de controle.
Este diagrama de princípio mostra o funcionamento do sensor de nível.
A posição do sensor de nível durante a condução normal do veículo aparece no meio.
Em princípio, a altura dos foles difere em 0 mm da altura normal, o que corresponde a
cerca de 2,5 V no sinal de saída do sensor.
A altura máxima dos foles na operação “Elevar” é aproximadamente 80 milímetros mais
alta que a altura normal. Nesta altura, o sinal muda para cerca de 3,3 V.
O sensor mais baixo mostra a posição da altura mínima dos foles na operação de “Abaixar”
ou “Ajoelhar”.
Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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9. ECS – Arranque

Sensor de nível, eixo


A16 Unidade de controle do ECS B914/15 S915 Tecla de ajoelhamento
dianteiro
Sensor de nível, eixo
A17 Unid. de Controle do Veículo B29/30 Y25 Bloco de solenóide, eixo tras.
traseiro
Bloco de solenóide, eixo
A03 Display K3 Relé Y40
diant.

Ao ser energizada pela chave de ignição, a linha +15 ativa o fusível F26 na caixa de
fusíveis. Este libera uma tensão para o pino B4 na Unidade de Controle do ECS (A16), pondo a
unidade de controle em modo de espera. Dada a partida no motor, sendo suficientemente alta a
pressão no sistema ECS e liberado o freio de mão (ou o pressionado controle do ECS), o pino B5
na unidade de controle se energiza e ativa o relé K3 e, por meio deste, energiza a unidade de
controle através dos pinos B2 e B12 e do fusível F1.
O sistema efetua então um autoteste e se acende a lâmpada branca de informação.
Quando o sistema estiver funcionando normal e corretamente, a lâmpada se apagará em cerca de
dois segundos.

Anotações:
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Notas do Instrutor
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Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

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10. Descrição do sistema – altura normal

O chassi é equipado com bloco de válvulas solenóide dianteiro e traseiro. O bloco de


válvulas solenóide do eixo dianteiro tem quatro válvulas solenóide e o do eixo traseiro, três. A
razão para quatro válvulas solenóide no bloco de solenóides do eixo dianteiro é o diâmetro muito
estreito da ligação entre os foles desse eixo e, com apenas três válvulas, o tempo de carga e
descarga de pressão seria muito longo.
O bloco de válvulas solenóide do eixo traseiro regula a altura dos foles de cada roda
individualmente, enquanto que o bloco do eixo dianteiro apenas ajusta para cima ou para baixo.
O sistema mantém o ônibus numa altura constante quando a tecla ECS está na posição
intermediária.
A figura mostra a posição das válvulas solenóide na altura normal. Note que nesta posição
nenhuma das válvulas solenóide está ativada.
Se, por exemplo, o ônibus estiver com a carga mais concentrada sobre a roda direita do
eixo traseiro e a unidade de controle recebe informação de 2 V, em vez de 2,5 V, do sensor de
nível da roda direita do eixo traseiro, esta informação chegará ao pino A26 da unidade de controle.
A unidade de controle energiza então as seguintes válvulas solenóide no bloco de
solenóides do eixo traseiro:
Através do pino A3, a válvula solenóide 41, que abre para enchimento, e do pino A5, que
abre a válvula solenóide 43 para enchimento da roda traseira direita.
Aumentando a pressão nos foles, a altura da carroceria acima da roda traseira direita do
ônibus se eleva até o ponto em que o sensor de nível volta a mostrar 2,5 V. As válvulas solenóide
42 e 43 voltam então a se fechar, conforme descrito anteriormente.
Acaba de ser feita uma ajustagem de nível.

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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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11. Descrição do sistema, ferry lift

