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Apresentação
Olá, cursista!
Inicie a sua jornada de estudos no curso boas práticas para serviços de ali-
mentação e distribuição! Boa aprendizagem!
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
Esse documento deve ser mantido em local de fácil acesso para que toda a
equipe de funcionários possa consultar ou entregar à fiscalização, caso seja
solicitado.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
Manutenção e calibração de
equipamentos: confiabilidade
dos instrumentos utilizados.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
Programas de recolhimento de
produtos: procedimentos para
rastreamento e resgate de produ-
tos defeituosos no mercado.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
Cada POP deve conter a descrição detalhada das operações, além das for-
mas de controle estabelecidas, que são:
Importante
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
Além disso, elas podem comprometer a saúde dos clientes e a credibilidade do estabele-
cimento.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Introdução
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Situação inicial
Para iniciar seus estudos sobre os perigos e manipulação de alimentos, ob-
serve as figuras abaixo e identifique os erros em um cenário de manipulação
de alimentos.
Figura A Figura B
Talvez você nem tenha conseguido contar quantos erros há na figura B, de-
vido às muitas diferenças entre as cenas.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Perigos
Os contaminantes de alimentos que, se ingeridos, causam
doenças ou provocam danos ao consumidor são considerados
perigos. Eles são classificados como biológicos, químicos e
físicos.
Perigos biológicos
Placas de Petri com colônias de micror-
ganismos. Microrganismos como bactérias, parasitas, vírus e fungos são
os maiores responsáveis por Doenças Veiculadas por Ali-
mentos (DVA), especialmente porque não vivemos, ou traba-
lhamos, em ambientes estéreis.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
No ar
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Úteis
Patogênicos
Deteriorantes
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Perigos químicos
As substâncias químicas que podem contaminar os alimentos — como re-
síduos de detergentes, pesticidas e aditivos em doses acima dos limites de
tolerância, drogas de uso veterinário, micotoxinas — ou aquelas natural-
mente presentes em determinados alimentos — como o cianeto, presente
na mandioca brava — são chamadas de perigos químicos.
•
garantam a aplicação de agroquímicos adequados e de forma correta;
Saiba Mais!
Serviço de Inspeção Federal (SIF) -
http://www. agricultura.gov.br/
assuntos/inspecao/produtos-animal/sif
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
*
Confira uma matéria da
Anvisa sobre contaminação por agro-tóxicos em
alimentos – é muito impor-tante essa leitura!
Acesse: http://portal.anvisa.gov.br/programa-de-
analise-de-registro-de-agrotoxicos-para
Atenção!
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Perigos físicos
É considerado perigo físico qualquer dano à estética ou à saúde do consu-
midor causado por fragmento de metal, vidro, plástico, pedra, entre outros.
Além desses, ainda há os insetos, pelos e cabelos que, apesar de não cau-
sarem danos específicos à saúde, podem causar problemas emocionais aos
clientes e, por isso, podem ser também classificados como perigos físicos.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Saúde do manipulador
É importante saber que, caso você esteja com algum sintoma de doença,
deve comunicar imediatamente essa condição ao seu superior.
*
Controles médicos e de alimentos não seja portador de doen-
saúde do manipulador de alimentos. ças infecciosas ou parasitárias, a fim de
evitar a contaminação dos alimentos.
Por exigência do Ministério do Tra- Para tanto, alguns exames podem ser
balho, através da Norma Regulamen- solicitados, como hemograma, coprocul-
tadora NR-7, as empresas devem tura, coproparasitológico, entre outros.
providenciar o Programa de Con-
Higiene do manipulador
Você certamente concorda que todos os profissionais que trabalham com ali-
mentos devem apresentar boas condições de saúde e higiene adequada.
Como manipuladores de alimentos, entre tantos cuidados de higiene que
devemos adotar, qual aspecto poderia ser considerado o mais importante?
Se você pensou “higiene das mãos”, acertou!
Deve haver pias e facilidades para a lavagem frequente das mãos, em nú-
mero suficiente para atender a todos no estabelecimento.
Saiba Mais!
Dispenser é um equipamento que fornece sabão
líquido neutro ou bactericida, por meios mecâ-
nicos ou por gravidade, podendo ser adaptado a
uma prateleira.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
• retirar as luvas;
• utilizar o banheiro;
• pegar em dinheiro;
• tossir, espirrar, assoar o nariz ou se coçar;
• comer ou fumar;
Agora é •
•
recolher o lixo e outros resíduos;
passar muito tempo em uma mesma atividade.
com você!
Aplique seu conhecimento.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
• não utilize perfume. Adquira desodorantes sem perfume ou com perfume suave;
• utilize uniforme completo composto por calça, camisa, meias, bota em PVC, touca
descartável e avental. Recomenda-se que os uniformes sejam de cores claras e de
material resistente, como o algodão. A cor clara é obrigatória para os setores de
distribuição de alimentos, assim como a utilização de EPI (Equipamento de Proteção
Individual), como luvas de malha de aço ou similar e avental de napa;
• não deixe no uniforme canetas, adornos ou outras peças que possam cair nos
alimentos;
• utilize aventais adequados para proteger o uniforme - não use panos ou sacos
plásticos para essa função. Os aventais de manuseio não devem sair do ambiente
de trabalho, o qual se restringe às áreas de recebimento, armazenamento, pré-
-preparo, preparo e distribuição. Ao ir ao banheiro, por exemplo, os aventais po-
dem ser pendurados em local adequado e recolocados ao voltar a trabalhar.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Durante o manuseio de alimentos, esteja atento para outros cuidados que se deve ter
quanto ao comportamento:
Use avental plástico apenas para atividades que envolvam grande quantida-
de de água, e evite proximidade com o calor. Se a empresa possuir câmaras
de congelamento, ela deve disponibilizar capotes adequados.
Saiba Mais!
NR-6 - Equipamento de Proteção Individual -
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/
SST/NR/NR6.pdf
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
Uso de máscaras
*
Observe a legislação
no uso de máscaras. Em alguns mu-
nicípios, existe uma resolução que
exige o uso de luvas e máscaras du-
rante a manipulação de alimentos.
Pergunte ao responsável técnico
do seu estabelecimento o que reco-
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 1: Perigos e manipulação de alimentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Situação inicial
Em uma área adequada, equipamentos em pleno fun-
cionamento e utensílios em número suficiente são
fundamentais para o desempenho das atividades em
serviços de alimentação ou nos vários setores distri-
buidores de alimentos.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Mais curioso ainda é que outras civilizações cultivaram desde tempos re-
motos hábitos higiênicos extraordinariamente evoluídos, como os chineses,
conforme comprovaram os primeiros ocidentais a travar contato com esse
povo no início do segundo milênio da era cristã. Os relatos de Marco Polo
chegaram a causar incredulidade não só pelas improváveis riquezas des-
critas, como também pelo “estranho asseio” daquele povo, que costumava
banhar-se com frequência, além de manter suas casas e palácios sempre
limpos e arrumados (BROWN, 2007).
