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NOME DO ALUNO:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

PECE – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

EAD – ENSINO E APRENDIZADO À DISTÂNCIA

eST- 701
eST-702

CADERNO DE QUADROS ALUNO

SÃO PAULO, 2015


UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

LACASEMIN – LABORATÓRIO DE CONTROLE


AMBIENTAL, HIGIENE E SEGURANÇA NA MINERAÇÃO

EAD – ENSINO E APRENDIZADO À DISTÂNCIA

eST-701

GERÊNCIA DE RISCOS

QUADROS

SÃO PAULO, 2015


Quadro 1.1.
Pesquise a definição do conceito de sistema e relacione-a aos elementos de um

sistema de gestão de segurança.

Sugestão de solução:

Conjunto de elementos inter-relacionados voltados para um objetivo. Os

equipamentos, instalações, procedimentos, recursos humanos e outros são os

elementos que, inter-relacionad

os, devem levar aos objetivos de segurança ou redu

ção dos riscos.


CAPÍTULO 2. TEORIA DE ACIDENTES

Quadro 2.1.

Pesquise e desenhe o diagrama de Ishikawa (também chamado “Espinha de

Peixe” e baseado no “modelo de Ms”). Você consegue propor outros tipos de Ms?

Sugestão de solução:

Material, Máquina, Método, Mão-de-Obra,

(Meio Ambiente), (Medição ou Monitoramento), (Manutenção),

(Management) e (Money).
Quadro 3.1.
1. Desenhe a figura da Estrutura de Gestão de Riscos conforme proposta
pela norma ISO 31000.
2. Indique na figura desenhada quais elementos da estrutura correspondem
a cada uma das fases do ciclo do PDCA (escreva as letras sobre a figura).
3. Escreva abaixo da figura o nome de cada uma das etapas do PDCA e
resuma as principais características de cada.
Sugestão de solução:

1. Planejamento – identificar o problema, priorizar, buscar causas e


alternativas de soluções, planejar (o quê, onde, quando, quem, como);
2. Desenvolvimento – cumprir o plano, respeitando prazos,
responsabilidades etc.;
3. Controle ou Checagem – analisar os dados e verificar se as ações foram
cumpridas conforme o plano (prazos, responsabilidades etc.)
4. Ação – ações corretivas e preventivas sobre os desvios e identificação
das oportunidades de melhorias a serem realizadas no ciclo seguinte.
Ou também poderia ser:
Quadro 4.1

O resultado de uma avaliação deve ser um inventário de ações, em ordem de

prioridade, para recomendar, manter ou melhorar os controles. Esses devem ser

escolhidos levando em consideração:

a) Eliminação, se possível, dos perigos, ou o controle do risco na fonte


(prevenção e segurança intrínseca);

b) Redução do risco;

c) Adaptação da tarefa ou processo;

d) Melhoria tecnológica;

e) Medidas de proteção das pessoas ou do meio ambiente;

f) Manutenção preditiva ou preventiva;


g) Medidas de emergência;

h)

i)
j)
k)
Indicadores pró-ativos para monitorar a conformidade com os controles.

Quadro 5.1

Recomenda-se que os gestores passem a incluir, cada vez mais, objetivos pró-ativos:

 Número de análises de risco realizadas;

 Objetivos alcançados no prazo;

 Horas de treinamento de segurança;

 Número de reuniões de segurança;

 Número de sugestões de melhoria de risco;

 Número de inspeções e auditorias realizadas;

 Número de não-conformidades e observações de auditorias;

 Percentagem de comparecimento a exames médicos periódicos, e

outros.
Quadro 6.1

Esquematize os principais tipos de erro humano e as medidas de controle para

preveni-los.

Sugestão de solução:

Deslizes ou atos falhos decorrentes do hábito, comportamento

automatizado substituído por outro. Exemplo: jogar o resíduo no recipiente não

apropriado, fechar uma válvula quando se deveria abri-la, ou acionar um controle

errado. Medidas de controle: evitar procedimentos que dependam da tomada de

decisão; modificar o sistema.

Enganos ocorrem por falha no raciocínio e falta de conhecimento. Exemplo:

operador que ab

re válvula errada por desconhecimento. Medida de controle: treinamento.


Quadro 7.1.

O melhor método de identificação de perigos e que permite um exame detalhado

do processo é o estudo de perigos e operabilidade. Neste método têm-se como

técnicas o “What / If” e o “HAZOP”.

Neste tipo de estudo tem-se como objetivo:

 Identificar nos fluxogramas disponíveis perigos presentes nas


instalações em projeto ou existentes;

 Identificar problemas operacionais;

 Relacionar as diferentes ações de melhoria complementares que


permitam obter um nível de segurança aceitável.
Quadro 8.1

Terminologia do HAZOP.

Alguns termos importantes são:

 Intenção

 Desvios

 Causas

 Consequências

 Palavras-Guia
Quadro 9.1.
Calcule a confiabilidade total do sistema abaixo, a partir das confiabilidades

representadas nos elementos.

Solução: R1 (Série) = (0,9 x 0,8)= 0,72

R2 (Série) =(0,8 x 0,8 x 0,9)=0,576

R(1+2: Paralelo) = 1- (R1*R2)= 1- (( 1-0,72)* (1-0,576)) = 0,881

R3 = 0,9 -> R(1+2+3: Série)= R(1+2)*R3= 0,881*0,9=0,793

R4=0,7 -> R(1+2+3+4) = 1-((1-R(1+2+3)*(1-R4)= 1-(1-0,793)*(1-0,7)= 0,938

Resposta: 0,9 (arredondado para 1 casa decimal)


Quadro 10.1
Desenhe a árvore de falhas para o superaquecimento do motor no seguinte circuito:
Quadro 11.1

Objetivos da FMEA:

 Identificar falhas;
 Hierarquizar falhas;
 Identificar as FMC (Falhas de Modo Comum): as que têm efeitos
múltiplos sobre outros componentes e sobre o sistema;
 Avaliar adequações e corrigir as proteções existentes;
 Identificar cenários passíveis de AAF;
 Reunir informações organizadas (documentação).
Quadro 12.1

Em função da amplitude do incidente e conhecendo-se a densidade

populacional da área envolvida é possível avaliar o Risco Social.

Os cenários podem ser estudados conforme mostrado a seguir:

Cenário Máximo Fisicamente Possível - são os cenários catastróficos


utilizados para o dimensionamento dos Planos de Contingência, ou que são
estudados a pedido dos órgãos de governo, mas não correspondem a uma
realidade industrial;

Cenário Máximo Historicamente Verdadeiro - tem como base os acidentes


já ocorridos, não levando em consideração as seguranças “ativas“ (diz-se de
um dispositivo concebido para assegurar a proteção de toda ou parte de uma
instalação, concebida para ser ativada manualmente ou automaticamente);

Cenário de Estudo de Risco - tem como base os estudos de segurança, e


devem levar em consideração as seguranças “ativas“ e “passivas“ (uma
segurança passiva é um dispositivo concebido para assegurar a proteção de
toda ou parte de uma instalação, por somente a sua presença, sem chegar a ser
ativa).
i

Quadro 13.1.

Como o Gerenciamento de Riscos tem como objetivo manter os riscos abaixo de

valores tolerados, há a necessidade de criar-se uma estrutura, baseada na gestão tipo

PDCA.

Essa sua estrutura compreende, após a identificação de perigos e avaliação dos riscos, a

criação de instrumentos de sistema de gestão:

 Implementação de Políticas de Segurança;

 Estabelecimento de Objetivos e Metas e respectivos Indicadores de

Desempenho e conseqüente monitoramento;

 Implantação de Planos e Programas;

 Determinação de autoridades e responsabilidades;

 Criação de Plano de Emergência;

 Criação de

 sistema de inspeção e auditoria;

 Análise Crítica da Gestão.


ii

Quadro 14.1

O aprendizado com o incidente de trabalho acontece em dois estágios com amplitudes

distintas, porém complementares. São eles:

A investigação d

o incidente e a análise de incidentes.

Quadro 16.1

Quais são os efeitos indesejáveis na dimensão da qualidade, ambiental e ocupacional,


respectivamente:

Produtos com d

efeito; poluição e resíduos; incidentes ou doenças.

Quadro 16.2

Quais são os requisitos de um bom indicador de desempenho?

Seletividade; Simplicidade; Abrangência; Estabilidade e Rastreabilidade.


iii

Quadro 17.1

Quais são as principais ferramentas da qualidade que podem ser aplicadas à segurança?

Coleta de dados, estratificação e folha de verificação; O diagrama de Pareto; O


brainstorming; O diagrama causa-efeito; O fluxograma O 5W2H e o próprio
PDCA de solução de pro

blemas.