Este modo é de grande utilidade quando um ônibus precisa aumentar a altura para, por
exemplo, subir a bordo de uma balsa (ou ferry-boat).
Pressionando a parte superior do botão de controle de nível, há o aterramento do pino A2
da unidade de controle.
O pino A8 da unidade de controle ativa a válvula 41 do bloco de válvulas dianteiro e o B10,
a válvula 41 do bloco traseiro (três nos ônibus articulados) e abre a entrada para o ar comprimido
(1).
O pino A3 ativa as válvulas 42 e 42a do bloco de válvulas dianteiro, que abre os canais de
enchimento dos foles dianteiros (21) e (22).
O pino A5 ativa a válvula 43 do bloco traseiro, e os foles (21) são enchidos ao mesmo
tempo.
O pino A4 ativa a válvula 42 do bloco traseiro, e os foles (22) são enchidos ao mesmo
tempo.
Quando o ônibus atinge a altura desejada, os sensores de nível informam a unidade de
controle para interromper o enchimento dos foles.
As válvulas 42 e 42a se fecham ao mesmo tempo para interromper o enchimento dos foles
de ar dianteiros.
Estes foles estão ligados por uma passagem de ar, que permite a equalização de pressão
entre ambos.
Esta passagem de ar tem, porém, um diâmetro restrito, que faz com que a equalização
demore até cinco minutos.
Pressione a parte inferior da tecla de controle de nível até a metade, para descer da
posição elevada ao nível normal. A tecla volta à posição normal, interrompendo o aterramento do
pino A2.
Se o ônibus começar a rodar a mais de 30 km/h na posição elevada, a lâmpada amarela
de aviso se acende e soa um alerta sonoro.
A lâmpada de aviso e o símbolo correspondente ficam acesos no painel de instrumentos,
enquanto estiver funcionando o controle de nível.

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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

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12. Descrição do sistema – nível baixo

Esta função pode ser útil para permitir a passagem do ônibus sob uma ponte baixa, por
exemplo.
Ao pressionar a parte inferior do botão do controle de nível, o pino A16 da unidade de
controle é aterrado.
O pino A6 ativa a válvula 43 e o pino A3 ativa as válvulas 42 e 42a, que abrem as
passagens de descarga dos foles dianteiros através da válvula 41.
O pino A5 ativa a válvula 43 no bloco traseiro, evacuando os foles (21) através da válvula
41.
O pino A4 ativa a válvula 42 no bloco traseiro e os foles (22) são evacuados através da
válvula 41.
Para voltar do nível baixo ao nível normal, pressione até a metade a parte superior do
botão de nível para interromper a conexão de terra do pino A16.
Se o ônibus começar a rodar a mais de 5 km/h no nível baixo, a lâmpada amarela de aviso
se acende, em vez da lâmpada branca de informação, e soa uma alarme sonoro.

Anotações:
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13. Descrição do sistema – ajoelhamento

A função de ajoelhamento varia de acordo com a especificação do ônibus. Alguns ônibus


“ajoelham” toda a lateral direita e outros, somente o canto frontal direito.
Rebaixamento do canto frontal direito:
Pressionando a parte inferior do botão de ajoelhamento, tensionado a mola, o pino A15 da
unidade de controle é aterrado.
A unidade de controle agora envia sinais da seguinte maneira:
As válvulas 42 e 42a do bloco de válvulas dianteiro são ativadas, abrindo a passagem de
descarga na dianteira.
A válvula 43 do bloco dianteiro é ativada simultaneamente, fazendo com que o fole do lado
esquerdo (22) seja bloqueado para descarga.
Para o rebaixamento de toda a lateral, os sinais também são enviados à válvula 43 no
bloco traseiro, fazendo com que sejam esvaziados os foles traseiros do lado esquerdo (21).
Assim que o ônibus atinge a altura desejada, a descarga se interrompe na altura ótima
para embarque e desembarque.
O ajoelhamento pode ser interrompido antes de o ônibus atingir a posição mais baixa,
bastando soltar o botão, que retorna à sua posição normal pela ação da mola. O ajoelhamento
volta a ter seguimento se o botão for novamente pressionado. Isto é, se tiver chegado a mais de
80%, prosseguirá até chegar em 100% .
O rebaixamento prossegue até restar 1,5 bares de pressão nos foles direitos.
Pressione a parte superior da tecla para voltar ao nível normal.

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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

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A unidade de controle passa então a ativar a válvula 41 do bloco dianteiro, que se prepara
para o enchimento. As válvulas 42 e 42a são ativadas simultaneamente, produzindo o enchimento
do fole dianteiro do lado direito.
Se for ativado o ajoelhamento da lateral inteira, a válvula 41 do bloco traseiro é ativada
para enchimento, ativando simultaneamente a válvula 43, enchendo dos foles do lado direito.
O ônibus então retorna à altura normal e todas as válvulas são desativadas.
Acende-se uma lâmpada branca de informação e aparece um símbolo durante o
ajoelhamento.
Se o ônibus estiver equipado com freio de porta, este é aplicado enquanto a função de
ajoelhamento se mantiver ativa.

Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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14. Sistema de três eixos, ônibus articulado

A ilustração mostra os componentes eletrônicos e pneumáticos incluídos em um sistema


de três eixos, isto é, um ônibus articulado.
O equipamento adicional inclui um bloco de válvulas solenóide (75b), semelhante ao bloco
de válvulas solenóide intermediário, e dois sensores de nível para o terceiro eixo.
Por outro lado, este sistema tem a mesma função descrita anteriormente.

