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Capacitação em

Liderança de HAZOP—
Objetivos do
Treinamento

Objetivos do Treinamento

Exemplos de Situações a serem analisadas



Serão apresentados exemplos do dia-a-dia que demandam as análises de riscos:

• Mudanças em salvaguardas preventivas, mitigadoras ou que impactem alguma salvaguarda;


• Mudanças em arranjos que impactem em classificações de áreas ou que introduzam novos
riscos físicos, químicos ou biológicos;
• Mudanças em variáveis de processo para fora da faixa de operação aprovada em projeto;
• Mudanças em característica físico-química/sentido de fluxo de fluidos;
• Mudanças geradas devido a inclusão de novos sistemas/equipamentos/acessórios de
tubulação, contendo fluido inflamável, tóxico, asfixiante ou radioativo nas instalações.
Objetivos do Treinamento

O Entendimento dos Perigos e Riscos



O Princípio do Jacaré

1.Identifique 3. Controle
o Perigo o Perigo

2. Avalie
o Risco

Fonte: DNV Energy Solutions


Objetivos do Treinamento

Exemplos de Situações a serem analisadas



O Princípio do Jacaré
4. Encontre 5. Reduza
uma o Risco
alternativa

6. Esteja sempre
preparado para
o inesperado

Fonte: DNV Energy Solutions


Objetivos do Treinamento

Exemplos de Situações a serem analisadas



O Princípio do Jacaré
7. Se nada
der resultado…

Fonte: DNV Energy Solutions


Objetivos do Treinamento

Entendimento de Perigos e Riscos



Definições de Perigo e Risco contidas na N-2784 (rev.B):

3.80
perigo
condição ou propriedade inerente a uma substância, a uma atividade, a um sistema ou a um
processo, com potencial para causar danos à integridade física das pessoas, meio ambiente,
patrimônio ou perda de produção
3.85
risco
combinação da probabilidade ou frequência esperada de ocorrência de um cenário com a
severidade da consequência do mesmo
Objetivos do Treinamento

Entendimento de Perigos e Riscos



Definição de Análise de e Risco contida na N-2784 (rev.B):

3.9
análise de riscos
técnicas estruturadas através das quais são identificados os perigos e suas respectivas causas e
consequências sobre pessoas, meio ambiente e instalações e geradas recomendações de
prevenção e mitigação, quando necessárias

Conhecer o Identificar a Identificar a Identificar as


Avaliar o Risco
Perigo Causa Consequência Salvaguardas
Objetivos do Treinamento

Anatomia de um Incidente de Processo (CCPS)


Modos de Operação de uma planta de processo

Normal
NORMAL Anormal Emergência

Todos os perigos de processo


estão contidos e controlados,
mas continuam presentes

Sistemas Chave: Objetivos:


1) Contenção primária
1) Manter a unidade em modo
(tubulações, vasos, etc);
de operação normal.
2) Malha de controle;
3) Equipamento do Processo;
2) Otimizar a produção.
4) Procedimentos Operacionais.
Objetivos do Treinamento

Anatomia de um Incidente de Processo (CCPS)



Evento
iniciador
Salvaguardas
Preventivas

Normal ANORMAL
Anormal Emergência
Desvio (do modo de
operação normal)

Reduz a probabilidade de
SALVAGUARDA PREVENTIVA
ocorrência do evento de perda
Objetivos:
1) Retornar ao modo de operação normal
2) Se não for possível, trazer a planta para um estado seguro
(parando a unidade antes que ocorra um evento de perda).
Objetivos do Treinamento

Anatomia de um Incidente de Processo (CCPS)



Evento Evento
iniciador de perda
Salvaguardas Salvaguardas
Preventivas Mitigadoras

Normal Anormal Emergência


EMERGÊNCIA

Reduz a severidade
SALVAGUARDA MITIGADORA:
das consequências

Objetivo:
Minimizar lesões e perdas.
MITIGAR
Objetivos do Treinamento

Os Objetivos das Barreiras



Objetivos do Treinamento

Análise das Barreiras – Modelo do Queijo Suíço – James


Reason (1990) Barreiras de
— Proteção
• Sistemas devem possuir barreiras e salvaguardas, as quais são
Perigo
essenciais para proteger as vítimas em potencial.
• Estas defesas ou barreiras vão desde soluções de engenharia,
tais como resposta do operador a alarmes, intertravamentos,
sensores, até as pessoas (operadores, pilotos) ou mesmo
soluções administrativas (controles administrativos).
• Quando as falhas se alinham, a energia de risco poderá
ser transferida, resultando em um acidente.
• As barreiras podem ter falhas ou deficiências, que
poderão degradar ou aumentar. Acidente
Falhas ou
• Barreiras podem ser físicas ou humanas. deficiências

