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Sumário
Alimentos seguros são aqueles que não oferecem perigo à saúde dos consumidores.
Legislações Sanitárias
o RDC 216/2004 o CVS-5/ 2013
o RDC 52/ 2014 o Portaria 2619/ 2011
1. Manipulador de alimentos:
o asseio pessoal; o hábitos operacionais;
o uniformes e EPIs; o visitantes;
o higienização das mãos; o saúde dos manipuladores.
o luvas descartáveis;
4. Saneamento básico
o Potabilidade da água.
o Higienização da caixa d’água.
o Destinação de resíduos.
o Controle de pragas.
Manual de Boas Práticas, POPs e Registros são pré-requisitos para implementação do APPCC na
gestão da segurança dos alimentos.
1. Instituições
o Padaria o Fast Food
o Restaurante Comercial o UAN/ Hospital
o Pizzaria o Cozinha industrial
o Escola o ILPI
o Cafeteria/ Doceria o Food Truck
2. Orientações
o Contatar instituição, dizer que é estudante do curso Técnico em Nutrição e Dietética pela ETEC
Parque Belém e que gostaria de fazer uma visita técnica com o intuito de ver na prática o
funcionamento de um estabelecimento de alimentação, a fim de somar aos conhecimentos do curso.
o Se necessário, solicitar à escola um ofício para o estabelecimento com nome do local, nome do
contato e nome dos alunos com RG.
o Se necessário declaração para escola ou trabalho após a realização da visita técnica, solicitar à
escola declaração com nome completo do aluno, RG, nome do local, nome do contato e horário que foi
realizada a visita técnica.
o O grupo deve ter conhecimento do checklist por completo e dividir os temas do mesmo entre si para
facilitar as observações e questionamentos durante a visita técnica.
o No dia da visita técnica a postura e assiduidade são muito importantes, portanto, comparecer ao
estabelecimento com antecedência ao horário agendado e seguir os mesmos critérios utilizados no
laboratório de nutrição: jaleco, touca, sapato de segurança, calça cumprida, sem adornos, maquiagem,
unhas curtas e não esmaltadas.
o Fotos e/ou filmagens só deverão ser realizadas com autorização do estabelecimento, sem expor
nenhum dos funcionários e com objetivo estritamente acadêmico, não podendo estas serem postadas
em redes sociais ou divulgadas/ utilizadas fora do trabalho escolar.
III. Checklist
Uma das ferramentas de qualidade mais utilizadas para avaliar a adoção das Boas Práticas é a
lista de verificação ou checklist aplicada aos estabelecimentos produtores e industrializadores de
alimentos.
O checklist é um instrumento utilizado para coletar, organizar, controlar e analisar dados,
aumentando a padronização dos procedimentos e sua confiabilidade. Esta lista nos permite fazer uma
avaliação preliminar das condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos, de um serviço, produto,
processo ou qualquer outra tarefa. Seu intuito é atestar que todas as etapas ou itens da lista são
cumpridos de acordo com o programado ou norma/ legislação vigente.
O diagnóstico encontrado, a partir do levantamento das conformidades e não conformidades do
local, possibilita o planejamento de ações corretivas, a fim de eliminar ou reduzir riscos físicos,
químicos e biológicos, que possam comprometer a qualidade dos alimentos e consequentemente a
saúde do consumidor. As análises e decisões devem ser feitas de forma objetiva, eliminando pontos
cegos da avaliação.
Podem ser utilizados checklists para avaliação do estabelecimento como um todo, ou para um
setor ou tema específico, como:
o Verificar se todos os utensílios e componentes foram adicionados ao produto;
o Verificar a chegada dos lotes de matéria prima em um setor logístico;
o Na implementação de um sistema de gestão como a ISO 9001, como lista de verificação para
identificar se todos os requisitos são atendidos.
2. Modelos de checklist
Estudo complementar:
Vídeo - Como usar um checklist para restaurantes para garantir a satisfação do cliente
https://www.youtube.com/watch?v=SR8sAlG0vos
Formatação
o Título: Checklist de Boas Práticas de Manipulação.
o Posição da página em retrato.
o Fonte ARIAL tamanho 12, NÃO CAPS LOOK.
o Subtítulos em negrito, acima das perguntas/ afirmações.
o Linhas coloridas nas tabelas apenas nos subtítulos, se preferir.
o Seguir a ordem e nomes de subtítulos deste roteiro.
3.1 Manipuladores
o Critérios de asseio pessoal (barba, adornos, unhas, cabelo, uniforme, EPIs)
o Higienização de mãos (técnica e frequência).
o Hábitos operacionais (tossir, espirrar, degustar, falar, fumar etc.)
o Visitantes (quais critérios para recebê-los)
o Treinamentos (existência, periodicidade).
o Saúde (exames realizados, periodicidade).
