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PROF. MARCOS FÁBIO PORTO DE AGUIAR, D. Sc.

PROGRAMA DO MÓDULO

•Introdução; •Compressibilidade e Adensamento;


•Origem dos Solos e Tamanho •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
dos Grãos; •Empuxo de Terra;
•Índices Físicos e Plasticidade; •Estabilidade de Taludes;
•Classificação dos Solos; •Exploração do Subsolo;
•Compactação; •Ensaios de Laboratório;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios para Controle.
•Tensões no Solo;

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Solo “Material resultante da decomposição das
rochas constituído de três fases: sólido, ar
e água”

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos

Mecânica dos Solos

“Estuda o comportamento dos solos quando tensões


são aplicadas ou aliviadas e na presença de água.”

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Origem e Formação dos Solos
Classificação Genética dos Solos
Solos Residuais

Solos Transportados Coluvionares


Aluviões
Eólicos
Glaciais
Solos Orgânicos Prof. Dr. Marcos Porto
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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Classificação Genética dos Solos
SOLOS RESIDUAIS

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Classificação Genética dos Solos
SOLOS TRANSPORTADOS

Colúvio Aluvião

Eólico Glaciais

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Tamanho dos Grãos

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Tamanho dos Grãos-Curva Granulométrica

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Formas das Partículas

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos

Estrutura dos Solos

Arranjo ou disposição das partículas constituintes do


solo.

Geometria e forças

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos
Estrutura dos Solos Comportamento

Granulação Grossa Estrutura Simples

Estrutura Alveolar

Granulação Fina (<0,05mm) Estrutura Dispersa

Face-face (salina)
Estrutura Floculada
Prof. Dr. Marcos Porto Face-ponta (não salina)
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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos
Granulação Grossa
Estrutura Simples

Fofa Compacta
Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos
Granulação Grossa
Estrutura Alveolar

Estrutura alveolar

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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos
Granulação Grossa
emax  enat
Compacidade Relativa (CR) CR 
emax  emin

Estruturas Alveolares: Potencial de variação em partículas idênticas


com mesma compacidade relativa. Prof. Dr. Marcos Porto
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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos
Granulação Grossa
Problema:
Ensaios em laboratório com amostras na mesma
compacidade relativa do campo.

A amostragem em solos granulares fofos, especialmente


em grandes profundidades, é muito difícil, pois o material
é sensível às menores vibrações.
Diferentes penetrômetros são utilizados, na prática, para
correlacionar valores de resistência à penetração medidos
no campo com a compacidade relativa. Prof. Dr. Marcos Porto
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Origem dos Solos e Tamanho dos Grãos
Estrutura dos Solos

Granulação Fina (<0,05mm)

Estrutura Dispersa

Estrutura Floculada
Face-face (salina) Face-ponta (não salina)

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PROGRAMA DO MÓDULO

•Introdução; •Compressibilidade e Adensamento;


•Origem dos Solos e Tamanho dos •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
Grãos; •Empuxo de Terra;
•Índices Físicos e Plasticidade; •Estabilidade de Taludes;
•Classificação dos Solos; •Exploração do Subsolo;
•Compactação; •Ensaios de Laboratório;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios para Controle.
•Tensões no Solo;

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Índices Físicos e Plasticidade
Diagrama de Fases

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Gravimétricas
Teor de umidade - w (%)

PW
w(%)  x100
PS

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Volumétricas
Porosidade - n (%)

VV
n(%)  x100
V

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Volumétricas
Índice de vazios - e (adimensional)

VV
e
VS

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Volumétricas
Grau de saturação - S (%)

VW
S (%)  x100
VV

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Gravimétricas - Volumétricas

Peso específico aparente natural -  (kN/m³)

P

V

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Gravimétricas - Volumétricas

Peso específico aparente seco - d (kN/m³)


PS
d 
V

S = 0%

Vw=0 e Pw = 0

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Gravimétricas - Volumétricas

Peso específico aparente saturado - sat (kN/m³)