ção comportamental que tomou força nas últimas décadas do século XIX e
se consolidou no século XX. Os hábitos de higiene estavam definitivamente
incorporados à vida das pessoas nas cidades.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Produtos químicos
Cada produto químico usado na higiene deve vir acompanhado de uma Ficha
de Informação e Segurança, com instruções de uso e providências para o
caso de má utilização ou eventuais acidentes. As fichas devem ser mantidas
em local acessível e indicar:
• precauções;
Saiba Mais!
O responsável pela limpeza não precisa — nem
é sua função — ser um expert em formulação de
produtos. Essa função é do fabricante e de seus
técnicos — inclusive vendedores.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Produtos de higiene
Os principais produtos de higiene disponíveis no mercado são: sabões, de-
tergentes, sanificantes ou desinfetantes.
Sabões
Os sebos, por sua vez, são constituídos por gorduras. Dessa fervura resulta
uma reação química de neutralização formando, então, os compostos cha-
mados genericamente de sabões.
Outros produtos sintéticos também a possuem e, cada vez mais, vêm subs-
tituindo os sabões. São os detergentes.
Detergentes
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Sanificantes ou desinfetantes
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Agentes de higienização
Há muitos agentes de higienização disponíveis no mercado. Conheça os
princípios ativos dos sanificantes mais usados e as características de alguns
produtos utilizados na higienização:
Cloro e derivados
Algumas desvantagens do cloro é o fato de ele ser corrosivo para vários tipos de
materiais (enferruja), agressivo aos manipuladores (mesmo nas formas
abrandadas) e perder a eficiência com o tempo e a exposição; quando se
coloca material com muita matéria orgânica diretamente na solução clorada,
o cloro se liga nessa matéria orgânica, formando um composto que, além de
dar mau cheiro, é cancerígeno. Por essa razão, devem-se lavar as superfícies
antes de colocar de molho na solução clorada.
Álcool etílico
deixar um “filme” residual. Não são agressivos, nem corrosivos. Não per-
dem eficiência em presença de matéria orgânica, mas não são tão eficientes
quanto o cloro.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Processo de higienização
A higienização requer dois procedimentos: a limpeza e a de-
sinfecção. A limpeza pode ser precedida de uma pré-lavagem
para facilitar a etapa posterior, e pode ser realizada a seco, por
exemplo, por aspiração, ou com a utilização de água (lavagem).
Deve-se seguir uma rotina de limpeza criteriosa para remover esses biofil-
mes e outras sujidades mais resistentes.
Saiba Mais!
São exemplos de biofilmes as limosidades aderi-
das em mangueiras de filtros de água, torneiras,
canos, entre outros, requerendo uma higienização
específica por escovação ou simplesmente sua
substituição.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Quando higienizar?
A frequência da higienização das superfícies em contato com alimentos deve
ser a seguinte:
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Como higienizar?
Pré-lavagem
Lavagem
Enxágue
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Sanificação — desinfecção
Esta etapa é muito importante. A superfície deve estar bem lavada, sem
resíduos visíveis, para garantir a melhor eficiência da desinfecção, que retira
contaminantes não visíveis a olho nu. Ela pode ser realizada por borrifamen-
to ou imersão, em caso de utensílios menores, como tábua de corte, talheres
entre outros. O enxágue posterior pode ou não ser necessário, dependendo
do tipo de produto utilizado e de sua concentração.
Secagem
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
• avaliação visual;
• avaliação de contato, feita por mãos higienizadas ou papel toalha
branco;
• avaliação do cumprimento das etapas e dos procedimentos prees-
tabelecidos;
• avaliação de carga microbiológica, realizada através de análises la-
boratoriais.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
Manutenção preventiva
Todos os estabelecimentos devem garantir que seja feita ma-
nutenção preventiva e corretiva de seus equipamentos, seja
por equipe interna ou empresa contratada. É recomendável
criar uma forma de registro que auxilie o controle da manu-
tenção preventiva de cada equipamento, como, por exemplo,
uma planilha geral ou uma ficha individual afixada no próprio
equipamento, ou, ainda, registro em caderno.
Agora é
com você!
Aplique seu conhecimento.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 2: Manutenção de instalações, equipamentos e utensílios
*
Cuidados com equipa- manutenção de equipamentos,
mentos sempre que houver risco de conta-
to com os produtos;
Os estabelecimentos devem atentar
para alguns cuidados específicos com • considerar o local onde o equipa-
os equipamentos utilizados na conser- mento será apoiado, de forma a fa-
vação ou produção de alimentos: cilitar a limpeza, a manutenção, o
controle de pragas e a circulação
Fique Atento! • prover de termômetros analógi- de ar;
cos ou digitais os equipamentos
destinados à conservação sob re- • evitar e, de acordo com o caso, im-
frigeração ou congelamento. Ter- pedir o uso de materiais putrescí-
mômetros de vidro são proibidos. veis porosos como madeira, vidro,
Outros equipamentos que também materiais que descasquem e expo-
necessitem de supervisão de tem- nham os alimentos a metais tóxicos;
peratura devem ser projetados de
forma a permitir o monitoramento; • utilizar materiais sanitários lisos,
impermeáveis, resistentes e de fá-
• possuir geradores próprios para cil limpeza para móveis como me-
manter os equipamentos em fun- sas, bancadas, cubas, tanques, pias
cionamento em caso de pane elétri- das áreas de preparo e exposição,
ca, o que garante qualidade e ino- mantendo-os em boas condições de
cuidade dos produtos; conservação;
su ção de equipamentos.
do!
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Situação inicial
Você já higienizou ou viu alguém higienizando uma caixa d’água?
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
*
Reservatórios de água e exigências da legislação local. O proce-
os procedimentos de higienização. dimento de higienização deve ser des-
crito no Manual de Boas Práticas. Por
Os reservatórios devem ser edificados isso, deve-se solicitar à empresa con-
ou revestidos de materiais que não tratada essa informação.
comprometam a qualidade da água.
Além disso, devem estar livres de ra- Caso o serviço não seja executado
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
com extremo cuidado para evitar da- 7. Manter úmida a superfície interna
nos à impermeabilização das paredes do reservatório durante 2 horas. Fazer
do reservatório. a solução, se necessário. E, caso haja
evaporação do desinfetante em 30 mi-
5. Preparar uma solução contendo 200 nutos, repetir a operação anterior.
ppm de cloro. Essa solução pode ser
obtida de duas maneiras: 1º) Adicionar 8. Esvaziar a caixa, aproveitando para
4 colheres das de sopa (40 mL) de hi- higienizar a tubulação, abrindo tornei-
poclorito de sódio a 10% para 20 litros ras e acionando descargas.
de água (2 baldes de 10 litros); ou 2º)
Adicionar um copo americano (200 9. Abrir a entrada de água e encher a
mL) de água sanitária para 20 litros de caixa novamente, ligando as bombas.
água (2 baldes de 10 litros).
10. Anotar do lado de fora da caixa a
6. Pulverizar ou enxaguar as paredes data da limpeza.
do reservatório com a solução de cloro.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Segurança da água
Nas operações que envolvem o uso da água no preparo de bebidas e ali-
mentos, é necessário realizar o controle da potabilidade para evitar danos à
saúde.
