Preventivas Análise de Custo-Beneficio das actuações Preventivas Toda a medida preventiva se traduz por um custo e a sua verdade rentabilidade só poderá se r confirmada mediante uma adequada analise custo-beneficio.
O balanço entre os custos pode ser expresso
pelo seguinte gráfico: Análise de Custo-Beneficio das actuações Preventivas Analise custo-beneficio Analise custo-beneficio A curva de custos totais representa a soma dos custos dos acidentes com os custos das actividades preventivas e apresenta um Valor mínimo A que corresponde ao valor óptimo de grau de segurança sob o ponto de vista económico.
Significa pois que segundo um critério estritamente
económico, interessa melhorar o índice de segurança em situações correspondentes ao ramo esquerdo da parábola de custos totais, sendo essa melhoria não rentável para o ramo direito da curva. Analise custo-beneficio Se o ponto A fosse único, parece evidente que a aproximação entre o ponto real de funcionamento e o óptimo seria o objectivo fundamental de uma actuação preventiva.
Na realidade, as duas curvas de custos, além de não serem
únicas, dependem dos objectivos e das técnicas de prevenção utilizadas.
Teremos, assim vários pontos óptimos de funcionamento, daí
resultando a necessidade de uma planificação correcta da prevenção, com base em critérios lógicos de prioridades do ponto de vista económico. Determinação de custos não segurados dos acidentes É fácil determinar os custos segurados através dos registos de acidentes da empresa.
Mas para obtermos os custos não segurados seguimos a
orientação sugerida pelo National Safty Council, também designada por Método de Simonds.
Este método consiste numa primeira fase, em efectuar
um estudo piloto, com vista a obtenção dos custos médios não segurados, para cada uma das seguintes classes de acidentes: Determinação de custos não segurados dos acidentes Determinação de custos não segurados dos acidentes Sendo que os custos não segurados calculamos pela expressão Determinação de custos não segurados dos acidentes GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO A saúde e a segurança no trabalho consistem numa disciplina de âmbito alargado, que envolve muitas áreas de especialização. Num sentido mais abrangente, deverá ter os seguintes objectivos:
A promoção e a manutenção dos mais elevados níveis de bem-estar físico,
mental e social dos trabalhadores de todos os sectores de actividade.
A prevenção para os trabalhadores de efeitos adversos para a saúde
decorrentes das suas condições de trabalho; A protecção dos trabalhadores no seu emprego perante os riscos resultantes de condições prejudiciais à saúde; A colocação e a manutenção de trabalhadores num ambiente de trabalho ajustado às suas necessidades físicas e mentais; A adaptação do trabalho ao homem. Análise de risco A análise de risco constitui a primeira abordagem de um problema de segurança do trabalho. Ela tem como objectivo o levantamento de todos os factores do sistema de trabalho homem/maquina/ambiente que podem causar acidentes. Análise de risco Os métodos de análise de riscos podem ser directos e indirectos: Análise de risco A norma portuguesa NP 4397:2008 (uma tradução e adaptação das OHSAS 1800:2007 da British Standards Institution) relativa aos requisitos dos sistemas de gestão de segurança e saúde do trabalho, introduz os seguintes conceitos de risco e perigo. Análise de risco Perigo: fonte, situação ou acto com potencial para o dano em termos de lesão ou afecção da saúde, ou uma combinação destes.
Risco: combinação da probabilidade de
ocorrência de um acontecimento ou exposição (ões) perigosas e da gravidade de lesões ou afecções da saúde que possam ser causadas pelo acontecimento ou pela (s) exposição (s). Análise de risco Análise de risco A avaliação dos riscos físicos, químicos, e biológicos no ambiente de trabalho são tratados segundo a natureza dos mesmos, mas os procedimentos principais a serem seguidos são padronizados para todo tipo de risco. Análise de risco Os procedimentos da avaliação são: Identificar o agente de risco; Verificar a intensidade ou concentração; Verificar ocorrência (Ocasional, Intermitente ou Permanente) Modo de exposição do trabalhador; Tempo de exposição diante do risco; Estimar o grau de potencialidade dos riscos (probabilidade e gravidade) Possíveis danos ou consequências para a saúde; Estimativa a partir da combinação dos valores atribuídos para probabilidade (P) e gravidade (G) do dano, utilizando a matriz apresentada na tabela a seguir: O Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST) proporciona um conjunto de ferramentas que potenciam a melhoria da eficiência da gestão dos riscos da Segurança e Saúde do Trabalho (SST), relacionados com todas as actividades da organização. Este sistema deve ser considerado como parte integrante do sistema de gestão de toda e qualquer organização.
A relação entre perigo e risco é a exposição, seja imediata
ou a longo prazo, e ilustrada por uma equação é simples: O Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST)
Gestão de Riscos: Conjunto de métodos e actividades coordenados
para direccionar e gerir a Empresa no que se refere a riscos.
