Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROFISSIONAIS
1
CONTEÚDOS
1. * Princípios gerais de prevenção;
2. Medidas de prevenção e de protecção:
3
CONTEÚDOS
7. Técnicas de acompanhamento e controlo da execução das
medidas de prevenção;
7.1 Técnicas de acompanhamento e controlo da execução das medidas
de prevenção;
7.2. Metodologias e técnicas para a avaliação do grau de cumprimento
de procedimentos;
7.3. Técnicas de avaliação da eficácia das medidas (ex.: reavaliação dos
riscos, entrevistas, questionários).
8. Metodologias e técnicas para a avaliação do grau de cumprimento
de procedimentos;
5
1. Princípios gerais de prevenção
z Conceitos de:
z Perigo;
z Risco;
z Acidente (definição e fórmula);
z Incidente;
z Prevenção;
z Controlo do Risco;
z Não conformidade;
z Acção preventiva;
z Acção correctiva.
6
1. Princípios gerais de prevenção
z PERIGO:
7
1. Princípios gerais de prevenção
z RISCO:
R=P*S
8
1. Princípios gerais de prevenção
NA PRÁTICA:
P
9
1. Princípios gerais de prevenção
z ACIDENTE:
z O acidente é um acontecimento não planeado que se
verifica no local e tempo de trabalho e produza directa
ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional
ou doença de que resulte redução na capacidade de
trabalho ou de ganho ou a morte.
10
1. Princípios gerais de prevenção
z INCIDENTE:
z Acontecimento perigoso que pode dar origem a um
acidente ou ter potencial para conduzir a um acidente,
mas do qual não resultam danos.
11
1. Princípios gerais de prevenção
z PREVENÇÃO:
z Conjunto de métodos e técnicas que em conjunto apresentam
como objectivo central: evitar ou reduzir (quando não é possível
eliminar) através de um conjunto de medidas implementadas em
todas as fases (concepção/projecto, produção, comercialização,
etc.) o nº de acidentes e doenças profissionais da organização.
12
1. Princípios gerais de prevenção
z CONTROLO DO RISCO:
13
1. Princípios gerais de prevenção
z NÃO CONFORMIDADE:
z Qualquer desvio:
z das normas de trabalho,
z das práticas,
z dos procedimentos, dos regulamentos,
z do desempenho do sistema de gestão, etc.,
z ACÇÃO PREVENTIVA:
z Acção para eliminar a causa de uma potencial não
conformidade ou de uma potencial situação indesejável
z ACÇÃO CORRECTIVA:
z Acção para eliminar a causa de uma não conformidade
detectada ou de outra situação indesejável.
15
Princípios Gerais da Prevenção Matriz
(art.º 8.º/DL/ 441/91) Metodológica
1. Evitar os riscos Avaliação
De
2. Avaliar os riscos não evitados Riscos
Gestão de riscos
4. Adaptar o trabalho ao homem
17
Identificação
Identificaçãodo
do
perigo
perigo
GESTÃO
GESTÃO
Analise
Analise
DE
DE
Identificação
Identificaçãodos
Trabalhadores
dos
Trabalhadoresexpostos
expostos
do
do RISCOS
RISCOS
Risco
Risco
Avaliação
Avaliação
do
do
Estimativa
Estimativado
do Risco
Risco Avaliação
Avaliação
Risco
Risco ee
controlo
controlo
de
de
Riscos
Riscos
Valoração
Valoraçãodo
do
Risco
Risco
Controlo
Controlodo
do
Risco
Risco
18
FLUXOGRAMA DE AVALIAÇÃO E CONTROLO
DE RISCOS
Estabelecer Programa Estruturar a avaliação Reunir informação
Escolher a abordagem Ambiente/tarefas/população/
de Avaliação de Riscos experiências anteriores
(geográfica/funcional/processual)
Avaliar Riscos
(Probabilidade de dano/severidade
Investigar opções para Estabelecer
nas circunstância reais) eliminar ou controlar prioridades de acção e
(Conformidade das medidas os riscos fixar medidas de controlo
existentes ou não)
Verificar a eficácia
Controlar a aplicação Registar a avaliação
da medida
NA PRÁTICA?
Normativo Normativo
de Gestão Técnico
20
Controlo das Situações de Risco –
Opções
Normativo
NA PRÁTICA: Legal
Normativo
Técnico
Normativo
de Gestão
21
Critérios para Controlo das Situações de
Risco
Disposições Legais…
22
Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
Eliminar os Riscos
23
Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
24
Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
SÍNTESE:
no próprio indivíduo.
25
Controlo das Situações de Risco –
Prevenção
SÍNTESE:
Os processos de controlo
do risco devem portanto
ser aplicados nesta
sequência:
Eliminar/reduzir o risco
Circunscrever o risco
Afastar o homem da fonte
emissora
Proteger o homem
26
Controlo de Risco – Medidas de Protecção e
Controlo
Eliminar Implicam medidas de engenharia, que actuam nos processos
Reduzir o risco produtivos, nos equipamentos e nas instalações (Ex: arejamento,
aspiração localizada).
Circunscrever o
Actuação é a mais eficaz e a que deve ser encarada na fase de
risco
concepção ou de projecto.
Processo controlado Ö o risco de exposição presente, deve
intervir-se protegendo o trabalhador, afastando-o da fonte de risco ou
Afastar o reduzindo o tempo de exposição.
homem da
fonte emissora Podem ser aplicadas medidas de carácter organizacional, como,
por exemplo, a rotação dos trabalhadores nos postos de trabalho de
maior risco.