*
Veja, a seguir, um exemplo
de Procedimento Operacional Padrão
— POP — para controle de potabilidade
de água.
Fique Atento!
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Revisão: 00
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Em: xx/xx/xxxx
Logotipo da Empresa PADRONIZADO
POP 1
Controle de Potabilidade da Água
Página: 1/2
1. Objetivo
Garantir que a água utilizada em todo o estabelecimento esteja de acordo com
padrões legais vigentes, própria para consumo e para a utilização na preparação dos pro-
dutos.
2. Documentos de Referência
Portaria de água nº 2914 de 12/12/11 – MS e Resolução RDC 275 de 21/10/2002
- ANVISA.
3. Campo de Aplicação
Todo o estabelecimento.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Revisão: 00
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Em: xx/xx/xxxx
Logotipo da Empresa PADRONIZADO
POP 1
Controle de Potabilidade da Água
Página: 2/2
As cópias dos documentos referentes à higienização e potabilidade encontram-se anexas
a este POP, sendo:
5. Monitorização
Semestralmente a encarregada administrativa cobra da empresa contratada os do-
cumentos que comprovam que a limpeza dos reservatórios foi realizada e que comprovam
também que os reservatórios se encontram em boas condições construtivas (Ordem de
Serviço e o Certificado).
Semestralmente também é cobrado o laudo de análise de potabilidade da água
emitido pelo laboratório contratado.
As cópias destes documentos são anexadas a este POP, no Manual.
6. Ações Corretivas
• Solicitação para o esvaziamento e realização de nova higienização.
• Conserto dos reservatórios, tampas e tubulações (de acordo com a avaliação da
Ordem de serviço).
• Solicitação de novas análises.
• Solicitação de novas cópias às empresas.
7. Verificação
Semestralmente o gerente do estabelecimento verifica se os documentos (Ordem
de Serviço, Certificado e Laudo de Análise) estão na validade e se foram anexados ao
Manual de Boas Práticas. Os registros são mantidos por 1 ano.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Gelo
Vapor
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Manejo de resíduos
Para se evitar contaminações na manipulação ou no preparo de alimentos,
devem ser adotados alguns cuidados quanto ao destino de resíduos sólidos e
líquidos. Veja, a seguir, alguns critérios que devem ser adotados para acon-
dicionamento de lixo sólido, recolhimento de lixo dos setores, descarte de
resíduos líquidos e higienização das lixeiras.
O lixo sólido deve ser acondicionado em recipientes próprios para lixo, que
devem ser providos de tampa sem acionamento manual (para as áreas de
manipulação e armazenamento de alimentos e banheiros). Ainda devem ser
de material impermeável, de fácil limpeza e revestidos com saco plástico
resistente que impeça a contaminação do ambiente.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
*
Veja, a seguir, um modelo
de POP de Manejo de Resíduos.
Fique Atento!
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Revisão: 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Em: xx/xx/xxxx
Logotipo da Empresa PADRONIZADO
POP 4
Manejo de Resíduos
Página: 1/3
1. Objetivo
Garantir que todos os procedimentos específicos com o lixo e resíduos das opera-
ções não ofereçam risco de acesso a pragas. Manter uma boa limpeza do ambiente e dos
recipientes utilizados, não comprometendo a segurança dos produtos fabricados.
2. Documentos de Referência
Resolução RDC 275 de 21/10/2002 – ANVISA.
Portaria 326, de 30/07/1997 – ANVISA – MS.
3. Campo de Aplicação
Todo o estabelecimento.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Revisão: 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Em: xx/xx/xxxx
Logotipo da Empresa PADRONIZADO
POP 4
Manejo de Resíduos
Página: 2/3
As caixas de gordura e de esgoto são sifonadas e estão localizadas fora das áreas
de produção. O recolhimento dos resíduos destas caixas é realizado sempre que neces-
sário pela empresa Desintupidora Tudo Limpo que emite um manifesto (em 4 vias) onde
constam as informações sobre os tipos de resíduos sendo recolhidos e os nomes: do gera-
dor do resíduo, do transportador e do receptor, de forma a garantir um destino adequado
aos resíduos sem prejuízo ao meio ambiente. A cópia do manifesto encontra-se em anexo.
5. Monitorização
O Supervisor de Serviços Gerais observa semanalmente as condições de limpeza
das lixeiras, contêineres e do local de armazenamento dos resíduos e preenche um check-
-list de monitoramento. Para todos os itens que apresentam problemas, são tomadas
ações corretivas.
6. Ações Corretivas
No caso de ocorrer alguma não conformidade, pode ser necessário tomar alguma
das seguintes ações corretivas:
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Revisão: 03
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Em: xx/xx/xxxx
Logotipo da Empresa PADRONIZADO
POP 4
Manejo de Resíduos
Página: 3/3
7. Verificação
O Responsável Técnico quinzenalmente verifica se o supervisor preencheu os
check-lists semanais e se foram tomadas as ações corretivas sempre que tiverem sido
encontradas não conformidades.
Trimestralmente, o RT verifica se o recolhimento de resíduos da caixa de gordura
está sendo realizado e se o manifesto foi preenchido.
O RT assina os documentos verificados e são mantidos em pasta própria por 3
meses.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Agora é Você sabia que as empresas que não são da rede pública
e que fazem a coleta de resíduos, sejam eles sólidos, líqui-
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
com você!
• nomes dos produtos ou armadilhas utilizadas;
• formas de aplicação;
• medidas a serem tomadas antes, durante e após a
aplicação dos produtos químicos;
-
• utensílios e equipamentos;
• formas de proteger as pessoas do local de trabalho.
-
E mais: um certificado de garantia do serviço com prazo
de validade ou cronograma dos serviços é fundamental.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Localização e leiaute
As edificações dos serviços de alimentação e estabelecimentos de comércio
atacadista e varejista, assim como os demais que trabalham com alimentos,
devem estar localizadas em áreas livres de focos insalubres.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Instalações
Para evitar a contaminação dos produtos alimentícios, superfícies, utensílios
e embalagens, é importante ter cuidado com alguns itens da instalação do
prédio, como pisos e ralos, paredes e divisórias, tetos e forros, portas, jane-
las, bancadas e estruturas de acesso.
Pisos e ralos
Os pisos devem ser de material que permita uma fácil e apropriada higie-
nização. Devem ser mantidos limpos e em adequado estado de conserva-
ção, sem trincas ou buracos.
Paredes e divisórias
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Tetos e forros
Portas
As superfícies das portas devem ser lisas, de cor clara, de fácil higienização,
de material não absorvente, sem falhas de revestimento, ajustadas aos ba-
tentes, com fechamento automático. É recomendável a existência de bar-
reiras ou mecanismos de proteção contra a entrada de insetos e roedores.
Janelas
As janelas devem ter superfície lisa, de fácil higienização, ajustadas aos ba-
tentes e sem falhas de revestimento. Devem, ainda, possuir proteção contra
a entrada de insetos e roedores (telas de malha de 2 mm ou outro sistema).
Além disso, é preciso manter as janelas em adequado estado de conserva-
ção, com proteção para que os raios solares não incidam nos alimentos e
equipamentos.