3.2 Edificações
o Área externa e de acesso (objetos em desuso, descarte de resíduos, pragas, animais).
o Características das edificações do serviço de alimentação (piso, teto, paredes, ralos, portas,
janelas, iluminação, fiações elétricas, ventilação, escoamento de água, gás utilizado) em todos os
setores: recebimento, armazenamento, área de manipulação, área de higienização, área de distribuição,
área administrativa, área de banheiros e vestiários.
o Características dos Móveis, equipamentos e utensílios.
o Termômetros e balanças (tipos, conservação, calibração, periodicidade)
3.3 Recebimento
o Análise qualitativa por tipo de matéria-prima
o Não conformidades encontradas (como agir)
3.4 Armazenamento
o Organização do estoque seco e refrigerado (separação por categorias, organização estrutural,
PVPS).
o Identificação de alimentos após-abertos
3.5 Pré-preparo
o Técnica de higienização de hortifrútis.
o Técnica de descongelamento e dessalgue.
o Higienização de ovos e industrializados.
o Tempo, temperatura e proteção de alimentos expostos
o Identificação de produtos em processo (descongelamento, pré-preparados e parcialmente cozidos).
3.6 Preparo
o Tempo e temperatura de cocção.
o Técnica de resfriamento.
o Manejo e descarte de óleo usado.
3.7 Distribuição
o Tempo e temperatura de exposição para preparações quentes e frias.
o Coleta, armazenamento e descarte de amostras.
o Reaquecimento.
3.8 Higienização
o Frequência de limpeza de instalações, equipamentos, móveis e utensílios.
o Produtos de limpeza utilizados.
o Técnicas de higienização para instalações, equipamentos, móveis e utensílios.
o Coleta e descarte de resíduos
3.9 Controles
o Temperatura dos equipamentos (existe, preenchimento, frequência)
o Temperatura dos alimentos durante o processo produtivo (existe, preenchimento, frequência)
o Temperatura dos alimentos na distribuição (existe, preenchimento, frequência)
o Manutenção preventiva e calibração de equipamentos (existe, funcionamento, frequência)
Formatação
o Configuração de página: superior 3 cm, inferior 2 cm, esquerda 3 cm, direita 2 cm.
o Fonte arial, espaçamento entre linhas 1,5 cm.
o Títulos: Negrito, Tamanho 14, alinhamento centralizado.
o Subtítulos: Negrito Tamanho 12, alinhamento à esquerda.
o Texto tamanho 12, alinhamento justificado, parágrafo de 1,25 cm.
3.1. Capa
o Cabeçalho com: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza;
o ETEC Parque Belém, Curso Técnico em Nutrição e Dietética.
o Relatório de visita técnica em ... incluir o tipo de UAN visitada (centralizar no meio da página).
o Nome completo dos componentes do grupo, 2º NB e, Nome do docente: Luciane Alvarenga (abaixo
do centro da página centralizado à direita).
o São Paulo, ANO – Centralizado no final da página, ano embaixo de cidade.
3.3. Checklist
o Planilha preenchida e formatada com os dados da visita técnica.
3.4. Conclusão
o Avaliação das conformidades e não conformidades encontradas na unidade.
o Contribuição da visita técnica para o aperfeiçoamento profissional.
A Lei Orgânica da Saúde – Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regulamenta o SUS e
dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, estabeleceu em seu
art. 6º, que estão incluídas, no campo de atuação do SUS, a vigilância epidemiológica, a vigilância
sanitária, a saúde do trabalhador e a assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
A vigilância sanitária é definida como “Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir, ou
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse à saúde.”
O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS (Lei Federal 9782/99) é executado por
instituições públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam
atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária.
A Vigilância de Alimentos desenvolve atividades que visam o controle da qualidade dos
alimentos comercializados no município de São Paulo, tendo em vista a preservação e a promoção da
saúde da população. As atividades desta área estão divididas:
O Manual de Boas Práticas é um documento exigido pelas legislações vigentes para operações
de manipulação de alimentos de pessoa física ou jurídica e que deve estar devidamente implementado,
atualizado e disponível para a consulta. Tem como objetivos:
o Normatizar as práticas e técnicas realizadas no estabelecimento;
o Documentar os Procedimentos estabelecidos;
o Treinar colaboradores;
o Reunir os instrumentos utilizados na garantia de qualidade.
A primeira etapa para a elaboração e implementação do Manual de Boas Práticas, é a coleta de
informações sobre as condições higiênico-sanitárias do serviço de alimentação, que poderá ser
realizado através do Checklist ou outro documento que seja possível verificar cumprimento das Boas
Práticas no processo produtivo. Nesta etapa, ainda deverão ser observadas todas as rotinas
operacionais desenvolvidas no âmbito do serviço de alimentação, subsidiando posteriormente a
elaboração do MBP. A partir das informações identificadas, deverá ser realizado um relatório com
apresentação das não-conformidades observadas e a indicação das ações corretivas que deverão ser
adotadas.
II. Objetivos
o Segundo a Resolução RDC 216, de 15 de setembro de 2004 (alterada pela RDC nº 52 de 29 de
setembro de 2014) e legislações sanitárias estaduais/ municipais vigentes.
Além dos requisitos mínimos legais e, tópicos fundamentais, é recomendável que faça parte da
estrutura do MBP:
o Capa.
o Cabeçalho com logotipo da empresa, nome do documento, número da página, versão do
documento, data de emissão da versão vigente.
o Rodapé com nome, função e assinatura do responsável pela aprovação do documento e, data da
aprovação do documento original.
o Sumário de todo conteúdo do manual.
o Identificação da empresa, responsáveis técnico e legal, organograma da empresa, ramo de
atividades, número de funcionários e turnos de trabalho, perfil da clientela atendida, média de refeições
servidas/ dia, tipos de refeições servidas e tipos de serviços realizados.
o Escopo do manual com todas as legislações, padrões e normas que o manual visa atender.
o Objetivos que expressam os resultados esperados com a aplicação prática do conteúdo do
manual.
o Metodologia de elaboração – qual metodologia utilizada para obter as informações do manual.
o Definições de todo glossário técnico utilizado no manual.
o Descritivo de todos os assuntos abordados no manual.
o Responsabilidades pela implantação das boas práticas conforme escopo do manual; pela
capacitação do pessoal correspondente ao manual; implantação de requisitos do manual; melhoria
contínua dos requisitos do manual.
o Anexos como documentos, formulários, cronogramas de implantação, POPs, registros
o Aprovação do manual pelo responsável técnico, responsável legal, responsável pela elaboração e
responsável pela implantação do manual.
Estudo complementar:
Apostila e-TEC: Higiene e Controle de Qualidade em alimentos.
http://proedu.rnp.br/handle/123456789/969
O MBP deverá ser elaborado de forma clara e objetiva, a fim de cumprir com a sua função
principal de transmitir conhecimentos de maneira acessível a todos os colaboradores dos Serviços de
Alimentação e Nutrição.
É um documento descritivo. Isto significa que ele deve trazer um relato completo da realidade
da empresa, em nível de detalhamento suficiente para que o leitor possa compreender a estrutura
física e humana, os processos desenvolvidos e a estratégia abordada.
O acesso ao estabelecimento pode ser feito através das vias asfaltadas. ERRADO
O acesso ao estabelecimento é feito através das vias asfaltadas. CORRETO
o Descrever requisitos não conformes como não implantado seguido de seu planejamento de
implantação. Não enaltecer a não conformidade e sim a intenção de melhoria do requisito.
A empresa está providenciando a adequação das janelas das áreas produtivas, a fim de atender ao
disposto na legislação. O item 12 do cronograma de implantação anexo demonstra o planejamento
da empresa para a eliminação desta inadequação. Até que seja feita as substituições das janelas, as
mesmas permanecem completamente fechadas durante todo o tempo.
Requisitos mínimos para desenvolvimento dos POPs, segundo RDC 275/ 2002:
a) Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios:
o natureza da superfície a ser higienizada;
o método de higienização;
o princípio ativo selecionado e sua concentração;
o tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na operação de higienização;
o temperatura e outras informações que se fizerem necessárias;
o Quando aplicável o desmonte dos equipamentos, os POPs devem contemplar esta operação.
c) Higienização do reservatório:
o natureza da superfície a ser higienizada;
o método de higienização;
o princípio ativo selecionado e sua concentração;
o tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na operação de higienização;
o temperatura e outras informações que se fizerem necessárias;
o certificado de execução do serviço, quando empresa terceirizada.
o O programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo determinada a
carga horária, o conteúdo programático e a frequência de sua realização.
Requisitos mínimos para desenvolvimento dos POPs, segundo Portaria 2619/ 2011:
a) Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios:
o natureza da superfície a ser higienizada;
o método de higienização;
o princípio ativo, produto utilizado e sua concentração;
o tempo de contato dos agentes químicos ou físicos utilizados na operação de higienização;
o temperatura;
o responsável pela tarefa e outras informações que se fizerem necessárias;
o quando aplicável o desmonte dos equipamentos, o POP deve contemplar esta operação.