Intervenções anteriores não resultarem, ou quando a exposição
se limitar a tarefas de curta permanência (por exemplo: casos de
Proteger o manutenção e de limpeza), há o recurso a medidas de prevenção de
homem carácter individual, ou seja, a utilização de equipamento de protecção
individual (EPI).
27
CONTEÚDOS
28
CONTEÚDOS
Avaliar Riscos
(Probabilidade de dano/severidade
Investigar opções para Estabelecer
nas circunstância reais) eliminar ou controlar prioridades de acção e
(Conformidade das medidas os riscos fixar medidas de controlo
existentes ou não)
Verificar a eficácia
Controlar a aplicação Registar a avaliação
da medida
NA PRÁTICA?
Normativo Normativo
de Gestão Técnico
Controlo das Situações de Risco –
Opções
Normativo
NA PRÁTICA: Legal
Normativo
Técnico
Normativo
de Gestão
Critérios para Controlo das Situações de
Risco
Disposições Legais…
Eliminar os Riscos
Nunca transferir riscos, nem de uma parte da organização para outra, nem
para fora da mesma.
Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
SÍNTESE:
no próprio indivíduo.
Controlo das Situações de Risco –
Prevenção
SÍNTESE:
Os processos de controlo
do risco devem portanto
ser aplicados nesta
sequência:
Eliminar/reduzir o risco
Circunscrever o risco
Afastar o homem da fonte
emissora
Proteger o homem
Controlo de Risco – Medidas de Protecção e
Controlo
Eliminar Implicam medidas de engenharia, que actuam nos processos
Reduzir o risco produtivos, nos equipamentos e nas instalações (Ex: arejamento,
aspiração localizada).
Circunscrever o
Actuação é a mais eficaz e a que deve ser encarada na fase de
risco
concepção ou de projecto.
Processo controlado Ö o risco de exposição presente, deve
intervir-se protegendo o trabalhador, afastando-o da fonte de risco ou
Afastar o reduzindo o tempo de exposição.
homem da
fonte emissora Podem ser aplicadas medidas de carácter organizacional, como,
por exemplo, a rotação dos trabalhadores nos postos de trabalho de
maior risco.
Intervenções anteriores não resultarem, ou quando a exposição
se limitar a tarefas de curta permanência (por exemplo: casos de
Proteger o manutenção e de limpeza), há o recurso a medidas de prevenção de
homem carácter individual, ou seja, a utilização de equipamento de protecção
individual (EPI).
Como estabelecer prioridades?
Avaliar Riscos
(Probabilidade de dano/severidade
Investigar opções para Estabelecer
nas circunstância reais) eliminar ou controlar prioridades de acção e
(Conformidade das medidas os riscos fixar medidas de controlo
existentes ou não)
Verificar a eficácia
Controlar a aplicação Registar a avaliação
da medida
3
Controlo de Risco – Medidas de Protecção e
Controlo
4
A – Medidas técnicas de prevenção para reduzir ou eliminar
situações de risco nos locais de trabalho, por alteração do
ambiente de trabalho ou dos processos
5
B – Medidas técnicas de prevenção para diminuir o risco
potencial de um local de trabalho sem efectivamente
este ser alterado.
6
Controlo de Risco
Medidas de Protecção e Controlo
z Medidas de engenharia – concepção dos postos e processos de
trabalho (ex.: modificação de processos e equipamentos,
manutenção, ventilação, acústica, isolamentos, barreiras,
amortecedores)
7
… Proposta de trabalho …
z Leitura e análise da legislação seguinte:
A. DL nº 441/91, de 14 de Novembro (com a redacção do DL 133/99,
de 21 de Abril e Lei nº 118/99 de 11 de Agosto)
B. Portaria nº 53/71, de 3 de Fevereiro (com a redacção da Portaria
nº 702/80, de 22 de Setembro)
C. DL nº 243/86, de 20 de Agosto
D. DL nº 368/99, de 18 de Setembro
S
Medidas de redução do ruído no local de trabalho:
O
z
PL
EM
z Na fonte, eliminado ou reduzindo na origem:
EX
z Substituir máquinas antigas por novas menos ruidosas;
z Actuar ao nível da manutenção, no aperto das peças
soltas, evitando o choque entre os componentes das
máquinas;
z Blindagem de partes ruidosas de máquinas, utilizando
paredes internas mais absorventes;
z Montar silenciadores nas aberturas de entradas e saídas
de ar de refrigeração.
9
Medidas de engenharia –
concepção dos postos e processos de
trabalho
z Medidas de redução do ruído no local de trabalho:
10
Medidas de engenharia –
concepção dos postos e processos de
trabalho
MPLOS
EXE
z Na recepção:
11
Medidas organizacionais –
organização do trabalho
“A nossa experiência em relação ao trabalho depende muito
do número de horas trabalhadas, do ritmo de trabalho
e da organização das tarefas. Actualmente
dá-se maior ênfase ao conteúdo e
à organização do trabalho.”
z Organização inadequada:
z Tarefas muito simplificadas Ö monótonas e repetitivas
z Tarefas que não oferecem oportunidade de trabalho conjunto Ö
Ö isolamento
z Tarefas que não permitem uma aprendizagem ou uma evolução
Ö limitam as possibilidades de carreira do trabalhador
16
SÍNTESE
17
SÍNTESE
%
50
40
30
20
10
0
ME MO MI&F MPC MPI
18
SÍNTESE
19
CONTROLO DO RISCO
Mais conceitos…
20
CONTEÚDOS
2. Medidas de prevenção e de protecção:
2.1. Medidas de engenharia (ex.: modificação de processos e
equipamentos, manutenção, ventilação, acústica, isolamentos,
barreiras, amortecedores);
A Importância da
Informação e da Formação.
