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Tratamento

de

Riscos

Tratamento
Introdução
A etapa de avaliação produz uma lista dos riscos que requerem tratamento a partir de

uma classificação de prioridade. Nesta etapa, identificam-se alternativas possíveis,

avalia-se cada opção e preparam-se os planos de ação, até chegar-se à

implementação.

Para que os planos sejam eficazes, é fundamental entender-se as causas dos riscos,

as chamadas causas-raiz, que embutem facetas da cultura organizacional, práticas e

processos que necessitam ser modificados. Não basta entender as causas imediatas,

mas os fatores que as influenciam, para que o tratamento seja eficaz.

Tratamento
Introdução

Regra geral, é inviável tratar-se todos os riscos, daí a necessidade de

implementar uma combinação de ações mais apropriada.

A estratégia de tratamento será sempre desenvolvida de “cima para baixo”,

direcionada pelos objetivos da organização e pela necessidade de reduzir

incertezas até um nível tolerável. Várias medidas de tratamento precisam ser

aceitas pelos stakeholders quando estes possuem interesse nos riscos a

serem reduzidos.

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Tratamento
Introdução
A seleção da melhor opção envolve a análise conjunta dos custos de implementação de
cada opção e dos benefícios derivados. Em geral, são cotejados os custos para se
gerenciar os riscos e seus benefícios, levando sempre em consideração o contexto para
que sejam considerados todos os custos diretos e indiretos, além dos benefícios, sejam
eles tangíveis ou intangíveis, mensurados em termos financeiros ou não.

Podem ocorrer custos e benefícios indiretos ao longo do tempo, influenciando as


estimativas. Nesses casos, há necessidade de se calcular o valor presente líquido.
Além dos fatores econômicos, as responsabilidades sociais e legais são essenciais na
análise, muitas vezes até sobrepujando a variável econômica.

Tratamento
Introdução
Após devidamente identificados os perigos, analisados e avaliados os riscos, o
processo de gerenciamento de riscos é complementado pela etapa de tratamento dos
riscos. Esta fase contempla a tomada de decisão quanto à eliminação, redução,
retenção ou transferência dos riscos detectados nas etapas anteriores.

O produto final do tratamento é o documento que demonstra as opções escolhidas a


serem implementadas, traduzidas em estratégias e planos. Estes últimos devem ser
comparados e integrados, a fim de se identificar e eliminar eventuais redundâncias. O
documento final inclui as ações propostas, o modo de comunicação dos planos e das
estratégias, os recursos necessários, as responsabilidades, os prazos, as medidas de
desempenho e o processo de monitoramento e revisão.

Tratamento
Introdução
Ações para tratamento dos riscos.

Eliminação
Prevenção
Redução

Retenção (Auto adoção e Auto seguro)


Financiamento
Transferência de riscos a terceiros

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Tratamento
Introdução

Matriz para decisão sobre o tratamento dos riscos

Tratamento
Prevenção
A decisão quanto à eliminação ou redução diz respeito às estratégias prevencionistas
da empresa e não se trata do financiamento dos riscos, mas sim, da realimentação e
feedback das etapas anteriores.

Consiste no desenvolvimento ações para evitar a ocorrência do evento de risco e da


resposta a ocorrência do evento de risco através da determinação de ações que serão
tomadas para cada aspecto de risco avaliados. As ações podem ser categorizadas, nas
seguintes estratégias:

 Evitar

 Mitigar (Controlar)

Tratamento
Prevenção
Estratégia Evitar
Esta estratégia busca “eliminar” um risco potencial, “eliminando” a sua causa raiz.
Considera-se que pode existir uma opção de menor risco, em uma lista de alternativas
devendo-se escolher aquela que atenda a este requisito.

Estratégia Mitigar
Esta estratégia tem como foco minimizar o impacto da ocorrência através de:
• Plano de atendimento a emergências
• Treinamento e simulados.

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Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles

Devemos implementar medidas que reduzam o risco de ocorrência de


acidentes, sendo importante saber que tipos de medidas podem ser tomadas,
e qual a efetividade destas medidas

Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles -Eliminação
Elimine os riscos potenciais. Redefinir o trabalho, substituir um equipamento,
deixar de utilizar uma substância.

 A não utilização de compostos de chumbo para aumentar a octanagem


da gasolina evita a exposição dos frentistas de postos de gasolina a
este produto, assim como toda a população, através da poluição.

 A eliminação do jato de areia seco ou úmido para a preparação de


superfícies para pintura elimina as causas da silicose entre os
trabalhadores nesta atividade.

 Ascarel era utilizado como óleo isolante em transformadores, mas é um


agente cancerígeno. Hoje em dia seu uso está proibido em novos
equipamentos,

Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles - Substituição
Substitua o equipamento, ferramenta ou material por um equivalente que
ofereça menores perigos. Cuidado com a eventual introdução de novos
perigos.

 No exemplo do jato de areia seco, o primeiro passo foi a substituição


do processo existente (jato de areia seco) pelo jato de areia úmido,
que dispersa menos a sílica.

 Em laboratórios, o benzeno era muito utilizado como solvente, mas é


muito tóxico e carcinogênico. Atualmente se usa o tolueno, que tem
propriedades similares como solvente, mas é menos tóxico, mas não é
considerado carcinogênico, ainda que possa acarretar danos
neurológicos.

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Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles - Isolação
Isole o equipamento, ferramenta ou substância, evitando a proximidade de
pessoas ao perigo.

 Restringir o acesso de pessoas a determinados equipamentos,


fazendo com que seja operado remotamente.

 Colocar isolamento acústico ao redor de equipamentos com alto nível


de ruído.

 Procedimentos de identificação de equipamentos em manutenção:


LOTO (Lock-Out, Tag-Out = Bloquear, identificar), LIBRA (Liberação,
Isolamento, Bloqueio, Raqueteamento e Aviso).

Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles - Engenharia
Refaça o projeto do sistema ou o processo de forma a proteger ou afastar o
operador e demais trabalhadores do risco.

 Projetar uma cabine de pintura com exaustão, para minimizar a


exposição do trabalhador.

 Em máquinas de corte ou similares, em que acidentes com as mãos


são frequentes, o sistema de operação pode ser projetado de forma a
exigir o uso das duas mãos, como forma de assegurar que o
trabalhador não esteja colocando a mão em risco.

Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles - Engenharia
Refaça o projeto do sistema ou o processo de forma a proteger ou afastar o
operador e demais trabalhadores do risco.

 Inter travamento, onde a falta de um sistema impede a operação do


equipamento, é também um controle de engenharia.

 Sistemas de descarte de catalisador de reatores inertizados, sem


necessidade de acesso de pessoal ao interior, são controles de
engenharia.

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Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles - Administração
Estabeleça procedimentos e rotinas para assegurar práticas seguras de
trabalho.

Treinamento de pessoal, uso de checklists, permissão de trabalho,


sinalização de riscos na área, proibição do uso de telefones celulares na
área industrial, Auditorias Comportamentais são exemplos de controles
administrativos, para aumentar a segurança.

Tratamento
Estratégia “Evitar”
Hierarquia de Controles - EPI

Apesar de serem a parte mais visível pelo público em geral, o uso de EPI é
na realidade a última linha de defesa para o trabalhador.

Evidentemente, os EPI adequados DEVEM ser utilizados nas frentes de


trabalho, porém a obrigatoriedade de seu uso NÃO desobriga o gestor ou o
responsável pela área de HSE a buscar implementar os controles antes
descritos.

Tratamento
Estratégia “Evitar” - Complemento
Segurança Inerente
A Segurança Inerente é um conceito desenvolvido por Trevor Kletz,
baseado no uso de tecnologias e produtos com propriedades intrínsecas, as
quais podem reduzir ou eliminar os riscos.

As práticas tradicionais de segurança buscam reduzir os riscos diminuindo a


probabilidade de um incidente e/ou mitigando as consequências de um
incidente. Apesar de importantes e geralmente eficazes, estas práticas
atuam mais no controle do que na eliminação do risco.

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Tratamento
Estratégia “Evitar” - Complemento
Segurança Inerente

O conceito de um processo com Segurança Inerente é ter um baixo nível de

perigo “MESMO quando as coisas NÃO dão certo”. Evitar riscos, ao invés de

controlá-los. Como uma condição perfeita de segurança não é possível,

muitos estudiosos do assunto preferem utilizar a expressão Inherently Safer

Design (Projeto inerentemente mais seguro…).

Tratamento
Estratégia “Evitar” - Complemento
Segurança Inerente

Isto pode ser obtido, por exemplo, através de:

 Uso de materiais inofensivos e seguros.

 Uso de baixos inventários de materiais perigosos, de forma que

eventuais perdas ou vazamentos não prejudiquem pessoas,

instalações e o meio ambiente.

 Materiais perigosos armazenados de forma a não causar riscos:

diluídos, em temperaturas e pressões ambientes.

Tratamento
Estratégia “Evitar” - Complemento
Segurança Inerente - Métodos
Os principais métodos elencados por Trevor Kletz para atingir projetos
inerentemente mais seguros são:

Minimizar: Reduzir a quantidade armazenada de materiais perigosos,


reduzindo o tamanho das bateladas. Kletz escreveu um artigo em 1978
intitulado: “What you don’t have, can’t leak” (aquilo que você não possui, não
pode vazar);.

