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GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO:
IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE RISCOS PARA REDUÇÃO DE CUSTOS NA
EXECUÇÃO DE PROJETOS
SÃO JOSÉ
2022
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GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO:
IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE RISCOS PARA REDUÇÃO DE CUSTOS NA
EXECUÇÃO DE PROJETOS
SÃO JOSÉ
2022
RESUMO
Este estudo procura ajudar a entender como a gestão de riscos pode preparar o gestor
para lidar de maneira assertiva com as influências externas e internas ao projeto a
partir do estudo bibliográfico de metodologias práticas, demonstrando que quando
adotado esta gestão desde o processo de formação de preços, premissas adotadas e
variações consideradas no orçamento a chance de evitar impactos e desdobramentos
negativos podem ser evitados. É verificado que quanto mais maduro o processo de
Gestão de Riscos encontra-se em uma empresa, maior a chance de sucesso e menor
os impactos sofridos quando “atingido” por variações adversas ou possibilidades de
maximizar os ganhos.
This study seeks to help understand how risk management can prepare the manager
to assertively deal with external and internal influences on the project as of the
bibliographical study of practical methodologies, demonstrating that when this
management is adopted from the price formation process, premises adopted and
variations considered in the budget, the chance of avoiding impacts and negative
unfoldings can be avoided. It is verified that the more mature the Risk Management
process is in a company, the greater the chance of success and the lesser the impacts
suffered when "hit" by adverse variations or possibilities of maximizing gains.
Key words: Risk analysis. Planning. Risk Analytical Structure. Risk Response.
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1 INTRODUÇÃO
Percebe-se que no Brasil poucas empesas fazem uso desta ferramenta, muitas
por falta de conhecimento, outras por considerarem o planejamento de uma obra um
mero requisito exigido em contrato e o fazem apenas por obrigação.
2 METODOLOGIA
Este estudo será realizado sobre uma base teórico-conceitual, onde será
executada uma revisão bibliográfica sobre o tema de gerenciamento risco, analisando
nos autores a viabilidade e ganhos quando da sua utilização.
Deseja-se verificar as relações entre os diversos autores, sempre tendo como
premissa que os projetos são susceptíveis a influências exteriores e, estes riscos são
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variáveis e não absolutos. Quanto mais esforços forem agregados na sua gestão,
menores serão os impactos nos projetos e maiores as chances de sucesso.
Para os dados deste trabalho, serão elaborados estudos e levantamentos de
informações em relação ao tema em artigos, livros e trabalhos publicados por autores
especializados em literaturas oficiais e revistas do gênero.
Estes estudos e levantamentos bibliográficos entre diversos autores, serviram
para embasar este estudo de gerenciamento de risco, tendo como foco a busca de
uma relação entre o sucesso de um projeto e a utilização da gestão de risco desde a
concepção até a entrega final.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
opções de cenários aos gestores. Segundo PMI (2016), o registro de riscos precisa
ser periodicamente revisto, os riscos encontrados devem ser reavaliados, os dados
de risco do projeto devem ser renovados e as informações de ações de resposta ao
risco e medidas de controle precisam ser avaliadas e monitoradas. Considerações
especiais devem ser tomadas em relação aos relatórios de comunicação do projeto,
sabendo-se que o êxito do mesmo depende dessa comunicação ao longo de todo o
ciclo de vida do projeto.
Desta forma a importância da Gestão de Riscos para um projeto ou para uma
empresa é a garantia de obter resultados e respostas rápidas a situações imprevistas
no âmbito do projeto. Segundo Mulcahy (2013), o Gerenciamento de Riscos é uma
prática que pode garantir a perpetuidade da empresa, pois os gerentes tornam-se
capazes de darem respostas certeiras e com menores custos aos acontecimentos que
geram gastos extras para a obra.
Segundo Torres (2002), Gestão de Risco do Projeto é a arte e a ciência de
identificar, avaliar, responder e controlar os riscos do projeto de modo sistemático e
durante toda a vida do projeto, no melhor interesse de seus objetivos.
O primeiro passo para o reconhecimento e avanço de um sistema de gestão de
riscos em uma empresa é implantar a cultura de riscos explorando seus benefícios e
demonstrando a sua eficácia no âmbito gerencial através do Planejamento e
acompanhamento contínuo deste processo em todas as etapas da obra. De acordo
com o PMBOK (2017), planejar o Gerenciamento dos Riscos é o processo de definição
de como conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um projeto. O
principal benefício deste processo é garantir que o grau, o tipo e a visibilidade do
gerenciamento dos riscos sejam proporcionais tanto aos riscos como à importância
do projeto para a organização e para as outras partes interessadas.
