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AULA 07
21 NOVEMBRO 2015
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
21 NOVEMBRO 2015
O Engenheiro de Segurança tem nesta dimensão a sua principal função. Todo profissi-
onal é um prevencionista, já que trabalha antes de um acidente, justamente para evi-
tá-lo. Segue as normas mais avançadas que tiver no intuito sempre de proteger o tra-
balhador. Gerencia a saúde e segurança dos tabalhadores.
Nesta dimensão, o profissional deve saber que, como perito legal na matéria, nunca
pode abdicar da responsabilidade civil e criminal dos seus atos como Engenheiro de
Segurança, ou por não ter realizado suas responsabilidades como deveria. Não pode
alegar desconhecimento da matéria da qual é expert legal.
Ainda pensando sempre como prevencionista, como gerenciador desta dimensão, de-
ve manter permanete canal com a alta administração para informar e para cobrar so-
luções que dependam de investimentos, por exemplo.
a) Justiça do trabalho
Todo Engenheiro de Segurança é um perito judicial, nos termos do Artigo 195 da CLT.
b) Insalubridade – NR 15 / Periculosidade – NR 16
Todo Engenheiro de Segurança é juntamente com Médicos do Trabalho, os únicos pro-
fissionais habilitados em lei para fazerem laudos sobre insalubridade e periculosidade.
c) Acidentes de trabalho
No caso de acidentes do Trabalho, na visão pericial, deve ser responsável pela análise
de nexo de causa e responsabilidades das partes envolvidas. A partir da lesão, deve
analisar o acidente e suas causas, fazendo um laudo conclusivo.
2. SESMT - NR 4
O SESMT deve ser visto como um grupo de trabalho unindo os profissionais prevencio-
nistas de uma empresa, com foco na proteção da saúde e segurança do trabalhador.
O SESMT faz parte de um sistema que inclui os programas PPRA e o PCMSO, em que
as informações de riscos ambientais e estudos epidemiológicos de doenças ocupacio-
nais se retroalimentam com objetivo da melhoria contínua do próprio sistema preven-
cionista.
SESMT Gerenciais
O SESMT deve ser visto na empresa como um sistema gerenciador das ações de pre-
venção, em que os Engenheiros de Segurança e Médicos do Trabalho são formados
para serem esses gestores da segurança e saúde ocupacional.
Os gestores do SESMT devem ter foco também nos custos da segurança do trabalho. A
evolução dos custos determina a importância dos profissionais dentro da Organização.
Os custos da segurança envolvem desde os custos de passivos judiciais até os custo dos
afastamentos por doenças e acidentes, além de prejuízos em caso ed acidentes. Redu-
zir este custo justifica a própria existência dos sistemas de segurança e saúde do traba-
lho. Se bem administrado, o custo vira investimento.
“Art. 162 CLT - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo MTE, esta-
rão obrigadas a manterem serviços especializados em segurança e em medicina do
trabalho.
A NR-4 tem importância fundamental para determinar a composição dos SESMTs, fa-
zendo com que as empresas contratem os profissionais prevencionistas, e permitindo
que os organismos de fiscalização como o CREA e Auditores Fiscais do Trabalho do
MTE possam fiscalizar o cumprimento legal da composição destes serviços.
A resposta é simples, não podem. Como as NRs são normas com respaldo de lei (Lei
6514/77 , só o que está na norma tem valor legal.
Tomemos, como exemplo, uma empresa de abate de aves com 1.500 funcionários.
Primeiro, vamos consultar o quadro I da NR 4 para saber qual o grau de risco desta
empresa. Este Quadro I é retirado de uma listagem do Ministério da Fazendo para ati-
vidades econômicas (CNAE), e é adaptado para uso na NR 4 com a iclusão de riscos da
atividade.
Temos, no código CNAE 15.12-1, o grau de risco é 3, para esta atividade do exemplo.
Observar que nem todas as composições levam a um SESMT. Empresas de baixo risco
e poucos funcionários não estão legalmente obrigadas a constituir SESMT.
Do quadro II, para 1500 trabalhadores e grau de risco 3, temos seguinte composição
mínima do SESMT desta empresa:
Esta composição mínima deve ser composta de empregados registrados em CTPS pela
empresa.
Reflexões importantes !
PPRA NR 9
O PCMSO, com base no PPRA, monitora os indivíduos e informa ao PPRA sobre ocor-
rências de doenças ocupacionais, para tomada de medidas preventivas e corretivas. É
um ciclo infinito e harmônico.
Observemos que o trecho da norma “....... por pessoa ou equipe de pessoas que, a cri-
tério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR”, permite
que qualquer pessoa de confiança da empresa seja legalmente apto para elaborar o
PPRA que deverá ser assinado pelo preposto da empresa.
Como o PPRA não é um Laudo Técnico, mas um programa da empresa, deve ser assi-
nado por um responsável da empresa, ou seja, por um preposto da empresa.
PCMSO NR7
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
O Médico Coordenador do PCMSO faz parte do SESMT e deve ser parceiro do Enge-
nheiro de Segurança nas ações preventivas.
No PCMSO, está previsto que a empresa contrate Médicos Examinadores, que podem
não ser necessariamente Médicos do Trabalho, tendo como atividades a realização dos
exames previstos na NR 7 (sob responsabilidade do Médico Coordenador do PCMSO).
Exame de Retorno ao Trabalho - Toda vez que existe afastamento por questões
médicas, ao retornar após alta previdenciária, o trabalhador deve ser examinado
para verificar sua aptidão para o trabalho.
O Médico deverá atestar esta condição num ASO - Atestado de Saúde Ocupacional em
3 vias, com assinatura do médico e do examinado.
CIPA NR5
A CIPA é uma comissão paritária, com uma representação eleita pelos empregados e
uma indicada pelos empregadores.
Como não se exige nenhuma formação técnica prévia dos seus componentes, antes de
iniciar a atividade na CIPA, os representantes da Cipa recebem um treinamento sobre
segurança e saúde no trabalho (mínimo 20 horas).
Entretanto, para nós prevencionistas, não resta dúvida que esta Comissão tem impor-
tância significativa, pois seus representantes eleitos representam diversos setores da
empresa e podem levar e trazer informação sobre como vêem situações de risco no
“chão de fábrica”.
Uma das ações da CIPA é elaborar o que se chama Mapa de Riscos, onde sobre um lay
out do setor, são colocados círculos coloridos definindo os riscos do setor, com fácil
visualização. Esta medida dá uma ideia visual para qualquer um que chegar aos diver-
sos locais da fábrica.
A Portaria 25/94 definiu o Mapa de Riscos na NR5, em seu Anexo IV, no qual consta
uma tabela de riscos, conforme reproduzida na folha seguinte.
Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua Na-
tureza e a padronização das Cores Correspondentes.
PARA FINALIZAR
REFERÊNCIAS