Baseado em: Erik Hollnagel - The Changing Nature Of Risks (2008)


Objetivos do Treinamento

Os Objetivos das Barreiras



Modelo Simplificado: todas
as atividades e os processos
ACIDENTE
são altamente
interconectados

Fatores Humanos

Sistema de
PERIGO Gestão

PERIGO Tecnologias

PERIGO
Objetivos do Treinamento

Diagramas de BowTie – Uma Visão da Gestão de Riscos



Os diagramas BowTies trazem uma visão esquemática da estratégia de prevenção e mitigação de
cenários acidentais. O SMS/ECE/SP emitiu o Guia Prático de Elaboração de BOWTIE para o
suporte da Gestão dos Riscos. Caso a instalação já contenha um BoWTie, é importante que a GM
também preveja sua revisão.
Objetivos do Treinamento

Entendimento de Perigos e Riscos e Gestão de Risco



Gestão de Segurança de Processos Baseada em Riscos – Modelo CCPS

Toda Gestão de Mudanças


deve contemplar a avaliação
dos impactos da Mudança, de
forma a viabilizar a correta
Gestão dos Riscos. E para
tal, é necessário como
premissa para executar a
Mudança, o Entendimento
dos Perigos e Riscos
envolvidos.
Objetivos do Treinamento

Gestão de Mudanças

• Classificação conforme PE-2E&P-00232-C
Temporalidade:

Mudança definitiva, sem previsão de retorno às condições originais de projeto ou operação.


Mudança na qual se estabelece um prazo limite para se desfazê-la.

A Mudança Temporária pode ser:

Mudança necessária numa situação quando o tempo requerido para seguir o procedimento
normal de Gerenciamento de Mudanças pode resultar em um perigo inaceitável de
segurança, incidente significante de meio ambiente ou segurança patrimonial, uma perda
econômica elevada imediata ou que impacte a habitabilidade da Instalação.na qual se
estabelece um prazo limite para se desfazê-la.
Objetivos do Treinamento

Acidentes relacionados a Gestão de Mudanças



Diversos acidentes na Indústria de Óleo e Gás estão relacionados a Gestão de Mudanças
executadas sem a correta identificação do perigo ou do risco.

Alguns exemplos: Afundamento da P-36, Adernamento da P-34, Explosão da Casa de Bombas do


FPSO Cidade de São Mateus.

Em todos estes acidentes ocorreram mudanças que geraram impactos nas estratégias de
prevenção e controle de riscos.
Objetivos do Treinamento

Acidentes relacionados a Gestão de Mudanças


Agora, será apresentado o acidente do FPSO Cidade de São Mateus (16 minutos). Como no
acidente anterior, anote os pontos que você considerou como uma Gestão de Mudanças mal
sucedida ou mal avaliada e defina qual ou quais análises de riscos poderiam ter evitado o cenário
acidental.

Acidente FPSO Cidade de São Mateus


Padrões, Normas, Diretrizes e
Boas Práticas na Indústria de
Óleo e Gás

Padrões, Normas, Diretrizes e Boas Práticas da Indústria de Óleo e Gás

Padrões, Normas e Diretrizes



Padrões, Normas e Diretrizes internas que o analista de riscos deve conhecer:

• 15 DIRETRIZES DE SMS
• DI-1PBR-00193 (GESTÃO DE SMS / DIRETRIZ 3 - AVALIAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS)
• DI-1PBR-00196 (GESTÃO DE SMS / DIRETRIZ 6 – GESTÃO DE MUDANÇAS)
• PP-1PBR-00392 (AVALIAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS OPERACIONAIS RELACIONADOS A SMS)
• PE-2E&P-00256 (ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SEGURANÇA DE PROCESSOS NO E&P)
• PE-2SMS-00071-# (ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SEGURANÇA DE PROCESSOS NO E&P)
• PE-2E&P-00232 (GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS NO E&P)
• N-2782 (TÉCNICAS APLICÁVEIS À ANÁLISE DE RICOS INDUSTRIAIS)
• Filosofia de Segurança do projeto da Instalação
Padrões, Normas, Diretrizes e Boas Práticas da Indústria de Óleo e Gás