Anotações:
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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

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15. Sistema de três eixos – terceiro eixo

Vemos nesta ilustração os componentes eletrônicos e pneumáticos que fazem parte do


sistema de um ônibus com terceiro eixo. O sistema consiste de uma unidade de controle (50),
sensores de nível dos eixos dianteiro e traseiro (74a), dois blocos de válvulas solenóide (75) para
os eixos dianteiro e traseiro e um bloco de válvulas solenóide no terceiro eixo (73b).
Os blocos de válvulas solenóide dos eixos dianteiro e traseiro têm função idêntica à dos
sistemas ECS anteriores. O bloco de válvulas solenóide do terceiro eixo contém uma válvula
solenóide, uma válvula pneumática e duas portas de descarga (73a), com válvulas de controle
acionadas por mola, que fecham quando a pressão cai até um valor pré-estabelecido (0,8, 1,8 ou
2,5 bares).
A porta 22 controla o fornecimento de ar para os foles do lado direito e a porta 21, para os
foles do lado esquerdo do terceiro eixo.
A porta 12 está conectada aos foles do lado direito do eixo traseiro e a porta 11, aos foles
do lado esquerdo. Todas as quatro portas se abrem durante o trajeto normal do veículo,
significando que o suprimento de ar/regulagem da altura é gerenciado pelo bloco de válvulas
solenóide do eixo traseiro.
A linha de ar entre o tanque de pressão (5) e o bloco de válvulas solenóide do terceiro eixo
(73b) serve apenas para regular as válvulas pneumáticas deste bloco. Como os foles do eixo
traseiro e do terceiro eixo estão conectados entre si, o sistema os usa como tanques de expansão,
ou seja, quando o eixo de tração do ônibus tem que passar sobre uma grande lombada, os foles
deste eixo se comprimem e transferem a pressão excedente para os foles do terceiro eixo, que faz
a mesma coisa, na sua vez de passar por cima do mesmo obstáculo.
Mais sobre o terceiro eixo será visto mais adiante neste material de treinamento.

Anotações:
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38
Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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16. Descrição do sistema, ajoelhamento do terceiro eixo

A Eixo dianteiro B Eixo traseiro C Terceiro eixo

Os ônibus com terceiro eixo também podem ter o ajoelhamento deste eixo.
O ajoelhamento se processa de forma semelhante à acima descrita, mas com o seguinte
acréscimo:
O pino B9 da unidade de controle ativa a válvula solenóide (D) do terceiro eixo, que faz a
pressão do tanque primário abrir a válvula pneumática (E) e evacuar a pressão dos dois foles deste
eixo por dois segundos, através das passagens de descarga (3).
Passados dois segundos, a válvula solenóide (D) e a válvula pneumática (E) se fecham e
interrompem a evacuação. A evacuação no lado direito do terceiro eixo continua por meio da
ventilação do bloco de válvulas solenóide do eixo traseiro.
Ao retornar o botão de ajoelhamento à sua posição normal, o ar volta a ser abastecido
através da ligação com os foles do eixo traseiro.

Anotações:
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40
Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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17. Descrição do sistema, aumento de pressão no eixo traseiro

A Eixo Dianteiro B Eixo traseiro C Terceiro eixo


A pressão no eixo traseiro é aumentada mediante o aperto desta tecla. Este é um
recurso de grande utilidade para quando o ônibus tiver de trafegar em pisos escorregadios. O
aumento da pressão do eixo traseiro se processa com a evacuação do ar comprimido dos foles
do terceiro eixo, transferindo o peso do terceiro para o eixo traseiro.
Mediante pressão da parte inferior da tecla acionada por mola, há o aterramento do pino
B18 da unidade de controle.
Com isto, a unidade de controle ativa o pino B9, que aciona a válvula solenóide (D) do
terceiro eixo.
Ao se abrir, a válvula solenóide libera a passagem de ar comprimido do tanque primário e
abre a válvula pneumática (E) do terceiro eixo, evacuando a pressão dos foles deste eixo através
das saídas (3). Estas saídas se compõem de uma esfera de aço acionada por mola, que
interrompe a descarga a 0,8, 1,8 ou 2,5 bares.
A pressão do terceiro eixo se transfere então para o eixo traseiro.
A pressão do eixo traseiro se mantém até que ocorra um dos seguintes eventos:
A velocidade do ônibus exceda 30 km/h.
A parte inferior da tecla volte a ser pressionada.
Em qualquer destes casos, o aterramento do pino B18 se interrompe, a válvula solenóide
(D) e a válvula pneumática (E) interrompem a evacuação e os foles do terceiro eixo voltam a ser
reabastecidos de ar através da conexão com os foles do eixo traseiro.