Quadro 18.1

Com base no texto, identifique e descreva a diferença entre Teoria e Modelo sobre a
gênese de incidentes.
As teorias sobre a gênese de incidentes tentam explicar por que o incidente
acontece enquanto os mode

los descrevem como eles a

contecem, donde se conclui que os modelos são ou deveriam ser apoiados pelas
teorias.
iv

Quadro 19.1

Com base no texto, como os métodos de investigação de incidentes são agrupados pelo
HSE – Health and Safety Executive?
Este órgão do governo britânico classifica os métodos de investigação de
incidentes em quatro classes, de acordo com as suas características:
Métodos de diagramas sequenciais;
Métodos d

e identific

ação de eventos críticos;


Métodos de identificação de causas raízes que utilizam técnicas de árvores, e
Métodos de identificação de causas raízes que utilizam listas de verificação
Para contemplar a apresentação de métodos mistos, utilizamos a classe de outros
métodos embora esta não seja uma denominação usualmente reconhecida.

Quadro 20.1

Com base no texto apresentado no capítulo 7 do livro, identifique e descreva os


objetivos de uma investigação de incidentes conduzida com método.
A adoção do ritual de investigação do incidente tem como objetivos principais:
Estabelecer os fatos relacionados com o evento investigado;
Rever os controles e pr

ocedimentos existentes;
Recomendar ações corretivas e preventivas pertinentes e adequadas;
Prover informação sobre o ocorrido de modo a se poder compartilhar o
aprendizado para com o incidente investigado.
v

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

PECE – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

EAD – ENSINO E APRENDIZADO À DISTÂNCIA

eST-702
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE (PARTE B)

CADERNO DE QUADROS
ALUNO

SÃO PAULO, 2015


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Quadro 1.1.

Definição: “A poluição atmosférica consiste de gases, líquidos ou sólidos

presentes na atmosfera em níveis elevados o suficiente para causar dano ao ser

humano, animais, plantas e materiais”. (Raven et al. 1995)

Quadro 1.2.

Classificação dos poluentes atmosféricos.


CLASSIFICAÇÃO EXEMPLOS

MATERIAL PARTICULADO; Poeiras, fumos, fumaça, névoas.

GASES E VAPORES; CO, CO2, SO2, O3, NOx, HC, NH3, cloro, H2S.

POLUENTES PRIMÁRIOS; CO, SO2, cloro, NH3, H2S, CH4, mercaptanas

O3, aldeídos, sulfatos, ácidos orgânicos,


POLUENTES SECUNDÁRIOS;
nitratos orgânicos.

HC, aldeídos, ácidos orgânicos, nitratos


POLUENTES ORGÂNICOS;
orgânicos, partículas orgânicas.

CO, CO2, cloro, SO2, NOx, poeira mineral,


POLUENTES INORGÂNICOS;
névoas ácidas e alcalinas.

(Fonte: ASSUNÇÃO, 1998)


7

Quadro 1.3.

Definição: “Fonte de poluição atmosférica é entendida como qualquer

processo natural ou antropogênico que possa liberar ou emitir matéria ou

energia para a atmosfera, tornando-a contaminada

ou poluída.” (Almeida 1999)


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Quadro 1.4.

 São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes

que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos

como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos,

constituindo-se em metas de curto e médio prazo.

 São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de

poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso

sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e à flora,

aos materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis

desejados de concentração

 o de poluentes, consuindo-se em meta de longo prazo.


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Quadro 2.1.

Um decibelímetro é usado numa sala de aula barulhenta, fazendo-se medidas


contínuas por 10 minutos. A curva Lp = Lp (t) é discretizada em 600 pontos de medida,
um para cada segundo e os resultados são apresentados na tabela. Construir um
histograma e calcular os valores “ruído de fundo”, “médio” e “de pico”,
correspondentes à família L x.

Faixa de Lp Centro da faixa Número de segundos


em dB(A) em dB(A) para os quais Lp está
na faixa (s)
45  Lp  50 47,5 60
50  Lp  55 52,5 180
55  Lp  60 57,5 150
60  Lp  65 62,5 90
65  Lp  70 67,5 60
70  Lp  75 72,5 30
80  Lp  85 77,5 30
Total = 600 segundos = 10 min

Como o total de segundos da medição foi 600, podemos calcular a fração


percentual de tempo associada a cada nível sonoro L p. Estas porcentagens
permitem que se construa o histograma a seguir.

Resposta:

Contando porcentagens da direita para a esquerda, por inspeção vemos que:

a. L10 Corresponde ao nível igualado ou superado 10% do tempo: L 10 = 70 dB(A).