Regulamentos da ANP

SGSO - Regulamento Técnico do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional das Instalações Marítimas de
Perfuração e Produção de Petróleo e Gás Natural - Resolução ANP Nº 43, de 6.12.2007 - DOU 7.12.2007

RTSGI - Regulamento Técnico do Sistema de Gerenciamento da Integridade Estrutural das Instalações Terrestres de
Produção de Petróleo e Gás Natural - Resolução ANP Nº 2, de 14.1.2010 - DOU 18.1.2010

RTDT - Regulamento Técnico de Dutos Terrestres para Movimentação de Petróleo, Derivados e Gás Natural -
Resolução ANP Nº 6, de 3.2.2011 - DOU 7.2.2011

SGSS - Regulamento Técnico do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional de Sistemas Submarinos -


Resolução ANP Nº 41, de 9.10.2015

SGIP – Regulamento Técnico do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional para Integridade de Poços de
Petróleo e Gás – Resolução ANP Nº 46, de 3.11.2016
Padrões, Normas, Diretrizes e Boas Práticas da Indústria de Óleo e Gás

Padrões e Diretrizes

Algumas Práticas Recomendadas e Normas da Indústria de Óleo e Gás Importantes:
• ABNT NBR ISO/IEC 31010 — Gestão de riscos — Técnicas para o processo de avaliação de riscos
• API RP 14C (Recommended Practice for Analysis, Design, Installation, and Testing of Basic Surface Safety
Systems for Offshore Production Platforms)
• ISO 10418 (Petroleum and natural gas industries — Offshore production installations — Basic surface process
safety systems)
• API STD 521 (Pressure-relieving and Depressuring Systems)
• NORSOK Z-013 (Risk and emergency preparedness assessment)
• ISO 13702 (Petroleum and natural gas industries — Control and mitigation of fires and explosions on offshore
production installations — Requirements and guidelines)
• ISO 17776 (Petroleum and natural gas industries — Offshore production installations — Major accident hazard
management during the design of new installations)
Padrões, Normas, Diretrizes e Boas Práticas da Indústria de Óleo e Gás

Boas Práticas – Instituições Importantes


➢ www.aiche.org/ccps ➢ www.csb.gov

➢ www.hse.gov.uk
➢ http://process-safety.tamu.edu/

➢http://www.abrisco.com.br/novo ➢ https://www.nopsema.gov.au
O Papel do Líder de
Análise de Riscos

O Papel do Líder de Análise de Riscos

O que deve ser discutido


• Identificar as responsabilidades e atribuições do líder em cada uma


das três etapas do processo de análise de riscos, que devem ocorrer
na seguinte ordem, a saber:
1) Preparação do Estudo,
2) Reuniões de HAZOP
3) Preparação do Relatório

• Entender os fatores que influenciam a qualidade do estudo e a


importância do trabalho do líder;

• Identificar o que não consitui responsabilidade do líder.


O Papel do Líder de Análise de Riscos

Etapas das Análises de Risco



O processo de Entendimento de Perigos e Riscos, começa antes das reuniões de aplicação da
técnica propriamente dita e é finalizado, após as reuniões, com a conclusão do relatório do
estudo.

1.PREPARAÇÃO DO
ESTUDO

2.REUNIÕES DA
ANÁLISE DE RISCO
Quais as Quais as saídas
entradas desse desse
3.PREPARAÇÃO
processo? DO RELATÓRIO processo?
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Quais são as entradas?


— • Objetivo e escopo do estudo bem definidos.

• Documentação da instalação ou sistema a ser analisado,


atualizada e previamente disponível

• Informações que servirão de insumos para as discussões:


– Informações sobre os produtos perigosos;
– Histórico de anomalias;
– Estudo de referência da instalação;
– Tratamento das recomendações do estudo de referência da instalação;
– Gestão das mudanças realizadas desde a última revisão do estudo de
Quais as referência.
– Cadastro de Elementos Críticos de Segurança Operacional
entradas desse
processo? • Equipe multidisciplinar e líder treinado na técnica a ser aplicada
• Local e Escopo das reuniões.
• Recursos necessários às reuniões.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Quais são as saídas?