Além dos requisitos mínimos legais é recomendável que faça parte da estrutura dos POPs:
Elementos Descrição
POP Número e nome
Objetivos Razão para existência do POP com a metodologia utilizada para obter os resultados
esperados
Resultados Resultados esperados após execução da metodologia do POP
Materiais Itens e EPIs utilizados na execução da metodologia do POP
Frequência Intervalo de tempo em que a metodologia do POP deve ser realizada e do
monitoramento de execução do POP.
Descritivo Detalhamento, passo a passo, de todo processo de execução do POP. Pode ser
desenvolvido um material anexo ao documento escrito.
Responsáveis Nomes e cargos de executores, monitores e todo pessoal envolvido.
Documentos Referências consultadas e se necessário anexar documentos pertinentes
Aprovação Assinatura do responsável técnico, legal, pela elaboração, execução e monitoramento
Estudo complementar:
Leitura – Procedimento Operacional para restaurantes: tire suas dúvidas!
https://servircomrequinte.francobachot.com.br/procedimento-operacional-padronizado-
para-restaurantes-pop-tire-suas-duvidas/
→ Modelo 1:
POP 01 – Higienização das mãos
Objetivo
Estabelecer padronização para o procedimento de higienização de mãos com técnicas adequadas,
produtos legalizados, tempo de ação eficazes e frequência suficiente.
Resultados
Higienização de mãos realizada de forma a obter o máximo de redução possível de contaminantes aos
alimentos a fim de garantir conformidade nas atividades de monitoramento através de testes de swab
de mãos e visualização da aplicação correta da técnica, frequência, tempo de ação e produtos
envolvidos.
Campo de aplicação
Todos manipuladores de alimentos.
Materiais
Pia de assepsia com acionador automático
Papel toalha descartável não reciclado
Sabonete bactericida para higienização de mãos
Álcool gel 70%
Descritivo Técnico
Acionar a torneira.
Molhar as mãos com água.
Frequência/ Monitoramento
Procedimento de higienização das mãos sempre que:
Chegar ao ambiente de trabalho;
Iniciar a manipulação dos alimentos;
Após utilizar o banheiro;
Sempre que retornar a área de manipulação de alimentos;
Ao tossir, espirrar, se coçar, degustar alimentos, secar suor, tocar no corpo ou cabelos;
Ao trocar de atividade;
Quando estiver muito tempo manipulando um mesmo alimento;
Ao alternar a manipulação de alimentos crus e cozidos, não higienizados e higienizados, prontos para
consumo e em preparo;
Após tocar utensílios, equipamentos, móveis, embalagens e utensílios de limpeza etc.;
Após procedimentos de limpeza e manuseio do lixo;
Após manipular dinheiro e objetos não pertencentes a manipulação de alimentos
Antes e após vestir as luvas descartáveis e EPIs.
Monitoramento: diariamente
Responsabilidades
Execução: manipuladores de alimentos.
Monitoramento: Líderes de área e equipe de qualidade
Referências
RDC n° 275, de 21 de outubro de 2002.
RDC n° 216, de 15 de setembro de 2004.
Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013.
Portaria 2619, de 06 de dezembro de 2011.
Aprovação
Assinatura do responsável técnico:
Assinatura do responsável legal:
Assinatura do responsável pela elaboração do POP:
Assinatura do responsável pelo monitoramento do POP:
→ Modelo 2:
POP higiene de instalações, equipamentos e utensílios
1. Objetivo
Estabelecer procedimento de higienização de superfícies, utilizadas no preparo das refeições e
bebidas (instalações, equipamentos, utensílios e móveis, em contato direto ou indireto com os
alimentos).
2. Definições
Limpeza - Remoção mecânica das sujidades.
Desinfecção - Aplicação de agentes químicos ou físicos, com o objetivo de reduzir o número de
microrganismos.
3. Responsabilidades e abrangências
4. Procedimento
O gerente de Unidade deve estabelecer critérios de higienização para cada tipo de instalação,
equipamento, móvel ou utensílio para realizar a higienização, seleção, embalagem, pesagem e
expedição da produção. A gerente de Unidade deve manter em arquivo, fichas técnicas dos produtos
químicos utilizados.
5. Monitoramento
O monitoramento deve ser feito diariamente na supervisão das atividades.
O registro deste monitoramento deve ser efetuado em planilha de registro de limpeza e higienização
dos equipamentos no mínimo semanal.