Substituir: Substituir um material por outro de menor risco, por exemplo,


usar água e detergente para limpeza, ao invés de um solvente inflamável. Há
que avaliar possíveis outros efeitos do produto substituto. Por exemplo, o
detergente poderia ter impacto no meio ambiente, ao ser descartado, ou ser
cancerígeno.

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Tratamento
Estratégia “Evitar” – Complemento
Segurança Inerente - Métodos
Os principais métodos elencados por Trevor Kletz para atingir projetos
inerentemente mais seguros são:

Moderar: Reduzir a força dos efeitos, por exemplo, usar líquidos em baixas
temperaturas, em vez de um gás a alta pressão, ou utilizando um material
diluído, em vez de forma concentrada. Por exemplo, estocar cloro e amônia
em baixas pressões, em ambientes refrigerados, diminui a possibilidade de
vazamentos quando comparado com o armazenamento em alta pressão a
temperatura ambiente.

Simplificar: Simplificação de processos. Plantas mais simples são mais


seguras do que plantas complexas pois apresentam menos oportunidades
de erro operacional e menos equipamentos que podem potencialmente
falhar. Eliminar problemas simplificando o projeto, ao invés de agregar mais
mecanismos de controle.

Tratamento
Estratégia “Evitar” – Complemento
Segurança Inerente - Outros
O ideal é que os conceitos de Segurança Inerente sejam implantados na
fase de projeto, pois é muito mais econômico implantá-los nesta fase (green
field), do que em uma planta já em operação. Neste sentido, Kletz sugere
algumas medidas adicionais:
 Evitar efeitos em cadeia;
 Impossibilitar montagens incorretas;
 Permitir fácil identificação do status (parâmetros das variáveis de
processo);
 Facilitar o controle.

Tratamento
Financiamento

O financiamento trata efetivamente da retenção através da auto adoção e do


auto seguro, que são planos financeiros da própria empresa para enfrentar as
perdas acidentais, e da transferência dos riscos a terceiros.

A auto adoção pode ser intencional e não-intencional. A auto adoção


intencional caracteriza-se pela aceitação de uma parcela das perdas,
consideradas suportáveis no contexto econômico-financeiro da empresa,
dentro de um limite tido como aceitável.

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Tratamento
Financiamento

Estas despesas são usualmente previstas no capital de giro da empresa,


ficando desvantajoso para a mesma transferir estas perdas (consideradas
pequenas), uma vez que o prêmio cobrado pela seguradora provavelmente
ultrapassaria o valor estimado destas perdas.

A auto adoção não-intencional não é planejada, resultado da não identificação


dos riscos e até devido à ignorância quanto aos riscos existentes. Este último
tipo de autodoação pode ser perigoso e até tornar-se uma situação econômico-
financeira catastrófica.

Tratamento
Financiamento

O auto seguro difere da auto adoção pelo primeiro exigir um grau definido de
planejamento e a constituição de um fundo financeiro de reserva para as
perdas. Caso não exista um planejamento financeiro bem definido para a
absorção das perdas, a empresa estará adotando a auto adoção e não o auto
seguro, o que ocorre comumente na prática.
.

Tratamento
Financiamento
A última modalidade de financiamento de riscos, a transferência a terceiros, pode ser
realizada de duas formas: sem seguro ou através do seguro. A transferência sem
seguro é aquela realizada através de contratos, acordos e outras ações, onde ficam
bem definidas as responsabilidades, garantias e obrigações de cada uma das partes. A
transferência através de seguro é o método mais comum para a transferência dos
riscos puros e, em alguns casos, dos especulativos. A administração de seguros, muito
em moda atualmente, se inicia efetivamente a partir da transferência dos riscos através
do seguro.

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Tratamento
Financiamento

Podemos definir seguro, de acordo com Arruda (1994), como sendo "a operação pela

qual o segurado, mediante o pagamento de um prêmio e observância de cláusulas de

um contrato, obriga o segurador a responder perante ele ou perante quem tenha

designado, por prejuízos ocorridos no objeto do seguro, consequentes dos riscos

previstos no contrato, desde que a ocorrência de tais riscos tenha sido fortuita ou

independente de sua vontade". O custo do seguro para o segurado é o pagamento do

prêmio, mediante o qual o segurador assume as possíveis perdas associadas ao risco

transferido.

Tratamento
Financiamento

Independente das diferenças entre as formas de tratamento de riscos, as

empresas, normalmente, não optam por apenas uma modalidade de

financiamento. A empresa pode decidir assumir as perdas de um certo tipo,

assumir somente perdas até determinado valor e transferindo ao seguro o

excedente e ainda, estabelecer fundos de reserva antes ou depois da

ocorrência das perdas.

Tratamento
Financiamento

De Cicco e Fantazzini (1994) usando as seguintes possibilidades de risco:

I- baixa frequência e alta gravidade;

II- baixa frequência e baixa gravidade;

III- alta frequência e alta gravidade e;

IV- alta frequência e baixa gravidade...

consideram que somente os riscos que recaem na primeira categoria devem

ser transferidos.

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Tratamento
Financiamento

Como a decisão quanto à retenção ou transferência dos riscos é um problema

frequente para o gerente de riscos, vários modelos tem sido utilizados para subsidiar a

tomada de decisão, entre eles o Modelo de Houston, proposta pelo norte-americano

David Houston, que considera o custo de oportunidade como parâmetro de decisão, ou

seja, considera a perda de oportunidade devido ao ganho financeiro não-obtido pela

decisão de participar ou não de um negócio (o seguro). Desta forma, muitas vezes é

recomendável a utilização de mais de um método de financiamento, de tal forma que se

encontre a melhor relação custo / benefício entre a reserva de capital e o pagamento

dos prêmios de seguro.

Tratamento
Financiamento

O tratamento do risco através da opção


financiamento tem como base a estratégia
aceitar o risco, ou seja, aceitar as
conseqüências na ocorrência do evento.
Esta estratégia leva em consideração que
toda atividade empresarial pode ter tem
alguma parte do risco assumido ou aceite.

Avaliação e Tratamento

Visão geral da avaliação e do tratamento de riscos

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Avaliação e Tratamento

Visão geral da avaliação e do tratamento de riscos

Noções sobre
seguros

Noções sobre seguros

Vide o filme
Um mundo sem seguros

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O que é o seguro

O seguro é a opção moderna de gerenciamento do risco.


Envolve a transferência do risco do segurado (empresa ou
indivíduo) para outra entidade (seguradora) que assume
esse risco e recebe em troca um prêmio.
O conjunto dos prêmios de vários riscos permite às
seguradoras formar reservas para pagar as indenizações
aos segurados.

Noções sobre seguros


Um pouco de história
A história do seguro remonta a séculos antes de Cristo, quando as caravanas
atravessavam os desertos do Oriente para comercializar camelos. Como alguns
animais sempre morriam no caminho, os cameleiros firmaram um acordo no qual
pagariam para substituir o camelo de quem o perdesse.

No ramo da navegação, também foi adotado o princípio de seguro entre os fenícios,


cujos barcos navegavam através dos mares Egeu e Mediterrâneo. Existia, entre os
navegadores, um acordo que garantia a quem perdesse um navio a construção de
outro, pago pelos demais participantes da mesma viagem.

O primeiro contrato de seguro nos moldes atuais foi firmado em 1347, em Gênova,
com a emissão da primeira apólice. Era um contrato de seguro de transporte marítimo.
Daí pra frente, o seguro foi ainda mais impulsionado pelas Grandes Navegações do
século XVI, pela Revolução Industrial e pelo desenvolvimento da teoria das
probabilidades associada à estatística.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


Como funcionam os seguros?
O seguro é um contrato entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma
seguradora. O segurado paga um preço chamado “prêmio” e a companhia, em troca,
compromete-se pagar a eventual perda financeira correspondente, durante o período da
apólice. O risco é transferido do segurado para a seguradora e o documento que
formaliza esse contrato se chama apólice.

Princípio da boa fé

O seguro é um contrato inevitavelmente especulativo. A seguradora recebe as


informações do segurado e, com base nelas, traça um perfil do risco e calcula a perda
esperada e o prêmio.

Se o segurado omite informações que agravariam o risco, ameaçando de prejuízo a


seguradora, ele falta com o principio da boa-fé. O mesmo ocorre se a empresa,
aproveitando-se do desconhecimento da maioria dos segurados a respeito das
tecnicalidades do mercado, deliberadamente usa de terminologias vagas na apólice de
modo a, por exemplo, esconder certas exclusões.
Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

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Noções sobre seguros
Como funcionam os seguros?
O seguro é um contrato entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma
seguradora. O segurado paga um preço chamado “prêmio” e a companhia, em troca,
compromete-se pagar a eventual perda financeira correspondente, durante o período
da apólice. O risco é transferido do segurado para a seguradora e o documento que
formaliza esse contrato se chama apólice.