P
 sat 
V
S = 100%

VAR=0

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Gravimétricas - Volumétricas

Peso específico aparente submerso - sub (kN/m³)

 sub   sat   w

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Gravimétricas - Volumétricas
Peso específico do sólido - s (kN/m³)

PS
s 
VS

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Índices Físicos e Plasticidade
Índices Físicos – Relações Gravimétricas - Volumétricas

Peso específico da água - w (kN/m³)


PW
 W  x100  10kN / m³
VW
Densidade real do grão – Gs ou  (adimensional)

S
GS 
W
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Índices Físicos e Plasticidade
Determinação dos Índices Físicos

w(%)
Ensaios 
S

Demais índices Correlações


Índices Físicos e Plasticidade
Determinação dos Índices Físicos
n
e Gs w  Se
1 n
e
n
1 e Correlações
(G s  e )
 sat  . w
1 e
Gs (1  w) P
 w Ps 
1 e 
d  1 w
1 w Prof. Dr. Marcos Porto
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Índices Físicos e Plasticidade

Plasticidade dos Solos


Um químico sueco chamado Albert Atterberg descobriu que,
os solos apresentam consistências diferentes de acordo com
seus respectivos teores de umidade. Com isso, os teores de
umidade limites foram denominados de limites de
consistência, ou limites de Atterberg.

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Índices Físicos e Plasticidade
Plasticidade dos Solos – Limites de Conistência
Teor de umidade - w (%)

sólido e o semi-sólido limite de contração (LC)

semi-sólido e o plástico limite de plasticidade (LP)

plástico e o liquido limite de liquidez (LL)

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Índices Físicos e Plasticidade
Plasticidade dos Solos – Limites de Conistência

Camada arenosa
Camada argilosa
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Índices Físicos e Plasticidade
Plasticidade dos Solos – Limites de Conistência
Índice de Plasticidade IP  LL  LP

LL  h(%)
Índice de Consistência IC 
IP
Consistência das Argila.
Muito mole IC<0
Mole 0<IC<0,50
Média 0,50<IC<0,75
Rija 0,75<IC<1,00
Dura IC>1,00 Prof. Dr. Marcos Porto
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PROGRAMA DO MÓDULO

•Introdução; •Compressibilidade e Adensamento;


•Origem dos Solos e Tamanho dos •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
Grãos; •Empuxo de Terra;
•Índices Físicos e Plasticidade; •Estabilidade de Taludes;
•Classificação dos Solos; •Exploração do Subsolo;
•Compactação; •Ensaios de Laboratório;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios para Controle.
•Tensões no Solo;

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Classificação dos Solos
Para auxiliar na identificação dos materiais para os projetos
de engenharia, considerando a grande diversidade de tipos
de solos, foram elaborados sistemas de classificação que
partem de características verificadas em ensaios de
laboratório.
Sistemas de
Classificação de Solos

Sistema Unificado de Sistema de


Classificação de Solos Classificação TRB

Sistemas de
Classificação MCT Prof. Dr. Marcos Porto
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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos

- Desenvolvido pelo professor Arthur Casagrande


(1953) sendo conhecido como classificação para
Aeroportos.

- É um sistema que correlaciona os índices físicos e a


granulometria dos solos.

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos
SÍMBOLO SIGNIFICADO
G Pedregulho
S Areia
M Silte
C Argila
O Orgânico
W Bem graduado
P Mal graduado
U Graduação uniforme
L LL baixo (< 50%)
H LL alto (> 50%)

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos
Classificação Geral SUCS
Classificação Geral Tipos Principais Símbolos
Pedregulho ou solo
SOLOS GROSSOS GW, GP, GC e GM
pedregulhoso
(menos que 50 % passando na # 200)
Areia ou solo arenoso SW, SP, SC e SM

Baixa compressibilidade
(LL < 50)
SOLOS FINOS ML, CL, OH
Silte (M) ou Argila (C)
(mais que 50 % passando na # 200) Alta compressibilidade
(LL > 50)
MH, CH, OH