• Relatório final do estudo formalmente aprovado, e
registrado no Sistema GM.

• Listagem das recomendações cuja implementação


deverá ser gerenciada considerando elaboração de plano
de ação, com responsáveis e prazos estabelecidos no
Quais as saídas Sistema GM.
desse
• Informações que deverão ser utilizadas como insumos
processo? para diversos outros elementos da gestão de segurança de
processo baseada em riscos, tais como Gestão de
Emergências e Procedimentos Operacionais.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Não são responsabilidades do Líder:



• O Líder não é responsável pelo projeto da mudança
que está sendo analisada;

• O Líder não é responsável pelo retorno acerca da implementação


das recomendações (a não ser que em sua Unidade também
receba esta atribuição), mas deve estar pronto para esclarecer
qualquer dúvida sobre o estudo;

• O Líder não é responsável pelos resultados do estudo. A equipe


como um todo é responsável pela análise e seus resultados (é uma
responsabilidade compartilhada). Porém, a etapa de Preparação do
Estudo impacta na qualidade do Estudo de Riscos.

Fonte: Guidelines for Process Hazards Analysis, Hazards Identification & Risk Analysis – Chapter 19, page 21.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Características do Líder

Conforme o PP-1PBR-00392-B:

3.4.1.5. O líder do estudo deve ser imparcial e possuir foco em


segurança. Recomenda-se que não esteja vinculado à gestão da
instalação, nem possua responsabilidade sobre resultados de
produção. Adicionalmente, o líder não deve acumular representação
da disciplina de processo ou de operação.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Fatores que determinam a qualidade do estudo



Quais os fatores que influenciam a qualidade do
estudo?
O conhecimento, a experiência
O trabalho do líder
e a multidisciplinaridade da
equipe
O Comprometimento
das lideranças Qualidade dos
Estudos de Riscos
Prazo de (HAZOP)
execução do Objetivo e escopo do
estudo adequado estudo bem definidos e
Maturidade do projeto
compreendidos
e documentação
adequada
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

• O sucesso do estudo depende fortemente da etapa de preparação


e planejamento do mesmo!
• O trabalho do líder inicia antes das reuniões de HAZOP!
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo



PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.1. Identificar os Objetivos e Escopo do Estudo


1.2. Recuperar a Documentação e Estabelecer as Fronteiras do Estudo
1.3. Recuperar Informações Relevantes que servirão de Insumos às Discussões
1.4. Dividir a Planta em Módulos de Análise e Estabelecer a Agenda das Reuniões
1.5. Orientar quanto à Composição da Equipe
1.6. Orientar quanto à Experiência da Equipe
1.7. Orientar quanto ao Tamanho da Equipe
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.1. Identifique os Objetivos e Escopo do Estudo

Quando a Análise de Riscos é integrante de uma Gestão de Mudança,


alguns pontos devem estar claros:

1) Qual é a técnica mais adequada?

2) A mudança proposta já está delineada o suficiente para a execução do estudo?

3) Que sistemas serão analisados e quais os modos de operação que serão considerados?
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO
1.1. Identifique os Objetivos e Escopo do Estudo

1) Qual é a técnica mais adequada?


Tudo depende de qual tipo de mudança está sendo planejada. Cada tipo de técnica possui
um objetivo distinto de mapeamento dos riscos presentes em um sistema da instalação.

FOCO DO HAZOP
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO
1.1. Identifique os Objetivos e Escopo do Estudo
1) Qual é a técnica mais adequada?
Alguns exemplos de melhor seleção entre as duas técnicas estão na tabela abaixo e que
serão discutidas ainda neste curso:

MUDANÇA APR HAZOP


Override/passagem em SDV Sim Talvez
Override de detecção de F&G Sim Não
Mudança de composição (contaminantes) Sim Talvez
Mudança de composição HC Sim Talvez
Mudança de condição operacional/set/inib. em pressão/nível/temperatura/fluxo Não Sim

Inibição/degradação de salvaguarda preventiva Não Sim


Inclusão de novos equipamentos, tubulações, acessórios Sim Sim
Inibição/degradação de salvaguarda mitigadora Sim Não
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.1. Identifique os Objetivos e Escopo do Estudo

2) A mudança proposta já está delineada o suficiente para a execução do estudo?