Bancadas
Estruturas de acesso
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
Ventilação e exaustão
A limpeza das caixas de gordura deve ser realizada periodicamente para evi-
tar entupimentos ou refluxos. Além disso, recomenda-se verificar seu estado
de conservação e funcionamento com frequência. O descarte dos resíduos
deve atender o disposto em legislação específica. As companhias públicas
de água e esgoto recomendam descarte por bombeamento (sucção) com
caminhões destinados a esse fim. Outra maneira mais simples é retirar os
resíduos de gordura em sacos de lixo e descartá-los em lixo comum.
Caixas de passagem são permitidas dentro das áreas de produção, desde que
mantidas limpas de acordo com a recomendação das companhias públicas
responsáveis. Em geral, são localizadas abaixo dos tanques de lavagem e
retêm o excesso de resíduos que sobrecarregariam a caixa de gordura ex-
terna. Nessas caixas de gordura, existem cestas coletoras removíveis para
possibilitar o descarte dos resíduos no lixo comum.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 3: Infraestrutura e aspectos ambientais
su
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do!
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
Situação inicial
Considerando que os consumidores devem ter os seus direitos aten-
didos em cumprimento ao Código de Defesa do Consumidor, as em-
presas de serviços de alimentação ou distribuição de alimentos de-
vem utilizar matérias-primas e ingredientes não perigosos ou nocivos
à saúde e que apresentem informações claras sobre a composição, a
qualidade, o preço e a quantidade.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
Seleção de fornecedores
Alguns cuidados a serem tomados em relação aos fornecedores são:
Agora é
com você!
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
Recebimento de produtos
O recebimento de produtos pode ser realizado no ponto
comercial ou através de uma central de distribuição, em
área protegida de intempéries como sol, chuva, poeira.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
Armazenamento
A etapa de armazenamento é muito importante, pois pode interferir na qua-
lidade dos produtos, caso não sejam cumpridos os critérios de segurança em
cada tipo de armazenamento: a seco, refrigerado e congelado.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
Armazenamento a seco
Os depósitos devem estar sempre limpos e secos, possibilitando que os pro-
dutos se mantenham secos para evitar perdas e contaminação.
*
Mesmo que estejam bem
lavadas, as embalagens de produtos de
limpeza nunca devem ser reaprovei-
tadas para armazenar outro produto,
seja ele alimentício ou químico, porque
podem acontecer acidentes e contami-
nações.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
• a arrumação dos produtos nas prateleiras ou sobre estrados deve possibilitar boa
circulação do ar e facilidade para a higiene do local. Portanto, é recomendado respeitar
algumas distâncias: a) dos pisos: 20 cm; b) dos estrados para as paredes: no mínimo
30 cm (para possibilitar a circulação de ar e o acesso em caso de necessidade
(como para operações de controle de pragas e higiene); c) do forro ou teto: 60 cm;
• a presença de tubulações de água e esgoto nos depósitos deve ser evitada, assim
como a presença de ralos. Caso haja ralos, estes deverão ser mantidos com tampos de
fechamento ou com telas milimétricas;
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
Termômetros de alimentos
O uso de termômetro é fundamental para o monitoramento dos critérios de
segurança estabelecidos, do recebimento de matérias-primas à distribuição
dos alimentos. Observe, a seguir, alguns critérios a serem adotados na esco-
lha e na utilização de um termômetro de alimentos.
1 – Escolhendo o termômetro
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
2 – Utilizando um termômetro
Lembre que se devem calibrar os termômetros pelo menos uma vez ao ano,
conforme detalhado no conteúdo geral de Boas Práticas, no item “Manuten-
ção preventiva e calibração de equipamentos”.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 4: Matérias-primas, ingredientes e embalagens
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento de insumos
Armazenamento de insumos
Descongelamento Dessalgue
Manipulação
Armazenamento de produtos
pré-preparados
Manipulação
Resfriamento
Reaquecimento
Manutenção
Distribuição
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Descongelamento
O descongelamento deve ser conduzido de forma que a superfície do ali-
mento não alcance temperatura superior a 5ºC em qualquer dos métodos
escolhidos.
Alguns produtos congelados podem ser cozidos ou fritos sem passar pelo
descongelamento, como batatas pré-fritas e hambúrgueres, entre outros.
Dessalgue
O dessalgue pode ser realizado de uma das seguintes formas:
Manipulação
No caso de matérias-primas e ingredientes industrializados, as embalagens
devem ser lavadas antes de sua abertura e as peças abertas devem ser
mantidas protegidas com sacos plásticos ou filmes, ou ainda em recipientes
limpos e identificados com as informações pertinentes.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
Orientação sobre o tempo
de exposição de alimen-
tos.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Higienização de hortifrútis
Frutas, legumes e verduras que serão consumidos
crus devem ser higienizados, ou seja, lavados e sa-
nificados. A lavagem deve ser feita em água corrente
e tem por finalidade retirar terra, sujeiras, parasitas e
insetos.
Caso seja utilizada água sanitária, utiliza-se uma colher de sopa para cada
litro de água, correspondendo a 200 ppm.
A água sanitária pode ser utilizada desde que haja essa indicação no rótulo
da embalagem e notificação ou registro no Ministério da Saúde. Nem toda
água sanitária é apropriada para alimentos, pois muitas possuem hidróxido
de sódio, além do hipoclorito de sódio e água, em sua composição.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
• frutas cujas cascas não são consumidas, tais como: laranja, mexerica,
banana e outras, exceto as que serão utilizadas para suco;
• frutas, legumes e verduras que irão sofrer ação do calor, desde que a
temperatura no interior atinja no mínimo 70ºC;
• quando aplicável, os alimentos consumidos crus devem ser subme-
tidos ao processo de higienização a fim de reduzir a contaminação
superficial; 8
Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Cocção
A temperatura usada nos produtos assados, cozidos, grelhados
ou fritos deve ultrapassar 70ºC em todas as partes para garantir
a segurança para o consumo. Cuide para que a temperatura do
óleo de fritura não ultrapasse 180ºC e para que não haja forma-
ção de fumaças escuras e nem de espuma.
Manipulação
Após a higiene de frutas, legumes e verduras, ou o tratamento térmico de
alimentos, muitas são as tarefas que requerem a manipulação dos alimen-
tos, como a montagem de saladas e sanduíches, o preparo de um suco,
o porcionamento, ou envase, de alimentos para cubas de servimento, entre
outras.
*
Outros cuidados a serem Os utensílios devem ser trocados com
tomados durante a fase de manipula- frequência, em geral a cada quatro ho-
ção. ras, para evitar a multiplicação bacte-
riana. Além disso, devem ter cabos lon-
Os produtos devem ser protegidos uti- gos para evitar que entrem em contato
lizando-se filmes plásticos, tampas ou com o conteúdo, evitando a contamina-
outras formas alternativas. ção.
Resfriamento
Após o tratamento térmico, algumas preparações servidas frias ou que não
serão consumidas no mesmo turno devem ser resfriadas para que possam
ser consumidas com segurança.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Reaquecimento
Alimentos que serão servidos quentes e que foram resfriados, ou que apre-
sentarem temperaturas inferiores a 60ºC, devem ser reaquecidos a 70ºC no
centro geométrico (a parte central da porção do alimento).
