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Problematização
Em quase toda a actividade econômica há o carácter conflitante entre risco e retorno que
pode ser originado por uma cadeia de factores determinantes. Conhecer e saber lidar
com os aspectos atrelados a esta relação de incerteza é imprescindível para ambicionar a
maximização do desempenho no mercado de concorrência e com o crescimento da
competitividade entre as empresas na disputa por um mercado globalizado, impõe
exigências, cada vez maiores, principalmente sobre as áreas de desenvolvimento de
novos produtos, serviços ou empreendimentos internos quanto externos. Pois sabemos
que a incerteza e o risco presentes num negocio ou num projecto difícil, senão
impossível responder a esses eventos que amaçam a vida do projecto, portanto, essa
observação nos remete a seguinte questão: Quais são os riscos quem ameaçam a
empresa em estudo e quais estratégias pode se adoptar para fazer frente a eles ?
Objectivos
Geral
Específicos
Neste capítulo apresentamos uma revisão bibliografia acerca dos tópicos principais
desta investigação, com apoio de pesquisas bibliográfica especializadas e de estudos já
realizados anteriormente.
Literatura teórica
Risco
Segundo o Pmbok (2010), o risco é um evento ou uma condição incerta que possa
prejudicar as chances de sucesso de um projecto tendo efeito positivo ou negativo em
elementos um dos seus objectivos. eles podem apresentar 3 categorias:
Riscos de gerência do projecto: são ligados a todos os eventos que podem fazer
com que o gestor do projecto venha a falhar;
Riscos técnicos, de qualidade ou de desempenho: uso de metas e performance
irrealistas ou muito complexas que podem afectar o de avanço do projecto,
tecnologia não comprovadas, ou mesmo a falta de conhecimento.
Riscos externos: qualquer desvio do ambiente ideal do projecto tais como:
pedido de demissão, questões trabalhistas, mudanças nas prioridade, entre
outros.
Para Solomon e Pringle (1981), o risco não é mais que o grau de incerteza que se tem
em relação a um evento, e onde haverá incerteza, haverá sempre um risco associado.
Conforme Morgan e Henrion (1990), não há risco se não houver incerteza, porém
poderá haver incerteza sem haver risco. Acontecimentos catastróficos de ordem natural
são um exemplo claro deste conceito, pois não podem ser considerados um risco, não
são quantificáveis.
Gestão de riscos
Segundo Venâncio (2010) a gestão de riscos define a forma de lidar com imprevistos
que ocorrem em empresas, fazendo com que cenários futuros fiquem dentro de uma
faixa aceitável.
Morais (2010) “o gerenciamento de riscos pode ser entendido como sendo a formulação
e a implementação das medidas e procedimentos, técnicos e administrativos, que têm
por objectivo prevenir, reduzir e controlar os riscos”. (p. 129)
Analise Quantitativa
Para quantificar os riscos, são aplicadas técnicas e a análise de decisões que avaliam os
impactos e quantificam a exposição do projecto aos riscos por meio da atribuição de
probabilidades numéricas a cada um e aos seus impactos sobre os objectivos do
projecto.
Segundo Roxo (2006), São métodos que visam obter uma resposta numérica da
magnitude do risco, pelo que, o cálculo da probabilidade faz recurso a técnicas
sofisticadas de cálculo que integram dados sobre o comportamento das variáveis em
análise.
Por sua vez, Pereira (2014), defende que habitualmente, a avaliação quantitativa ou
quantificação de riscos deve decorrer do amadurecimento do processo de gestão de
riscos na empresa a partir do bom funcionamento das demais etapas por um período de
tempo que dependerá das características de cada companhia. Por conseguinte, a
quantificação de riscos seria decorrente do aprimoramento da avaliação qualitativa de
riscos.