Princípio da boa fé

O seguro é um contrato inevitavelmente especulativo. A seguradora recebe as


informações do segurado e, com base nelas, traça um perfil do risco e calcula a perda
esperada e o prêmio.

Se o segurado omite informações que agravariam o risco, ameaçando de prejuízo a


seguradora, ele falta com o principio da boa-fé. O mesmo ocorre se a empresa,
aproveitando-se do desconhecimento da maioria dos segurados a respeito das
tecnicalidades do mercado, deliberadamente usa de terminologias vagas na apólice de
modo a, por exemplo, esconder certas exclusões.
Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


O que é apólice?

Apólice é um documento emitido pela seguradora, que formaliza a aceitação


do risco, objeto do contrato de seguro.

Nela devem estar discriminadas todas as condições contratuais, o bem ou a


pessoa segurada, as coberturas de risco e as garantias contratadas, os
estipulantes e beneficiários, o valor do prêmio, o prazo do contrato e as
exclusões – isto é, as situações em que a indenização não é devida –, entre
outras informações.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


O que é o prêmio?
No seu conceito mais simples, o seguro é um acordo no qual, em troca do pagamento
de um prêmio, o segurador concorda em pagar ao segurado uma determinada quantia
no caso de uma perda específica. Os prêmios pagos pelo indivíduo se tornam parte de
uma carteira que agrupa riscos similares, administrada pelas seguradoras. Para a
determinação dos prêmios, as seguradoras consideram as perdas previstas
estatisticamente referentes à carteira bem como o potencial de perdas acima do que é
considerado normal, além de outros custos e de um lucro normal para o negócio.
Assim, os prêmios são fixados de tal modo que sejam suficientes para cobrir todos os
pagamentos projetados de indenizações relativos à carteira mais as despesas
correntes, deixando como sobra uma margem de lucro. Isso envolve decidir sobre uma
escala complexa de fatores afetando tais receitas e despesas.
Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

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Noções sobre seguros
Riscos seguráveis e não seguráveis!
Utilizando o mercado de seguros, uma pessoa pode construir uma rede de proteção
bastante efetiva em sua vida e suas propriedades. Mas nem todos os riscos são
seguráveis. As seguradoras procuram excluir explicitamente das coberturas, por
exemplo, os danos resultantes de eventos de difícil previsão ou que concentram
fortemente os riscos.
Pense nos seguintes riscos:
• Você tem uma carteira de ações e teme que os papéis caiam fortemente de valor.
• Você abriu uma empresa e teme não ser capaz de atingir a taxa de lucro que
estimou.
• Você vai viajar para uma região conturbada e teme ser vítima de um atentado
terrorista.
• Você precisa tirar certa nota num exame da faculdade e teme não ser capaz de
fazê-lo.
• Você vai jogar num cassino e teme perder o dinheiro que reservou para isso.
Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


Riscos seguráveis e não seguráveis!

Nenhuma seguradora vai se dispor a fazer seguro para esses riscos. Ao

contrário, em todo o mundo, as seguradoras procuram excluir

explicitamente das coberturas os danos resultantes desses eventos. Seja

porque são de difícil previsão, seja porque podem ser muito afetados pelas

ações do segurado, ou ainda, porque concentram fortemente os riscos.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


Riscos seguráveis!
As condições necessárias para que um risco seja segurável são as seguintes:
Grande número de eventos: quanto maior o número de segurados, a Lei estatística
dos Grandes Números garante que maior é a estabilidade de resultados de sinistros
que uma seguradora pode esperar.
Eventos independentes entre si (desconcentração de riscos): para que a Lei dos
Grandes Números seja plenamente aplicável, é preciso que os riscos sejam
independentes entre si. Nenhuma seguradora formará uma carteira de seguro rural
apenas numa região, ou de seguro de incêndio num único prédio.
Experiência suficiente (cálculo correto de probabilidades): pode ser que os
eventos sejam independentes e que haja grande número de interessados no seguro,
mas se houver grande imprevisibilidade, como nos casos de guerras ou atentados
terroristas, o seguro dificilmente será feito, ou estes riscos serão excluídos da apólice,
que é o mais provável. Nenhuma seguradora aceitará, por exemplo, fazer seguro
contra perdas de uma carteira de mercado de ações.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

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Noções sobre seguros
Riscos seguráveis!

Baixa incidência de “risco moral”: “risco moral” é a possibilidade de uma pessoa ou


empresa, depois de contratar o seguro, comportar-se mais arriscadamente do que faria
se estivesse inteiramente exposta ao risco. O caso típico é o do indivíduo que fez
seguro contra roubo de automóvel e, depois disso, tornou-se pouco vigilante com seu
carro. O “risco moral” está relacionado à chamada assimetria de informação - as
seguradoras têm dificuldade de saber de antemão como reagirão seus segurados
depois de contratado o seguro. Atenção: não se deve confundir risco moral com
fraude, que cria o falso sinistro, e com dano moral, que é toda e qualquer ofensa ou
violação aos princípios de ordem moral de um indivíduo, referentes à sua liberdade, à
sua honra, à sua pessoa ou à sua família.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


Riscos seguráveis!

Baixa incidência de “seleção adversa”: a “seleção adversa” é mais um problema


decorrente da assimetria de informação. Ela se refere a um processo de mercado em
que, por falha na precificação, os riscos maiores são naturalmente “selecionados”
(aceitos) em detrimento dos riscos menores. O caso mais simples é de uma população
de fumantes e não fumantes e uma seguradora de saúde que cobra deles preços
idênticos por não saber diferenciar, a priori, quem pertence a cada grupo. Ao fim, os
segurados não fumantes (riscos menores) desistirão do seguro, pois perceberão que
estão pagando um preço mais caro pelo seu risco específico. E a seguradora, ao
reajustar para cima o prêmio, pois percebe que sua carteira está se concentrando nos
riscos maiores (dos fumantes), pode chegar numa situação em que a apólice se tornou
invendável.
Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


Outros termos!

AVISO DE SINISTRO – Comunicação à seguradora da ocorrência do evento previsto na


apólice.
COBERTURA – Garantia de proteção contra o risco de determinado evento.
COBERTURA BÁSICA – É a cobertura principal de um ramo. É básica porque sem ela não é
possível emitir uma apólice. A ela são agregadas as coberturas adicionais, acessórias ou
suplementares, se (ou quando) for o caso. Em vários ramos, a cobertura básica é pluralizada,
como no caso do ramo incêndio (incêndio, raio e explosão de gás doméstico ou iluminante) e
acidentes pessoais (morte e invalidez permanente), sendo que no primeiro exemplo as
coberturas são inseparáveis e, no seguinte, podem ser contratadas ambas ou apenas uma
delas.
COMUNICAÇÃO DO SINISTRO OU AVISO DE SINISTRO – Obrigação imposta ao segurado
de comunicar a ocorrência do sinistro ao segurador, a fim de que este possa acautelar seus
interesses, assim que tenha o seu conhecimento.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

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Noções sobre seguros
Outros termos!

COSSEGURO – Repartição de um mesmo risco segurado entre vários seguradores, ficando


cada um deles responsável direto por uma quota-parte determinada do valor total do seguro.

DANO – Prejuízo sofrido pelo segurado e indenizável de acordo com as condições de


cobertura de uma apólice de seguro.

ENDOSSO – É o documento expedido pelo segurador, durante a vigência do contrato, pelo


qual este e o segurado acordam quanto à alteração de dados, modificam condições ou objetos
da apólice ou o transferem a outrem.

IMPORTÂNCIA SEGURADA – É o valor monetário atribuído ao patrimônio ou às


consequências econômicas do risco sob expectativa de prejuízos, para o qual o segurado
deseja a cobertura de seguro, ou seja, é o limite de responsabilidade da seguradora, que, nos
seguros de coisas, não deverá ser superior ao valor do bem. Também designada por Capital
Segurado, Quantia Segurada e Soma Segurada

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


Outros termos!

INSPEÇÃO DE RISCO – É o exame do objeto que está sendo proposto ou em renovação de


apólice, visando ao seu perfeito enquadramento tarifário. Também é realizada com o objetivo
de atenuar e prevenir os efeitos dos riscos cobertos sobre os bens segurados.
RAMO – Denominação dada às subdivisões do seguro, oriundas diretamente dos diversos
grupos.

REGULAÇÃO DE SINISTRO – Processo de exame das causas e circunstâncias de algum


sinistro avisado. É feito para verificar se o sinistro avisado está coberto pela apólice e se o
segurado cumpriu suas obrigações legais e contratuais.

RESSEGURO – Operação pela qual o segurador, com o fito de diminuir sua responsabilidade
na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso, cede a outro segurador uma
parte da responsabilidade e do prêmio recebido.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


Outros termos!

RISCO – É o evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes
contratantes e contra o qual é feito o seguro. O risco é a expectativa de sinistro. Sem risco não
pode haver contrato de seguro. É comum a palavra ser usada, também, para significar a coisa
ou pessoa sujeita ao risco.

RISCO ACESSÓRIO – Risco que não está compreendido na cobertura principal do ramo,
podendo, contudo, ser coberto mediante pagamento de prêmio adicional.

