A AVALIAÇÃO DE RISCOS

NOS LOCAIS DE TRABALHO

A. PAULINO PEREIRA

LANÇAMENTO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE SHST EM EXPLORAÇÕES A CÉU ABERTO

L
INETI – S. Mamede de Infesta; 9 Novº 2004
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PROCESSO DINÂMICO QUE DEVE:

• COBRIR O CONJUNTO DE ACTIVIDADES DA EMPRESA

• ENVOLVER TODOS OS SECTORES E TODOS OS

DOMÍNIOS DA ACTIVIDADE PRODUTIVA, E

• ACOMPANHAR OS SEUS MOMENTOS DETERMINANTES

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1 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS GERAIS:

1.1. – DEVE SER DIRECCIONADA PARA ACOMPANHAR

TODOS OS RISCOS E PERIGOS RELEVANTES
• IDENTIFICAR OS RISCOS SIGNIFICANTES
• IDENTIFICAR OS PERIGOS INERENTES AOS ASPECTOS
DO TRABALHO COM EVIDENTE POTENCIAL DE DANO
• AS DEFINIÇÕES LEGAIS AJUDAM A IDENTIFICAR OS
PERIGOS
• A AVALIAÇÃO DOS RISCOS É FEITA A PARTIR DOS
PERIGOS IDENTIFICADOS
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• A IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E A AVALIAÇÃO DE RISCOS DEVEM

APOIAR-SE EM ABORDAGENS SISTEMÁTICAS

• ASSEGURAR QUE TODOS OS ASPECTOS RELACIONADOS COM O

TRABALHO SÃO ABRANGIDOS

• DEVE INCLUIR AS SITUAÇÕES QUE CONFIGUREM PERIGO GRAVE

OU IMINENTE E A NECESSIDADE DE INTERVIR EM SITUAÇÕES
DE EMERGÊNCIA

• O NÍVEL DE DETALHE DA AVALIAÇÃO DEVE SER PROPORCIONAL,

ADEQUADO E SUFICIENTE À NATUREZA DOS RISCOS
SIGNIFICANTES ENCONTRADOS
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1.2. – SER DIRECCIONADA PARA O QUE EFECTIVAMENTE ACONTECE

NO LOCAL DE TRABALHO E DURANTE O TRABALHO

• TER EM CONTA AS PRÁTICAS REAIS DE TRABALHO

• CONSIDERAR AS ACTIVIDADES NÃO INSERIDAS NAS ROTINAS
• TER PRESENTE AS INTERRUPÇÕES DE ACTIVIDADE
• DAR ESPECIAL ATENÇÃO ÀS MODIFICAÇÕES DAS CONDIÇÕES DE
TRABALHO
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1.3. – ASSEGURAR QUE TODOS OS GRUPOS DE TRABALHADORES

OU TERCEIROS QUE POSSAM SER AFECTADOS OU, MESMO,
POTENCIAIS VÍTIMAS SÃO DEVIDAMENTE CONSIDERADOS

1.4. – IDENTIFICAR OS GRUPOS DE TRABALHADORES VULNERÁVEIS

1.5. – TER EM CONTA AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES

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1.6. – SEMPRE QUE VÁRIAS EMPRESAS DESENVOLVAM ACTIVIDADES EM

SIMULTÂNEO NO MESMO LOCAL DE TRABALHO OS EMPREGADORES
DEVEM:
• CONSIDERAR OS RISCOS PARA OS SEUS PRÓPRIOS TRABALHADORES
• CONSIDERAR OS RISCOS PARA OS TRABALHADORES DOS OUTROS
EMPREGADORES
• COOPERAR NUMA AVALIAÇÃO GERAL DE RISCOS

COMPETINDO ASSEGURAR A COORDENAÇÃO:

• À EMPRESA UTILIZADORA (t. temporário ou cedência de m. o.)
• À EMPRESA EM CUJAS INSTALAÇÕES OUTROS TRABALHADORES
PRESTAM SERVIÇO (t.c.p. ou c.p.s.)
• À EMPRESA ADJUDICATÁRIA DA OBRA OU DO SERVIÇO
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1.7. – O PROCESSO DEVE DESENVOLVER-SE POR ETAPAS:

• UMA AVALIAÇÃO GLOBAL QUE PERMITA EXCLUIR RISCOS

ACEITÁVEIS
• CARACTERIZAR RISCOS BEM CONHECIDOS QUE SEJAM
FACILMENTE CONTROLÁVEIS
• DETERMINAR OS RISCOS QUE CARECEM DE ANÁLISE MAIS
PORMENORIZADA
• AVALIAR OS RISCOS QUE CARECEM DE ANÁLISE MAIS DETALHADA
• IDENTIFICAR NECESSIDADES DE AVALIAÇÃO SEQUENTES
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1.8. – APOIAR-SE EM MODELOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO

SECTORIAIS, DESDE QUE:

• O MODELO SEJA APROPRIADO AO TIPO DE TRABALHO

DESENVOLVIDO
• SEJA ALVO DE ADAPTAÇÃO ÀS SUAS PRÓPRIAS SITUAÇÕES
DE TRABALHO REAIS
• SEJA DESENVOLVIDO PARA ABRANGER PERIGOS E RISCOS
NÃO CONSIDERADOS NO MODELO BÁSICO
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1.9. – A avaliação não deve ser configurada como uma

actividade isolada do empregador, dos seus
representantes, ou dos técnicos que trabalham sob
a sua responsabilidade, mas ser desenvolvida
num contexto de participação dos trabalhadores
e dos seus representantes para a segurança e
saúde do trabalho, que devem ser consultados
aquando da avaliação e informados das suas
conclusões.
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1.10. – OS RESULTADOS RELEVANTES DA AVALIAÇÃO DEVEM SER
OBJECTO DE REGISTO
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS RISCO PRIORITÁRIO ACÇÕES A DESENVOLVER

Posto de Descrição da Sim Não Medidas de Data Responsável

trabalho/local situação de risco prevenção

Fonte: INRS, 2002

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1.11 – AS INFORMAÇÕES RESULTANTES DA AVALIAÇÃO QUE

CONTENHAM DADOS PESSOAIS SÃO CONFIDENCIAIS

1.12 – A ACTIVIDADE TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS SÓ

DEVE SER REALIZADA POR PESSOAL PROFISSIONALMENTE
COMPETENTE:
• TÉCNICOS DE SHT
• MÉDICOS DO TRABALHO
• ERGONOMISTAS
• PSICÓLOGOS E SOCIÓLOGOS DO TRABALHO
• ENGENHEIROS DE SEGURANÇA
• HIGIENISTAS INDUSTRIAIS
• ... / ...
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2 – A ACÇÃO PREVENTIVA E OS PRINCÍPIOS GERAIS DA PREVENÇÃO
Princípios Gerais de Prevenção Matriz
G
(Artº 6º / Directiva 89/391/CEE – Artº 8º /DL 441/91 metodológica G
e
1. Evitar os riscos Avaliação de
e
ss
tt
2. Avaliar os riscos não evitados riscos
ã
3. Combater os riscos na origem ã
o
4. Adaptar o trabalho ao homem (equipamentos, postos,
o
métodos e processos de trabalho Controlo de
d
5. Atender ao estádio de evolução da técnica riscos d
e
e
6. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou
rr
menos perigoso
7. Planificar a prevenção com um sistema coerente (técnica,
organização, condições e ambiente de trabalho, relações
ii
ss
sociais)
cc
8. Priorizar a protecção colectiva relativamente à Individual oo
9. Formar, informar e consultar Comunicação de ss
riscos
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3. BIBLIOGRAFIA

• MANUEL M. ROXO “SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO:

AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS”
(Almedina, 2003)
• DIRECTIVA QUADRO (Directiva 89/391/CEE)
• CONVENÇÃO Nº 155 - OIT
• DEC-LEI Nº 441/91, DE 14 DE NOVEMBRO