Analise Qualitativa
Para Pereira (2014), a urgência dos riscos deve ser avaliada, com o objetivo de
determinar a data mais cedo de possibilidade de ocorrência do risco e, dessa forma,
definir repostas para aqueles que forem acontecer em breve. Para isso, é necessário
considerar os gatilhos de riscos, isto é, os sinais que indicam que um evento de risco
está preste a acontecer.
Planejamento e Estratégias
Segundo Venancio (2010), as medidas a serem tomadas para reduzir ameaças e
aproveitar as oportunidades precisam ser planejadas, o que significa também definir as
responsabilidades. A gravidade do risco determina o nível do planejamento das
respostas a ser realizado. Existem várias estratégias para reduzir ou controlar o risco,
que podem ser organizadas da seguinte forma:
Literatura empírica
Após analisar as sete etapas propostas pela ISO 31000 para implementar o
gerenciamento de riscos nas companhias, foi possível concluir que tornar este processo
funcional não é tarefa simples e rápida. Por conseguinte, o sucesso nesta encruzilhada
requer esforço conjunto e contínuo de todos os agentes interessados e envolvidos, além
de estudos e análises que possibilitem a optimização das tomadas de decisão. Isto posto,
notou-se que a criação de valor por meio da gestão de riscos depende, em grande parte,
de como a organização insere este processo no seu planejamento estratégico, nos seus
objectivos e, principalmente, nos seus valores. Pereira (2014)
Segundo Brito (2013), todos concordam que a gestão de risco é um processo contínuo
que deve ser implementado durante todo o ciclo de vida do projecto. Essa gestão pode
ser definida como o sequenciamento de processos, integrado na gestão do projecto, que
inclui a Identificação, a análise do risco, medidas de prevenção do risco e controle do
risco.
Mendonça (2013) avaliação de riscos é um requisito legal, como já referido neste
estudo, e engloba uma série de passos importantes para a eficácia da sua aplicabilidade.
De acordo com o demonstrado neste relatório, são vários os métodos disponíveis que se
coadunam com vários sistemas de estudo, enaltecendo-se desta forma o papel da sua
escolha e da sua aplicação.
Metodologia
Yin (2005) define o estudo de caso como uma investigação empírica que investiga um
fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os
limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos.
Para soares um estudo de caso é uma descrição e análise, a mais detalhada possível, de
algum caso que apresente alguma particularidade que o torna especial. Sob o título se
incluem muitos estudos que forma uma gama de variedades.
Observa-se então, que este tipo de estudo pode trazer uma riqueza de dados e
informações de modo a contribuir com o saber na área de conhecimentos na qual for
utilizada.
Quanto a abordagem
A abordagem da pesquisa é de natureza quantitativa, uma vez que foi delineada para
identificar e analisar o impacto dos riscos na empresa Recheios de Nampula com
objetivo de melhorar seus processos internos operacionais bem como o desempenho
econômico financeiro com foco nos resultados.
Para Pereira, Shitsuka, Pereira, & Shitsuka, (2018) noos métodos quantitativos, faz-se a
coleta de dados quantitativos ou numéricos por meio do uso de medições de grandezas e
obtém-se por meio da metrologia, números com suas respectivas unidades. Estes
métodos geram conjuntos ou massas de dados que podem ser analisados por meio de
técnicas matemáticas como é o caso das porcentagens, estatísticas e probabilidades,
métodos numéricos, métodos analíticos e geração de equações e/ou fórmulas
matemáticas aplicáveis a algum processo.
Universo ou amostra
A amostra tem abrangência em todas as instalacoes nas quais essa empresa esta
inserida ,com a escolha de 20 funcionários de forma aleatória por acessibilidade, que
auxiliou no estudo empírico desta pesquisa.
No primeiro estagio, foi realizado um estudo bibliográfico sobre o tema para dar
sustentação teórica à pesquisa.
Referencias bibliográficas
GIL, A. C. (2006). Como elaborar projetos e pesquisa. (4ª e.d.). São Paulo Brasil: Atlas
Yin, R. K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. (3. e.d.) Porto Alegre:
Bookman.