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Distribuição
Na etapa de distribuição, os alimentos saem da manutenção e vão para a
exposição junto aos clientes. No sistema de distribuição à la carte ou self-
-service (balcões de autosserviço), os produtos quentes devem ser mantidos
acima de 60ºC por até seis horas (descontando-se o tempo que permanece-
ram na manutenção).
Os produtos frios devem permanecer abaixo de 10ºC por até duas horas (ou
de acordo com as legislações locais). Outro cuidado importante na etapa
de distribuição diz respeito às barreiras de proteção, que devem impedir a
contaminação dos alimentos pelos próprios clientes.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
No serviço self-service, Recomenda-se colocar nessas em-
em cada produto, deve ser colocado balagens uma etiqueta com prazo de
um talher para evitar contaminação validade e formas seguras de arma-
cruzada, respeitando-se também a tro- zenamento, instruindo o consumidor
ca ou lavagem do utensílio a cada qua- quanto aos cuidados com a segurança
tro horas. dos alimentos.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento de insumos
Armazenamento de insumos
Descongelamento Dessalgue
Manipulação
Armazenamento de produtos
pré-preparados
Manipulação
Resfriamento
Reaquecimento
Manutenção
Exposição à venda
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Descongelamento
O descongelamento deve ser conduzido de forma que a superfície do ali-
mento não alcance temperatura superior a 5ºC em qualquer dos métodos
escolhidos.
Alguns produtos congelados podem ser cozidos ou fritos sem passar pelo
descongelamento, como batatas pré-fritas e hambúrgueres, entre outros.
Dessalgue
O dessalgue pode ser realizado de uma das seguintes formas:
Manipulação
No caso de matérias-primas e ingredientes industrializados, as embalagens
devem ser lavadas antes de sua abertura e as peças abertas devem ser
mantidas protegidas com sacos plásticos ou filmes, ou ainda em recipientes
limpos e identificados com as informações pertinentes.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
Orientação sobre o tempo
de exposição de alimen-
tos.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Higienização de hortifrútis
Frutas, legumes e verduras que serão consumidos
crus devem ser higienizados, ou seja, lavados e sa-
nificados. A lavagem deve ser feita em água corrente
e tem por finalidade retirar terra, sujeiras, parasitas e
insetos.
Caso seja utilizada água sanitária, utiliza-se uma colher de sopa para cada
litro de água, correspondendo a 200 ppm.
A água sanitária pode ser utilizada desde que haja essa indicação no rótulo
da embalagem e notificação ou registro no Ministério da Saúde. Nem toda
água sanitária é apropriada para alimentos, pois muitas possuem hidróxido
de sódio, além do hipoclorito de sódio e água, em sua composição.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
• frutas cujas cascas não são consumidas, tais como: laranja, mexerica,
banana e outras, exceto as que serão utilizadas para suco;
• frutas, legumes e verduras que irão sofrer ação do calor, desde que a
temperatura no interior atinja no mínimo 70ºC;
• quando aplicável, os alimentos consumidos crus devem ser subme-
tidos ao processo de higienização a fim de reduzir a contaminação
superficial; 8
Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Cocção
A temperatura usada nos produtos assados, cozidos, grelhados
ou fritos deve ultrapassar 70ºC em todas as partes para garantir
a segurança para o consumo. Cuide para que a temperatura do
óleo de fritura não ultrapasse 180ºC e para que não haja forma-
ção de fumaças escuras e nem de espuma.
Manipulação
Após a higiene de frutas, legumes e verduras, ou o tratamento térmico de
alimentos, muitas são as tarefas que requerem a manipulação dos alimen-
tos, como a montagem de saladas e sanduíches, o preparo de um suco,
o porcionamento, ou envase, de alimentos para cubas de servimento, entre
outras.
*
Outros cuidados a serem Os utensílios devem ser trocados com
tomados durante a fase de manipula- frequência, em geral a cada quatro ho-
ção. ras, para evitar a multiplicação bacte-
riana. Além disso, devem ter cabos lon-
Os produtos devem ser protegidos uti- gos para evitar que entrem em contato
lizando-se filmes plásticos, tampas ou com o conteúdo, evitando a contamina-
outras formas alternativas. ção.
Resfriamento
Após o tratamento térmico, algumas preparações servidas frias ou que não
serão consumidas no mesmo turno devem ser resfriadas para que possam
ser consumidas com segurança.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Reaquecimento
Alimentos que serão servidos quentes e que foram resfriados, ou que apre-
sentarem temperaturas inferiores a 60ºC, devem ser reaquecidos a 70ºC no
centro geométrico (a parte central da porção do alimento).
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Exposição à venda
Nesta etapa operacional, devem ser observados alguns
itens:
Alguns produtos servidos quentes esfriam com grande rapidez, como, por
exemplo, farofa, empadas, salgados fritos e assados, pão de queijo, entre
outros. A garantia da segurança para esses produtos também pode ser ob-
tida pelo controle do tempo de exposição, desde que comprovadamente
seguro.
*
Outras orientações rela- Um cuidado especial deve ser dado a
cionadas à distribuição de alimentos comercializados em quenti-
alimentos. nhas ou marmitas, preparadas, muitas
vezes, pelos próprios clientes. Reco-
Em cada produto, deve ser colocado menda-se colocar nessas embalagens
um talher para evitar contaminação uma etiqueta com prazo de validade
cruzada, respeitando-se também a tro- e formas seguras de armazenamento,
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Quase sempre são produtos com longo tempo de validade e que não
requerem grandes cuidados no manejo, exceto no caso daqueles esta-
belecimentos que comercializam hortifrutigranjeiros, frios e laticínios.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento de insumos
Armazenamento de insumos
Exposição à venda
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Exposição à venda
A exposição à venda pode comprometer a segurança e a qualidade dos
produtos. Para que isso não ocorra, há alguns cuidados que devem ser to-
mados:
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Vejamos mais alguns procedimentos que devem ser adotados para evitar que
a exposição à venda comprometa a segurança e a qualidade dos produtos:
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
8
Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
Os gastos com o recolhi-
mento cabem ao responsável pelo pro-
duto, que deverá realizar registros in-
dicando, no mínimo, o seguinte: nome
do produto, marca, número do lote ou
data de fabricação e validade, quanti-
dade produzida, quantidade recolhida,
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento
Armazenamento
Descongelamento
Armazenamento de
Manipulação/desossa
sebos e ossos
Embalamento
Rotulagem
Armazenamento
Exposição à venda
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento
Além dos critérios já estudados, devem ser adotados alguns cuidados espe-
cíficos:
PRODUTO TEMPERATURA
Carne bovina resfriada 0 a 7ºC
Carne de aves e suínos resfriada 0 a 4ºC
Carne de bovinos, aves e suínos congelada -18 a -23ºC, com tolerância até -12ºC
Produtos cárneos embutidos 0 a 7ºC
Produtos cárneos salgados Ambiente
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Armazenamento
Os produtos podem permanecer em suas caixas de
origem, nos estabelecimentos de distribuição, quando
os equipamentos de armazenamento forem específi-
cos para produtos fechados.
