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ERGONOMIA
AULA 3
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Nem sempre perigo significará risco. Um perigo somente representará um
risco quando houver exposição de alguém a uma fonte geradora de danos ou
prejuízos. Desse modo consideramos resumidamente, conforme a Figura 1:
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Figura 2 – Classificação dos riscos
Agentes:
Físicos
Químicos
Biológicos
Ergonômicos
Acidentes
• identificado;
• mensurado;
• eliminado (ou minimizado o máximo possível).
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documentam o estado geral do empregado, bem como a dedicação que o
empregador presta ao assunto. Por meio desses dois documentos, verifica-se a
consistência existente entre o indicado como necessidade pelo PPRA e a
aplicação na área por meio do PCMSO.
A princípio, três são os exames básicos sob a responsabilidade do
PCMSO (admissional, periódico e demissional), podendo a estes serem
acrescidos outros dois (de retorno ao trabalho e de mudança de função).
Pegatin (2020) descreve esses exames:
• Exame admissional: obrigatório na admissão do empregado, com o
objetivo de avaliar o estado inicial e se o mesmo possui condições para
atividade a qual está sendo contratado (físico e psicologicamente).
• Exame periódico: normalmente, é realizado uma vez por ano ou a cada
seis meses. O período é determinado por médico especialista, de acordo
com a função, grau de risco da empresa e exposição do trabalhador.
• Exame de retorno ao trabalho: deve ser realizado tendo em vista o retorno
do trabalhador após afastamento por motivo de acidente ou doença
ocupacional. Tem por objetivo verificar se o trabalhador possui condições
para o retorno a atividade laboral.
• Exame de mudança de função: deve ser realizado sempre que o
trabalhador, por uma razão qualquer (acidente, doença ocupacional ou
promoção), mude de atividade laboral.
• Exame demissional: deve ser realizado quando do desligamento do
empregado do quadro funcional da empresa com o objetivo de atestar seu
estado de saúde. Normalmente, esse exame é comparado com o exame
admissional.
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Observação 1
A cada exame dos que citamos, o médico do trabalho emite o Atestado
de Saúde Ocupacional (ASO), atestando ou não condição de trabalho. Uma via
desse documento é de posse do empregado.
Observação 2
O ASO normalmente é um dos requisitos de empresas durante a
contratação de terceiros, junto a outros certificados que atestam a capacidade
do terceiro em realizar o trabalho com segurança e qualidade.
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A NR 7 trata do programa de controle médico e saúde ocupacional
(PCMSO), estando descrito nesta norma o modelo de relatório anual de controle
do programa. O mesmo poderá ser eletrônico ou impresso.
O Quadro 1 apresenta breve resumo sobre o relatório anual do PCMSO.
Doenças
MTE/Mapa de
RISCOS MTE/NR-9 Relacionadas ao
Riscos
Trabalho
Físicos SIM SIM SIM
Químicos SIM SIM SIM
Biológicos SIM SIM SIM
Ergonômicos NÃO SIM SIM
Mecânicos/Acidentes NÃO SIM SIM
Fonte: Brasil, 2001.
• geração;
• transmissão;
• distribuição;
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• consumo;
• operação e manutenção de redes elétricas, diretamente ou nas
proximidades.
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A NR 10 menciona as distâncias que devem ser respeitadas conforme a
área energizada, a fim de evitar o contato acidental, conforme Tabela 1. Sendo
assim, ficam estabelecidas duas zonas principais na NR 10:
ANEXO II
ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA
Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre
Rr - raio de delimitação entre Rc - raio de delimitação entre
Faixa de tensão nominal da
zona de risco e controlada zona controlada e livre em
instalação elétrica em kV
em metros metros
<1 20 0,70
>1 e < 3 0,22 1,22
>3 e <6 0,25 1,25
>6 e <10 0,35 1,35
>10 e <15 0,38 1,38
>15 e <20 0,40 1,40
>20 e <30 0,56 1,56
>30 e <36 0,58 1,58
>36 e <45 0,63 1,63
>45 e <60 0,83 1,83
>60 e <70 0,90 1,90
>70 e <110 1,00 2,00
>110 e <132 1,10 3,10
>132 e <150 1,20 3,20
>150 e <220 1,60 3,60
>220 e <275 1,80 3,80
>275 e <380 2,50 4,50
>380 e <480 3,20 5,20
>480 e <700 5,20 7,20
Fonte: Fundacentro, 2017.