A mudança deverá estar previamente delineada e tecnicamente verificada. A análise


de riscos não é uma verificação de conformidade com normas nem deve ser feita sem
documentação de referência que sinalize claramente o que será o escopo da avaliação.

O Líder da Análise de Riscos na fase de preparação deve receber a documentação


necessária para que a reunião do Estudo de Risco seja focada no mapeamento dos perigos
e análise dos riscos e não na verificação se um equipamento ou acessório está ou não
instalado no local conforme indicado pelo fluxograma de engenharia.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO
1.1. Identifique os Objetivos e Escopo do Estudo

3) Que sistemas serão analisados e quais os modos de operação que serão considerados?

Antes da execução do Estudo de Riscos, o Líder já deverá delimitar o escopo da análise e em


conjunto com a operação discutir se todos os modos de operação serão considerados, ou se
apenas um será contemplado.

O Líder da Análise de Riscos na fase de preparação deve definir quais os sistemas serão
analisados para poder definir a equipe multidisciplinar e o tempo necessário para executar
a análise de riscos. Reforçando que a reunião do Estudo de Risco deve ser focada no
mapeamento dos perigos e análise dos riscos.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO
1.1. Identifique os Objetivos e Escopo do Estudo

Conforme o PE-2E&P-00232, a GM pode ser Temporária ou Permanente, Contingencial ou Não


Contingencial.

Para GM Temporária Contingencial, não é necessário a geração de um relatório conforme a N-


0381. Neste caso, somente será necessário anexar na GM a Planilha utilizada na análise de
riscos, lista de presença, e demais documentos que foram utilizados como referência.

Para GM Permanente Não Contingencial, o relatório será conforme N-0381 e N-1710 e


seguindo toda a sistemática de um estudo quinquenal, conforme será discutido adiante.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.2. Recupere a Documentação e Estabeleça as Fronteiras do Estudo

Cabe ao líder:
1) Coletar a documentação do sistema da instalação a ser analisado. A documentação inclui:

• P&ID (Fluxogramas de Engenharia);


• Matriz de Causa e Efeito;
• PFD (Fluxogramas de Processo);
• Desenhos de Arranjo; Documentos mínimos necessários ao
• Planta de Classificação de Áreas; HAZOP, conforme Anexo C da N-2782
• Memoriais Descritivos; (Item C.2.9).
• Folhas de dados de equipamentos.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.2. Recupere a Documentação e Estabeleça as Fronteiras do Estudo


Insumo PP-1PBR-00392-B PE-2SMS-00071-#
Documentação da Item 3.4.1.6 Item 3.4
Instalação a. documentação de projeto da 3.4.1 Documentação mínima necessária, alinhada
instalação, incluindo fluxogramas de com a apresentada na Documentação de
processo e de engenharia, arranjo geral Segurança Operacional (DSO) da Instalação:
da unidade e descritivo das ações - Descrição da Unidade (DUM/DUT);
automáticas (matriz de causa e efeito, · Arranjo Geral da Instalação;
diagrama lógico, ou outro documento · Fluxogramas de Processo;
equivalente); · Fluxogramas de Engenharia;
· Plano de Segurança;
Item 3.4.1.6.1 · Matriz de Causa e Efeito;
a. memorial descritivo de processo · Folha de Dados de Equipamentos;
b. documentação de operação · Planta de Classificação de Área;
(incluindo condicionantes das licenças · Folha de dados de Segurança;
ambientais), procedimentos, normas e
regulamentos pertinentes;
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.2. Recupere a Documentação e Estabeleça as Fronteiras do Estudo

•Exemplo 1 – Definição do Escopo e das Fronteiras do Estudo: Uma SDV do Manifold de Produção
apresentou passagem acima do valor estabelecido pelo padrão de Teste de Performance. Uma GM
Contingencial foi aberta para avaliar o risco da degradação da barreira e estabelecer medidas
contingenciais.

