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SUMÁRIO
BOAS-VINDAS........................................................................................ 3
PROGRAMA DO CURSO INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS.............................. 4
UNIDADE I: INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS ........................................... 5
UNIDADE II: CARACTERIZAÇÃO................................................................... 8
UNIDADE III: CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS .......................................................13
MENSAGEM FINAL PARA UM BOM GESTOR DE PROJETOS......................................19
SOBRE O AUTOR....................................................................................20
REFERÊNCIAS.......................................................................................21
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BOAS-VINDAS
Bem-vindo; bem-vinda ao curso Introdução à Gestão de Projetos!
Neste curso você irá conhecer à Gestão de Projetos, partindo dos conceitos básicos que
norteiam essa ferramenta importante em diversas áreas de atuação das engenharias,
integrando suas fases com as considerações práticas aplicadas a este gerenciamento.
Para isso, iremos ao longo deste curso, estudar e exercitar temas como: os conceitos de
gestão de projetos, o gerenciamento de projetos, a caracterização da gestão dos projetos
com suas fases e planejamento, considerações práticas da gestão, stakeholders, as
habilidades do gerente e da equipe de projetos e os fatores de sucesso e fracasso.
Diante disso, podemos afirmar que este curso é para você que, sendo profissional autônomo
ou de uma empresa pública ou privada, trabalha com qualquer tipo de atividade de que
envolva planejamento e execução e deseja melhorar seus resultados profissionais,
pessoais e sociais através do desenvolvimento de competências estratégicas e assertivas.
Te desejo bons estudos e que seus resultados sejam cada dia melhores!
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PROGRAMA DO CURSO INTRODUÇÃO À
GESTÃO DE PROJETOS
O curso Introdução à Gestão de Projetos está estruturado em 3 (três) unidades de
estudos compostos por 3 (três) vídeo aulas e apostila complementar. Cada unidade de
estudo contempla os seguintes temas:
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UNIDADE I: INTRODUÇÃO À GESTÃO DE
PROJETOS
As constantes transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas levaram as
organizações a enfrentar elevados níveis de competitividade, buscando encontrar novas
formas de trabalho e inovação, e a gestão de projetos é uma delas.
A gestão de projetos, também conhecida como gerência de projetos, pode ser definida
como a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas na elaboração de atividades
relacionadas para atingir um conjunto de objetivos determinados.
Para o bom desenvolvimento da gestão de projetos existem cinco processos e nove áreas
de conhecimento que levam ao seu sucesso, sendo eles (Tabela 1):
Koontz e O’Donnell (1989) definem gerenciar como executar as atividades e tarefas que
têm como propósito planejar e controlar atividades de outras pessoas para atingir
objetivos que não podem ser alcançados caso as pessoas atuem por conta própria.
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• Estabelecimento de objetivos claros e alcançáveis.
• Adaptação das especificações, dos planos e da abordagem às diferentes preocupações
e expectativas das diversas partes interessadas.
• Balanceamento das demandas conflitantes de escopo, cronograma, orçamento,
qualidade, recursos e riscos.
A gestão de projetos também pode ser definida como o método para manter os riscos
de fracasso em um nível tão baixo quanto necessário durante o ciclo de vida de um
projeto, onde esse risco cresce de acordo com a presença de incerteza durante todos
os estágios do projeto.
Esta gestão de projetos é, ainda, o compromisso de uma pessoa que pode ser denominada
como o gerente ou gestor do projeto, sendo que esta pessoa raramente participa diretamente
nas atividades que produzem o resultado, trabalhando para manter o progresso e a
interação mútua progressiva dos diversos participantes do empreendimento, de modo a
reduzir o risco de fracasso dele.
A maioria das pessoas que trabalha em projetos não é treinada em técnicas da gestão
de projetos, geralmente são os profissionais que possuem habilidades para se trabalhar
com projetos, mas que podem ter pouca experiência ou entendimento quanto a esse
gerenciamento.
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5. Participar do planejamento do projeto;
6. Informar sobre o progresso do trabalho;
As características relacionadas ao tempo e à mão de obra das tarefas devem ser sempre
atendidas, onde o entendimento das exigências do trabalho é fundamental para a
contribuição bem-sucedida do profissional do projeto.