Anotações:
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42
Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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18. Descrição do sistema, controle de nível em esquinas

Nos sistemas ECS anteriores, havia uma demora de 20 segundos para o controle de nível
ser ativado para, por exemplo, dobrar uma esquina.
No ECS2, esta função foi descontinuada, e agora a regulagem da altura é ativada no
momento em que o sistema identifica que a diferença de nível é suficientemente grande.
O sistema permite uma diferença na altura dos foles de aproximadamente 50 mm, e, assim
que esta diferença é atingida, a altura se ajusta de acordo com os valores programados na unidade
de controle.
Se o sistema se encontrar numa situação em que o ônibus esteja tendo a altura regulada
para cima e para baixo sem ação de forças externas, o software tem um filtro que remove estes
sinais em caso de repetidas ajustagens de altura.
O sistema não efetua ajustagens durante as frenagens.

Anotações:
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44
Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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19. Diagnóstico e programação

Conforme mencionado anteriormente, agora é possível ler códigos de falha no display do ônibus ou
com o VCADS-pro.
As seguintes operações fazem atualmente parte do VCADS-pro:
Testes,
72885-2 Sinais de entrada/saída da unidade de controle da suspensão a ar, teste
72880-8 Chave do truque, teste
72873-8 Sinais externos para o ECS, teste
72875-8 Sensor de pressão, teste
72876-8 Sensor de nível, teste
72877-8 Válvula solenóide, teste
Calibragem:
72881-7 Sensor de nível, calibragem.
Programação:
72886-2 MID150 Unidade de controle, campanha
72888-2 MID 150 Unidade de controle, programação
A ajustagem da altura dos foles é feita com o VCADS-pro de maneira semelhante à das versões
anteriores, porém agora mais lógica e mais fácil de entender.
A ajustagem da altura dos foles agora é feita em dois estágios:
72876-8 Sensor de nível, teste
72881-7 Sensor de nível, calibragem.

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Notas do Instrutor
Pontos chaves:

Procedimento de trabalho:

Informações adicionais:

Notas:

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48
Follow up Self-evaluation
Verification
Job roles
and evaluation by assigned
manager by
manager

CAMINHÕES VOLVO. DIRIGINDO O


PROGRESSO

Desenvolvimento de
Acompanhamento e Papéis atribuídos pelo
competências avaliação gerente à função
O evento do curso é apenas uma das partes do
processo. Job roles
Os conhecimentos e habilidades que você acaba de assigned by
adquirir devem ser agora utilizados através de Atividades manager
práticas de trabalhos, no retorno ao seu local de  Cursos presenciais Auto-avaliação
trabalho. O tempo de acompanhamento durante o  Estudos individuais
qual você deverá demonstrar suas novas  Treinamento à distância
competências pode variar de 1 a 6 meses,
Self-evaluation
dependendo do assunto e da freqüência de serviços Verificação pelo
relacionados. gerente
Tão logo você tenha demonstrado seus novos Plano de
conhecimentos e habilidades, é hora para uma nova desenvolvimento
avaliação. pessoal

Lembre-se!
O que conta não é o que foi ensinado,
mas o que você aprendeu e pratica

Volvo Truck Corporation © Volvo Truck Corporation


International Division

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Follow up Self-evaluation
Verification
Job roles
and evaluation by assigned
manager by
manager

CAMINHÕES VOLVO. DIRIGINDO O


PROGRESSO

Desenvolvimento de
Acompanhamento e
competências avaliação Papéis atribuídos pelo
O evento do curso é apenas uma das partes do gerente à função
processo. Job roles
Os conhecimentos e habilidades que você acaba de assigned by
adquirir devem ser agora utilizados através de Atividades manager
práticas de trabalhos, no retorno ao seu local de  Cursos presenciais Auto-avaliação
trabalho. O tempo de acompanhamento durante o  Estudos individuais
qual você deverá demonstrar suas novas  Treinamento à distância
competências pode variar de 1 a 6 meses,
Self-evaluation
dependendo do assunto e da freqüência de serviços
relacionados. Plano de
Tão logo você tenha demonstrado seus novos Verificação pelo
desenvolvimento gerente
conhecimentos e habilidades, é hora para uma nova pessoal
avaliação.

Lembre-se!
O que conta não é o que foi ensinado,
mas o que você aprendeu e pratica

Volvo Truck Corporation


International Division

© Volvo Truck Corporation

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