________________________
Informação e Formação
para Quem?
22
A Perspectiva Legal
25
Exigência Legal – um incentivo?
z Exemplos…
26
INFORMAÇÃO = ou ≠ FORMAÇÃO
z INFORMAÇÃO:
z qualquer acção que pretenda transmitir/comunicar
pontualmente um conjunto de dados/informações
predeterminados a um elevado número de
pessoas…
27
INFORMAÇÃO = ou ≠ FORMAÇÃO
z FORMAÇÃO
z implica não apenas a transmissão de informações, mas
essencialmente a aprendizagem de novos
comportamentos, a alteração de atitudes e a
introdução de novos valores, baseando-se numa
pedagogia progressiva e dirigindo-se a grupos com
um número reduzido de participantes (de preferência,
não superior a vinte), para que seja possível
desenvolver a indispensável sinergia entre os
elementos do grupo que permite atingir os objectivos
propostos.
28
A EMPRESA E A PROBLEMÁTICA DA
FORMAÇÃO /INFORMAÇÃO EM SHST
z A maior parte dos acidentes (cerca de 80%) resulta não
de falhas técnicas, mas sim de falhas humanas, ou seja,
que os maiores perigos para a segurança e saúde são
criados pelos próprios trabalhadores…
z Factores explicativos:
z Problemas de carácter organizacional;
z Desconhecimento ou má interpretação do risco;
z Não observância das normas e regras de segurança;
z Improvisação;
z Atitudes/hábitos impróprios;
z Não utilização de equipamento de protecção individual.
29
A EMPRESA E A PROBLEMÁTICA DA
FORMAÇÃO /INFORMAÇÃO EM SHST
30
A EMPRESA E A PROBLEMÁTICA DA
FORMAÇÃO /INFORMAÇÃO EM SHST
31
Informação e Formação para Quem?
32
Informação e Formação para Quem?
z Os trabalhadores recém-admitidos;
34
Algumas directrizes para intervir com
sucesso
35
Algumas directrizes para intervir com
sucesso
z Realizar periodicamente um levantamento de riscos com vista
a identificar os que se encontram presentes nas diversas
actividades, permitindo, através do conhecimento das suas
características, desenvolver formas de os evitar e proceder à
sua divulgação junto dos trabalhadores expostos,
antecipando-se, desta forma, à ocorrência de uma situação de
sinistro…
36
Algumas directrizes para intervir com
sucesso
37
O Papel dos Dirigentes
39
O Papel dos Dirigentes
z Deve existir, da parte dos responsáveis, uma atitude de
observação das alterações verificadas na actuação dos
trabalhadores;
42
O Papel dos Trabalhadores
Î MUDANÇA CULTURAL…
43
A PARTICIPAÇÃO DOS
TRABALHADORES:
44
Quando consultar os trabalhadores?
z No estabelecimento de novos procedimentos e regras;
46
E mais…
z Tipos de informação (de suporte a realização de operações e de tarefas;
informação para a decisão e informação para a qualificação);
z Técnicas de informação, de comunicação e de negociação;
z Metodologias e técnicas adequadas para avaliação da qualidade e eficácia da
informação e comunicação;
z Técnicas de concepção de normas internas;
z Instrumentos de informação e seus domínios de aplicação utilizados na prevenção
de riscos profissionais (ex.: cartaz, boletim, videograma, diaporama);
z Princípios e técnicas básicas utilizadas na concepção/elaboração de instrumentos
de informação;
z Técnicas de utilização e suportes de informação;
z Metodologias e técnicas de identificação de necessidades de informação, em
função dos diversos públicos alvo;
z Tipos de informação específica no âmbito da prevenção de riscos profissionais
nomeadamente sinalização de segurança, rotulagem de produtos perigosos e
respectivas fichas de segurança, manuais de instruções de máquinas, normas
internas de procedimentos, manuais de segurança e higiene no trabalho;
z Metodologias e técnicas de comunicação individual e grupal;
z Princípios e técnicas de liderança, orientadas para a coordenação de equipas de
trabalho;
z Metodologias e técnicas de animação no domínio da prevenção de riscos
profissionais (animação de reuniões, de grupos de discussão, etc.).
Técnicasde
Técnicas deinformação,
informação,de
decomunicação
comunicaçãoeede
denegociação
negociação 47
E mais…
z Metodologias e técnicas de identificação de necessidades de formação,
em função dos diversos públicos alvo;
z Metodologias e técnicas de concepção de programas de formação
(definição de objectivos e conteúdos pedagógicos, recursos e condições
de execução da formação)
z Metodologias e técnicas de formação adequadas às estratégias
definidas (ex.: técnicas de motivação, métodos pedagógicos, gestão dos
tempos e dos meios necessários);
z Técnicas de utilização de equipamentos de formação
z Técnicas de avaliação dos formandos;
z Metodologias e técnicas adequadas para a avaliação da qualidade e
eficácia da formação.