SOLOS ALTAMENTE ORGÂNICOS Turfa (Peat) Pt

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos
SÍMBOLO SIGNIFICADO
G Pedregulho
S Areia
M Silte
C Argila
O Orgânico
W Bem graduado
P Mal graduado
U Graduação uniforme
L LL baixo (< 50%)
H LL alto (> 50%)

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos
Graduação

Carta de Plasticidade

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Classificação dos Solos
Sistema Unificado de Classificação de Solos
-A classificação TRB(Transportation Research Board),
antigo HRB (Highway Research Board) - AASHO (American
Association of State Highway Officials) constitui uma
revisão da classificação da Revisão de Bureau of Public
Roads datada de 1945.

-É uma classificação de solos para finalidades rodoviárias.

- É um sistema que correlaciona os índices físicos e a


granulometria dos solos. Prof. Dr. Marcos Porto
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Classificação dos Solos
Sistema de Classificação TRB
Classificação Solos Granulares Solos Silto Argilosos
Geral (P200 < 35%) (P200 > 35%)
Grupos A-1 A-3 A-2 A-4 A-5 A-6 A-7
A-7-5 A-
SubGrupos A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7
7-6
P10 < 50 - - - - - - - - - -

P40 < 30 < 50 > 50 - - - - - - - -

P200 < 15 < 25 < 10 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35 < 35

LL - - - < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40 < 40

IP <6 <6 NP < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10 < 10

Índice de grupo
0 0 0 0 0 <4 <4 <8 <12 <16 <20
(IG)
Fragmentos de
pedra, Areia Pedregulhos e areias siltosas ou
Tipos de material Solos Siltosos Solos Argilosos
pedregulho e fina argilosas
areia
Classificação como
Excelente a bom Regular a mau Prof. Dr. Marcos Porto
subleito marcosporto@inbec.com.br
Classificação dos Solos
Sistema de Classificação TRB
Índice de Grupo
IG  0, 20 a  ,0005 ac  0,01bd

a : p # 200  35 ( 0  a  40 )
b : p # 200  15 ( 0  b  40 )
c : LL  20 ( 0  c  20 )
d : IP  10 ( 0  d  20 )

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Classificação dos Solos
Sistemas de Classificação MCT
- O sistema classificatório MCT (Miniatura,
Compactado, Tropical) foi concebido por Nogami e
Villibor (1981) como forma de enquadramento dos
solos finos tropicais, tendo em vista suas propriedades
mecânicas e hidráulicas quando compactados e ainda
em face de seu potencial para emprego em camadas de
pavimentos.

- O MCT não possui ainda um reconhecimento


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internacional. marcosporto@inbec.com.br
Classificação dos Solos
Sistemas de Classificação MCT
Solo Laterítico:
Típico das partes bem drenadas das regiões topicais úmidas possuem
características específicas. Permanência da caolinita como argilo mineral
exclusivo, ou predominante, e fração argila caracterizada pela riqueza em
óxidos hidratados de ferro e alumínio.

Associadas a constituição química e mineralógica, os solos apresentam,


ainda, macroestrutura e microestrutura porosas características,
sobretudo, em sua parte argilosa.

Solos Saprolítico:
Resulta da decomposição da rocha “in situ” mantendo, ainda, de maneira
nítida a estrutura da rocha que lhe deu origem. Também denominado solo
residual jovem. Prof. Dr. Marcos Porto
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Classificação dos Solos
Sistemas de Classificação MCT
- Passos para Classificação MCT:

i. Curvas de deformabilidade Mini-MCV* e


coeficiente c’**;
ii. Curvas de compactação e coeficiente d’***;
iii. Perda de massa por imersão.
(*) MCV: Moisture Condition Value.
(**) c’: Inclinação da curva de afundamento.
(***) d’: Inclinação do ramo seco da curva de compactação MCV .

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Classificação dos Solos
Sistemas de Classificação MCT

e’: Índice de laterização.


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Classificação dos Solos
Sistemas de Classificação MCT
Gráfico de Classificação MCT

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