Descongelamento
Para se descongelar com segurança, o melhor método é colocar o produto
sob refrigeração, pois durante o descongelamento, em nenhum momento,
os produtos estarão em temperatura de risco.
Manipulação e desossa
Os produtos refrigerados devem ser manipulados em no máximo 30 minutos
em temperatura ambiente, ou por até duas horas, caso o ambiente seja cli-
matizado (de 15ºC a 18ºC). Portanto, retire da refrigeração apenas a quan-
tidade exata para o trabalho, de acordo com o seu ambiente.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Embalamento
As embalagens que acondicionam os produtos devem estar íntegras, sem
qualquer dano que possa comprometer a qualidade.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Rotulagem
Depois de embalados, os produtos são pesados e etiquetados. Os cuidados
fundamentais dessa etapa são:
Nome do produto, fornecedor, data (do porcionamento), validade, peso, tara (da balança), pre-
ço por quilo, código de barras, preço total, ingredientes (quando aplicável), tabela nutricional, in-
formação sobre presença ou ausência de glúten, manipulado e embalado por (nome, ende-
reço, CNPJ e inscrição do estabelecimento).
Para produtos cárneos, ainda constam as seguintes informações: registro no Ministério da Agricultura,
sexo do animal, descrição do produto (exemplo: carne resfriada de bovino sem osso). No caso de pro-
dutos importados, devem constar também o país de origem do produto e o nome, endereço, CNPJ e
inscrição do importador.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Armazenamento refrigerado
Os produtos preparados (cortes) devem ficar sob refrigeração, até 4ºC, de-
vidamente protegidos e identificados, aguardando o abastecimento por até
seis horas, quando não forem levados de imediato para exposição à venda.
Exposição à venda
Vejamos as recomendações para exposição à venda:
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
ser avaliados e só voltar ao ponto de venda se suas características sen-
soriais estiverem inalteradas.
Fique Atento! •
•
produtos com validade rasurada;
alimentos sem rastreabilidade,
ou seja, sem informação de ori-
gem;
• produtos com características de-
terioradas;
• reaproveitamento de qualquer
embalagem com rótulo de origem
contendo outro produto acondi-
cionado.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
Os gastos com o recolhi-
mento cabem ao responsável pelo pro-
duto, que deverá realizar registros in-
dicando, no mínimo, o seguinte: nome
do produto, marca, número do lote ou
data de fabricação e validade, quanti-
dade produzida, quantidade recolhida,
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Os produtos mais comuns são: carne seca, jerked beef, carnes de suínos
salgadas (lombo, costela, orelha, rabo, barriga), bacon, bacalhau.
Os curados cozidos: recebem insumos de cura para dar gosto e cor pró-
prios, sendo posteriormente cozidos. Ex.: presunto cozido, salsicha etc.
Aspecto externo
• Com casca seca: emmental (suíço), parmesão.
• Com casca lavada: moleson, raclette, gruyère, port-salut.
• Com mofo branco: cammembert, friburguinho.
• Sem casca: mozarela, prato.
• Pastoso: petit-suisse, boursin, requeijão.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Aspecto interno
• Com olhaduras de fermentação: tipos suíços, tilsit, raclette, moleson.
• Sem olhaduras ou poucas de origem mecânica: minas, prato, moza-
rela.
• Com mofo azul ou verde: gorgonzola, roquefort.
• Com ingredientes: ervas, frutas, condimentos.
Tecnologia
• Tipo de coagulação: coalho, lático ou misto.
• Tratamento térmico: massa crua, semicozida ou cozida.
Tipo de massa
• Massa obtida pelo coalho: ação das enzimas do coalho (minas, gruyè-
re, mozarela etc.).
• Massa obtida por fermentação ácida: a precipitação do leite é obtida
pela fermentação ácida do leite (quark).
• Massa extraída do soro: a precipitação da massa é obtida pela aplica-
ção do calor e por adição de solução ácida (ricota).
• Massa obtida por fusão: ação do calor com sais fundantes (requeijão,
fondue etc.).
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
5
Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento
Armazenamento
Pesagem Fatiamento/
fracionamento
Exposição à venda
Embalamento e
rotulagem
Exposição à venda
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento
As características sensoriais devem ser conferidas. Por exemplo, observe
com atenção:
Armazenamento
Mantenha os produtos salgados e defumados em local seco e fresco, já que
eles não devem ser expostos à luz solar nem à ventilação forçada. Os defu-
mados podem ser pendurados em ganchos. Devem ser realizadas rotações
frequentes nos defumados e salgados.
Pesagem
Os produtos devem ser pesados e precificados antes de ser expostos à ven-
da.
Exposição à venda
Os produtos que serão comercializados nas embalagens originais (da in-
dústria), pesados e precificados devem ser colocados nos expositores com
temperatura controlada ou não, de acordo com orientação do fornecedor e
cumprindo a arrumação segundo o sistema PVPS (primeiro que vence pri-
meiro que sai).
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Fatiamento ou fracionamento
No caso de produtos refrigerados, o tempo de manipulação em relação à
temperatura do local é de até 30 minutos em temperatura ambiente ou até
duas horas, se for área climatizada entre 12 e 18ºC. Após a manipulação, os
produtos devem voltar à refrigeração, sendo protegidos por filmes plásticos
e dispondo de identificação. É importante lavar as embalagens antes da
abertura dos produtos para corte ou fracionamento.
Embalamento e rotulagem
As embalagens devem ficar protegidas em local apropriado, para que não
sejam contaminadas por perigos físicos, químicos e biológicos.
• lista de ingredientes;
• origem (indústria brasileira, etc.);
• conteúdo líquido ou peso líquido;
• informação nutricional;
• presença ou ausência de glúten;
• dados do fabricante (endereço, CNPJ, número de registro - Ministério
da Saúde, Ministério da Agricultura, IBAMA, de acordo com o produto
e quando aplicável);
• selo de inspeção do Ministério da Agricultura (quando for produto de
origem animal);
• informações de conservação;
• informações para atendimento ao consumidor e o código de barras.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Exposição à venda
Os produtos embalados devem ser mantidos em bandejas com a proteção
do filme plástico ou mantidos bem fechados em outras embalagens descar-
táveis. Verifique se estão devidamente etiquetados e dentro do prazo de
validade.
Todos devem cuidar para a retirada dos produtos com a validade por vencer,
e dos que não estejam em boas condições de comercialização.
Mantenha as peças bem arejadas, cumpra o PEPS (Primeiro que entra, pri-
meiro que sai) e proteja os produtos de moscas. Normalmente, utilizam-se
filós para cobrir esse tipo de produtos para evitar contato com moscas e
outros insetos voadores.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
Os gastos com o recolhi-
mento cabem ao responsável pelo pro-
duto, que deverá realizar registros in-
dicando, no mínimo, o seguinte: nome
do produto, marca, número do lote ou
data de fabricação e validade, quanti-
dade produzida, quantidade recolhida,
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Estrutura
As peixarias devem possuir área mínima de 20 m². A largura não deve ser in-
ferior a 3 m, exceto nos mercados e supermercados, em que a área total não
pode ser inferior a 15 m². É importante que haja disponibilidade de água
corrente em quantidade suficiente e facilidades para lavagem das mãos, do
pescado e das superfícies em geral.
