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LUAN LIMA
RESUMO
O setor da construção civil possui diversas atividades diversificadas e com muita complexidade o que
acaba ocasionando riscos significativos durante o desenvolvimento dessas atividades tanto para a segurança dos
trabalhadores como para a conclusão do projeto sem prejuízos. Por isso a gestão de risco é de extrema
importância para a identificação, análise e controle dos riscos presentes no ambiente. Este artigo tem como
finalidade de destacar os benefícios da gestão de riscos na construção civil e o impacto que a gestão causa.
ABSTRACT
The civil construction sector has several diversified and highly complex activities, which ends up
causing significant risks during the development of these activities, both for the safety of workers and for the
completion of the project without losses. Therefore, risk management is extremely important for the
identification, analysis and control of risks present in the environment. This article aims to highlight the benefits
of risk management in construction and the impact that management causes.
1. INTRODUÇÂO
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Neste trabalho iremos apresentar a definição dos riscos, o que é o processo de
gerenciamento de riscos e todas suas fases desde a identificação até a fase final de controle e
monitoramento dos riscos, os principais riscos e técnicas de resposta aos riscos. Também
ressaltar a importância da existência de um programa de gerenciamento de riscos em uma
empresa do ramo da construção civil
2. DEFINIÇÂO DE RISCO
Antes de falar sobre gerenciamento de risco é preciso definir o seu conceito e trazer
uma diferenciação conceitual entre risco e perigo. De acordo com Galante, o Gerenciamento
de Riscos é um processo complexo que aplica sistematicamente políticas de gestão,
procedimentos e práticas orientados para a realização de oportunidades e o manejo dos efeitos
adversos. (Galante apud Baldo, 2017, p.3).
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Ou seja, toda qualquer fonte que tenha potencial para causar danos à saúde e a
integridade física do colaborador. Definido os conceitos outro fator importante para a gestão
de riscos e saber como identificá-los.
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2.2. Identificação de Riscos
A fase de análise de riscos compreende dois processos que são a realização da análise
qualitativa de riscos e realização da análise quantitativa de riscos. Conforme Guia PMBOK 5ª
Edição (2013) a análise qualitativa é o processo em que se prioriza os riscos conforme sua
probabilidade de impacto e de ocorrência. Desse modo reduz o nível de incerteza e foca nos
riscos de alta prioridade e a análise quantitativa é o processo que analisa numericamente os
riscos identificados, beneficiando a produção de informações quantitativas dos riscos e
norteando as tomadas de decisões.
Uma ferramenta normalmente usada para essa fase do processo de análise qualitativa é
a matriz de probabilidade e impacto. Segundo Guia PMBOK 5ª Edição (2013) essa matriz tem
como função especificar combinações de impacto e probabilidade, assim obtendo uma
classificação dos riscos em relação sua prioridade, podendo ser de prioridade alta, baixa ou
moderada. E cada risco tem sua classificação definida por sua probabilidade de ocorrência e
impacto em um objetivo, ele ocorrendo ou não. Especificamente na figura 2 as áreas em cinza
escuro (com os maiores números) representa as áreas de alto risco a área em cinza médio
(com menores números) o baixo risco e o cinza claro (com números intermediários) risco
moderado
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Figura 2: matriz de probabilidade e impacto
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Segundo o Guia PMBOK 6ª edição (2018) a estratégias de prevenir e consiste em agir
para eliminar o risco, é adotada para riscos de altas probabilidades e com alta prioridade e por
seu objetivo de eliminar a probabilidade de ocorrência dos ricos a zero podem afetar o plano
de gerenciamento do projeto. Já a estratégia de transferir consiste em passar a
responsabilidade de lidar com os riscos para terceiros e geralmente envolve um pagamento
para quem assume a responsabilidade de gerir os riscos, como uma espécie de prêmio.
Uma má gestão faz surgir para a empresa uma variedade de riscos, com capacidades
distintas de impacto, ou seja, podendo ter um alto impacto ou um baixo impacto a empresa.
Entre esses riscos podemos ter um risco operacional que está diretamente ligada a operação
diária da empresa, sendo estes: os funcionários, maquinários defeituosos, falhas em sistemas.
Por fim temos o risco de crédito que é uma consequência dos problemas gerados pelo
risco de liquidez, pois uma empresa com dívidas e que não consegue arcar com seus
pagamentos acaba gerando uma desconfiança financeira o que vai dificultar esta empresa em
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conseguir aprovações de créditos, investimentos e fechar negócios futuros. O risco de crédito
também causa um dano a imagem da empresa perante os clientes gerando a desconfiança por
parte deles em uma futura transação comercial com esta empresa.
Com a sua definição e os processos já bem demonstrados pode-se então fazer uma
análise dos prejuízos causadas quando há uma ineficácia no gerenciamento de riscos. O
engenheiro Frank Bird desenvolveu um estudo analisando mais de 90.000 acidentes
desenvolvendo uma proporção de entre acidentes com morte ou lesão incapacitante, lesões
não incapacitantes, acidentes com dano à propriedade.
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Em um caso modelo foi contabilizado o prejuízo gerado pelos acidentes, em dólares,
durante o período de um ano, aplicando a proporção da pirâmide criada por Bird.
Por meio desse modelo criado por Frank Bird pode-se ter parâmetros para se analisar o
custo causados por lesões. Por exemplo em obra essas lesões podem influenciar em outros
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aspectos danosos para a empresa (construtora) como o atraso do cronograma da obra, danos a
propriedades (equipamentos, materiais ou a própria construção).
Pode se notar que ambos os estudos de casos buscaram listar os riscos que possam
ocorrer durante a execução da obra e através dessas informações planejar planos de respostas
para aquele risco e mesmo sem a utilização de técnicas ou sem o conhecimento das técnicas
foi identificados riscos de baixo a alto impacto, evidenciando que mesmo sem um plano de
gerenciamento de riscos definido eles irão existir e poderão causar acidentes que vão
ocasionar prejuízos para a execução da obra.
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3. CONCLUSÂO
REFERENCIAS
ÁVILA, R. Aprenda a fazer análise de riscos com o método William T.Fine. Disponível em Blog
Luz:<https://blog.luz.vc/como-fazer/aprenda-a-fazer-analise-de-riscos-com-o-metodo-william-t-fine/>
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