Assim sendo, você considera que tem aptidão para ser um bom gestor de projetos?
Descreva 3 características suas que considere adequadas ao bom gerenciamento de um
projeto. Descreva ainda 3 outras características que acredite que deva melhorar ou
adequar para ser um bom gestor de projetos.
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UNIDADE II: CARACTERIZAÇÃO
Um projeto compõe um documento que simboliza um processo de planejamento pelo
qual se tomam decisões a respeito de resumos de ação, emprego de recursos e de
esforços, além de especificar ações e condições necessárias para solucionar problemas,
modificar uma situação ou desenvolver novas. Diante disso, o direcionamento dos
planejadores é de evidenciar o documento e não os processos e os resultados que se
pretende ao produzi-lo.
• Pressupostos;
• Objetivos;
• Objeto;
• Método e seus desdobramentos;
• Clientes;
• Condições físicas;
• Condições materiais;
• Condições financeiras;
• Condições circunstâncias necessárias para sua execução;
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Desta forma, a elaboração de um projeto corresponde a um processo de mobilização e
promoção de sinergia para a ação organizada e consistente. Sendo assim um projeto se
divide em algumas etapas/fases, sendo elas:
a. A natureza do projeto;
b. A unidade ou setor onde será realizado;
c. O programa do qual faz parte;
d. Os responsáveis pela sua execução;
e. A determinação do período para sua execução;
f. O cliente a que se destina;
g. O orçamento;
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III. Proposição de objetivos: nesta fase a descrição do objetivo preconiza um resultado
alcançável em um tempo limitado, e modo a estabelecer um compromisso de trabalho.
Cabe ressaltar que a proposição de objetivo geral presume que se tenha claro o foco
unitário e que se entende bem e claramente o significado e alcance dos conceitos
inseridos. Quando os objetivos são bem específicos, as dimensões e os aspectos são
julgados importantes e necessários para a efetivação do objetivo geral.
IV. Definição de metas: nesta etapa considera-se uma meta como uma declaração
quantitativa dos resultados do projeto, uma proposta de forma mensurável, de maneira
a determinar o foco específico da avaliação.
VII. Identificação de recursos e custos: nesta fase entende-se que um projeto não deve
produzir resultados que valham menos do que custa para promovê-lo. Sendo assim,
sempre se deve esperar com a sua implementação um retorno positivo na relação
custo-benefício.
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A estrutura da gestão de projetos é composta do projeto (que é o principal meio pelo
qual uma organização trabalha com as suas mudanças), as mudanças em produtos,
serviços ou processos organizacionais (que são realizadas perante o emprego de projetos),
cada projeto tem objetivos específicos relacionados aos custos, à programação e a
capacidade de desempenho técnico (quando contemplado contribui para a capacidade
operacional e estratégica de uma organização) e os projetos tem ciclo de vida (Figura
1) definido (o qual inicia com o surgimento de uma ideia na fase conceitual e vai até a
apresentação dos resultados ao usuário ou cliente).
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Entender estas fases de um projeto permite à equipe do projeto controlar totalmente
os recursos investidos para atingir as metas estabelecidas. Ainda, dependendo do projeto,
os critérios de velocidade de desenvolvimento podem variar, onde o início pode ser mais
lento e na fase de execução ganhar mais velocidade e no final, avaliação, torna-se lento
novamente. Existem variações ainda no esforço com o tempo para o projeto, sendo
que, em algumas vezes, os esforços são menores na fase de planejamento, porém na
fase de desenvolvimento são elevados.
Pensando nisso, você já teve alguma dificuldade em alguma das fases do ciclo de vida
de um projeto? Ou se nunca teve, em qual das fases você acredita que pode existir mais
dificuldade de realização?
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UNIDADE III: CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS
Partes Interessadas (Stakeholders)
Para entender melhor, deve-se recordar o momento em que os Estados Unidos estavam
sendo colonizados pelos ingleses, onde ao chegarem à América, utilizaram estacas para
demarcarem suas terras, e prender uma estaca no chão significava que em um determinado
raio a partir daquele ponto a terra já pertencia a alguém.