RISCO COBERTO – É aquele que está ao abrigo de uma apólice em vigor e em consonância
com todas as suas cláusulas. Em suma: não é nulo, excluído ou impossível.

RISCO EXCLUÍDO – É, geralmente, aquele que se encontra relacionado dentre os riscos não
seguráveis pelas condições da apólice, ou seja, aqueles que o segurador não admite cobrir ou
que a lei proíbe que possam ser objeto do seguro. Tem dupla natureza, podendo ser
terminantemente excluído ou podendo ser incluído na cobertura do seguro, em casos
especiais, geralmente mediante a cobrança de prêmio adicional.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

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Noções sobre seguros
Outros termos!

SEGURADORA – Empresa autorizada pela Susep a funcionar no Brasil como tal e que,
recebendo o prêmio, assume o risco e garante a indenização em caso de ocorrência de
sinistro amparado pelo contrato de seguro.

SINISTRO – Termo utilizado para definir em qualquer ramo ou carteira de seguro, o


acontecimento do evento previsto e coberto no contrato

RAMOS DE SEGURO.
Denominação dada às subdivisões do seguro, oriundas diretamente dos diversos grupos.

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


RAMOS DE SEGURO EMPRESARIAIS

Denominação dada às subdivisões do seguro, oriundas diretamente dos diversos grupos.

Nas empresas, existem três áreas principais para as quais você deve analisar as exigências de
seguro:

1. Seguros que protegem contra prejuízos ou danos causados aos bens ou ao negócio da sua
empresa por eventos adversos. :

2. Seguros que cobrem as responsabilidades civis da sua empresa no caso de ela causar,
involuntária e acidentalmente, dano ou prejuízo a terceiros ou aos seus bens.
Diversos seguros de responsabilidade civil (RC) são obrigatórios por lei como RC dos
transportadores em geral, RC do construtor de imóveis em zonas urbanas, RC do transportador
aeronáutico e o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre ou
por sua Carga a Pessoas Transportadas ou Não) da frota de veículos da empresa.

3. Seguros que protegem você ou seus empregados contra consequências de doenças sérias,
lesões ou morte, e contra os efeitos que esses eventos podem ter sobre seus empregados,
suas famílias e sobre sua empresa.
Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


RAMOS DE SEGURO EMPRESARIAIS
Seguro de Acidente do Trabalho

O Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) é uma contribuição que as empresas pagam para
custear benefícios do INSS oriundos de acidente de trabalho ou doença ocupacional. A alíquota
normal é de um, dois ou três por cento sobre a remuneração do empregado. O seguro de
acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado quando incorrer em dolo ou culpa, é um direito do trabalhador conforme o artigo 7º,
inciso XXVIII, da Constituição Federal.

A Contribuição ao SAT – um tributo antigo, instituído na época do presidente Getúlio Vargas –


assumiu maior relevância jurídica a partir da Lei 5.316, de 14.09.67 que estatizou o seguro e o
colocou na administração da previdência social. Inúmeras alterações ocorreram posteriormente,
sendo as mais relevantes àquelas promovidas pela Lei 6.367/76 e pelo Decreto 79.037/76. A
contribuição tem sido recolhida aos cofres do INSS desde 1991 com base na Lei 8.212 e no
Decreto 662/92.

18
Noções sobre seguros
RAMOS DE SEGURO EMPRESARIAIS
Riscos Ambientais

O seguro de riscos ambientais, na maior parte das vezes, se resume ao seguro de


responsabilidade civil poluição súbita. Esse tipo de poluição é entendido como um evento
acidental, súbito e repentino caracterizado por emissão, descarga, dispersão, desprendimento,
escape, emanação ou vazamento de substância tóxica ou poluente. Seu período deve se iniciar,
ser detectado e ser cessado em até 72 horas ou no prazo estipulado na apólice.

A poluição é causada por agentes físicos, químicos ou biológicos que podem causar
consequências negativas ao meio ambiente. Riscos dessa espécie podem desencadear eventos
poluidores em função da sua concentração, intensidade ou tempo de exposição. Não causam
apenas danos aos recursos naturais, pois afetam, também , a sobrevivência e saúde dos seres
vivos.

Água
Fontes de poluição consideradas Solo
Atmosférica

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


RAMOS DE SEGURO EMPRESARIAIS
Riscos de Engenharia

O seguro de riscos de engenharia garante proteção contra perigos que afetam todo tipo de obra,
como incêndio, erro de execução, sabotagens, roubo e furto qualificado. A proteção também é
contra danos decorrentes de vendaval, queda de granizo, entre outros, inclusive, prejuízos
causados a terceiros. Cobre, ainda, máquinas e equipamentos em fase de instalação e
montagem, além do maquinário em operação.

Obras Civis em Construção


Instalações e Montagem
Coberturas consideradas
Obras Civis em Construção e Instalação e Montagem
Quebra de Máquinas (Em operação)

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


RAMOS DE SEGURO EMPRESARIAIS
Multirrisco Empresa

Os seguros multirriscos empresariais (também conhecidos como compreensivos) têm


o objetivo de proteger o patrimônio das empresas. São destinados a empresas
industriais, comerciais e de serviços.

A cobertura básica, de contratação obrigatória, é contra riscos de incêndio, raio e


explosão. No mercado, é prática comum a contratação de, pelo menos, uma cobertura
facultativa (por exemplo, proteção contra roubo de equipamentos eletrônicos, lucros
cessantes, pagamento de aluguel, recomposição de documentos, fidelidade de
funcionários, etc).

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

19
Noções sobre seguros

RAMOS DE SEGURO.

http://www.tudosobreseguros.org.br/tss-tipos-de-seguros/

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Noções sobre seguros


RAMOS DE SEGURO

Fonte: http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=382

Plano

de

Atendimento a Emergências

20
Plano de Atendimento a Emergências
Emergência

1) “Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito.”

2) “Uma emergência é uma situação produzida por um desastre ou por um


acontecimento ocorrido, na maioria das vezes, de forma inesperada.

3) ”É quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de


algum incidente / imprevisto.”

4) “Situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos


controles estabelecidos, possa resultar em acidente e que requeira, para
controle de seus efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados e
organizados, recursos materiais e procedimentos específicos.”

Plano de Atendimento a Emergências


Emergências - Exemplos

Incêndio

Vazamento de Óleo Bruto

Plano de Atendimento a Emergências


Emergências - Exemplos

Vazamento de H2S em 1012


( Mar do Norte)

Emergência Médica
( Medivac -Medical Evacuation)

21
Plano de Atendimento a Emergências
Emergências - Exemplos

Deslizamentos

Alagamentos Alagamentos

Plano de Atendimento a Emergências


Emergências - Exemplos

Colisão & Abalroamentos

Plano de Atendimento a Emergências


Emergências - Exemplos

HOMEM AO MAR (MOB) EMERGÊNCIAS COM HELICÓPTEROS

TEMPESTADES

22
Plano de Atendimento a Emergências
Emergências - Exemplos

INCIDENTE DE CONTROLE DE POLUIÇÃO AMEAÇA DE PIRATARIA

MEDIVAC

Vide o filme

Simulado Emergência

Plano de Atendimento a Emergências

A ocorrência de eventos perigosos, não programados sob condições


“controladas”, caracteriza a situação de emergência ou simplesmente
emergência. O risco é um dano ou perda potencial e os fatores que o
produzem estão em estado latente. A emergência é a manifestação desses
fatores em situações reais. Os fatores de risco emergem do estado latente
para desencadear o processo de produção de danos e perdas.

São consideradas, também, emergências os eventos perigosos sobre os quais o


homem não tem nenhum controle, tais como terremotos, enchentes e furacões.

Também constituem situações de emergências os eventos perigoso decorrentes de


atos de sabotagem, pois, apesar de programados por alguém, são eventos não
controlados e não desejados pela sociedade.

23
Plano de Atendimento a Emergências

A emergência pode ser caracterizada pelo evento topo (explosão, incêndio,


vazamento de gás tóxico, etc.), ou pelo evento iniciador (falta de energia
elétrica, falta de água de refrigeração, etc...).

Quanto ao local, pode ocorrer em plantas industriais, prédios, depósitos de


produtos, mar, etc..

Em função do local, adquirem características especiais, pois variam


consequência, dificuldades e recursos requeridos para controle. As
características da emergência também variam com a hora do dia e a época do
ano, pois um resgate no mar durante o dia tem características muito diferentes
da mesma operação efetuada durante a noite.

Plano de Atendimento a Emergências

O risco associado ao evento perigoso resulta de dois fatores: frequência e


consequência. Os sistemas de controle de emergência devem ser projetados
para as consequências Para planejar um controle eficaz, é necessário
caracterizar as possíveis emergências quanto ao tipo, local e momento e
também analisar o mecanismo de produção de danos e perdas.

Controlar a emergência é adquirir o poder de levar a situação para o estado


que se julgar mais conveniente. Obtido o controle, pode-se manter
estabilizada a liberação dos agentes agressivos e em alguns casos anulá-la.
O campo de ação dos agentes está limitado e isolado, impedindo-se que
novos alvos sejam atingidos. As vítimas, se existirem, podem ser resgatadas,
salvas e encaminhadas ao socorro médico.