Ou seja o “valor de pico” seria 70 dB(A).

b. L90 Corresponde ao nível igualado ou superado 90% do tempo: L 90 = 50 dB(A).

Ou seja o “ruído de fundo” seria 50 dB(A).


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c. Para cálculo de L50 não basta uma inspeção visual do histograma porque 50%

não coincide com nenhum extremo de faixa de nível sonoro. Todavia:

 60 dB(A) é igualado ou superado em 35% do tempo;

 55 dB(A) é igualado ou superado em 60% do tempo.

Portanto L50 se encontra entre 55 e 60 dB(A).

Para a determinação de L50 usamos uma proporção linear de áreas:

 Área total sob o histograma:

5x5 + 5x5 + 5x10 + 5x15 + 5x25 + 5x30 + 5x10 = 500

 Metade da área (correspondente a 50%): 250

(a)

 D

 Da direita para a esquerda metade da área é dada por: 5x35 + 25dx

(b)

 Igualando (a) e (b): 250 = 175 + 25 dx  dx = 3 dB(A).

Portanto L50 = 60 - 3 = 57 dB(A). Deste modo o ruído p

ode ser melhor caracterizado em termos de poluição ambiental pelos

parâmetros:

L10 = 70 dB(A)
11

L50 = 57 dB(A)

L90 = 50 dB(A)

Quadro 2.2.

Calcular o L eq para ruído do exemplo anterior.

Resposta:

A partir dos dados do histograma podemos escrever:

Leq = 10 log [0,1 x 104,75 + 0,3 x 105,25 + 0,25 x 105,75 + 0,15 x 106,25 + 0,1 x 106,75 + 0,05

x 107,25 + 0,05 x 107,75 ]

Portanto: Leq = 66,7 dB(A)

Ou seja, um ruído constante de 66,7 dB(A) por 10 minutos geraria a mesma

energia acústica que o ruído flutuante medido na classe no mesmo período de

10 minutos.
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Quadro 2.3.

Considere as medições feitas para um cruzamento junto ao Hospital das


Clínicas num sábado, e constantes da tabela. Calcule o nível sonoro equivalente e
estime os valores “de pico, mediano e de fundo” para a situação. O horário de medida
foi das 16 às 18 horas.

Intervalos de níveis Nº de minutos em que o


sonoros em dB(A) nível sonoro ocorreu
50  Lp < 55 20
55  Lp < 60 40
60  Lp < 65 35
65  Lp < 70 15
70  Lp < 75 10

O total de tempo de medição foi de: 20 + 40 + 35 + 15 + 10 = 120 minutos.


Para cada intervalo podemos calcular a fração de tempo correspondente e
construir um histograma porcentagem por nível sonoro. Este histograma
permite que se calcule Leq e a família Lx.

Resposta:

Leq = 10 log [ 20/120 x 105,25 + 40/120 x 105,75 + 35/120 x 106,25 + 15/120 x 106,75 +

10/120 x 107,25 =

Leq = 64,6 dB(A)

O valor mediano corresponde ao percentil L 50, que pode ser obtido por

inspeção visual porque coincide com um dos extremos de intervalo no

histograma. Somando-se da esquerda para a direita nas abscissas: 8,34 + 12,50

+ 29,17 = 50,0%

Assim: L50 = 60 dB(A).

Os valores de pico (L10) e de fundo (L90) não coincidem com extremos dos

intervalos e precisam ser calculados usando proporção linear.


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A área total sob o histograma é dada por: 5 x 100 = 500. As frações 10% e

90% são respectivamente 50 e 450.

Para valor de pico L10, nas abscissas da direita para a esquerda:

8,34% do tempo - Lp  70 dB(A)

8,34 + 12,50 = 20,84% do tempo: Lp  65 dB(A)

Portanto L10 está entre 65 e 70 dB(A). Admitimos que esteja um dx a

menos que

70 dB(A) e escrevemos:

50 = 8,34 x 5 + 12,50 dx  dx = 0,664  L10 = 69,3 dB(A)

Para valor de fundo L90, nas abscissas da direita para a esquerda:

8,34% do tempo - Lp  70 dB(A)

8,34 + 12,50 = 20,84% do tempo - Lp  65 dB(A)

8,34 + 12,50 + 29,17 = 50,0% do tempo - Lp  60 dB(A)

50,0 + 33,33 = 83,33% do tempo - Lp  55 dB(A)

100% do tempo - Lp  50 dB(A)

Portanto L90 está entre 50 e 55 dB(A):

450 = 5 x 50 + 5 x 33,33 + 16,66dx dx  dx = 2  L90 = 53 dB(A)

Os valores pedidos são apresentados em forma de gráfico, e caracterizam

melhor o ruído do ponto de vista de incômodo ambiental do que um simples

valor numérico único.