Figura 2: Stakeholders
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Cada parte interessada na gestão de projeto tem uma função específica, sendo elas:
O gerente de projetos deve possuir várias habilidades para trabalhar com os desafios de
sua profissão, destacando-se entre elas:
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a) Oral e escrita, falada e ouvida;
b) Interna (dentro do projeto) e externa (ao cliente, à mídia, ao público, entre outros);
c) Formal (relatórios, resumos, entre outros) e informal (memorandos, conversas diretas,
entre outros);
d) Vertical (para cima e para baixo na organização) e horizontal (entre pares e as
organizações parceiras);
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4. Solução de Problemas: envolve uma combinação entre definição do problema e
tomada de decisão, onde preocupa-se com problemas que já ocorreram (ao contrário
da gerência de risco que trata de problemas potenciais). Desta forma, a definição do
problema requer diferenciação entre sintomas e causas, pois os problemas podem ser
internos (como um funcionário chave ser designado para outro projeto) ou externos
(como uma solicitação para início do trabalho não ser respondida). Podem ser ainda
de natureza técnica (como diferenças de opiniões sobre a melhor forma de especificar
o produto), gerencial (como um grupo funcional não está produzindo de acordo com o
plano) ou interpessoal (como o confronto de estilos e personalidades). E a tomada de
decisão consiste em analisar o problema para identificar possíveis soluções e, então,
fazer a escolha dentre elas. Pode-se tomar decisões por conta própria ou obtê-las de
outra parte (do cliente, da equipe, do gerente funcional). Uma vez definidas, as
decisões devem ser implementadas, pois decisões também têm relação com a variável
tempo (a decisão “certa” pode não ser a “melhor” se for tomada muito cedo ou muito
tarde).
São inúmeros fatores que levam ao sucesso ou ao fracasso da gestão de projetos, sendo
os principais apresentados na Tabela 2:
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Tabela 2: Fatores de Sucesso X Fatores de Fracassos na gestão de Projetos
SUCESSOS FRACASSOS
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Os benefícios de uma gestão de projetos relacionam-se diretamente à eficiência da
organização e à sua capacidade de administrar mudanças de maneira mais eficaz. Sendo
assim, eficácia e eficiência combinam-se para dar a medida dos benefícios produzidos.
Nos projetos, os benefícios estão relacionados diretamente às metas estabelecidas,
sendo que no ambiente de projeto, os benefícios são vistos como:
Para a organização:
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MENSAGEM FINAL PARA UM BOM
GESTOR DE PROJETOS
“O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é
um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários
hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação:
é sempre o trabalho.”
“Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam da ineficácia da
comunicação.”
“No começo de um projeto podemos fazer tudo, mas não sabemos nada. No final do
projeto sabemos tudo, mas não podemos fazer nada.”
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SOBRE O AUTOR
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Foi professor universitário ainda no CESCAGE e na Universidade estadual de Ponta Grossa.
Como professor na graduação atua nas seguintes áreas: Instalações Elétricas, Instalações
Prediais, Construção Civil, Energia, Sustentabilidade na Construção Civil, Planejamento
Urbano, Desenho Técnico, Construções Rurais, Mecânica dos Solos, Gestão Ambiental e
Ergonomia e Segurança do Trabalho.
Acredita que para formar um bom profissional é importante se colocar no lugar do outro
e saber dividir o conhecimento adquirido, pois a melhor forma de ensinar é através do
exemplo.
REFERÊNCIAS
ARMANI, D. Como Elaborar Projetos? Guia Prático para Elaboração e Gestão de Projetos
Sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2000. CLELAND, D. I. e IRELAND, L. R. Gerência
de Projetos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002.
LEWIS, J. P. Como Gerenciar Projetos com Eficácia. 5ª edição; Rio de Janeiro: Editora
Campus, 2000. LUCK, H. Metodologia de Projetos - Uma ferramenta de Planejamento e
Gestão. 12ª Edição, Rio de Janeiro: Vozes Editora, 2004.
MENDELOW, 1987, p. 177 apud PATTON. Q. M “Utilization Focused Evaluation”. Sage.
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