Além disso, fique atento aos critérios estabelecidos nos processos de produ-
ção de uma peixaria, conforme o fluxograma geral que inclui as seguintes
etapas: recebimento, pesagem, primeira lavagem, armazenamento, segun-
da lavagem, manipulação/evisceração, armazenamento, embalamento ou
rotulagem e exposição à venda. A seguir, vamos caracterizar cada uma das
etapas do setor em questão.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento
Pesagem
1ª Lavagem
Armazenamento
2ª Lavagem
Manipulação / evisceração
Armazenamento
Embalagem / rotulagem
Exposição à venda
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Recebimento
Como vimos na unidade 4, a seleção dos fornecedores é fundamental para
garantir a comercialização de produtos que não causem problemas à saúde
do consumidor. Deve-se conhecer a origem dos pescados em relação ao
local de captura, às formas de acondicionamento nos barcos, ao cumpri-
mento da cadeia fria, à evisceração e às condições de higiene aplicadas até
o recebimento.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Peixes
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
• ânus: fechado;
Crustáceos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
• odor: próprio.
Obs.: a bolsa de tinta da lula deve estar inteira. Se o polvo estiver sem
brilho e muito mole, não está em boas condições para consumo.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Pesagem
Após o recebimento, os pescados devem ser transferidos para as caixas
plásticas próprias do estabelecimento e pesados sem o gelo, de forma rápi-
da, para não elevar a temperatura.
Primeira lavagem
Após a pesagem, os pescados devem ser lavados em água, de preferência
refrigerada e clorada entre 5 ppm e 10 ppm (uma colher de sopa de água
sanitária para cada 20 litros de água).
Armazenamento
Após a lavagem, os pescados devem ser refrigerados
em equipamentos de 0ºC a 1ºC ou em caixas com
gelo na proporção adequada (1,5 kg de gelo para 1
kg de peixe, sendo a primeira e a última camada de
gelo e as demais intercaladas com pescado). As cai-
xas devem ser separadas por espécies, e a arrumação
deve garantir o respeito ao PEPS (Primeiro que entra
é o primeiro que deve sair).
Segunda lavagem
Antes da manipulação, os pescados refrigerados podem ser lavados, co-
locando-se água gelada no próprio monobloco, agitando e descartando a
água. Repita a operação mais uma vez. Dessa forma, se reduz a chance de
deterioração dos produtos.
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Para os produtos vivos, não é necessário que a água seja refrigerada nessa
lavagem.
Manipulação ou evisceração
Esta etapa consiste no corte, na evisceração, na filetagem ou no posteamen-
to. Deve-se criar um mecanismo de organização dos produtos manipulados
para que os pescados mais velhos sejam usados primeiro.
Armazenamento
Os produtos manipulados devem ser acondicionados em recipientes higieni-
zados e mantidos cobertos com filme plástico para evitar oxidação e resseca-
mento, pois filés e postas não podem ter contato direto com o gelo. Devem
ser armazenados sob refrigeração por até 24 horas.
Embalagem e Rotulagem
Os pescados podem ser embalados em sacos transparentes do tipo cristal,
não reciclados, ou ser colocados em bandejas de isopor cobertas com filme
plástico. Para evitar vazamentos, pode-se utilizar dry-locs, que são saqui-
nhos absorventes, colocados no fundo da embalagem para evitar o derra-
mamento de líquidos. Após a embalagem, os produtos devem ser pesados e
etiquetados, com as informações do distribuidor, peso e preço.
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Exposição à venda
A exposição pode ser feita em balcões de aço inox ou
alvenaria, revestidos com azulejos, preferencialmente
de cor clara ou outro material similar, liso e impermeá-
vel.
Para peixes frescos e inteiros, a exposição deve ser feita de modo que me-
tade de um peixe seja coberto pelo peixe seguinte, para que o contato com
o gelo ocorra em todos os produtos. Os olhos dos peixes devem ficar à vista
do consumidor, para que ele possa confirmar que o produto está fresco.
Gelo
A alta perecibilidade dos pescados tem explicação em diversos aspectos ca-
racterísticos das espécies, como a composição química, a camada de muco
que recobre os pescados e que forma a mucina, a presença de guelras, o
grande volume intestinal, o rápido rigor mortis. Por essa razão, é fundamen-
tal realizar a refrigeração rápida por gelo artificial (podendo ser em blocos,
britado e em escamas), por água refrigerada e por equipamentos.
O gelo em escamas, por ser mais leve e sem pontas, prejudica menos a tex-
tura dos pescados do que o gelo britado.
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O gelo deve manter o produto entre 0ºC e 2ºC para retardar a atividade en-
zimática e de microrganismos. Já a água fria, banha os pescados removendo
muco, sujidades e sangue.
A proporção de gelo e pescado varia entre 1/4 e 1/1, de acordo com a fase
produtiva, sendo importante mais gelo no início do processo.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
*
Os gastos com o recolhi-
mento cabem ao responsável pelo pro-
duto, que deverá realizar registros in-
dicando, no mínimo, o seguinte: nome
do produto, marca, número do lote ou
data de fabricação e validade, quanti-
dade produzida, quantidade recolhida,
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su
min
do!
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Estrutura física
Equipamentos
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
Higiene
Nas áreas de manipulação com farinha, a limpeza deve ser feita a seco, por
aspiração. Se a farinha não for bem retirada antes de uma lavagem com
água, formará uma “cola” que entrará pelos ralos ou canaletas, entupindo-
-os e, com a fermentação, irá causar mau cheiro, o que é indesejável. Nas
padarias, não se deve varrer a seco, pois isso pode formar uma névoa de fa-
rinha e poeira, podendo transmitir esporos de bolores e bacilos aos produtos
expostos, além de causar perda de produtos ou problemas gastrintestinais
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Atenção: não devem ser utilizados detergentes para evitar resíduos quími-
cos.
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Depois, lavar com detergente neutro e enxaguar com água corrente. Se fo-
rem de material sintético, após o enxágue deve-se desinfetar com solução
clorada a 200 ppm, enxaguar em água corrente e deixar secar naturalmente
em local sem riscos de recontaminação.
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Boas Práticas para Serviços de Alimentação e Distribuição / Unidade 5: Critérios de segurança
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Recebimento de
matérias-primas
Armazenamento de
matérias-primas
Pesagem/Medição Pesagem/Medição
Mistura Mistura
Divisão Cocção
Descanso/Fermentação
Tratamento térmico
Desmoldagem/Esfriamento Distribuição
Embalagem/Rotulagem
Distribuição
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Pesagem ou medição
Etapa na qual todos os ingredientes são medidos ou pesados. É importante
que os ingredientes secos, como farinha e açúcar, sejam peneirados para a
retirada de insetos ou materiais estranhos.
Mistura
Pode ser feita em batelada, ou seja, misturando todos os ingredientes de
uma só vez, exceto o sal, que é adicionado no final da mistura, pois interfere
no tempo de desenvolvimento da massa. Na masseira em funcionamento,
vai se formando uma massa pegajosa que gradativamente fica mais elástica
e se desprende das paredes. A temperatura deve permanecer entre 24ºC
e 28ºC. Caso seja necessária a regulagem da temperatura, pode-se utilizar
água gelada.