6. Ação corretiva
Ações imediatas cabíveis devem ser tomadas quando houver ameaça à segurança alimentar. Ações
de maior amplitude tanto corretivas como preventivas, devem ser implementadas, quando aplicáveis.
7. Verificação
O gerente de unidade realiza auditoria de verificação (autoavaliação) bimestralmente. A unidade
recebe auditoria externa no mínimo anualmente.
8. Documentos de referência
Fichas técnicas de produtos.
Resolução - RDC 216/2004 (federal).
Portaria - CVS 05/2013 (estadual - SP).
Portaria 2619/2011 (município - São Paulo).
→ Modelo 3:
Fonte: Referência de imagens 8.
3. Registros
→ Documentos
o Comprovante de contratação do Responsável Técnico (RT);
o Certificado de curso de BPF para empresas dispensadas de RT;
o Ficha técnica dos produtos de higienização de uso profissional;
o Contrato com a empresa coletora de resíduos sólidos;
o Comprovantes de higienização e manutenção dos elementos filtrantes e dos sistemas de filtragem
do sistema de abastecimento de água;
o Comprovante de regularização das soluções alternativas e dos veículos transportadores de água
junto aos órgãos de vigilância em saúde;
o Comprovantes de tratamento e controle da potabilidade da água de solução alternativa por meio de
Laudos de análises laboratoriais;
o Laudos de análises laboratoriais que comprovem a potabilidade da água de solução alternativa
transportada por veículos;
o Planilhas de controle do cloro residual livre de cada carga de água de solução alternativa
transportada por veículos;
o Comprovantes de limpeza, manutenção e troca de filtros dos componentes dos equipamentos de
climatização;
→ Planilhas de controle
▪ Recebimento
o Rastreabilidade – planilha específica com dados da mercadoria recebida como nota fiscal,
fabricante, fornecedor, data de recebimento, quantidade, temperatura, validade, características
sensoriais e não conformidades encontradas.
▪ Armazenamento
o Temperatura dos equipamentos – planilha específica com monitoramento duas vezes ao dia de
todos os equipamentos de cadeia quente e fria existentes no serviço de alimentação, utilizados em
todas as etapas do processo produtivo.
▪ Pré-preparo e preparo
o Controle de processo produtivo – planilha específica com dados como horário e temperatura do
início, meio e fim de cada etapa que um alimento passa no pré-preparo e preparo até tornar-se uma
preparação para a distribuição. Exemplo: descongelamento; dessalgue; toalete, corte e tempero de
carnes; cocção; resfriamento de preparações.
o Qualidade do óleo – planilha específica de monitoramento da qualidade sensorial e química do óleo
utilizado. Registro dos resultados desde a primeira utilização até o descarte do óleo utilizado.
▪ Distribuição
o Temperatura dos alimentos – planilha específica com monitoramento a cada duas horas de todas
as preparações e alimentos expostos em cadeia quente e fria durante a distribuição.
o Não possui vestiário próprio utilizando o mesmo dos funcionários da indústria têxtil;
o Abastecimento de água pela Sabesp;
o Resíduo descartado em sacos de lixo preto junto da coleta semanal do bairro. Coleta seletiva
apenas de papelão.
o UAN localizada no 1º andar do prédio com acesso pelo elevador de serviços;
o Recebimento:
Hortifruti - diário para uso do dia seguinte;
Pães – diariamente para consumo do dia;
Estocáveis – quinzenalmente;
Carnes - Segundas e quintas.
o Armazenamento no 1º andar sendo único espaço para todos os itens alimentares, descartáveis e
de limpeza. Espaço composto por:
4 prateleiras de inox
paletes plásticos altos.
No estoque também fica localizada a mesa do Técnico para serviços administrativos.
o O refeitório possui:
10 mesas de madeira revestidas de fórmica bege com 4 cadeiras cada,
1 balcão térmico tipo banho maria,
1 balcão térmico tipo pista refrigerada,
1 refresqueira para suco de 1 sabor
2 mesas de apoio para refresqueira e utensílios de mesa
1 mesa de apoio para café na saída
o Itens de higiene disponíveis: vassoura, rodo, balde, pano de chão, esponja dupla face, esponja
grossa, pano descartável
o Produtos químicos:
detergente neutro para louça,
detergente neutro para piso e azulejo,
detergente para máquina de lavar louça,
secante para máquina de lavar louça,
desengordurante,
hipoclorito desinfetante de alimentos,
sanitizante de equipamentos, utensílios e áreas.