Concepçãoeegestão
Concepção gestãoda
daformação
formação
48
CONTEÚDOS
49
PROTECÇÃO COLECTIVA
z O princípio da prioridade da protecção colectiva face à protecção
individual deverá ser considerado – se só se – a eliminação do risco
não for tecnicamente possível.
50
PROTECÇÃO INDIVIDUAL
z A protecção individual constitui uma opção resultante do facto de
não se conseguir controlar eficazmente o risco, pelo que apenas se
torna possível proteger o homem.
USO
EFICIÊNCIA NO
TRABALHO
PROBLEMAS
DISCIPLINARES
CUSTO
MANUTENÇÃO
53
COMPARAÇÃO ENTRE OS EQUIPAMENTOS DE
PROTECÇÃO COLECTIVA E INDIVIDUAL
PROTECÇÃO PROTECÇÃO
PC vs PI COLECTIVA INDIVIDUAL
z Cómodo z Incómodo
USO z Não depende da vontade do z Dependendo da vontade do
indivíduo indivíduo
EFICIÊNCIA NO
z Geralmente não afecta z Geralmente afecta
TRABALHO
z Frequentemente causam
z Não causam pois o seu uso
PROBLEMAS alergias, e por isso o
faz-se independentemente da
DISCIPLINARES trabalhador muitas vezes
vontade do indivíduo
recusa-se a usá-lo
55
2.4 MEDIDAS DE PROTECÇÃO
COLECTIVA
z Plano de Arrumação
z Plano de Limpeza
z Plano de Organização da Circulação
z Plano de Iluminação
z Plano de Protecção relativo ao Ambiente Térmico
z Plano de Protecção contra o Ruído
z Plano de Protecção contra Incêndio
56
CONTEÚDOS
57
O que é um equipamento de protecção
individual?
59
Como avaliar e concluir da necessidade do
uso de um EPI?
quedas
choques, golpes, impactes,
compressões
Mecânicos
perfurações, cortes, abrasões
vibrações
Escorregadelas
Riscos
físicos calor, chamas
Térmicos
frio
Eléctricos
não ionizantes
Radiações
ionizantes
Ruído
60
Como avaliar e concluir da necessidade do
uso de um EPI?
poeiras
Aerossóis fumos
névoas
Riscos
imersões
químicos Líquidos
salpicos, projecções
Gases e fumos
vapores névoas
61
Como avaliar e concluir da necessidade do
uso de um EPI?
Bactérias patogénicas
Vírus patogénicos
Dermatoses
Riscos
biológicos Fungos produtores de micoses
Etc …
62
Requisitos dos EPI’s
z Um EPI deve:
— estar munido da etiqueta CE;
— ser apropriado aos riscos corridos;
— proteger realmente;
— ser confortável, bem conservado e bem utilizado;
— não deve perturbar o trabalho (leve, robusto e adaptável);
— deve ser usado permanentemente enquanto durar a exposição ao
risco contra o qual oferece protecção.
TÃO POUCO
QUANTO POSSÍVEL,
MAS TANTO QUANTO
NECESSÁRIO
64
Legislação nacional
65
Requisitos dos EPI’s
z Um aspecto muito importante a considerar na selecção dos EPI é a
certificação dos mesmos.
z A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base
numa análise cuidada do posto de trabalho, análise essa em que
devem participar chefias e trabalhadores.
PROTECÇÃO
DA
CABEÇA
68
PROTECÇÃO DA CABEÇA
69
Elementos constituintes de um capacete de
protecção
70
Elementos constituintes de um capacete de
protecção
72
Capacetes de protecção industriais –
materiais
– plásticos termoendurecíveis: resistem ao calor, ao frio, aos produtos
químicos e ao envelhecimento; são aplicáveis em diversas
actividades, designadamente soldadura a arco voltaico e trabalho ao
calor;
74
Protecção dos Olhos e do Rosto
75
Protecção dos Olhos e do Rosto
z Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo
onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.
76
Protecção dos Olhos e do Rosto
77
Protecção dos Olhos e do Rosto
z Os vidros dos óculos e viseiras de protecção são,
fundamentalmente, de dois tipos:
N = 1+7/3 log1/tv
80
Protecção das Vias Respiratórias
81
Protecção das Vias Respiratórias
z vapores,
z neblinas,
z fibras,
z poeiras.
83
Classificação dos dispositivos de
Protecção Respiratória
84
Classificação dos dispositivos de
Protecção Respiratória
85
Classificação dos dispositivos de
Protecção Respiratória
86
Classificação dos dispositivos de
Protecção Respiratória
z Os filtros de partículas podem ser divididos em 3 classes,
segundo a norma europeia EN 143 (1990):
z Classe P 1 – filtros de eficácia fraca
z Classe P 2 – filtros de eficácia média
z Classe P 3 – filtros de eficácia alta
88
Ex: Semi-máscara respiratória
hipoalergénica
89
Ex: Semi-máscara respiratória anatómica
90
Ex: Filtros certificados para semi-máscaras
respiratórias
91
Ex: Máscara de protecção para soldador
CE categoria 3 classe FFP2
z Especialmente para
soldagem.
z Para concentrações
< 10 x VME.
92
Ex: Máscaras de protecção
A1 B1 E1 K1 P3
z Risco alérgico nulo : estas máscaras não contêm látex, PVC ou silicone.