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Quadro 2.4.

Os dados caracterizam a distribuição de níveis sonoros na porta do hospital


universitário da USP, num dia típico da semana. Calcular os parâmetros L eq e Ldn.

Período Valor medido (dB(A))


0 a 6 horas 40
6 a 12 horas 50
12 a 18 horas 55
18 a 24 horas 45

Resposta:

Assumimos que os valores dados já são os equivalentes para cada hora ou

grupo de horas. Podemos então fazer o reajuste de acordo com o critério para

Ldn. Isto está representado na tabela a seguir.

Para Leq utilizamos a segunda coluna:

Leq = 10 log [ 6/24 x 104 + 6/24 x 105 + 6/24 x 105,5 + 6/24 x 104,5 ] = 50,6 dB(A)

Para Ldn utilizamos a terceira coluna:

Ldn = 10 log [ 6/24 x 105 + 1/24 x 106 + 5/24 x 105 +

6/24 x 105,5 + 4/24 x 104,5 + 2/24 x 105,5 ]

Ldn = 52,1 dB(A)


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O valor superior de Ldn reflete o maior inômodo que se admite no período das 22

às 7 horas.

Quadro 2.5.

Calcular os níveis de critério para as seguintes situações: zona de hospital à


noite, centro da cidade de dia e fábrica em área industrial de noite e de dia.Resposta:
O valor básico é 45 dBA. Temos:

Critério (hospital; noite) = 45 + (-5) + 0 = 40 dBA

Critério (centro; dia) = 45 + 0 + 20 = 65 dBA

Critério (industrial, dia) = 45 + 0 + 25 = 70 dBA

Critério (industite) = 45 + (-5) + 25 = 65 dBA

Quadro 3.1.
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Atividades humanas (pacíficas) que geram vibração do terreno são classificadas em


3 principais categorias:
1. Operação de máquinas;

2. Tráfego de estrad

as de ferro e rodo

vias;

3. Atividades de construção

Quadro 3.2.

Exemplo. Preencha a tabela abaixo calculando as velocidades de vibração (em mm/s)


estimadas de acordo com as equações indicadas para dois valores de distância e 3
valores de carga máxima por espera.

D = 345 m D = 330 m
Equação
10 kg 20 kg 40 kg 10 kg 20 kg 40 kg
 1,6
 D 
V  714,4   
p  Q 0,39 0,68 1,19 0,42 0,73 1,28
 
(USP)
 1,1047
 D 
V  399,9    2,24 3,29 4,82 2,36 3,45 5,07
p  Q
 
 1,6
 D 
V  1140  
p  Q 0,62 1,09 1,90 0,67 1,17 2,04
 
(DUPONT)
 1,1221
 D 
V  161,87    0,83 1,23 1,82 0,88 1,29 1,91
p  Q
 
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Quadro 3.3.

Exemplo: Na tabela abaixo são dados exemplos de 2 equações de sobrepressão atmosférica.


Calcule as sobrepressões para cargas máxima por espera de 25 kg, 31,25 kg e 36 kg
utilizadas numa mina a céu aberto a uma distância de 270 m. Dê valores em termos de
pressão e decibéis.

Sobrepressão atmosférica (Lp) estimada apara cada carga máxima por


Equação espera (Pa e dBL)

Carga máxima por espera (CME)


25 kg 31,25 kg 36 kg
0 , 794 P=14,76 Pa ou P=15,66 Pa ou P=16,25 Pa ou
 D 
P  536,45  Lp=117,4 dB Lp=117,9 dBL Lp=118,2
3 Q 
 
L
0 , 711 P=35,23 Pa ou P=37,14 Pa ou P=38,40 Pa ou
 D 
P  879,59  Lp=124,9 dBL Lp=125,4 dBL Lp=125,7 dBL
3 Q 
 

Quadro 3.4.

A norma ABNT NBR estabelece que o nível de sobrepressão atmosférica não seja
superior a 134 dBL. Vale lembrar, apenas como referência, do limite de conforto de
128 dB(L) estabelecido pela norma CETES

B D7.013.

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