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As NRs específicas até então em aplicação foram criadas em função dos
principais pontos tópicos abaixo:
• guindastes;
• ponte rolantes;
• talhas;
• empilhadeiras;
• pallets;
• carrinhos.
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nacionais, outros chegam importados, nem sempre de acordo com a legislação
brasileira. Na sequência, pontos de alta relevância quando tratado da NR 12:
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3.6 Trabalho portuário
• peso da carga;
• especificações técnicas do produto;
• tipo de produto (sólido, líquido, gasoso, grãos);
• classe.
Número de trabalhadores
Profissionais
200-250 251-750 751-2.000 2001-3.500
Engenheiro de segurança - 1 2 3
Técnico de segurança 1 2 4 11
Médico do trabalho - 1 2 3
Enfermeiro do trabalho - - 1 3
Aux. de enfermagem do trabalho 1 1 2 4
• trabalho em altura;
• exposição a riscos químicos, ergonômicos;
• doenças ocupacionais.
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TEMA 4 – ESPAÇOS CONFINADOS E TRABALHO EM ALTURA
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• garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a
emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme
modelo constante no anexo II desta NR.
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Em caso de qualquer anomalia ao processo, o trabalho deve ser
interrompido imediatamente, sendo os envolvidos afastados a distância segura
(abandono de ares), entrando em atividade os responsáveis pela análise das
causas e tomada de medidas para a possibilidade ou não de continuidade do
trabalho.
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• A aplicação desta norma é obrigatória a toda atividade realizada quando
a diferença dos níveis for igual ou superior a 2 metros de altura.
• Para trabalhos esporádicos todos os procedimentos, treinamentos e
documentações devem ser solicitadas aos trabalhadores, exigindo a
emissão de uma permissão de trabalho (PT), emitido por profissional
capacitado, que deve relacionar apenas a atividade do momento.
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Quando o trabalho em altura faz parte do dia a dia da atividade, a
recomendação é a inserção da atividade e cuidados nos procedimentos
operacionais da tarefa.
• dorsal;
• peitoral;
• abdominal;
• sobre os ombros.
• a resistência necessária;
• tamanho e forma adequada.
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Há situações de trabalho em que o trabalhador deverá estar o tempo todo
com o talabarte fixo, como quando é eminente a possibilidade de ruptura do piso.
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disponibilizar treinamentos e equipamentos necessários para suprir tais
situações caso venham a acontecer.
Também é de fundamental importância o conhecimento da Zona Livre de
Queda (ZLN), que deve ser suficiente para evitar o choque do operador com o
piso subsequente em caso de acionado o talabarte. Alguns talabartes já trazem
tal valor, sendo que em outros o dimensionamento deve ser realizado pelo
responsável do trabalho a ser executado. Nesse caso, o comprimento
absorvedor de impacto, a distância do elemento de engate até o pé da pessoa e
a distância de segurança em relação ao ponto de impacto.
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O Quadro 3 apresenta exemplos para cada grupo de risco.
Exposição de riscos
Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes
Arranjo físico
Postura, inadequado,
Poeiras, gases,
Ruído, calor, Fungos, vírus, esforço, físico, iluminação
vapores,
frio, umidade, parasitas, manuseio de inadequada,
névoas, fumos,
pressão, bactérias, cargas, proximidade
produtos
radiação, bacilos, receptividade, com a rede
químicos em
vibração protozoários. stress, alta elétrica,
geral.
carga mental. operação de
máquinas.
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Quadro 4 – Extrato sobre a análise preliminar de risco
• Sem gravidade – danos leves: podem ser considerados até mesmo danos
secundários;
• Pouco grave – danos mínimos;
• Grave – danos regulares;
• Muito grave – que pode causar grandes danos para a empresa
• Extremamente grave – prioridade máxima pois, podem causar danos
irreversíveis;
• Sobre a urgência – leva em consideração o prazo para se resolver uma
determinada necessidade: é considerado mais urgente quanto menor for
o tempo disponível para tomada de atitude. Normalmente, são os casos
que resultam em multas pesadas e também levar a óbito.
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• imediatamente: necessita de ação imediata.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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