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Aula 1:
1 – Os metais são o pilar do desenvolvimento tecnológico e industrial da era moderna.
2 – Tipos de minérios: valor primário: óxidos, sulfetos, carbonatos e sulfatos. Valor
secundário e sem valor comercial.
3 – Metal bruto > Operações de beneficiamento > minério concentrado > processo de
redução e refino > hidro metalurgia, eletro metalurgia, piro metalurgia > metal
4 – Processos metalúrgicos: Piro metalurgia: envolve o emprego de altas temperaturas,
hidro metalurgia: envolve o emprego de soluções aquosas, eletro metalurgia: envolve o
emprego de eletrólise.
5 – O carvão exerce duplo papel na fabricação do aço. Como combustível, permite
alcançar altas temperaturas (cerca de 1.500º Celsius) necessárias à fusão do minério.
Como redutor, associa-se ao oxigênio que se desprende do minério com a alta
temperatura, deixando livre o ferro. O processo de remoção do oxigênio do ferro para
ligar-se ao carbono chama-se redução e ocorre dentro de um equipamento chamado alto
forno.
Aula 2:
4 – Os minérios de ferro são rochas a partir das quais pode ser obtido ferro metálico de
maneira economicamente viável. O ferro encontra-se geralmente sob a forma de óxidos,
como a magnetita e a hematita ou ainda como um carbonato, a siderita.
8 – Principais impurezas das MPs e Insumos: Sucata, são materiais adicionados nas
cargas dos conversores como benefícios econômicos e servem para controlar a
temperatura final do aço. Na aciaria elétrica a sucata é a matéria prima mais utilizada.
Sedimentação: Pode ser definida como a separação dos fragmentos segundo seu
tamanho, através da diferença de velocidade com que os fragmentos decantam em um
meio fluido, geralmente a água. Objetivo principal é separar de acordo com o seu
tamanho e não de acordo com a sua densidade. Será mais eficiente quanto menor for
os fragmentos de minério e na medida que se evite a presença da polpa.
Aula 3:
1 – O coque é utilizado como combustível e redutor nos altos fornos. Durante os primeiros
150ºC, realiza-se a secagem do carvão que consiste no desprendimento da água de
umidade; até cerca de 300ºC realiza-se o desprendimento da água de desidratação. Em
torno de 800ºC o coque já está completamente solidificado, assumindo um aspecto muito
escuro e sem brilho; mas acima de determinada temperatura começa a haver uma
verdadeira cristalização ou grafitização do carbono do coque e que aumenta com a
temperatura, conferindo-lhe a cor cinzenta e um aspecto brilhante e dureza cada vez
mais elevada.
Aula 4:
5 – Comparação entre a redução direta e indireta: processo mais curto: direta > redução
e forno elétrico; indireta > coqueira, sinterização, alto-forno, conversor e as demais
unidades auxiliares; Exigência da aciaria próxima do alto-forno; direta pode trabalhar com
até 30% de sua capacidade, já a indireta não pode trabalhar abaixo de 80%;
Aula 5:
LD: A carga desse conversor é constituída de ferro gusa líquido, sucata de ferro, minério
de ferro e aditivos (fundentes). Com uma lança refrigerada com água, injeta-se oxigênio
puro a uma pressão de 4 a 12bar no conversor; Introdução do oxigênio pode ser por
cima, pelo fundo ou combinados; inicialmente busca-se um sopro macio (lança alta e/ou
menor vazão) para produzir mais FeO superficialmente ao banho. Este FeO deverá agir
como fundente para dissolver a cal adicionada no menor tempo possível formando uma
escória líquida, capaz de absorver o metal eventualmente projetado pelo jato; vantagens:
rapidez na transformação do gusa pro aço, reaproveitamento de sucata de recirculação
(gerada dentro da usina, sucata livre de impurezas, o que é diferente da sucata vinda de
fora, que pode ter vários elementos contaminantes);
4 – Matérias primas utilizadas no conversor: gusa líquido, sucata, cal, fundente, oxigênio,
ferros-liga e desoxidantes;
5 – Tipos de fornos elétricos: forno de arco indireto, forno de arco direto, forno de
resistência;
Arco indireto: O arco é formado entre os eletrodos e o calor irradiado para a carga - é um
forno pouco utilizado, principalmente devido ao elevado custo dos eletrodos. Empregam
dois ou três eletrodos para formar o arco entre eles. O calor é gerado pelo arco elétrico
entre eletrodos horizontais, e é transmitido para a carga somente por radiação, pois os
eletrodos não mergulham na carga; consumo de energia maior que no direto, pois
apenas uma parte da energia irradiada atinge o material a fundir;
Arco direto: O Forno Elétrico a Arco (FEA) consiste de uma carcaça cilíndrica de aço,
montada sobre um sistema que permite o basculamento do forno para frente e para trás.
O forno a arco direto pode fundir qualquer tipo de sucata. Tem sua maior aplicação em
aciarias para fabricação de grandes quantidades de aço (pelo processo ácido ou básico)
e em fundições de grande porte. O forno a arco direto utiliza o calor desenvolvido pela
descarga elétrica em forma de arco entre dois pontos, ou seja, os eletrodos e o metal.
Esse arco é gerado pela passagem da corrente elétrica através do ar ionizado (plasma),
que separa os dois pontos entre os quais o arco é formado. O arco elétrico pode saltar
entre esses dois pontos. Desta forma, a transferência de calor ocorre diretamente para
a carga. A corrente elétrica também flui através da carga metálica, gerando um
aquecimento adicional devido à inerente resistência a sua passagem. Este aquecimento
é em menor proporção do que o oriundo pela formação do arco. A Temperatura do arco
corresponde à temperatura de ebulição do material que constitui o eletrodo. No caso de
eletrodos de carbono, esta temperatura é de 4.197ºC (estima-se que a temperatura no
centro do arco estaria na faixa de 10.000 a 18.000ºC).
Forno de resistência: É um forno semelhante ao já apresentado F. Cadinho, porém, com
aquecimento gerado por resistências. As resistências são geralmente montadas nas
paredes internas do forno, sendo suportadas por fôrmas refratárias especiais.
7 – Forno panela: Após o refino, o aço ainda não se encontra em condições de ser
lingotado, então deve-se realizar acertos finais na composição química e na temperatura,
por isso situa-se entre o refino e o lingotamento contínuo.
Aula 6: