Você está na página 1de 11

UCAM – UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

ALEXANDRE XAVIER MACIEL

A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DOS RISCOS PARA REDUZIR OS


EVENTOS NEGATIVOS NO PROJETO

BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS

2020
UCAM – UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

ALEXANDRE XAVIER MACIEL

A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DOS RISCOS PARA REDUZIR OS


EVENTOS NEGATIVOS NO PROJETO

Artigo Científico apresentado à Universidade Cândido


Mendes - UCAM, como parte das exigências para a
obtenção do título de Especialista em Gestão de Projetos
e Suprimentos.

BELO HORIZONTE – MINAS GERAIS

2020
A IMPORTÂNCIA DO GERENCIAMENTO DOS RISCOS PARA REDUZIR OS
EVENTOS NEGATIVOS NO PROJETO

Alexandre Xavier Maciel1

RESUMO

Este trabalho busca promover uma reflexão sobre algumas técnicas importantes no gerenciamento
dos riscos, conferindo destaque a cada uma delas, suas características e importância. Nesse intuito,
apontamos as distinções entre as técnicas e os modos no qual elas podem ser aplicadas visando à
qualidade nas etapas e, assim, na consolidação do projeto. Dessa maneira, acreditamos que, a
deliberação sobre algumas técnicas do ambiente de gerenciamento dos riscos se torna pertinente
para o universo da gestão de projetos e suprimentos. Para tanto, se faz necessário pressupor que há
o real interesse cooperativo de todos os envolvidos, mesmo que, implicitamente, na efetividade do
projeto. Portanto, as descrições das técnicas expostas neste artigo podem ajudar a entender com
mais clareza a importância dos vínculos entre gerenciamento, processos de planejamento,
identificação dos riscos, análise, planejamento de respostas, monitoramento e, por fim, o controle dos
riscos no projeto.

Palavras chave: Gestão. Gerenciamentos dos riscos. Técnicas. Projeto.

ABSTRACT

This work seeks to promote a reflection on some important techniques in risk management,
highlighting each of them, their characteristics and importance. In this sense, we point out the
distinctions between the techniques and the ways in which they can be applied aiming at the quality in
the stages and, thus, in the consolidation of the project. In this way, we believe that the deliberation
about some techniques of the risk management environment becomes relevant to the universe of
project and supply management. For to, it is necessary to assume that there is a real cooperative
interest from all involved, even if, implicitly, in the effectiveness of the project. Therefore, the
descriptions of the techniques exposed in this article can help to understand more clearly the
importance of integration between management, planning processes, risk identification, analysis,
response planning, monitoring and, finally, risk control in the project.

Keywords: Management. Risk management. Techniques. Project.

1Graduado no CST (Curso Superior de Tecnologia) de Banco de Dados pela Faculdade Pitágoras.
MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Estácio de Sá e Especialista em Filosofia
e Sociologia pela Universidade Cândido Mendes.
E-mail: alexandrexavier81@gmail.com
1

INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca discorrer sobre a importância do gerenciamento


dos riscos no ciclo de vida do projeto perpassando pelas técnicas de planejamento,
de identificação, das análises quantitativa e qualitativa, das repostas aos riscos,
monitoramento e controle dos riscos. Abordaremos como o resultado dessas
técnicas favorece na qualidade do projeto quando usadas de maneira assertiva.
Embora, possa soar como prematuro, as técnicas que propomos aqui apresentar
são resultados de possibilidades e, não de fatos ocorridos em campo, ou seja,
indicar teoricamente alguns mecanismos que fornecem a qualidade pretendida para
o sucesso de um projeto. Nesse sentido, refletir de antemão, sobre os riscos, mostra
o interesse de uma preparação equilibrada acerca dos envolvidos e, denota ainda, a
importância do seu gerenciamento em cada etapa do projeto, sem desconsiderar,
portanto, procedimentos para registrar documentalmente os impasses percebidos
em todo ciclo de vida do projeto.
A importância do gerenciamento dos riscos na condição de diminuidor de
possíveis eventos desfavoráveis no ciclo de vida do projeto deve ser o compromisso
de relevância primária e, não menos importante, proativo e consistente considerando
a otimização dos recursos técnicos auxiliando, dessa maneira, todos os processos
inclusos que interagem entre si, além, é claro, de direcionar os esforços da equipe
ou de mais equipes envolvidas no projeto. Logo, planejar o gerenciamento dos
riscos com uma abordagem decorrente pode aumentar a possibilidade do sucesso
nas etapas que fazem parte do escopo do projeto. Para tanto, se torna necessário
presumir que o fracasso em alguma etapa pode acontecer influenciando assim o
resultado final do projeto. Dessa maneira, o ato de presumir alimenta a tomada de
decisão cujo interesse está em alcançar o melhor resultado esperado por todos os
envolvidos.
Entendemos que, fica previamente estabelecido pelos envolvidos em
projetos, o interesse pela conquista do melhor resultado, e todo projeto possui um
início, um meio e um fim, isto é, um tempo de duração e, como fragmento não
excludente desse tempo de duração, o entendimento sobre os riscos são
desenvolvidos num conjunto de hipóteses, dúvidas, cenários, premissas e ou
históricos que, podem incidir no resultado final do projeto. Consequentemente,
avançar no projeto requer um entendimento e uma aceitação sobre a possibilidade
2