De acordo com Zou, Zhang, & Wang (2007), um método de gestão de risco
eficaz pode ajudar a compreender, não só os tipos de risco que se enfrentam, mas
também a gerir esses riscos, em diferentes fases de um projeto. Devido à sua
crescente importância, nos dias de hoje, a gestão de risco tem sido reconhecida como
uma necessidade, na maioria das indústrias. Neste contexto, um conjunto de técnicas
foi desenvolvido, para controlar as influências trazidas por potenciais riscos.
Para iniciar o desenvolvimento da análise de riscos, devemos agrupar os riscos
conforme sua origem/tipologia específica, criando uma EAR (Estrutura Analítica de
Riscos), que no decorrer do processo torna mais fácil e rápido a qualificação e
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quantificação destes. Uma EAR ajuda a equipe do projeto a considerar toda a gama
de fontes das quais podem surgir cada risco do projeto. Isso pode ser útil para
identificar os riscos ou para categorizá-los (TAB 1). A organização pode ter uma EAR
genérica, utilizada em todos os projetos ou pode haver várias estruturas EAR para
diferentes tipos de projetos ou o projeto pode criar uma EAR personalizada. Se a EAR
não for utilizada, a organização pode usar uma estrutura personalizada para
categorização dos riscos, que pode ter a forma de uma lista simples de categorias ou
uma estrutura baseada nos objetivos do projeto PMBOK (2017).
aceitável de risco no projeto. Modelos padrão para relatórios do estado de risco podem
ser uma ferramenta apropriada para o relatório de riscos do projeto.
Segundo Chapman e Ward (2007), nunca poderemos ter a certeza se o plano
escolhido é o que tem maior “eficiência do risco”. Contudo, é necessário procurar,
constantemente, por melhorias da “eficiência do risco”, com um claro entendimento
sobre o que pretendemos, caso contrário, nunca o iremos adquirir. Isto requer que o
processo de Gestão dos Riscos adotado tenha capacidade para procurar por
oportunidades (“ineficiência do risco”) de modo a melhorar a “eficiência do risco”.
O conhecimento da Gestão de Riscos e seu acompanhamento contínuo, bem
como seu acompanhamento nas lições aprendidas tornam as respostas e precauções
mais eficientes e rápidas. Conforme Guerin (2013) acrescenta que as vantagens de
uma correta gestão de riscos são a preservação de recursos da empresa (materiais e
humanos), o aumento da produtividade e competitividade, a melhoria da qualidade
dos processos, a possibilidade de aprendizado dos envolvidos e referência para
projetos futuros.
Conforme visto, todo risco tem uma associação com um evento podendo afetá-
lo positiva ou negativamente, a antecipação e tratamento que damos a esses eventos
é que definirá o sucesso ou fracasso de um projeto.
casos, mas parece ter faltado uma gestão mais efetiva em várias
situações; especialmente, com enfoque preventivo.
Outra questão de difícil equacionamento para a gestão de projetos no
segmento estudado consiste em como controlar o “risco-cliente”; em
boa parte das dificuldades e insucessos relatados, o cliente estava na
origem do processo, revelando-se um fator de risco que não teve
adequado tratamento por parte dos gestores. (FARSSURA; KIKUTI.
MELHADO, 2022, p. 15)”
O processo de análise e gestão de riscos deve ter uma Gestão específica, que
consiga transitar entre os diversos âmbitos do projeto atuando continuamente no
monitoramento dos riscos identificados e dos que venham a surgir.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO 31000. Gestão
de Riscos - Princípios e Diretrizes. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio
de Janeiro: ABNT, 2018.
RAZ, T.; SHENHAR, A.; DVIR, D. Risk management, project success, and
technological uncertainty. R&D Management, v. 32, n. 2, 2002.
http://dx.doi.org/10.1111/1467-9310.00243 - Acesso em 18 ago. 22.
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ZOU, P. X. W.; CHEN, Y.; CHAN, Tsz-Ying. Understanding and Improving Your Risk
Management Capability: Assessment Model for Construction Organizations. Journal
of Construction Engineering and Management © ASCE / August 2010.
ZOU P. X. W.; ZHANG G.; WANG J. Understanding the key risks in construction
projects in China. International Journal of Project Management 25. 2007 pp. 601–614
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https://youtu.be/iigrdkn4poY