→ Formatação:
o Desenvolver o trabalho sobre o esqueleto padrão enviado. NÃO ALTERAR FORMATAÇÃO.
o Configuração de página: superior 3 cm, inferior 2 cm, esquerda 3 cm, direita 2 cm.
o Fonte arial, espaçamento entre linhas 1,5 cm.
o Títulos: Negrito, Tamanho 14, alinhamento centralizado, sem CAPS LOOK
o Espaçamento de um ENTER entre título e subtítulo.
o Subtítulos: Negrito Tamanho 12, alinhamento à esquerda, sem CAPS LOOK
o Texto tamanho 12, alinhamento justificado, parágrafo especial – primeira linha de 1,25 cm.
o Alinhamento de tabelas: centralizado
o Tópicos sem parágrafo: alinhamento no zero
→ Sequência do descritivo:
Capa
o Cabeçalho com CAPS LOOK com: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza; ETEC
Parque Belém, Curso Técnico em Nutrição e Dietética, centralizado na parte superior da página, um
embaixo do outro.
o Manual de Boas Práticas (centralizar no meio da página), com CAPS LOOK
o Boas Práticas em Unidades Produtoras de Refeições (abaixo do centro da página centralizado à
direita), com CAPS LOOK
o Nome do docente: Luciane Alvarenga (abaixo do nome do componente centralizado à direita)
o São Paulo, ano vigente – Centralizado no final da página, ano embaixo de cidade.
Contracapa
o Cabeçalho idêntico ao da capa
o Nome completo de todos os alunos participantes em ordem alfabética (duas colunas centralizadas
a esquerda).
o 2NB, São Paulo, ano vigente – Centralizados no final da página, turma acima de cidade acima do
ano.
Apresentação
Este manual foi elaborado como prática pedagógica para elucidar o instrumento: Manual de
Boas Práticas para Serviços de Alimentação aos alunos do curso Técnico em Nutrição e Dietética no
componente de Boas Práticas em Unidades Produtoras de Refeições.
Não deve ser considerado documento de teor legal visto sua existência originada por estudantes
e cada etapa deste material se referir a Serviços de Alimentação de diferentes tipos.
Sumário
Numerar todo o trabalho a partir da primeira página do desenvolvimento. Transcrever para o
sumário os títulos com suas páginas correspondentes.
Desenvolvimento
1. Manipulador
1.1 Asseio pessoal
1.2 Uniformes e EPIs
1.3 Higienização das mãos
1.4 Luvas descartáveis
1.5 Hábitos operacionais
1.6 Visitantes
2. Edificações
2.1 Localização do serviço de alimentação
2.2 Área externa e de acesso
2.3 Característica estrutural do serviço de alimentação
2.4 Característica de móveis, equipamentos e utensílios
3. Recebimento
3.1 Controles de qualidade no recebimento.
3.2 Uso do termômetro.
3.3 Tabela de temperatura no recebimento.
3.4 Não conformidade.
4. Armazenamento
4.1 Organização do estoque seco por categorias (distanciamento, armazenamento de objetos
pessoais, embalagens secundárias, PEPS e PVPS)
4.2 Organização do estoque de cadeia fria (critérios, tabela de temperatura no armazenamento)
4.3 Identificações primária, secundária. (regras para validade após aberto, modelos de etiquetas
com informações, revalidação)
5. Pré-preparo
5.1 Prevenção de contaminação cruzada
5.2 Higienização de hortifrutis e ovos
5.3 Higienização embalagens
5.4 Descongelamento
5.5 Dessalgue
5.6 Identificações de descongelamento e produtos semi-prontos e prontos. (modelos de etiquetas
com informações)
6. Preparo
6.1 Tempo x temperatura de cocção dos alimentos (tabela temperatura na cocção)
6.2 Resfriamento
6.3 Óleo usado
7. Distribuição
7.1 Tempo x temperatura de distribuição (tabela temperatura na distribuição)
7.2 Amostras
7.3 Reaquecimento
8. Higienização
8.1. Definições de higienização
8.2. Cuidados com produtos e instrumentos de limpeza (separação de ambientes, reaproveitamento
de baldes e misturas de soluções de limpeza, forrações)
8.3. Produtos de limpeza (quais, para quê e diluição)
8.4. Técnicas de higienização e frequência: instalações (mínimo 3 exemplos de cada)
8.5. Técnicas de higienização e frequência: equipamentos (mínimo 3 exemplos de cada)
8.6. Técnicas de higienização e frequência: móveis (mínimo 3 exemplos de cada)
8.7. Técnicas de higienização e frequência: utensílios (mínimo 3 exemplos de cada)
8.8. Organização do ambiente de produção
8.9. Manejo e descarte de resíduos (incluindo estado de conservação, cuidados e higienização das
lixeiras)
11. Referências
Listar todas as referências utilizadas pelos grupos em ordem alfabética.