dos riscos, e, para assegurar os fatores essenciais para o sucesso do projeto, extrair
o melhor de todos os envolvidos se torna essencialmente útil e, portanto,
ressaltamos o imprescindível papel do gerente de projetos no direcionamento da
equipe. Sendo assim, o presente trabalho não pretende esgotar o assunto, nem
mesmo apresentar novos procedimentos, todavia discorrer sobre as técnicas de
planejamento, de identificação, das análises quantitativa e qualitativa, as repostas
aos riscos, o monitoramento e, por fim, o controle dos riscos.

DESENVOLVIMENTO

Considerar e saber interpretar as variáveis existentes na equipe coadunada


com os demais processos abarcados pela cultura organizacional na concepção do
projeto e, levando em conta todos os riscos identificados, se torna razoável endossar
a importância do gerenciamento dos riscos como uma tarefa de precedência
complexa. Por isso, não podemos negligenciar o histórico e os registros
documentados de problemas em projetos anteriores. Na visão de Woiler e Mathias
(2008, p. 14), “um projeto pode ser entendido como um conjunto de informações
coletadas e processadas, de modo que simulem uma dada alternativa de
investimento para testar sua viabilidade.” Ressalta-se, deste modo, a importante
tarefa das ações estratégicas do gerenciamento dos riscos no ambiente da gestão
de projetos e suprimentos e, ainda resguardamos que, todas as áreas dessa gestão
são de igual importância metodológica e técnica e, desse modo, substancial para o
sucesso do projeto.
O gerenciamento dos riscos do projeto inclui os processos de planejamento,
identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle
de riscos de um projeto. Os objetivos do gerenciamento dos riscos são
aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e reduzir a
probabilidade e o impacto dos eventos negativos no projeto. (GUIA PMBOK,
2008, p. 273).

Assegurar que haja processos onde existam respostas bem elucidadas e


efetivas sobre impactos negativos na concepção, no ciclo de vida e, posteriormente,
na realização do projeto em campo, deve possuir em seu universo programático
condições de ajustes que acompanhe sua evolução a cada etapa, “O ciclo de vida
do projeto precisa ser flexível o suficiente para lidar com a variedade de fatores
incluídos” (GUIA PMBOK, 2017, p. 19). Convém sublinharmos que, se torna
demasiadamente relevante a construção de um histórico documental, além do
3

escopo, onde tenha os resultados do avanço de cada etapa, características, revisão,


desempenho e problemas encontrados como forma de consulta pela organização.
Isto posto, iremos expor sobre os itens de pertinência da citação supramencionada
apresentando o papel de cada uma delas no gerenciamento dos riscos, bem como a
aplicabilidade de cada uma delas.
Então, o que seria exatamente o planejamento? Em termos de conceito,
entendemos o planejamento como o processo consciente e sistemático de
tomar decisões sobre objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo ou
uma unidade buscará realizar no futuro (BATEMAN; SNELL, 1998, p. 121).