Máscaras com
semi-junta nasal,
válvula de expiração e
elásticos reguláveis
Máscaras com
semi-junta nasal e
elásticos reguláveis
96
Ex: Máscara respiratória completa -
utilização intensiva
99
Segundo o modo de funcionamento:
z Protectores Passivos
(a atenuação acústica não depende do nível de pressão sonora)
z Protectores de Comunicação
(permitem a transmissão de mensagens ou a percepção de sinais
importantes para a realização das diferentes tarefas)
z Capacetes Anti-Ruído
(permitem reduzir, com vantagem, a transmissão das ondas acústicas
aéreas à caixa craniana)
100
101
Ex: Suporte auricular de protecção acústica
102
Ex: Protectores anti-ruído de fixação
cervical
Atenuação : 26 dB
103
Ex: Protectores anti-ruído do tipo pocket
Atenuação : 26 dB
104
Ex: Tampões em espuma de
poliuretano flexível
Atenuação : 31 dB
Atenuação : 84 dB
105
Protecção do Tronco
z O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser
confeccionado em diferentes tecidos.
107
Protecção do Tronco
baixa densidade.
108
Ex: Fato-macaco antiácidos
109
Ex: Avental de protecção agroalimentar
standard
110
Ex: Avental de soldador
111
Ex: Avental de protecção em couro
112
Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores
113
Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores
114
Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores
z Para resistir ao calor deve ser utilizado o couro ou, em casos mais
graves, fibras sintéticas com revestimento reflector (aluminizado).
115
Ex: Botas de segurança
z Fabricadas em Softane.
z 30% mais leves em relação às botas
clássicas.
z Ajustam-se ao pé e às cavilhas.
z Amortecimento dos saltos.
z Isolamento térmico notável.
z Concebidas para estaleiros e trabalhos
exteriores, fabricadas em Softane injectado
para maior conforto e leveza.
z O Softane é um material tratado anti-
bacteriano que oferece uma leveza e
aderência excelentes graças aos seus
grampos.
z Biqueira em aço.
z Sem sola em aço.
116
Ex: Calçado de segurança baixo
z Cano em couro flor granulado.
z Forro posterior em couro.
z Pala e protecção dos maléolos em
couro seco.
z Sola em poliuretano de dupla
densidade.
z Sola anti-escorregamento com
travessas para facilitar a evacuação
de detritos.
z Os modelos possuem a certificação
CE EN 345-1, Incluem uma
estrutura e uma sola em aço
(estrutura largura 10).
117
Ex: Vestuário de soldador : polainas
118
Protecção das Mãos e dos Membros
Superiores
119
Protecção das Mãos e dos Membros
Superiores
121
Protecção das Mãos e dos Membros
Superiores
122
Protecção das Mãos e dos Membros
Superiores
123
Ex: Vestuário de soldador : mangas
124
Protecção contra Quedas
125
O Arnês de segurança
Trata-se de um equipamento muito personalizado...
Estes equipamentos
devem ser inspeccionados
anualmente pelo fabricante
ou pelo seu representante.
128
CONTEÚDOS
1
CONTEÚDOS – SUGESTÃO
2
3. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
6
Legislação aplicável
7
Legislação aplicável
VER CATÁLOGO
SINALUX®
(muito especifico)
8
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
z OBJECTIVO:
Chamar a atenção, de forma rápida e inteligível, para riscos e perigos
graves em matéria de SHST.
z TIPOS:
Sinal de proibição: proíbe um comportamento;
Sinal de aviso: adverte para um perigo ou um risco;
Sinal de obrigação: impõe determinado comportamento;
Sinal de salvamento ou de socorro: fornece indicações sobre saídas de
emergência ou meios de socorro ou salvamento;
Sinal de indicação: oferece indicações não abrangidas por sinais de
proibição, aviso, obrigação e de socorro ou salvamento;
Sinal acústico: sinal sonoro codificado, emitido e difundido por um
dispositivo específico, sem recurso à voz, humana ou sintética;
Sinal gestual: o movimento, ou uma posição, dos braços ou das mãos, ou
qualquer combinação entre eles, que através de uma forma codificada
oriente a realização de manobras que representem risco ou perigo para
os trabalhadores.
9
A ESCOLHA DOS SINAIS
z É essencial conseguir-se uma correcta sinalização das vias de
evacuação, saídas e saídas de emergência Ö rápida evacuação, sem
pânico (DE QUALQUER PONTO ONDE NOS ENCONTREMOS DEVE ESTAR
VISÍVEL UM SINAL DE EMERGÊNCIA)
Ö SINAIS DE EMERGÊNCIA
10
Colocação da Sinalização
– proibições;
– avisos;
– obrigações;
– meios de salvamento ou de socorro;
– equipamento de combate a incêndios;
– assinalar recipientes e tubagens;
– riscos de choque ou de queda;
– vias de circulação.
11
Colocação da Sinalização
*Nota: Este tipo de sinalização deve ser restringida apenas ao tempo necessário.
12
A visualização dos sinais
L2
AA==
2000
14
A visualização dos sinais
15
Optimização da intensidade
luminosa fotoluminescente
Tipo I Tipo II
Perpendicular à parede
Paralela à parede
2 faces opostas
Tipo III
Suspensão no tecto
2 faces opostas Tipo P - Panorâmico
17
Alturas de fixação
z Sinalização de Emergência
z Sobre as portas:
z de 2,0m a 2,5m do chão à base do sinal
z Vias de evacuação:
z de 1,7 a 2,0m do chão à base do sinal
18
Alturas de fixação
20
Alturas de fixação
z Instalações Industriais:
21
Intermutabilidade e
complementaridade das sinalizações
23
▒ Erros a evitar ▒
z Não basta ao empregador colocar a sinalização, é necessário
que controle a eficiência da mesma, o seu estado de
conservação e funcionamento, e para tal deverá evitar-se:
z COR
z FORMA
z SÍMBOLO Í
25
COR
z Para que o trabalhador possa compreender o sinal de
segurança rapidamente ou com um simples olhar e sem
confusão possível, os sinais têm pictogramas e cores
diferentes consoante o seu significado.