Plano de Atendimento a Emergências

O PAE é o processo de desenvolvimento de opções e determinação das

ações para melhorar oportunidades e reduzir ameaças para uma organização.

Ele inclui a identificação e designação de indivíduos, ou partes, com a

responsabilidade para cada resposta ao risco.

Este processo assegura que riscos identificados, através da análise de riscos,

são devidamente endereçados.

A eficácia do planejamento de resposta determinará diretamente se o risco

para a organização cresce ou diminui.

24
Plano de Atendimento a Emergências

Objetivo
Fornecer um conjunto de diretrizes e informações
visando a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e
administrativos, estruturados de forma a propiciar resposta
rápida e eficiente em situações emergenciais.

Plano de Atendimento a Emergências

O PAE é o conjunto das ações que visam obter o


controle das situações nas quais os fatores do
risco (eventos perigosos) emergem como atuais,
ameaçando produzir danos e perdas.
O PAE deve conter as hipóteses emergenciais,
os recursos disponíveis e os procedimentos de
controle.
Esses procedimentos devem ser simples e
objetivos para possibilitar a aplicação
automática. Treinamentos e exercícios simulados
devem tornar a organização habilitada a atuar
em situação de emergência aplicando o
estabelecido no PAE.

Plano de Atendimento a Emergências

Princípios da Gestão de Emergências

A velocidade de propagação da série de eventos perigosos é maior que a


velocidade com que o homem detecta, analisa e toma decisões.

 Em situação de emergência, o homem apresenta uma elevada


probabilidade de cometer falhas. Essa probabilidade diminui se ele estiver
adequadamente treinado.

 Não é possível elevar a confiabilidade dos sistemas a 100 %. Quando o


último recurso automático falha, o controle passa a depender totalmente da
intervenção humana.

25
Plano de Atendimento a Emergências

Princípios da Gestão de Emergências

Desses princípios decorre que:

as emergências devem ser analisadas previamente para que decisões críticas


sejam incorporadas ao PAE e as ações sejam executadas de modo
automático no momento da emergência;

as ações de controle devem ser executadas preferencialmente por


equipamentos, pois eles atuam mais rapidamente e com muito maior
confiabilidade do que o homem;

as pessoas que atuam no controle de emergências devem ser treinadas para


atuar em situações críticas/limites e sob pressão.

Plano de Atendimento a Emergências


Diretrizes para Gestão de Emergências
 Atuar prioritariamente no sentido de proteger e não colocar em risco a integridade
das pessoas, inclusive a dos próprios componentes da equipe de controle do PAE.

 Toda informação sobre anormalidades externas à organização, mas que possam


estar relacionadas com as suas atividades, deve ser prontamente averiguada.

 As emergências com potencial para afetar áreas externas devem ser prontamente
comunicadas aos órgãos públicos (corpo de bombeiros, defesa civil, órgãos
ambientais, etc.).

O PAE deve ser apropriado para a severidade do risco, estimando um custo real, o
tempo necessário para ser bem sucedido, dentro de um contexto realístico,
acordado por todas as partes envolvidas e designado um responsável.

A aplicação do conteúdo do PAE requer a mobilização de toda a organização.

Referências Legais e Normativas

• Convenção OIT n° 174 - Convenção sobre a Prevenção de Acidentes


Industriais Maiores

• NR-23 Segurança Contra Incêndio

• Manuais de requisitos de órgãos ambientais (CETESB, FEAM, FEPAM,


INEA, etc.)

• ANP 43, Prática 14 – Planejamento e Gerenciamento de Grandes


Emergências

• ISM Code - o Código Internacional de Gerenciamento de Segurança (ISM


Code) é o instrumento normativo que contribuiu para a mudança de
mentalidade nas empresas operadoras e nas tripulações de bordo, sobretudo
pela criação de regras autorreguladoras, pelas próprias companhias, para
atendimento das especificidades das unidades que operam.

26
Referências Legais e Normativas

• Resolução CONAMA 398/2008 - Dispõe sobre o conteúdo mínimo do


Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo em
águas sob jurisdição nacional, originados em portos organizados,
instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e
suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e
instalações similares, e orienta a sua elaboração.

• Convenção Internacional para Prevenção da Poluição Causada Por Navios


(MARPOL73/78).

• SOLAS RESOLUTION - International Convention for the Safety of Life at


Sea (SOLAS), 1974 – IMO.

• ISPS - Código Internacional para proteção de Navios e Instalações


Portuárias (International Ship and Port Facílity Security Code)

Referências Legais e Normativas

• DECRETO N° 5.098. DE 3 DE JUNHO DE 2004 - Fica criado o Plano Nacional de


Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos
Químicos Perigosos - P2R2, com o objetivo de prevenir a ocorrência de acidentes
com produtos químicos perigosos e aprimorar o sistema de preparação e resposta a
emergências químicas no País.

Plano de Atendimento a Emergências...

O PAE deve contemplar, entre outros, os seguintes aspectos:

Estrutura do plano.
Descrição das instalações envolvidas.
Cenários acidentais considerados.
Área de abrangência e limitações do plano.
 Estrutura organizacional, contemplando as atribuições e responsabilidades
dos envolvidos.
Fluxograma de acionamento.
Recursos humanos e materiais.
Divulgação, implantação, integração com outras instituições e manutenção
do plano.

27
Plano de Atendimento a Emergências

O PAE deve contemplar, entre outros, os seguintes aspectos:

 Ações de resposta às situações emergenciais compatíveis com os


cenários acidentais considerados, de acordo com os impactos
esperados e avaliados no estudo de análise de riscos, considerando
procedimentos de avaliação, controle emergencial (combate a incêndios,
isolamento, evacuação, controle de vazamentos, etc.) e ações de
recuperação.

 Tipos e cronogramas de exercícios teóricos e práticos, de acordo com os


diferentes cenários acidentais estimados.

 Documentos anexos (plantas de localização da instalação e layout,


incluindo a vizinhança sob risco.
 Listas de acionamento (internas e externas), listas de equipamentos,
sistemas de comunicação e alternativos de energia elétrica, relatórios,
etc.)

Plano de Atendimento a Emergências

Estrutura Organizacional

PAE

Exemplo de fluxograma de acionamento

28
PAE - Lições aprendidas

• A limitação dos danos é proporcional ao planejamento;

• Não garante que não ocorra um desastre; entretanto, pode


evitar que um acidente de pequeno porte se transforme em
tragédia.

PAE - Lições aprendidas

• Restringe ao máximo os impactos numa determinada


área;

• Evita que os impactos extrapolem os limites de segurança


estabelecidos;

• Previne que situações externas ao evento contribuam para


o seu agravamento.

PAE - Lições aprendidas

• Deve ser um instrumento prático, que propicie respostas


rápidas e eficazes em situações emergenciais;

• Deve ser o mais sucinto possível, contemplando, de forma


clara e objetiva, as atribuições e responsabilidades dos
envolvidos.

29
PAE - Lições aprendidas

Pressupostos

• Cenários acidentais;

• Limitações;

• Área de abrangência.

PAE - Lições aprendidas

Caracterização das Instalações e da Região

• Identificação dos cenários acidentais;


• Áreas vulneráveis;
• Isolamento;
• Sinalização;
• Pontos de encontro;
• Rotas de fuga;
• Localização estratégica de recursos.

PAE - Lições aprendidas

Desencadeamento de ações

• Avaliação;

• Acionamento;

• Procedimentos de combate.

30
PAE - Lições aprendidas

Anexos

• Formulário de acionamento;
• Relatório de atendimento;
• Relação de contatos;
• Relação de recursos.

PAE - Lições aprendidas

Procedimentos de combate

• Ações compatíveis com os impactos;


• Rotinas pré-estabelecidas para isolamento e evacuação;
• Ações específicas para o controle de vazamentos;
• Reparos de emergência;
• Ações de rescaldo.

PAE - Lições aprendidas

31
PAE - Lições aprendidas

Implantação

• Divulgação interna e externa;


• Integração com outros planos;
• Suprimento dos recursos;
• Treinamentos.

PAE - Lições aprendidas

Treinamentos

• Teóricos;
• Individuais;
• Exercícios de campo;
• Operações simuladas de coordenação.

PAE - Lições aprendidas

Manutenção

• Sistema de atualização;
• Avaliação de treinamentos e atendimentos realizados;
• Reposição de recursos;
• Documentação.

32
PAE - Exemplos

PAE - Exemplos

Defesa Civil

Conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e

recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar

o moral da população e restabelecer a normalidade social.

PAE - Exemplos

Defesa Civil no Mundo

No mundo, as primeiras ações dirigidas para a defesa da população foram


realizadas nos países envolvidos com a Segunda Guerra Mundial.

O primeiro país a preocupar-se com a segurança de sua população foi a


Inglaterra que após os ataques sofridos entre 1940 e 1941, quando foram
lançadas toneladas de milhares de bombas sobre as principais cidades e
centros industriais ingleses, causando milhares de perdas de vida na
população civil, institui a CIVIL DEFENSE (Defesa Civil).