Precisamos ter em conta que é a partir do planejamento que se origina um


mapa claro a ser seguido pelas equipes no desenvolvimento do projeto. Os
processos de planejamento afetam diretamente e positivamente a preparação das
equipes, e, por conseguinte, das atividades que serão realizadas no decorrer do
projeto. A integração das equipes inclui tanto os processos quanto as atividades e,
com isso, o compartilhamento de conhecimentos, de treinamentos e o progresso
contínuo e colaborativo. Dessa maneira, uma sinergia entre as equipes é criada
ficando a cargo do gerente de projetos sua administração. Como resultado, o valor
conquistado com o planejamento e, com a integração das equipes anexadas a todas
as nuances do corpo organizacional, se apresentam como fundamentos
indispensavelmente proveitosos no uso do tempo e no desenvolvimento dos
recursos disponíveis para os Stakeholders. Segundo Freeman (1984, p.5), o uso do
termo partes interessadas Stakeholders surgiu do trabalho pioneiro no Stanford
Research Institute em 1960 atualmente SRI International.
Para realizar a identificação de riscos, a equipe do projeto pode fazer uma
reunião especializada (muitas vezes chamada de workshop de riscos). O
uso de um facilitador qualificado aumentará a eficácia da reunião. Também
é essencial garantir que as pessoas certas participem do workshop de
riscos (GUIA PMBOK, 2017, p. 416).

Ao adentramos na identificação de riscos se torna imprescindível entender à


exigência do conhecimento especializado. O conhecimento especializado propicia o
desempenho consciente da equipe, além de desenvolver e designar ferramentas
apropriadas facilitando a organização do gerenciamento dos riscos. Métricas e
projeções resultantes da identificação dos riscos precisam ser registradas e
documentadas visando consolidar um histórico para uma resposta adequada aos
riscos que foram observados. Algumas técnicas de coleta de dados para a
construção de um histórico efetivo à necessidade do projeto devem ser conhecidas
4

e, sempre que oportunas, devem ser usadas para a diminuição das chances de
impactos negativos no ciclo de vida do projeto. Para tal propósito, se torna
expressivo conseguir construir um arcabouço de premissas reutilizáveis em mais
projetos. Assim sendo, algumas técnicas que podemos destacar são;
O brainstorming, que é feito pela equipe de projeto em conjunto
multidisciplinar de especialistas que, geralmente, não fazem parte da equipe.
Entretanto, essa interação visa à obtenção de uma lista mais abrangente de cada
risco. Já, a lista de verificação, outra técnica utilizada, se preocupa com ações ou
pontos que fazem parte dum histórico e, dos conhecimentos acumulados de projeto
semelhantes. A técnica de entrevistas são maneiras de captar os riscos individuais e
as fontes gerais de riscos com o apoio dos participantes que tenham experiência no
projeto. Convém atentarmos para a qualidade da entrevista que, precisa ser feita em
um ambiente de confiança a fim de evitar reflexões tendenciosas. Outras maneiras
que podemos utilizar para a aquisição de análise de dados, mas assinalar que, não
se limita apenas às técnicas aqui demonstradas, são;
RCA (Root Cause Analysis) ou análise da causa-raiz é aquela que, busca
descobrir as causas subjacentes que levam a um problema e, por conseguinte, atua
desenvolvendo uma ação preventiva. Podemos ainda entendê-la como uma técnica
que considera ser bem mais útil na prevenção sistemática e na resolução dos
problemas implícitos do que simplesmente tratar sintomas. Essa técnica também se
mostra útil para ser usada para encontrar oportunidades que resulte em
desempenho, benefícios de tempo e, recursos para o projeto. A análise da causa-
raiz bem detalhada oferece uma visão apurada sobre determinada situação atuando
diretamente na raiz do problema. Com a aplicação sistemática do RCA. Não é
exagerado dizer que, a cultura organizacional pode renovar-se a cada novo projeto
se tornando mais segura quanto aos desafios.
Criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, outra importante técnica
é a Matriz SWOT que visa identificar, primeiramente, as forças e as fraquezas da
organização focando no projeto. Em seguida, são reconhecidas as oportunidades do
projeto subsequente e das forças da organização e das ameaças decorrentes das
fraquezas dessa organização. A técnica SWOT é igualmente utilizada para a
realização de análise do ambiente servindo de base para planejamentos
estratégicos favorecendo uma melhor visão aplicada ao projeto. A análise SWOT
compreende fatores influenciadores e, mostra como eles podem afetar a iniciativa
5

organizacional no gerenciamento dos riscos, especialmente, no detalhamento de


quatro variáveis que são; forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, com base
nas informações obtidas a empresa poderá elaborar novas estratégias. Noutro
universo analítico, temos as abordagens quantitativa e qualitativa.
Em linhas gerais, num estudo quantitativo (...). Preocupa-se com a medição
objetiva e a quantificação dos resultados (...) a pesquisa qualitativa não
procura enumerar e/ou medir os eventos estudados, nem emprega
instrumental estatístico na análise dos dados. Parte de questões ou focos
de interesses amplos, que vão se definindo a medida que o estudo se
desenvolve. (GODOY, 1995, p. 58).