Um dos fatores que contribuem para o aumento dos surtos de doenças veiculadas por alimentos
(DVA) é a quantidade de refeições feitas fora de casa. No Brasil, segundo dados do Ministério da
Saúde, nos anos de 2010 a 2017, foram 5.252 casos.
As falhas no processo de higienização estão diretamente ligadas às DVA assim como as falhas
no processo de produção de alimentos, de maneira geral. Percebe-se então a importância do controle
nos procedimentos de higiene dos equipamentos e utensílios nos serviços de alimentação.
Estudos conduzidos por diversos autores mostram presença de microrganismos patogênicos em
superfícies de bancadas, equipamentos, utensílios, mesas de refeições e dos pratos, cortadores e
placas de cortes em serviços de alimentação e restaurantes comerciais. Ressalta-se ainda que a
presença destes microrganismos deteriorantes e patogênicos pode acarretar perda de qualidade das
refeições, além do aumento do risco de surtos alimentares, pois eles aderem às superfícies e
permanecem viáveis até mesmo após o processo de higienização local.
Elaborar e implementar o Manual de Boas Práticas (MBP), bem como os Procedimentos
Operacionais Padronizados (POP) direcionados à higienização de utensílios, equipamentos e
superfícies de manipulação, são consideradas medidas eficazes para reduzir a contaminação
microbiológica dos locais de preparo de alimentos. Tais procedimentos, realizados de forma adequada,
contribuirão para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos ofertados à população.
Avaliar constantemente as condições microbiológicas dos ambientes ligados à manipulação dos
alimentos é essencial para prevenir a contaminação. As análises microbiológicas, para verificar quais e
quantos microrganismos estão presentes, são fundamentais para conhecer as condições de higiene
em que o alimento foi preparado, bem como os riscos que este poderá oferecer à saúde do
consumidor e se ele alcançará ou não a vida útil de prateleira para ele programada (NOGUEIRA,
2016).
Examinar amostras do ambiente e dos alimentos para investigar a presença de bactérias
patogênicas ou deteriorantes, fungos e toxinas é uma prática-padrão para garantir a segurança e a
qualidade do alimento produzido. Determinados pontos de contaminação, como o ar do ambiente e as
superfícies de manipulação, são fontes potenciais de microrganismos que podem permitir a
contaminação cruzada, se não forem adotadas rigorosas medidas preventivas.
Neste contexto, para garantir a segurança dos alimentos é fundamental validar e monitorar os
procedimentos de higienização, ou seja, verificar se os processos estão sendo cumpridos de forma
eficiente e eficaz, através da avaliação da carga microbiana das coletas de amostras pré e pós-
higienização (NEOPROSPECTA, 2018).
Existem diversas técnicas utilizadas para monitorar e validar os procedimentos de higienização.
3. Esfregaço e cultivo
Considerada uma técnica padrão, simples, rápida e de baixo custo para verificar as condições
microbiológicas das superfícies em geral, das mãos e dos equipamentos e utensílios.
Por meio de esfregaço em superfície amostral e posteriores etapas, é possível detectar o grau de
limpeza, considerando os aspectos esperados e seguros a saúde do consumidor, os resultados da
análise são expressos em UFC/cm2.
recipientes (tubo de ensaio, placas de petri, etc) com meio de cultura devem
ser sempre abertos próximo ao bico de bunsen; a boca do tubo de ensaio deve ser aquecida após a
retirada e antes da colocação da tampa. A tampa nunca deve ser colocada sobre o balcão, sendo
retirada e mantida segura pelo dedo mínimo da mão direita durante a inoculação.
o Técnicas de semeadura em meios líquidos - inocula-se a cultura com o auxílio de alça de platina
em meio líquido
o Técnica de semeadura em meio sólido inclinado – inocula-se a cultura da bactéria em um meio
de cultura inclinado em tubo fazendo estrias na superfície do Agar
o Técnica de semeadura em placa pour – plate - a técnica pour-plate ou por incorporação pode ser
realizada com o objetivo de se obter colônias isoladas (estudo qualitativo) ou para realizar a contagem
de colônias em placa (estudo qualitativo). Após realizar as diluições deve ser feito o plaqueamento.
Neste tipo de teste, o resultado do procedimento será obtido pela contagem do número de
colônias diretamente nas placas com meios de cultura específicos e multiplicando pelo fator da diluição
utilizado, expressos UFC/ml (Unidade Formadora de Colônias/ ml da amostra).