Hoje, em todo o mundo, a Defesa Civil, se organiza em sistemas abertos


com a participação dos governos locais e a população no desencadeamento
das ações preventivas e de resposta aos desastres.

33
PAE - Exemplos
Defesa Civil no Brasil

Com a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e principalmente,


após o afundamento, na costa brasileira, dos navios de passageiros Arará e
Itagiba, totalizando 56 vítimas, o Governo Federal Brasileiro, em 1942,
preocupado com a segurança global da população, principio básico no
tratamento das ações de Defesa Civil, estabelece medidas tais como a
criação do Serviço de Defesa Passiva Antiaérea, a obrigatoriedade do
ensino da defesa passiva em todos estabelecimentos de ensino, oficiais ou
particulares, existentes no país, entre outras.

Em 1943, a denominação de Defesa Passiva Antiaérea é alterada para


Serviço de Defesa Civil, sob a supervisão da Diretoria Nacional do Serviço
da Defesa Civil, do Ministério da Justiça e Negócios Interiores e extinto em
1946, bem como, as Diretorias Regionais do mesmo Serviço, criadas no
Estado, Territórios e no Distrito Federal.

PAE - Exemplos

Defesa Civil no Brasil

Como consequência da grande enchente no Sudeste, no ano de 1966, foi


criado, no então Estado da Guanabara, o Grupo de Trabalho com a
finalidade de estudar a mobilização dos diversos órgãos estaduais em casos
de catástrofes. Este grupo elaborou o Plano Diretor de Defesa Civil do
Estado da Guanabara, definindo atribuições para cada órgão componente
do Sistema Estadual de Defesa Civil. O Decreto Estadual nº 722, de
18.11.1966, que aprovou este plano estabelecia, ainda, a criação das
primeiras Coordenadorias Regionais de Defesa Civil – REDEC no Brasil.

Em 19.12.1966 foi organizada, no Estado da Guanabara, a primeira Defesa


Civil Estadual do Brasil.

Em 1967 foi criado o Ministério do Interior com a competência, entre


outras, de assistir as populações atingidas por calamidade pública em todo
território nacional.

PAE - Exemplos

Defesa Civil no Brasil

O Decreto-Lei nº 950, de 13.10.1969, institui no Ministério do Interior o Fundo


Especial para Calamidades Públicas – FUNCAP, sendo regulamentado por
intermédio do Decreto nº 66.204, de 13.02.1970.

Com o intuito de prestar assistência a defesa permanente contra as calamidades


públicas, é criado em 05.10.1970, no âmbito do Ministério do Interior, o Grupo
Especial para Assuntos de Calamidades Públicas - GEACAP.

A organização sistêmica da defesa civil no Brasil, deu-se com a criação do Sistema


Nacional de Defesa Civil – SINDEC, em 16.12.1988 , reorganizado em agosto de
1993 e atualizado por intermédio do Decreto nº 5.376, de 17.02.2005.

Na nova estrutura do Sistema Nacional de Defesa Civil, destaca-se a criação do


Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD, o Grupo de
Apoio a Desastres e o fortalecimento dos órgãos de Defesa Civil locais.

34
PAE - Exemplos

Defesa Civil no Brasil


Política Nacional de Defesa Civil

Aprovada pelo Conselho Nacional de Defesa Civil- CONDEC, a Política Nacional de


Defesa Civil é um documento de referência para todos os órgãos de Defesa Civil.

Estabelece diretrizes, planos e programas prioritários para o desenvolvimento de


ações de redução de desastres em todo o País, bem como a prestação de socorro e
assistência às populações afetadas por desastres.

A Política Nacional de Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União nº 1, de 2


de janeiro de 1995, através da Resolução nº 2, de 12 de dezembro de 1994.

PAE - Exemplos

PAE - Exemplos

O Processo APELL é um conjunto de diretrizes formuladas pelo


Departamento da Indústria e Meio Ambiente do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (UNEP), em cooperação com a Associação das
Indústrias Químicas dos Estados Unidos e o Conselho Europeu das
Federações da Indústria Química, com dois objetivos básicos:

 Criar e/ou aumentar a conscientização da comunidade quanto aos


possíveis perigos existentes na fabricação, manuseio e utilização de
materiais perigosos e quanto às medidas tomadas pelas autoridades e
indústria no sentido de proteger a comunidade local;
 Desenvolver, com base nessas informações, e em cooperação com as
comunidades locais, planos de atendimento para situações de emergência
que possam ameaçar a segurança da coletividade.

O Processo APELL tem sido utilizado por diversos países, quase todos em
industrialização, como base para implantação de sistemas de preparação e
resposta para emergências.

35
PAE - Exemplos

O APELL Campos Elíseos


http://www.apellce.com.br/
O sistema de resposta para emergências externas do Polo Industrial de Campos
Elíseos começou a ser implantado no ano de 1991, tendo como base o Processo
APELL.

Tomando como referência a estrutura proposta para a implantação do Processo APELL


em Cubatão (SP), cujo lançamento havia se dado no ano de 1989, foram estabelecidos
um Grupo Coordenador e várias subcomissões responsáveis pelo tratamento das
questões técnicas relacionadas ao desenvolvimento do Processo, tais como análise de
risco, meio ambiente, transportes, intercomunicações, serviço social e saúde, relações
com a comunidade etc.

PAE - Exemplos

Estrutura organizacional do Processo APELL - Campos Elíseos

PAE - Exemplos

Estrutura organizacional do Processo APELL - Campos Elíseos

Grupo Coordenador (ASSECAMPE) - com atribuições decisórias quanto a diretrizes,


a formação da Comissão Executiva e aprovação do orçamento anual. Este grupo é
composto pelos responsáveis pelas indústrias participantes.

Comissão Executiva - com atribuições de coordenação dos programas motivacionais,


elaboração de programas de treinamento para o Grupo de Apoio Externo,
coordenação dos simulados anuais, divulgação geral do processo junto às
comunidades e aos órgãos públicos e aplicação e prestação de contas dos recursos
do Processo. Este grupo é composto por quatro integrantes titulares e seus
respectivos suplentes dos grupos de empresas (petróleo, petroquímica, distribuidoras
de derivados líquidos, distribuidoras de gás).

36
PAE - Exemplos

Estrutura organizacional do Processo APELL - Campos Elíseos

Plano de Auxílio Mútuo (PAM) - é composto pelos órgãos de segurança


industrial das empresas envolvidas no Processo APELL e o GOPP
(Grupamento para Operações com Produtos Perigosos) do Corpo de
Bombeiros.

Grupo de Apoio Externo - com atribuições de orientação e divulgação dos


programas destinados à comunidade, tais como treinamentos motivacionais
e orientações de conduta segura durante emergências. Atuam ainda na
recepção e divulgação de comunicações sobre emergências e como líderes
nessas ocasiões. Este grupo é coordenado pela Defesa Civil do Município de
Duque de Caxias e conta com a participação atual de 700 moradores.

PAE - Exemplos

Estrutura organizacional do Processo APELL - Campos Elíseos

Grupo de Apoio Externo - Estrutura.

Guarda Municipal de Duque de Caxias - responsável pela orientação do trânsito.


Hospital de Saracuruna - apoio em situações reais e simuladas sendo responsável pelo
recebimento, transporte, tratamento e triagem dos feridos.
Hospital da Faculdade Unigranrio - apoio médico voluntário em situações reais e
simuladas sendo responsável pelos primeiros socorros, triagem local e transporte dos
feridos.
Cruz Vermelha - apoio médico voluntário em situações reais e simuladas sendo
responsável pelos primeiros socorros, triagem local e transporte dos feridos.
GOPP - Grupamento para Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros.
60a. DP - delegacia policial responsável pela segurança pública e patrimonial.
15o. BPM - Batalhão da Polícia Militar responsável pela segurança pública e patrimonial.
GAM - Grupamento Aéreo Marítimo da Baía de Guanabara (Policia Militar). Responsável
pelo transporte aéreo e marítimo de feridos em situações reais e simuladas.
INEA - Instituto Estadual do Ambiente.

PAE - Exemplos
P2R2
(DECRETO N° 5.098. DE 3 DE JUNHO DE 2004)

É o Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências


Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2, com o objetivo de prevenir a
ocorrência de acidentes com produtos químicos perigosos e aprimorar o sistema de
preparação e resposta a emergências químicas no País.

O P2R2 será constituído de ações, atividades e projetos a serem formulados e


executados de forma participatiw e integrada pelos governos federal, distrital,
estaduais e municipais e pela sociedade civil, e observará os princípios, diretrizes
estratégicas e a organização definidos neste Decreto.

São princípios orientadores do P2R2, aqueles reconhecidos como princípios gerais


do direito ambiental brasileiro, tais como:

•Princípio da informação;
•Princípio da participação;
•Princípio da prevenção;
•Princípio da precaução;
•Princípio da reparação; e princípio do poluidor-pagador.

37
PAE - Exemplos
PEI
O Plano de Emergência Individual (PEI) é desenvolvido especificamente para cada
uma das unidades marítimas em operação.