Na abordagem quantitativa os números são parâmetros reconhecidos, ou


seja, existe uma análise numericamente consistente que procura mensurar o efeito
combinado entre riscos individuais e outras fontes problemáticas aos objetivos
gerais do projeto, segundo Santos (2000, p. 30) “(...) Quantitativo é aquela pesquisa
onde é importante a coleta e análise quantificada dos dados, e, de cuja
quantificação, os resultados automaticamente apareçam”. Desta maneira, o método
quantitativo tem por finalidade demonstrar à importância da exposição dos riscos por
meio somatório, além de oferecer informações suplementares para apoiar as
respostas a esses mesmos riscos. Assim sendo, podemos seguramente conceituar
que, a abordagem quantitativa contribui afastando a probabilidade numérica dos
riscos. Já, a abordagem qualitativa se estende ao longo do projeto e,
assertivamente, prioriza os riscos individuais considerando-os ações posteriores.
Na abordagem qualitativa é essencial saber interpretar cada situação com
neutralidade, para tal, ter conhecimentos prévios de determinados riscos e,
flexibilidade na busca por soluções são imperativos indispensáveis. Em vista disso,
se torna pertinente possuir um alicerce teórico-técnico construído por meio do
empirismo. Sendo assim, a prerrogativa da abordagem qualitativa está na
concentração de esforços em riscos que ameacem o projeto, nesse tipo de análise,
a enumeração não é relevante, tampouco a somatória dos mesmos. Mas a
interpretação correta dos riscos. A análise qualitativa permite a percepção dos riscos
de baixa ou de alta prioridade e, possibilita entender a causalidade de cada situação,
também auxilia na produção de um histórico consistente de atualização do projeto.
Por fim, é interessante ressaltar que as duas abordagens podem trabalhar
integradas mensurando os riscos ao mesmo tempo em que esses são interpretados.
6

O planejamento das respostas aos riscos identificados fornece maior


precisão quanto aos prazos e à identificação das atividades críticas. Para Schuyler
(2001, p. 18), “Em gerenciamento de projetos, especialmente, muitas vezes
classificamos os eventos de risco como “ameaças” ou “oportunidades””. Devido à
tendência natural da maioria das pessoas em conseguir identificar com facilidade
eventos que prejudicam o projeto, podemos argumentar, sem excesso, a presunção
de dificuldades de como interpretar a incerteza, isto é, quando ela afeta
positivamente e quando o contrário também acontece. Uma solução aplicável talvez
seja o processo participativo realizado por meio de reuniões planejadas, com
reflexões conjuntas entre os membros da equipe criando, com isso, uma cultura de
comprometimento na busca pelo entendimento correto sobre o acúmulo da
incerteza, ou seja, quando o acúmulo da incerteza for um evento positivo ou o
oposto.
O monitoramento dos riscos engloba importantes objetivos que, devem ser
explanados, em especial, o de determinar se as premissas que fundamentam o
projeto continuam válidas para conferir o estado do risco e compara-los com o
estado do risco anterior. Existe também a tarefa de verificação da realização
adequada dos procedimentos, além de examinar as reservas de contingências de
recursos para possíveis modificações. Ademais, outra importante ferramenta é a
análise de tendências que, busca apontar o potencial do impacto das ameaças.
Ademais, podemos trazer à baila outro indispensável fator que é a análise
sistemática de reservas de contingências que, serve para fazer as devidas
comparações entre a quantidade de riscos restantes em determinado momento a fim
de verificar se essas serão suficientes para o término do projeto nos parâmetros
planejados. O monitoramento de riscos pode envolver ainda a escolha de
estratégias alternativas, Em projetos complexos ou de grande porte, talvez seja
apropriado usar um modelo matemático de otimização ou análise real de opções
como base para uma análise econômica mais robusta das estratégias alternativas
de resposta ao risco. (GUIA PMBOK, 2017, p. 439).
Segundo (GUIA PMBOK, 2012, p. 251-252), “o controle dos riscos trata do
processo de auditoria dos riscos identificados anteriormente, dos riscos residuais ou
novos riscos e, também qualifica a eficácia do processo do gerenciamento de riscos
durante todo o projeto.” Se torna lícito alegarmos que, o sucesso de um projeto
depende de vários fatores, alguns apresentados neste trabalho, e, o objetivo está
7