Divisão
É a etapa em que a massa é porcionada. Aqui, os cuidados referem-se espe-
cialmente à higiene do local, de equipamentos e utensílios.
Moldagem
A massa dividida, após descansar ou não, é modelada de acordo com o ta-
manho das peças e o tipo de pão. É importante que o corte no pão moldado
seja realizado por utensílios apropriados, com cabos longos, e não por lâmi-
nas de barbear, como era comumente realizado no passado, para evitar que
as lâminas contaminem as massas. É nessa etapa que se adiciona o recheio.
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Descanso ou fermentação
A massa modelada é levada a um ambiente apropriado, com
temperatura entre 30ºC e 35°C e umidade relativa de 75% a
80%. São as chamadas “câmaras de descanso”, nas quais a
massa permanecerá por cerca de 55 a 65 minutos. Nessa etapa,
ocorre um fenômeno que pode ser considerado o mais importan-
te de todo o processo de panificação: a fermentação.
Tratamento térmico
As peças são assadas em forno preaquecido. Para peças pequenas, a tempe-
ratura deve permanecer em torno de 240ºC, mas, de acordo com o tamanho
das peças, pode ser necessário regular a temperatura de 180ºC a 300ºC.
Fermentação do pão
O fermento é um agregado de microrganismos (Saccharomyces cerevisae)
que atacam os açúcares presentes na massa, transformando-os em dióxido
de carbono (CO2) e que, durate o descanso da massa, fazem com que esta
dobre de volume.
A água é extremamente importante nas padarias por ser utilizada como in-
grediente, e a sua dureza pode interferir na fermentação. A água pode ser
considerada dura quando possui grande quantidade de sais minerais.
A água também necessita ter um pH mais ácido, pois se o pH for alcalino pode
neutralizar os ácidos formados durante a fermentação, não permanecendo
com o pH adequado para a atividade enzimática. Para resolver essa questão,
pode-se adicionar ácido acético ou lático ou fosfato monocálcico até obter a
acidez desejada. Caso não se queira acidificar a água, a alternativa é utilizar
leveduras com maior tolerância à alcalinidade.
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Desmoldagem ou esfriamento
Após o tratamento térmico, os pães devem ser retirados das formas com
rapidez para evitar condensação e umidade do produto. Devem ser coloca-
dos em superfícies limpas e que permitam arejamento. É importante que a
equipe higienize as mãos antes da realização dessa tarefa. No caso do pão
francês, eles devem ser transferidos para cestos e levados para a comercia-
lização ainda quentes.
Deve-se evitar embalar os pães ainda quentes ou mornos, pois isso causaria
condensação dentro da embalagem e posterior proliferação de fungos.
Também se deve evitar o esfriamento muito lento, para que não ocorra a
desintegração do miolo, causando odor desagradável de decomposição de-
vido à germinação de esporos de Bacillus subtilis e aumento da viscosidade
da massa (ropness).
Embalagem ou rotulagem
Os pães frios são embalados, por exemplo, com sacos de polipropileno ou
polietileno e etiquetados com todas as informações adequadas.
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Distribuição
Pode ser feita em cestas, para o caso de produtos comercializados a granel,
ou em prateleiras para os produtos embalados. A higiene na estocagem é
fundamental para evitar, sobretudo, a contaminação por esporos de fungos
presentes no solo, no ar e nas farinhas. Entretanto, esses esporos germina-
rão apenas se os níveis de umidade estiverem elevados.
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Fique alerta para alguns
procedimentos proibidos, segundo
o Código de Defesa do Consumidor,
quanto aos produtos em exposição à
venda:
Fique Atento! •
queta colocada sobre outra);
produtos com validade rasurada;
• alimentos sem rastreabilidade,
ou seja, sem informação de ori-
gem;
• produtos com características de-
terioradas;
• reaproveitamento de qualquer
embalagem com rótulo de origem
contendo outro produto acon-
dicionado.
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Recebimento de
matérias-primas
Armazenamento de
matérias-primas
Pré-preparo Pré-preparo
Mistura Mistura
Esfriamento Esfriamento
Desenformagem
Montagem/Decoração
Embalagem/Rotulagem
Distribuição
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Pré-preparo
A etapa de pré-preparo de massas inclui a pesagem e a medição dos in-
gredientes. Em relação a coberturas e recheios, essa etapa inclui pesagem,
medição de ingredientes, peneiramento, higienização de frutas, descasque e
corte de frutas usadas em coberturas.
Mistura
Essa etapa inclui a mistura dos ingredientes e a colocação em formas ou
outros recipientes. Para os recheios e coberturas, a atenção com a higiene é
fundamental, principalmente se não houver tratamento térmico envolvido no
preparo posterior (por exemplo, chantilly, produtos industrializados, como
doces em calda e em massa.
Tratamento térmico
As massas são assadas para obter textura, aspecto e coloração adequados.
Algumas coberturas e recheios também necessitam de tratamento térmi-
co. Em geral, como atingem temperaturas muito altas, acima dos critérios
mínimos de segurança, o monitoramento é realizado pelas características
sensoriais.
Esfriamento
Após o tratamento térmico, ocorre o esfriamento em temperatura ambiente
para dar continuidade ao processo. Deve-se cuidar para que não haja con-
taminação pelo ambiente, por exemplo, por poeira, farinha, insetos, entre
outros.
HIGIENIZAÇÃO DE FRUTAS
Saiba Mais! Todas as frutas que serão consumidas cruas de-
vem ser higienizadas, ou seja, lavadas e sanifica-
das. A lavagem deve ser feita em água corrente e
tem por finalidade retirar terra, sujeiras, parasitas
e insetos, sendo que a sanificação elimina ou reduz
bactérias e outros microrganismos a níveis acei-
táveis.
Desenformagem
As massas, após esfriamento, são desenformadas, podendo ou não ser ar-
mazenadas sob refrigeração para serem depois montadas ou decoradas. Ao
retirar as massas das formas, deve-se cuidar da higiene das superfícies e
das mãos.
Montagem e decoração
Nessa etapa, são imprescindíveis os cuidados com higiene pessoal, ambien-
tal e dos equipamentos e utensílios. É recomendável que seja uma área re-
frigerada e separada das demais. Caso a manipulação se dê em temperatura
ambiente, é recomendável que não ultrapasse 30 minutos.
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Distribuição
Alguns produtos permanecem expostos em balcões refrigerados ou vitrines
frias ou ainda sob congelamento, embalados ou não. No caso de a embala-
gem ser realizada posteriormente à exposição, devem ser seguidos os mes-
mos cuidados supracitados no que se refere à atenção com a proteção das
embalagens e à manipulação higiênica.
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Os gastos com o recolhi-
mento cabem ao responsável pelo pro-
duto, que deverá realizar registros in-
dicando, no mínimo, o seguinte: nome
do produto, marca, número do lote ou
data de fabricação e validade, quanti-
dade produzida, quantidade recolhida,
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