No PEI, estão previstas ações a serem adotadas no caso de incidentes de poluição


por óleo, em atendimento à Resolução CONAMA 398/2008.

São tratados Os cenários acidentais, com consequências dentro dos limites da


unidade marítima

A bordo de cada unidade marítima, existem equipamentos e materiais de resposta


compondo o kit SOPEP, conforme definido na Convenção Internacional para
Prevenção da Poluição Causada Por Navios (MARPOL 73/78), promulgada no
Brasil por meio do Decreto 2.508, de 04/03/98, Anexo II.3.4-2 - Equipamentos e
Materiais de Resposta. No documento, é apresentada a relação e o quantitativo de
EPIs (Equipamentos de proteção individual) existentes nas unidades.

O PEI deve estar operacional, ser divulgado às partes interessadas, ser revisado
periodicamente (análise de riscos, modificações físicas e operacionais, incidentes
e simulados) e auditado a cada dois anos.

PAE - Exemplos

PEVO
Em complementação aos recursos indicados no Plano de Emergência Individual
(PEI), adotado por cada unidade marítima, a Petrobras possui o Plano de Emergência
para Vazamento de Óleo (PEVO), que apresenta as ações e procedimentos de
resposta complementares para consequências de incidentes de poluição por óleo que
ultrapassem os limites da unidade marítima, no mar ou em terra.

Nele, são definidas a Estrutura Organizacional de Resposta (EOR), que deverá ser
acionada em caso de emergência, e as responsabilidades, procedimentos, recursos
operacionais de resposta, dimensionamento e estratégias utilizadas nos incidentes. O
plano tem abrangência em toda a área da Bacia de Santos e caráter regional.

http://www.comunicabaciadesantos.com.br/programa-ambiental/plano-de-emergencia-para-vazamento-de-oleo-
pevo.html

PAE - Exemplos

PEVO

O PEVO é composto por informações importantes para serem utilizadas em situações


de emergências como: identificação da instalação, descrição dos cenários acidentais,
informações e procedimentos para resposta, sistemas de alerta de derramamento de
óleo, comunicação do incidente (lista de telefones úteis), estrutura organizacional de
resposta, equipamentos e materiais de resposta, mapas, cartas náuticas, plantas,
desenhos e fotografias.

http://www.comunicabaciadesantos.com.br/programa-ambiental/plano-de-emergencia-para-vazamento-de-oleo-
pevo.html

38
PAE - Exemplos

Vide o filme

Emergência com Produtos Perigosos

Investigação e análise de acidentes

Investigação e análise de acidentes

Acidente - Definições

1) Evento não desejado e inesperado que pode resultar em danos às pessoas, à propriedade,
ao meio ambiente e interrupção do processo produtivo. ILCI (International Loss Control
Institute – Instituto Internacional de Controle de Perdas)”.

2) É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho. (Lei 8.213, de 24.07.1991, art.9º).

3) Evento ou sequência de eventos de ocorrências anormais, ou qualquer interferência no


processo normal de trabalho, que resultem em consequências que possam causar lesões ao
trabalhador. (ABNT NBR 18801).

4) Ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada como o exercício do


trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal. (ABNT NBR 14280)

39
Investigação e análise de acidentes

O Acidente não pode ser visto como o resultado de uma única ação.

Desenvolvimento de um acidente
Dominó de Frank Bird

Frank Bird, diretor de Segurança de Serviços de Engenharia da


Insurance Company North America, a fim de estudar e entender
melhor os conceitos ligados a um acidente, criou um modelo
constituído de peças de dominó, que é conhecido como Dominó
de Frank Bird

Desenvolvimento de um acidente
Dominó de Frank Bird
Simulando o efeito dominó a seguir, verificamos que para se evitar a
sequência de eventos que levam a ocorrência de acidentes, devemos
atuar nos dominós iniciais, pois são eles que iniciam e desencadeiam
toda a sequência de eventos.

Além disso, se fizermos uma análise


Situações Inseguras: mais precisa destes dominós iniciais,
-Atos Inseguros (Abaixo do padrão) vamos perceber que eles estão
- Condições Inseguras (Abaixo do Padrão) relacionados com os dois níveis mais
básicos da Pirâmide de Acidentes
Planejamento , Avaliação e Gestão (Perigos e Planejamento, Avaliação e
Gestão).

40
Desenvolvimento de um acidente
Pirâmide de acidentes

Sendo assim, concluímos, que a única maneira de evitarmos

a ocorrência de acidentes é através de ações nas únicas

áreas em que temos controle, as quais se referem

aos Perigos e Planejamento, Avaliação e Gestão, que estão

na base da Pirâmide de Acidentes (Perda).

Desta forma, todos nossos esforços devem se concentrar

nestas áreas e níveis da pirâmide.

Desenvolvimento de um acidente
Pirâmide de acidentes

Desenvolvimento de um acidente
Pirâmide de acidentes

41
Desenvolvimento de um acidente
Pirâmide de acidentes

Investigação de acidentes
Modelo do Queijo Suíço

falhas

perigo feixe de luz

Nesta sequência, o perigo é representado por um feixe de luz e as falhas


são representadas por furos. Havendo uma sucessão de falhas no processo
de trabalho e estando estas falhas alinhadas de forma a que o feixe de luz
possa atravessar todas as barreiras de um processo, há então a combinação
das falhas no tempo e no espaço necessária para a ocorrência o acidente

Investigação de acidentes
Modelo do Queijo Suíço

As barreiras do sistema contra os incidentes são representados pelas fatias


do queijo.

Os buracos representam as fraquezas do sistema.

Caso os buracos se alinhem, o sistema fica exposto e vulnerável à trajetória


do acidente .

42
Investigação e análise de acidentes

Causa raiz

Causa raiz ou causa básica ou é aquela que, uma vez eliminada, evita uma
nova ocorrência do acidente ou incidente.

Causa imediata

Causa imediata ou causa aparente é a causa mais óbvia para a ocorrência de


um acidente ou incidente. Sua eliminação não evita o surgimento de uma
nova ocorrência de um acidente.

Procedimento Inexistente
Possíveis causas de acidentes
• Fatores Pessoais
Competências e
Procedimentos
Treinamento
•Procedimento incompleto • Desatenção
• Procedimento inadequado • Piloto automático
• Treinamento inexistente
• Procedimento não seguido • Problemas Pessoais
• Treinamento incompleto
por desconhecimento •Esquecimento
• Problemas ineficaz
• Procedimento não seguido • Estresse
por estar inconsciente Supervisão
• Procedimento não seguido Fatores Funcionais
deliberadamente • Supervisão inexistente
• Procedimento não seguido • Supervisão inadequada •Tarefas repetitivas
por mau treinamento • Supervisão ineficaz • Tarefas complexas
• Falha de comunicação • Perfil inadequado à função
Projeto • Trabalho sobre pressão
• Projeto deficiente
Ferramentas, Equipamentos e • Projeto inadequado Planejamento
EPI • Projeto incompleto
• Projeto não seguido • Planejamento inadequado
•Falha no projeto • Projeto inexistente • Planejamento inexistente
• Má conservação • Projeto modificado
Ambiente
• Equipamento defeituoso
• Impróprio para o serviço • Forças da natureza
Manutenção •Outros agentes externos
• Falhas de controle
• Fauna hostil
• Manutenção inadequada • Flora hostil

Investigação e análise de acidentes

Técnicas para identificação de causas de acidentes

 Técnica dos 5 porquês ;

 Árvore de Falhas e Causas;

 Diagrama de Ishikawa

43
Técnicas para identificação de causas

Técnica dos 5 porquês

Os ”5 porquês” é uma ferramenta


simples para resolução de problemas
que pode ter um impacto drástico no
sentido de ajudar a descobrir a causa
raiz dos mesmos.

Frequentemente, quando encontramos


um problema, temos a tendência de
“passar o carro na frente dos bois”
reagindo e criando ação sobre ele.

Técnicas para identificação de causas

Técnica dos 5 porquês...


O conceito fundamental é de que, para um determinado problema, perguntar
reiteradamente o “porquê” (evidentemente não é uma regra fixa de que
devam ser 5 perguntas; cinco é apenas um número bastante usual na
utilização da técnica) irá remover as camadas de causas imediatas que
cobrem e escondem a causa básica.

 Permite identificar a causa básica do problema; para identifica-la, basta


para cada resposta avaliarmos se a correção desta causa evitará o
surgimento do problema: caso negativo, devemos mais uma vez fazer a
pergunta “Por quê?”; caso contrário, identificamos a causa básica;

 Identifica claramente as relações entre as possíveis causas imediatas com


a causa básica;

Técnicas para identificação de causas

Técnica dos 5 porquês

 Utilização extremamente simples; não requer uso de ferramentas

estatísticas;

 Comprometimento: pelo fato de ser uma ferramenta extremamente

simples, permite o envolvimento de diversos níveis funcionais; a partir do

envolvimento no problema e na busca de soluções, cria-se o

comprometimento com a solução;

 Flexibilidade: sua utilização é compatível com o uso de outras técnicas de

identificação de causa básica.

44
Técnicas para identificação de causas

Técnica dos 5 porquês - Exemplo


Óleo lubrificante está vazando da máquina.