4. Luminescência
Os métodos tradicionais como plaqueamento em agar, usando swab, são trabalhosos e
demorados e não detectam presença de resíduos nas superfícies. Estes resíduos são fonte de
contaminação, podendo levar a formação de biofilme, além de proteger os microrganismos da ação de
sanificantes. Por isso, o uso de métodos rápidos, sensíveis e precisos de detecção e/ou enumeração de
contaminação microbiana e resíduos orgânicos em superfície tem sido avaliado no controle dos
procedimentos de higienização na indústria de alimentos.
Dentre estes métodos rápidos, podem-se destacar: métodos biofísicos, baseados em
crescimento ou metabolismo microbiano, radiometria, impedância e microcalorimetria, e a técnica de
ATP (Adenosina Trifosfato) bioluminescência. Esse último tem como princípio a determinação da
quantidade de ATP presente sobre as superfícies avaliadas, seja este ATP de origem microbiana ou
não. Também, tem sido aplicada para a enumeração de população bacteriana em água, águas
residuárias e diversos. Principalmente, tem sido usada para monitorar os procedimentos de
higienização nas indústrias de alimentos.
Todas as células vivas contêm moléculas de ATP, incluindo células da pele, do sangue, de
plantas e microrganismos como bactérias, fungos filamentosos e leveduras. O ATP é um nucleotídeo
que está presente em toda célula viva e que é utilizado por estas como fonte de energia. O uso de ATP
para medir a qualidade bacteriológica fundamenta-se no fato de que todas as células vivas contêm ATP
o que não ocorre com as células não viáveis.
Em relação às superfícies, esta técnica envolve a remoção de ATP com swab esterilizado, que é
colocado em contato com um complexo luciferina/luciferase, extraído de cauda do vaga-lume da
espécie Photinuis pyralis ou de peixes abissais. A enzima luciferase utiliza a energia química contida na
molécula de ATP para promover a descarboxilação oxidativa da luciferina, resultando na emissão de
luz, sendo que para cada ATP um fóton de luz é emitido. A quantidade de luz emitida é proporcional à
quantidade de ATP presente, que pode ser de origem microbiana ou não.
Estudo complementar:
Bioluminescência – Vídeo.
https://shop.rcrrinaldi.com.br/12-luminometro-systemsure-plus-deteccao-de-atp.html
Artigo científico
DAMIAN, Andrea. Validação de processos de higienização usando análises microbiológicas.
Neoprospecta, 2018.
https://blog.neoprospecta.com/validacao-de-processos-de-higienizacao-usando-analises-
microbiologicas/
VII. Referências
ALONÇO, Guilherme. O que é e para que serve um check lst? Disponível em:
https://certificacaoiso.com.br/o-que-e-e-para-que-serve-um-checklist/. Acesso em: 08 mai 2020.
BERTIN, Brigitte; MENDES, Fátima. Segurança de alimentos no comércio: atacado e varejo. Rio de
Janeiro: Senac Nacional, 2011. P. 175 – 194.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC n° 275, de 21
de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais
Padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos e a lista de
verificação de boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/ industrializadores de
alimentos. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 out 2002. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_275_2002_COMP.pdf/fce9dac0-ae57-4de2-
8cf9-e286a383f254. Acesso em: 03 abr 2020.
FAGGE, R. C. A. G., et al. Apostila de Higiene e Sanitização nos Serviços de Alimentação. ETEC
Santo André.
FIORINO, Vivian. Dicas rápidas para fazer checklist eficiente. 2015. Disponível em:
https://www.produzindoeventos.com.br/dicas/dicas-rapidas-para-fazer-checklist-eficiente/. Acesso: 08
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SANTOS JÚNIOR, Clever Jucene dos. Manual de BPF, POP e registros em estabelecimentos
alimentícios: guia técnico para elaboração. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2011.
1) 3M CLEAN-TRACE ATP. Contaminado ou limpo? Seus olhos não conseguem ver. O Sistema
de monitoramento 3M Clean-Trace ATP consegue. Disponível em:
https://multimedia.3m.com/mws/media/1538763O/3m-clean-trace-atp-monitoring-system.pdf. Acesso
em: 14 mai 2020.
2) ASSIS, Luana de. Alimentos seguros: ferramentas para gestão e controle da produção de
distribuição. 2. Ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2013. CD ROM.
8) STOLARSKI, Márcia Cristina, et a., org. Boas Práticas de Manipulação de Alimentos. Curitiba:
SEED-PR, 2015. 1.v. Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/alimenatacao_escolar/manual_de_boas_pratica
s_2016.pdf. Acesso em: 13 abr 2020.