26
COR
Cores de
Significado Indicações
Segurança
Cor auxiliar de
Significado Indicações
Sinal de proibição Atitudes perigosas Segurança
Comportamento ou acção
Sinal de obrigação
Stop, pausa, dispositivos Azul específica.
Vermelho Perigo – alarme ou de informação
Obrigação de utilizar EPI
de corte e de emergência
Material e
equipamento de Identificação e localização Cores de
Indicações
combate a incêndios contraste
Amarelo ou
Atenção, precaução
amarelo- Sinal de aviso
alaranjado
Verificação Preto Utilizado sobre o vermelho e o amarelo
Sinais de Portas, saídas, vias,
salvamento ou de material, postos, locais
Verde socorro específicos Branco Utilizado sobre o Verde, o Azul e o Vermelho
Situação de
Regresso à normalidade
segurança
27
FORMA
Forma Significado
28
COMBINANDO: COR e FORMA
Equipamento de
Obrigação – Combate a
Incêndios
– Perigo –
Sinais de
– – salvamento ou
de socorro
Obrigação – Informação
29
Placas de Sinalização – Prescrições
mínimas
z As placas devem:
– Ser simples;
– Ser resistentes;
30
Sinais de proibição:
– Forma redonda;
31
Sinais de proibição:
32
Sinais de aviso:
– Forma triangular;
33
Sinais de aviso:
34
Sinais de aviso:
35
Sinais de Obrigação:
– Forma redonda;
36
Sinais de Obrigação:
37
Sinais de salvamento ou de
emergência:
38
Exemplos de Colocação
de Sinalização de Emergência:
39
Exemplos de Colocação
de Sinalização de Emergência:
z Devem localizar-se:
(1)
(1) na parede, a meio do
patamar da escada; (2)
(2) suspenso na mudança de
nível.
escadas
z Em grandes áreas, os
sinais devem ser de dupla
face e suspensos do tecto.
41
Exemplos de Colocação
de Sinalização de Emergência:
(1)
(2)
z Por cima da porta,
identificando a saída
de emergência, e na
porta identificando o
modo de abertura da
porta.
42
Sinais relativos ao
material de combate a incêndios:
43
Sinais relativos ao
material de combate a incêndios:
44
Prescrições relativas aos sinais
luminosos
Características
z um contraste luminoso apropriado, sem provocar
encandeamento pela sua intensidade excessiva ou má
visibilidade por ser insuficiente;
z duração da intermitência:
a) para assegurar uma boa percepção da mensagem,
b) para evitar confusões entre diferentes sinais;
CARACTERÍSTICAS
z uma linguagem constituída por textos curtos, de grupos de palavras
ou de palavras eventualmente codificadas;
z a comunicação deve ser segura: palavras simples, claras e
suficientes;
z comunicação directa ou indirecta: intercomunicador ou megafone.
UTILIZAÇÃO
z grande difusão do significado das palavras codificadas;
z controlo junto dos receptores da compreensão exacta dos códigos
utilizados.
Nota: Sempre que se utilizar um aparelho ou um meio indirecto é
importante falar lentamente. Por exemplo, diante de um microfone
(num lugar ou instalação onde a voz ressoe), é necessário articular e
falar lentamente e, eventualmente, repetir a mensagem.
48
Prescrições mínimas relativas
aos sinais gestuais
CARACTERÍSTICAS
z um sinal gestual deve ser simples, preciso, fácil de executar e de
compreender;
z a utilização dos dois braços pode ser simultânea, simétrica e para um
único sinal;
z podem ser utilizados outros sinais gestuais, mas com um significado e
uma compreensão equivalentes.
REGRAS DE UTILIZAÇÃO
z Distinguem-se pelo menos dois tipos de intervenientes:
z Sinaleiro
z Operador
z Sinaleiro
a) deve poder seguir o conjunto das manobras comandadas sem
ser posto em perigo por elas (ou sem ter de se proteger delas).
Se necessário, prever um segundo sinaleiro, adjunto, para
repetir os sinais,
b) deve consagrar-se exclusivamente ao comando das manobras
(não fazer outra coisa ao mesmo tempo);
z Operador
a) é o receptor dos sinais que executa a manobra (manobrador,
condutor de uma máquina de estaleiro),
b) deve suspender a manobra, caso esta não possa ser
executada com segurança, e pedir novas instruções;
Os acessórios:
52
Sinalização de obstáculos e locais
perigosos
54
Sinalização em zonas com radiações
55
Sinalização em zonas com exposição
a agentes biológicos
57
Sinalização em estabelecimentos
comerciais
z O DL n.º 368/99, de 18 de Setembro, estabelece as normas de
segurança contra risco de incêndio a aplicar em estabelecimentos
comerciais:
z Com área total igual ou superior a 300 m2, independentemente de
estar ou não afecta ao atendimento público;
z Que vendam substâncias ou preparações perigosas,
independentemente da área.