em efetuar satisfatoriamente as estratégias previamente planejadas para alcançar o


sucesso. Para tanto, é necessário garantir que o controle dos riscos seja eficiente,
isto é, o controle dos riscos precisa detectar as mudanças nos cenários internos e
externos e, com isso, conseguir aplicar as ações de controle. De acordo com (GUIA
PMBOK 2012, p. 249), “o planejamento as respostas aos riscos é o processo de
desenvolvimento de opções e ações para aumentar as oportunidades e reduzir as
ameaças aos objetivos do projeto”.

CONCLUSÃO

A partir do exposto, pudemos observar a importância do gerenciamento dos


riscos na gestão de projetos e suprimentos e, como o uso de algumas técnicas pode
auxiliar na efetividade das etapas do projeto. Não obstante, considerando todas as
benesses resultantes das técnicas apresentadas no decurso deste artigo, se torna
importante argumentarmos que, a rigor, para a que as técnicas tenham validade, é
justificável pressupor, enquanto força implícita e constantemente atuante, o
comprometimento de todos os envolvidos em prol da qualidade nas etapas e na
entrega do projeto. Caso contrário o retorno esperado, ou melhor, a expectativa e o
trabalho na busca pela qualidade nas etapas poderá não acontecer ou, pelo menos,
irá se distanciar do desejado, antagonizando, portanto, todo o planejamento de
integração das equipes, do pragmatismo aplicado e nas fases técnicas
metodológicas e estratégicas em todo o projeto.
Ressaltamos ainda que as organizações corporativas estão cada vez mais
cientes da necessidade de se obter informações, seja para analisarem sua posição
em comparação à concorrência por meio da verificação da sua efetividade no
mercado, seja para se manterem sempre competitivas, sendo essas condições
elementares para a manutenção de sua existência no setor. Destarte, inserido nesse
contexto, o gerenciamento dos riscos possui técnicas e estratagemas
suficientemente coesos, quantificáveis e interpretáveis para a obtenção de
informações, permitindo assim, o funcionamento capaz e operativo na construção e
permanência do projeto. Portanto, como constatamos neste artigo, as técnicas
devem trabalhar em conjunto com as boas práticas do gerenciamento dos riscos
presente na gestão de projetos e suprimentos, além disso, orientar e conduzir todos
os envolvidos interna e externamente deixando–os cientes dos resultados, de cada
8

risco identificado em cada etapa e, da solução encontrada proporcionado, dessa


maneira, o cumprimento do cronograma sem o surgimento de alternativas às
margens do escopo.

REFERÊNCIAS

BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração: Construindo Vantagem


Competitiva. Ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1998.

FREEMAN, R. E. Strategic management: A Stakeholder Approach. Boston:


Ed. Cambridge University Press, New York, 2010. First Published under the Pitman
Publishing imprint in 1984.

GODOY, Arilda Schmidt. Introdução à Pesquisa Qualitativa e Suas Possibilidades.


RAE – Revista de Administração de Empresas. Ed. São Paulo. 1995.

PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em


Gerenciamento de Projetos / GUIA PMBOK 4ª ed. Ed. Project Management Institute,
Inc., 2008.

PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em


Gerenciamento de Projetos / GUIA PMBOK 5ª ed. Ed. Project Management Institute,
Inc., 2012.

PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em


Gerenciamento de Projetos / GUIA PMBOK 6ª ed. Ed. Project Management Institute,
Inc., 2017.

SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do


conhecimento. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed.DP&A Editora, 2000.

SCHUYLER, J. R. Risk and decision analysis in projects. 2ª ed. Newtown Square:


Ed. PMI, 2001.

WOILER, S.; MATHIAS W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. 2. Ed.


São Paulo: Ed. Atlas, 2008.

Você também pode gostar