O Líder irá avaliar até onde deverá ser


Novo Escopo
Manifold de avaliado o risco, conhecendo as
Chegada da Produção condições de projeto, as operacionais,
Produção
como a degradação da válvula
interfere no objetivo de segregação de
inventários e no bloqueio de passagem
Escopo inicial Separador de
Produção de pressão entre os sistemas.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.2. Recupere a Documentação e Estabeleça as Fronteiras do Estudo

•Exemplo 2 – Uma Plataforma Fixa irá receber um novo duto de gás. A plataforma não irá processar
esse gás, o qual se juntará com o gás produzido na própria unidade a fim de que ambos sejam
escoados para terra através de um gasoduto existente que interliga a plataforma com uma Unidade
de Tratamento de Gás Natural (UTGN).

1) Foi identificado que era preciso realizar uma APR e um HAZOP para as mudanças previstas para
esta Plataforma.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.2. Recupere a Documentação e Estabeleça as Fronteiras do Estudo


• Exemplo 2:
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.2. Recupere a Documentação e Estabeleça as Fronteiras do Estudo


• Exemplo 2:
O Líder irá avaliar as condições de
projeto, as operacionais, e mapear o
que pode dar de errado nesta
interligação de um novo gasoduto.
Além dos possíveis desvios das
variáveis de processo que podem
gerar danos, o aumento de inventário
de gás deverá ser avaliado em termos
de riscos associados.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.2. Recupere a Documentação e Estabeleça as Fronteiras do Estudo


• Exemplo 2:
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:


Cabe ao líder:
Recuperar outras informações importantes, como:

•Propriedades físico-químicas, informações acerca da toxicidade dos produtos


perigosos existentes (FISPQ);

•Histórico de eventos adversos ocorridos na unidade a ser analisada e em plantas


similares. (Análise Histórica)
Nota: No Anexo 4 do PE-2SMS-00071-#- há as orientações para acessar ferramenta de consulta de
eventos a partir de dados de RTA, recomenda-se a utilização da ferramenta SEPROcura e também os
bancos de dados que devem ser considerados para a avaliação do histórico de eventos na indústria.

O bom líder precisa saber “o que já houve de errado” para, através de exemplos,
promover questionamentos e motivar o grupo no levantamento de cenários!
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:


No Anexo 4 do PE-2SMS-00071-#, além das orientações para acessar ferramenta de consulta
SEPROcura, há links importantes:

https://www.hse.gov.uk/offshore/statistics/index.htm
https://www.csb.gov/
https://www.iogp.org/data-series/
www.oilrigdisasters.co.uk
https://www.nopsema.gov.au/news-and-publications/industry-and-nopsema-performance/
http://www.anp.gov.br/exploracao-e-producao-de-oleo-e-gas/seguranca-operacional-e-meio-
ambiente/comunicacao-e-investigacao-de-incidentes/outros/368-exploracao-e-producao-de-
oleo-e-gas/seguranca-operacional-e-meio-ambiente/comunicacao-de-incidentes/relatorios-de-
investigacao-de-incidentes
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:

Insumo PP-1PBR-00392-B PE-2SMS-0071-# SGSO


Análise Item 3.4.1.6 3.6.2 Análise Histórica de Acidentes e Item 12.3
Histórica c. informações sobre Incidentes d) considerar a
acidentes, incidentes e 3.6.2.1 A análise histórica de acidentes e análise
desvios ocorridos na incidentes deve considerar, histórica de
instalação, minimamente: incidentes
minimamente, desde a · Histórico de eventos ocorridos na ocorridos na
última reavaliação do unidade objeto do estudo; Instalação ou
estudo, sendo ainda · Histórico de eventos ocorridos em em outras
desejável recuperar unidades similares na Petrobras; Instalações
informações sobre · Histórico de acidentes na indústria. similares;
anomalias ocorridas em 3.6.2.2 Para a avaliação do histórico de
outras instalações, eventos a partir de dados de RTA,
internas ou externas à recomenda-se a utilização da ferramenta
Companhia, que sejam SEPROcura, cujo link e instruções de
relevantes ao estudo a acesso encontram-se no Anexo 4.
ser feito.
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:

Insumo PP-1PBR-00392-B PE-2SMS-00071-# SGSO


FISPQ Item 3.4.1.6 Item 3.4.1
f. dados de propriedades físico- - Ficha de Informação de
químicas e características Segurança de Produto Químico
toxicológicas dos principais FISPQ;
produtos, substâncias ou
materiais utilizados no segmento
objeto do estudo;
O Papel do Líder de Análise de Riscos

Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:


Insumo PP-1PBR-00392-B PE-2E&P-00071-# SGSO
Elementos Item 3.4.1 Item 12.3
Críticos Cadastro ou Lista de b) considerar os
Elementos Críticos para a Elementos Críticos de
Segurança Operacional. Segurança Operacional
Estudos de Riscos Item 3.4.1.6 Item 3.4.1 Item 12.3
Anteriores b. estudos de riscos Revisões anteriores dos c) Considerar outras
anteriores e status de estudos de risco da análises de riscos na
implementação das Instalação e das interfaces Instalação ou em outras
recomendações (ex.: análise de riscos dos Instalações similares;
sistemas submarinos);
Tratamento de Item 3.4.1.6 Item 3.5.1
Recomendações b. estudos de riscos Tratamento de
de estudos anteriores e status de recomendações de estudos
anteriores implementação das anteriores
recomendações
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Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:


Insumo PP-1PBR-00392-B PE-2SMS-00071-# SGSO

Gestão de Item 3.4.1.6. Item 3.4.1


Mudanças d. informações acerca das mudanças Relação de Gestões de Mudanças
permanentes implantadas na de processo realizadas desde a
instalação desde a última reavaliação última revisão do estudo;
do estudo;
e informações acerca de mudanças
temporárias, registros de inspeções,
testes e inibições de salvaguardas,
bem como informações acerca da
integridade de sistemas;
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:


Insumo PP-1PBR-00392-B PE-2SMS-00071-# SGSO

Arranjo Item 3.4.1.6 Item 3.4.1 Item 12.3


a. documentação de projeto da instalação, - Arranjo Geral da e) Considerar layout, fatores
incluindo fluxogramas de processo e de Instalação; humanos e causas externas,
engenharia, arranjo geral da unidade e conforme aplicável;
descritivo das ações automáticas (matriz de
causa e efeito, diagrama lógico, ou outro
documento equivalente);
Causas Item 3.2.2 Item 12.3
Externas k. os perigos e aspectos originados nas e) Considerar layout, fatores
cercanias (entorno) do local de trabalho; humanos e causas externas,
l. a identificação dos perigos com origem conforme aplicável;
externa ao local de trabalho capazes de
afetar adversamente as instalações e a saúde
e segurança das pessoas nos locais de
trabalho;
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:


Insumo PP-1PBR-00392-B PE-2SMS-00071-# SGSO

Fatores Item 3.2.2 Item 12.3


Humanos O processo de identificação, avaliação e e) Considerar layout,
gerenciamento dos riscos operacionais fatores humanos e
relacionados a SMS deve considerar: causas externas,
e. os projetos das áreas de trabalho, conforme aplicável;
processos, instalações, maquinário,
equipamentos, procedimentos operacionais e
organização do trabalho, incluindo sua
adaptação às capacidades humanas;

h. a conduta, competência e outros fatores


humanos;
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.3. Recupere Informações Relevantes que Servirão de Insumo às Discussões:

3.6.6. Para as Análises de Riscos necessárias ao Plano de contingenciamento dos


elementos críticos de segurança operacional, os demais elementos críticos de segurança
operacional presentes no cenário devem ser verificados em termos de performance para
a adequada classificação dos cenários, e em destaque, os sistemas de dilúvio, de
despressurização e de drenagem. Adicionalmente sinalizar as Notas de Manutenção onde
há o registro dos testes atestando o desempenho dos elementos críticos de segurança
operacional envolvidos nos cenários.
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.4. Divida a planta em módulos de análise e estabeleça a agenda das reuniões.

Cabe ao líder:
•Utilizando a documentação da instalação, dividir a instalação em módulos de
análise (“nós” de HAZOP ou sistemas da APR).

Essa divisão é fundamental para o estabelecimento do prazo de execução do


estudo!

Nota: faça essa divisão com auxílio do pessoal da operação ou eng. de processamento. É nessa
etapa que o líder estará conhecendo o sistema a ser analisado.
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.4. Divida a planta em módulos de análise e estabeleça a agenda das reuniões.