58
Sinalização em estabelecimentos
comerciais
z Serão afixadas na entrada do estabelecimento as plantas do imóvel
destinadas a informar os bombeiros da localização de:
z escadas e caminhos de evacuação;
z meios de intervenção disponíveis;
z dispositivos de corte de energia eléctrica e de gás;
z dispositivos de corte do sistema de ventilação;
z quadro geral do sistema de detecção e alarme;
z instalações e locais que representem perigo particular.
z Sinalização
z Junto das portas de patamar dos ascensores devem ser colocados avisos
que indiquem a proibição de utilização dos mesmos em caso de incêndio;
z Os meios de primeira intervenção na protecção contra incêndios devem
estar devidamente sinalizados.
59
Exemplos de Plantas de Emergência
60
Exemplos de Plantas de Emergência
61
Sinalização de recipientes e
tubagens
z As substâncias perigosas são quase sempre
transportadas em recipientes ou tubagens, que devem
exibir sempre a rotulagem sob a forma de pictograma
sobre fundo colorido.
63
Sinalização de recipientes e
tubagens
Onde se deve colocar esta sinalização?
z Nas tubagens:
z Nos pontos onde existem riscos ou onde o risco é
maior, por exemplo, nas válvulas e nos pontos de
ligação.
z Rotulagem bem visível (se necessário, em cor
fosforescente ou material reflector, ou iluminação
artificial).
64
Sinalização de recipientes e
tubagens
Onde se deve colocar esta sinalização?
65
Sinalização de recipientes e
tubagens
66
Sinalização de recipientes e
tubagens
z A NP-182, de 1966, destina-se a fixar e definir um limitado número
de cores, de grupos de fluidos e de indicações codificadas para
identificação dos fluidos canalizados.
67
Sinalização de recipientes e
tubagens
68
Sinalização de recipientes e
tubagens
71
O LOSANGO DE PERIGO
F
F – Perigo de incêndio (Fire)
H R
R – Perigo de reactividade (Reaction)
(informação especial)
72
O LOSANGO DE PERIGO
73
O LOSANGO DE PERIGO
74
F
O LOSANGO DE PERIGO H R
Reactividade (R)
0 – Não perigoso.
76
Incumprimento da Legislação em
Vigor
z O Decreto-Lei n.º 141/95 estabelece as contra-ordenações
aplicáveis neste domínio.
77
ROTULAGEM DE SUBSTÂNCIAS
PERIGOSAS
78
ROTULAGEM DE SUBSTÂNCIAS
PERIGOSAS
79
Incumprimento da Legislação em
Vigor
z Constitui contra-ordenação grave:
z o incumprimento da obrigação de garantir a presença de
sinalização de segurança e de saúde no trabalho adequada e de
acordo com as disposições legais e consideração da avaliação de
riscos;
z a ineficiência da sinalização;
z a falta de informação, formação e participação dos trabalhadores;
z a inexistência ou insuficiência de sinalização de segurança e de
saúde no trabalho (que a existir possibilitaria a prevenção e
promoção de comportamentos positivos);
z a inexistência ou deficiência de medidas complementares ou de
substituição que visem auxiliar os trabalhadores diminuídos nas
suas capacidades auditivas ou visuais.
80
FISCALIZAÇÃO
81
CONTEÚDOS
82
CONTEÚDOS
1
INSTRUÇÕES DE ACTUAÇÃO
EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
z Exemplo: PEI
Capítulo 6 - INSTRUÇÕES DE ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES
DE EMERGÊNCIA
2
E mais…
z Metodologias, meios e equipamentos necessários à estruturação de
planos de emergência;
z Critérios de dimensionamento de recursos humanos;
z Critérios de localização e dimensionamento de vias e saídas de
emergência;
z Critérios de localização e dimensionamento de equipamentos de
combate, evacuação e de primeiros socorros;
z Equipamentos de protecção individual e respectivas características
(a utilizar pelas equipas de intervenção);
z Entidades e organismos responsáveis pela protecção civil;
z Sistemas de combate a incêndios e respectivos critérios de
dimensionamento.
Gestãoda
Gestão daEmergência
Emergência
3
CONTEÚDOS
1
CONTEÚDOS – SUGESTÃO
2
Auditorias em SHST
Aspectos Gerais
Características e Critérios de
Classificação
Aspectos Gerais
z Em todas as actividades empresariais, a aplicação e o
desenvolvimento de um plano de acção vem tornar
indispensável a comprovação do seu cumprimento no final de
um prazo previamente definido e considerado como suficiente
para a concretização das medidas previstas nesse plano.
5
Razões para uma AUDITORIA
8
Requisitos
z deve ser solicitada por um órgão dirigente com a total assunção das
implicações e consequências resultantes do desenvolvimento do
processo;
z deve ser realizada por um órgão independente do sistema que vai ser
auditado;
13
AUDITORIAS EM SHST
15
Conceito
16
Conceito
17
Conceito
Como se distingue a
AUDITORIA
das técnicas de controlo anteriores?
18
Conceito
19
Conceito
A sua maior ou menor frequência no tempo decorre de diversos
factores como sejam:
a) os imperativos legais, ou seja, as determinações da própria
lei,
b) as características da actividade em causa que, por
extrema volatilidade dos seus sistemas de produção ou pelo
grau de perigosidade que a caracteriza, exige controlos
frequentes,
c) o acréscimo excepcional da actividade em períodos
sazonais, com a inerente alteração das condições de risco
(ritmo de laboração, número de trabalhadores, etc.);
21
OBJECTIVOS
22
Objectivos Técnicos
23
Objectivos Estratégicos
Auditores
27
Auditores – Externos ou Internos?
