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LUAN LIMA
RESUMO
ABSTRACT
The civil construction sector has several diversified and highly complex activities,
which ends up causing significant risks during the development of these activities, both for
the safety of workers and for the completion of the project without losses. Therefore, risk
management is extremely important for the identification, analysis and control of risks present
in the environment. This article aims to highlight the benefits of risk management in
construction and the impact that management causes.
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1. INTRODUÇÂO
2. DEFINIÇÂO DE RISCO
Antes de falar sobre gerenciamento de risco é preciso definir o seu conceito e trazer
uma diferenciação conceitual entre risco e perigo. De acordo com Galante, o Gerenciamento
de Riscos é um processo complexo que aplica sistematicamente políticas de gestão,
procedimentos e práticas orientados para a realização de oportunidades e o manejo dos efeitos
adversos. (Galante apud Baldo, 2017, p.3).
Segundo a Norma Regulamentadora nº 10 (2019) “define o Risco como a capacidade
de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.
Então pode-se dizer que o risco é a probabilidade de ocorrer um evento ou situação
perigoso à saúde e a integridade física do colaborador.
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A Norma Regulamentadora nº 10 (2019) define o Perigo como a situação ou
condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou danos à saúde das pessoas por ausência de
medidas de controle.
Ou seja, toda qualquer fonte que tenha potencial para causar danos à saúde e a
integridade física do colaborador. Definido os conceitos outro fator importante para a gestão
de riscos e saber como identificá-los.
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2.2. Identificação de Riscos
A fase de análise de riscos compreende dois processos que são a realização da análise
qualitativa de riscos e realização da análise quantitativa de riscos. Conforme Guia PMBOK 5ª
Edição (2013) a análise qualitativa é o processo em que se prioriza os riscos conforme sua
probabilidade de impacto e de ocorrência. Desse modo reduz o nível de incerteza e foca nos
riscos de alta prioridade e a análise quantitativa é o processo que analisa numericamente os
riscos identificados, beneficiando a produção de informações quantitativas dos riscos e
norteando as tomadas de decisões.
Uma ferramenta normalmente usada para essa fase do processo de análise qualitativa é
a matriz de probabilidade e impacto. Segundo Guia PMBOK 5ª Edição (2013) essa matriz tem
como função especificar combinações de impacto e probabilidade, assim obtendo uma
classificação dos riscos em relação sua prioridade, podendo ser de prioridade alta, baixa ou
moderada. E cada risco tem sua classificação definida por sua probabilidade de ocorrência e
impacto em um objetivo, ele ocorrendo ou não. Especificamente na figura 2 as áreas em cinza
escuro (com os maiores números) representa as área de alto risco a área em cinza médio(com
menores números ) o baixo risco e o cinza claro ( com números intermediários) risco
moderado
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Figura 2: matriz de probabilidade e impacto
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de gerenciamento do projeto. Já a estratégia de transferir consiste em passar a
responsabilidade de lidar com os riscos para terceiros e geralmente envolve um pagamento
para quem assume a responsabilidade de gerir os riscos, como uma espécie de prêmio.
Uma má gestão faz surgir para a empresa uma variedade de riscos, com capacidades
distintas de impacto, ou seja, podendo ter um alto impacto ou um baixo impacto a empresa.
Entre esses riscos podemos ter um risco operacional que esta diretamente ligada a operação
diária da empresa, sendo estes: os funcionários, maquinários defeituosos, falhas em sistemas.
Outro risco principal é o risco de liquidez que já envolve a parte financeira da
empresa, o seu fluxo de caixa, que possuindo uma administração ruim pode causar falhas nos
compromissos financeiros da empresa afetando suas datas de pagamentos o que pode
ocasionar em pagamentos de juros e outros problemas monetários para empresa.
Por fim temos o risco de crédito que é uma consequência dos problemas gerados pelo
risco de liquidez, pois uma empresa com dívidas e que não consegue arcar com seus
pagamentos acaba gerando uma desconfiança financeira o que vai dificultar esta empresa em
conseguir aprovações de créditos, investimentos e fechar negócios futuros. O risco de crédito
também causa um dano a imagem da empresa perante os clientes gerando a desconfiança por
parte deles em uma futura transação comercial com esta empresa.
Em alguns casos extremos como guerras, pandemias ou crises financeiras mundiais
empresas com o gerenciamento de riscos deficientes e que esteja diante da situação de algum
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dos ricos citados ou até esteja sujeito a dois ou mais dos riscos podem ter maiores problemas
no processo de recuperação, podendo levar a empresa a falência ocasionando o encerramento
das atividades desta empresa.
Com a sua definição e os processos já bem demonstrados pode-se então fazer uma
análise dos prejuízos causadas quando há uma ineficácia no gerenciamento de riscos. O
engenheiro Frank Bird desenvolveu um estudo analisando mais de 90.000 acidentes
desenvolvendo uma proporção de entre acidentes com morte ou lesão incapacitante, lesões
não incapacitantes, acidentes com dano à propriedade.
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Figura 4: Caso modelo quantidade de acidentes numa empresa X
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Por meio desse modelo criado por Frank Bird pode-se ter parâmetros para se analisar o
custo causados por lesões. Por exemplo em obra essas lesões podem influenciar em outros
aspectos danosos para a empresa (construtora) como o atraso do cronograma da obra, danos a
propriedades (equipamentos, materiais ou a própria construção).