• Como você poderá avaliar o prazo para o estudo?


• Como você terá controle do andamento do trabalho se não tiver estabelecido previamente o que
deve ser analisado?
• Alguns especialistas podem ser necessários para a análise de apenas
cenários. Você precisa avisar os respectivos Gerentes e o Líder da
Mudança a necessidade destes especialistas e em que data e horário eles
deverão estar disponíveis.
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.4. Divida a planta em módulos de análise e estabeleça a agenda das reuniões.

Sempre que possível, evite reuniões de dia inteiro!


Cabe ao líder:
Orientar quanto à duração adequada das reuniões, informando que
reuniões muito longas podem se tornar pouco produtivas e prejudicar o
levantamento de cenários. O líder precisará dessa definição para
estabelecer o escopo de cada uma das reuniões e avaliar o prazo de
execução do estudo.

Reuniões realizadas em um idioma estrangeiro são


mais demoradas. Não deixe de considerar essa questão
na avaliação do prazo de execução do estudo!
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.5. Orientação quanto à composição da equipe

APR e HAZOP são técnicas que devem ser


aplicadas com uma equipe multidisciplinar! N-2782

3.8.1 O relatório dos estudos qualitativos (APR e Hazop) deve conter as seguintes informações:
PE-2SMS-00071-# · Lista de participantes indicando a composição da equipe interdisciplinar, contendo no
mínimo os seguintes dados: nome, cargo, gerência e disciplina que representa;
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1.5. Orientação quanto à composição da equipe
PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

HAZOP e APR são técnicas que devem ser


aplicadas com uma equipe multidisciplinar!
PP-1PBR-00392-B
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO

1.5. Orientação quanto à composição da equipe

Cabe ao líder orientar quanto à composição da equipe e


interromper a análise caso a mesma não esteja adequada!
Além de ser uma premissa de aplicação da técnica, descrita na N-2782, vale lembrar que:
• O uso de uma equipe multidisciplinar para identificação e análise de riscos é uma
exigência do Órgão Regulador, que solicita que o relatório apresente os componentes
da equipe;
• Cabe ao líder preparar uma lista de presença para cada dia de reunião, a qual deverá
ser assinada pelos participantes, permitindo identificar os especialistas que analisaram
cada subsistema/nó. Conforme PE-2SMS-00071-#, a lista deve indicar: nome, cargo,
gerência e disciplina que representa. Incluir ainda breve resumo da experiência do
profissional (mini Curriculum).
O Líder deve estar ciente acerca de requisitos
normativos ou regulatórios a serem cumpridos!
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Atribuições do Líder na Etapa de Preparação do Estudo


— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO
1.6. Orientação quanto à experiência da equipe

Cabe ao líder orientar que os componentes da equipe de APR/HAZOP devem ser experientes
e solicitar a troca/inclusão de participantes, caso necessário!
Técnicos pouco experientes terão dificuldades em responder às
perguntas chaves de um processo de análise de riscos, prejudicando o
levantamento de cenários acidentais.

Você perceberá quando não tem a equipe certa: as discussões acerca de


cenários simples começam a ficar muito demoradas e as perguntas
levantadas não são respondidas com segurança.

“Wrong Team Players Can Damage HAZOP”


Guidelines for Process Hazards Analysis, Hazards Identification & Risk Analysis – Chapter 7.
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO
1.6. Orientação quanto à experiência da equipe

Cabe ao líder orientar que os componentes da equipe de APR/HAZOP devem ser experientes
e solicitar a troca/inclusão de participantes, caso necessário!

“Eu acho que funciona assim...”

Quando se trata de segurança, não se pode simplesmente “achar”


ou partir de uma premissa sobre a qual não estamos certos.
Temos que ter o máximo de certeza!
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— PREPARAÇÃO DO ESTUDO REUNIÕES DE APR/HAZOP PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO
1.7. Oriente quanto ao tamanho da equipe

Cabe ao líder orientar quanto ao tamanho adequado da equipe!

Com mais do que 10 pessoas nas reuniões


de APR/HAZOP, torna-se difícil controlar
o grupo e garantir uma análise focada.
Guidelines for Process Hazards Analysis, Hazards
Identification & Risk Analysis – Chapter 7.

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