28
Auditores – Externos ou Internos?
29
Auditores – Externos ou Internos?
z a necessidade de treino/formação.
30
Auditores – REQUESITOS
31
Auditoria - Orientação e Alcance
32
Auditoria - Orientação e Alcance
Extensão física
33
Auditoria - Orientação e Alcance
Factores auditados
34
Auditoria - Periodicidade
z Um programa de auditoria deve permitir, dentro de um limite
razoável de tempo, examinar e fornecer uma avaliação abrangente
de todos os elementos do programa de segurança.
z Para determinar qual deverá ser a frequência adequada para a
realização de auditorias, há alguns factores a considerar, como
sejam:
z a natureza e gravidade de que se revestem os riscos
presentes;
z o nível de risco da actividade;
z a ocorrência de um acidente ou o registo de uma auditoria
desfavorável;
z requisitos regulamentares e requerimentos legais;
z resultados de auditorias anteriores;
z antiguidade e estado de conservação das instalações;
z variações substanciais na organização ou na sua envolvente
que afectem a segurança;
z validade e eficácia do programa de segurança vigente.
35
Auditoria - Periodicidade
36
Auditoria – Aspectos ético-
deontológicos
z Parece importante salientar que a credibilidade e aceitação das
auditorias de segurança como um instrumento útil, dentro de um
modelo de segurança integrada na empresa, por parte de todos
os que nela trabalham implica que a mesma se estabeleça num
quadro de regras de deontologia muito exigentes.
37
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
38
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
39
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
40
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
Documentos de trabalho
z A entidade auditora (empresa ou departamento) deverá dispor dos
seguintes documentos de trabalho:
z documentação e bibliografia de consulta:
a) técnica de segurança;
b) técnica de auditoria;
c) regulamentação e normas de segurança.
z questionários de auditoria;
z protocolo e instruções de auditoria;
z impressos administrativos.
41
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
Entrevistas
z Basicamente, o objectivo principal da realização de entrevistas é
obter informação relativa aos procedimentos e acções de segurança
presentes na empresa.
z Os trabalhadores que desempenham funções consideradas fulcrais
para a análise do sistema em causa devem fornecer informação
relevante ao auditor ou equipa de auditoria. Pode ser necessário
utilizar questionários predefinidos de modo a garantir a realização
das entrevistas de uma forma estruturada e a obtenção eficiente e
com o mínimo inconveniente para as partes envolvidas de toda a
informação pretendida.
42
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
Entrevistas
z As funções-chave normalmente incluem directores, gestores,
pessoas com responsabilidades específicas nas áreas da
segurança e da saúde como, por exemplo:
z consultores de segurança;
z representantes da segurança ao nível das entidades
sindicais;
z representantes dos trabalhadores.
z Trabalhadores com outras funções também devem ser
entrevistados para determinar se os procedimentos preconizados
pela organização são conhecidos, compreendidos e cumpridos.
43
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
Documentação
z A documentação que geralmente pode ser considerada como
relevante para a auditoria de segurança inclui:
z o programa de segurança;
z as avaliações de risco;
z registos de auditorias prévias (e inspecções internas);
z manual de segurança e saúde e planos de emergência;
z medidas implementadas para o controlo dos riscos para a
segurança e saúde;
z minutas da comissão de segurança e saúde (caso exista);
z inspecções de segurança, relatórios e estatísticas de
acidentes/incidentes/ doenças;
z registos da higiene ocupacional (acompanhamento do
pessoal);
z relatórios de autoridades oficiais.
44
Auditoria – Técnicas e Auxiliares
Inspecções
z O objectivo das inspecções numa auditoria é confirmar a
informação reunida durante as entrevistas e a análise da
documentação.
z Podem ser simples observações do trabalho, no seu decurso
normal, e do comportamento dos trabalhadores ou inspecções
sistemáticas dos locais, instalações e equipamento.
z Podem também envolver a análise a uma determinada operação,
ou actividade na sua totalidade, ou serem desenvolvidas apenas
com base numa amostra limitada.
45
Relatório – Elaboração, Divulgação e Análise
Relatório final
z O relatório final da auditoria de segurança deve incluir os
seguintes aspectos:
z avaliação do desempenho geral;
z identificação dos desajustamentos;
z identificação dos pontos fortes observados e de formas de os
potenciar; -recomendações de acções concretas para a
alteração/melhoria das condições analisadas;
z um resumo incluindo as principais conclusões e
recomendações (embora facultativo, poderá ser útil).
47
Relatório – Elaboração, Divulgação e Análise
Relatório final
z O relatório deve ser conciso e utilizar ilustrações apropriadas
sempre que estas permitam aumentar a facilidade de
compreensão e aceitação do relatório.
48
Relatório – Elaboração, Divulgação e Análise
O Plano de Acção
z É o desenvolvimento e concretização de um plano de acção que
justifica a realização de uma auditoria de segurança, pois esta,
por si, não produz resultados concretos na actividade da
empresa.
51
Considerações económicas
52
Considerações económicas
53
CONTEÚDOS – SUGESTÃO
(Documentação distribuida)
54
ERGONOMIA – CONTEÚDOS
55
ERGONOMIA – CONTEÚDOS
56
ERGONOMIA – CONTEÚDOS
57