1° porquê:
Por quê o óleo lubrificante está vazando?
Porquê um selo rompeu.
2° porquê:
Por quê o selo rompeu?
Porquê entrou o óleo lubrificante está contaminado com rebarbas metálicas.
3° porquê:
Por quê o óleo lubrificante está contaminado com rebarbas metálicas?
Porquê um filtro do sistema de lubrificação se rompeu.
4° porquê:
Por quê o filtro do sistema de lubrificação se rompeu?
Porquê o filtro do sistema de lubrificação está mal posicionado.
5° porquê:
Por quê o filtro do sistema de lubrificação está mal posicionado?
Porquê houve uma falha de projeto. Reavaliar o projeto e realocar o filtro evitará o ressurgimento
do problema, sendo portanto a causa básica (falha de projeto).

Técnicas para identificação de causas

Técnica dos 5 porquês - Exemplo


Máquina não está produzindo o número previsto de peças.

1° porquê:
Por quê a máquina não está produzindo a quantidade esperada?
Porquê a eficiência do processo é baixa.
2° porquê:
Por quê a eficiência do processo é baixa?
Porquê há perda de tempo no ciclo do processo.
3° porquê:
Por quê há perda de tempo no ciclo do processo?
Porquê há demora no carregamento das peças.
4° porquê:
Por quê há demora no carregamento das peças?
Porquê o operador da máquina tem que caminhar 5 metros para apanhar novas peças para
reposição.
5° porquê:
Por quê o operador da máquina tem que caminhar 5 metros?
Porquê o layout está inadequado. Rever o layout de modo que as peças a serem repostas fiquem
mais próximas da máquina aumentará a eficiência do processo, sendo esta portanto a causa
básica (layout inadequado)

Técnicas para identificação de causas

Análise de árvore de falhas


Uma análise de árvore de falhas (FTA – do Inglês, Fault Tree Analysis) é um
procedimento dedutivo (Por que aconteceu?), top-down, que busca
identificar, a partir de uma ocorrência indesejável (falha), denominada
Evento Topo, as possíveis causas para esta falha, identificando a
probabilidade de ocorrência e os conjuntos mínimos de fatores que podem
levar a esta falha

Análise de árvore de eventos


Uma análise de árvore de eventos (ETA – do Inglês, Event Tree Analysis) é
um procedimento indutivo, bottom-up, que mostra todos os resultados
possíveis advindos de um evento iniciador, acidental, e avalia quais
impactos podem decorrer deste evento.

Diagrama de Ishikawa

45
Diagrama de Ishikawa

Processo

“Transformação” PRODUTO
INSUMOS

SUCESSÃO DE FORNECEDORES E CLIENTES


INTERNOS

Recursos Informações

Diagrama de Ishikawa
Mapeamento de processos
FLUXOGRAMA: representação gráfica de processos.

INÍCIO ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ? ATIVIDADE

ATIVIDADE ATIVIDADE

ATIVIDADE ?

FIM ATIVIDADE

PROCESSO

ATIVIDADE: ação transformadora de uma entrada em uma saída.

Diagrama de Ishikawa
Mapeamento de processos
Diagrama da Tartaruga – Representação gráfica de processo

46
Diagrama de Ishikawa

O Diagrama de Causa e Efeito (ou Espinha de peixe) é uma


técnica largamente utilizada, que mostra a relação entre um efeito
e as possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele
ocorra.

Diagrama de Ishikawa

Exercício 1

No dia 22/05/1993, por volta das 1:15 h, o marinheiro Zezinho das Couves , de 49 anos, ao
descer a escada externa do convés 01 para o convés principal, escorregou batendo com a
coluna lombar na escada vindo a afastar-se por 30 dias.

Informações:

• ele tinha 20 anos de experiência;


• ele utilizava botas e capacete;
• estava chovendo;
• o mar estava calmo ;
• a escada estava sem piso antiderrapante;
• estava a 6 meses na empresa e a 10 dias a bordo.

Identificar:

• Acidente (evento indesejado e inesperado);


• Causas imediatas (atos e condições abaixo dos padrões );
• Causas básicas (origem das causas imediatas );

47
Exercício 1

Encontro com o acidentado

Informações adicionais:

• Faltava bota na empresa e ele calçava 37 mas estava com a bota 43;

• Ele recebeu todos os treinamentos relacionados a SMS com bom aproveitamento


e já havia sido repreendido mais de uma vez por improvisar demasiadamente em
suas atividades descumprindo inclusive procedimentos;

• Ele foi acordado pelo comandante para levar documentos com urgência para o
chefe de máquinas;

• A escada interna estava interditada para limpeza;

• Os documentos tinham um grande volume e por isto as suas duas mãos estavam
ocupadas.

E AGORA ??????

Exercício 1

Acidente - escorregão e queda com contato na escada;

Causas imediatas - piso sem antiderrapante, pressa, falta de concentração


para a tarefa, EPI inadequado, não usar corrimão, escada interna
interditada.

Causas básicas - (inferências) falha e/ou falta de manutenção, falha de


supervisão, hábitos e costumes impróprios, falha na gestão de materiais,
falha de planejamento e ineficácia no treinamento de percepção de riscos.

Exercício 2

Em uma área operacional, próximo ao restaurante, no horário noturno, um


conferente ao transitar correndo na faixa para pedestres escorregou em
uma poça de óleo e caiu vindo a torcer seu tornozelo direito ficando
afastado por 15 dias.

Informações:

• ele tinha 05 anos de experiência na função e todos os treinamentos necessários inclusive


nos procedimentos;

• ele utilizava botas em boas condições;

• a lâmpada no local da mancha estava queimada há 05 dias e o pessoal de manutenção não


percebeu;

• a mancha de óleo foi ocasionada pelo vazamento de um tambor de óleo armazenado de


improviso pelo almoxarife no piso superior pois não havia espaço no paiol por problemas de
desorganização;

• o acidentado estava correndo porque queria chegar rapidamente ao restaurante para depois
descansar um pouco e o procedimento proíbe correr nas áreas da empresa.

48
Exercício 2

Identificar

• Acidente ( evento indesejado e inesperado);

• Causas imediatas (atos e condições abaixo dos padrões );

• Causas básicas ( origem das causas imediatas ).

Exercício 2

Acidente - escorregão e queda;

Causas imediatas - piso escorregadio, pressa, vazamento de óleo, lâmpada


queimada, funcionário correndo;

Causas básicas - falha no programa de manutenção, hábitos e costumes


impróprios, indisciplina operacional, falha na gestão de materiais
(almoxarifado), falta de limpeza e organização e baixa percepção de riscos.

Investigação de acidentes

EXERCÍCIO

Considerando-se o acidente apresentado no filme “FLIXBOROUGH”


aplique a metodologia “Investigação de Acidentes e Incidentes” através
da identificação do evento e das suas respectivas Causas Imediatas e
Básicas

49
Investigação de acidentes

EXERCÍCIO

Considerando-se o acidente apresentado no filme “Desastre em


Seveso” aplique a metodologia “Investigação de Acidentes e Incidentes”
através da identificação do evento e das suas respectivas Causas
Imediatas e Básicas

Referências normativas

• Artigo 286 do Decreto 3048/99 do Regime da Previdência


Social ( Emissão da CAT)

• ABNT NBR 14280 - Cadastro de acidente do trabalho -


Procedimento e Classificação

• ANP 43, Prática de Gestão Nº 9: Investigação de Acidentes

CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido


para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma
doença ocupacional.

Acidente de trabalho ou de trajeto: é o acidente ocorrido no exercício da


atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência /
trabalho / residência, e que provoque lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a perda ou redução (permanente ou temporária) da
capacidade para o trabalho ou, em último caso, a morte

Doença ocupacional: é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício


do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
Incêndio
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Vazamento de Óleo Bruto

50
CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho

Quando fazer?

A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de


trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento
das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.

Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.

A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal


estará sujeita à aplicação de multa. (conforme disposto nos Artigos 286 e 336
do Decreto 3.048/99).

A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo Incêndio


legal
estará sujeita à aplicação de multa. (conforme disposto nos Artigos 286 e 336
do Decreto 3.048/99).

Vazamento de Óleo Bruto

CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho

A empresa deverá comunicar o Acidente do Trabalho à Previdência Social até


o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à
autoridade competente.

A CAT entregue fora do prazo caracteriza-se como denúncia espontânea.

A CAT deverá ser preenchida em quatro vias, sendo:

1) 1º via – para o INSS;


2) 2º via – para o segurado ou dependente;
3) 3º via – para o sindicato;
4) 4º via – para a empresa.
Incêndio

Vazamento de Óleo Bruto


http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/comunicacao-de-acidente-de-trabalho/

Organismos & Agências a serem notificados em caso


de acidentes

• Ministério da Previdência Social (CAT) – INSS

• Ministério do Trabalho e Emprego ( MTE)

• ANP (Área off shore)

• Cliente

51
Exercício Final
Elaboração de Estudos de Análise de Riscos e Plano de

Atendimento a Emergências

Vide o filme

ISO 26000

52

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