Risco Profissional: Possibilidade de um trabalhador sofrer um
determinado dano provocado pelo trabalho.
O SGSST é baseado na política da SST estabelecida pela organização e
deve incluir os seguintes aspectos: Definir a estrutura operacional; Estabelecer as actividades de planeamento; Definir as responsabilidades; Definir os recursos necessários; Estabelecer as práticas e os procedimentos; Assegurar a identificação dos perigos e a avaliação e controlo dos riscos A NP 4397:2208 especifica requisitos para um SGSST. O Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho
Modelo de Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho segundo a NP
4397:2008 Principais vantagens do SGSST Definições de prioridades-Um SGSST pode definir prioridades no planeamento na organização, no controlo m na monitorização e na revisão das medidas para protegermos às pessoas dos ricos do trabalho.
• Ajuda na integração de sistemas - as estruturas de um
SGSST é semelhante à de um sistema de qualidade ou de gestão ambiental.
• Melhoria contínua a organização poderá melhorar áreas
que não estão a funcionar de forma eficiente ou eficaz, através de revisões de auditorias para identificar, sistematicamente as oportunidades de melhoria Principais elementos de um SGSST segundo a OIT (ILOSH 2001) • Sustentabilidade um SGSST estabelece necessidades e incentivos para se auto-sustentar, incorporando as exigências para à melhoria continua.
• Preparação de emergência – Os SGSST devem assegurara
que estão disponíveis os recursos adequados para responder a cenário de emergência.
• Gestão sistemática dos riscos um SGSST cria um sistema
estruturado para o cumprimento quer da legislação aplicável quer das melhorias praticas diferentes dos sectores de actividade.
• Burocracia (Sistema de papel/software) é necessário
simplificar documentos e registos com a necessária prudência, tendo em vista agilizar o controlo documental. Principais elementos de um SGSST segundo a OIT (ILOSH 2001)
• Integração considerada habitualmente como uma vantagem, a integração
depende de muito tempo, nomeadamente devido a requisitos exagerados quanto à documentação do sistema ou pelo desajustamento do sistema em relação aos riscos de segurança e saúde da Organização.
• Subestimação do comportamento humano recentes desenvolvimentos no
domínio da segurança e saúde do trabalho, tendo em vista a determinação das razões para a ocorrência de erros, dão maior enfâse ao comportamento dos trabalhadores e dos gestores. Esta enfâse no factor humano pode ser prejudicada pelas exigências documentais de um SGSST formal. • • Elevadas necessidades de recursos disponíveis a definição inicial do sistema pressupões uma exigência elevada em termos de recursos , mesmo tal exigência possa, eventualmente ser compensada através da inclusão envolvimento de trabalhadores ,gestores e técnicos de segurança e higiene do trabalho. • Tempo para implementar projectar e implementar um SGSST pode consumir muito tempo, nomeadamente devido a requisitos exagerados quanto a documentação do sistema ou pelo desajustamento do sistema em relação aos riscos de segurança e saúde da organização. Causalidade dos acidentes Causalidade dos acidentes Para Heinrich considera como um axioma da segurança industrial a sua teoria de causalidade dos acidentes, também designada por teoria dos dominó, Segundo esta teoria, o acidente é um dos 5 actores de uma sequência que resulta num dano pessoal. Teoria dos domino No caso A a queda do primeiro dominó precipita a queda de toda a fila
No caso B a remoção do dominó central neutraliza
a acção dos precedentes. O dano é, invariavelmente, causado por um acidente e este, por seu turno, é sempre o resultado do factor que imediatamente o precede.
Os vários factores na série de ocorrência do
acidente desenvolvem-se pela seguinte ordem cronológica. 1- Ascendência e ambiente social 2- Falha Humana- herdada ou adquirida, como por exemplo imprudência ,temperamento violento ,irritabilidade ,etc. 3- Acto inseguro – Por exemplo estacionar sob cargas suspensas, usar ferramentas em mau estado, não utilizar EPI e /ou condição perigosa como por exemplo protecções ou suportes de maquinas inadequadas, congestionamento dos locais de trabalho, ruído excessivo, risco de incêndio. Acidente - Dano pessoal como por exemplo ferimentos, contusões, fracturas… A eliminação do factor domino central (acto inseguro/condição perigosa) Constitui Segundo Heinrich , a base da prevenção de acidentes e poderá ser conseguida através de uma abordagem imediata (controlo directo da actividade humana ou de ambiente ) ou a longo prazo (formação ,educação ). Tipos de riscos De acordo com a OIT os riscos ocupacionais podemos encontrar os seguintes tipos • Mecânicos • Eléctricos • Físicos • Químicos • Biológicos • Ergonómicos • Ordem e Limpeza • Incêndio • Psicossociais