Você está na página 1de 50

–RADA–

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO AMBIENTAL

RADA POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

POSTO SANTA ISABEL LTDA


CNPJ: 26.070.671/0001-12
Oeiras- PI

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................7
1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.......................................................8

1
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO..................................8
2.1 RECURSOS HUMANOS...........................................................................................................9
2.2 LOCALIZAÇÃO..........................................................................................................................9
2.3 JUSTIFICATIVA LOCACIONAL............................................................................................10
2.4 INFRA ESTRUTURA DO EMPREENDIMENTO.................................................................10
Administração.....................................................................................................10
Pista de Abastecimento.....................................................................................10
Os Tanques.........................................................................................................10
Tubulações..........................................................................................................12
 Subterrâneas em pead (enterrada)............................................................12
 Aéreas (sem contato com o solo)..............................................................12
 Tubo de enchimento direto.........................................................................12
 Prevenção contra incêndio.........................................................................13
 Sinalização de advertência.........................................................................13
 Sinalização de emergência.........................................................................14
3. DESEMPENHO DO SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL DE TRATAMENTO
INSTALADO PARA EFLUENTES EVENTUALMENTE PRODUZIDOS NA PISTA
DE ABASTECIMENTO E ARÉA DO TANQUE.........................................................14
 Canaletas metálicas.....................................................................................14
 Caixa separadora água e óleo....................................................................14
 Fonte de abastecimento de água...............................................................14
 Efluentes Domésticos e Sanitários............................................................15
 Resíduos Sólidos.........................................................................................15
 Equipamentos e Sistemas de Monitoramento..........................................15
 Controle de Estoque....................................................................................15
 Proteção Contra Vazamento (Sistema de Monitoramento Eletrônico e
Detecção de Vazamento de Tanques e Bombas)............................................15
 Ensaio de Estanqueidade...........................................................................16
 Reservatório de Contenção para Tanques (Sump de Tanque)...............16
 Reservatório de contenção de bombas.....................................................16
 Proteção Contra Vazamento.......................................................................16
 Spill Container (Descarga)..........................................................................16
 Dispositivo de Descarga Selada................................................................16
 Spill de Monitoramento...............................................................................17

2
 Caixa de Passagem para Sensor Intersticial............................................17
 Águas Pluviais..............................................................................................17
4 EFLUENTES LÍQUIDOS..........................................................................................17
5 RESÍDUOS SÓLIDOS............................................................................................17
6 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA.........................................................18
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO...........................................................................19
HIDROGEOLOGIA...............................................................................................19
COBERTURA VEGETAL.....................................................................................20
FAUNA TERRESTRE LOCAL.............................................................................20
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS..................................................................20
7 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS..........................................25
8 PROGRAMAS AMBIENTAIS..................................................................................26
8.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS...................................26
8.2 PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL.........................................................27
8.3 TESTES DE ESTANQUEIDADES.........................................................................................27
8.4 SISTEMA DE MONITORAMENTO E DETECÇÃO DE VAZAMENTO............................28
8.5 PROGRAMA DE TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS E PLANO DE RESPOSTA A
INCIDENTES...................................................................................................................................28
9 RESPONSABILIDADE TÉCNICA...........................................................................28
10 REFERENCIAS......................................................................................................29
ANEXOS I ( ART, CTF E FOTOS )............................................................................30
ANEXOS II ( LAUDO POÇO E ART )........................................................................30
ANEXOS III ( NF TANQUES, CERTIFICADO DE INSTALAÇÃO, ART E LICENÇA
DE OPERAÇÃO )........................................................................................................42

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL (RADA)

POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

3
1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

4
Razão Social (Pessoa Jurídica) ou Nome (Pessoa Física)
POSTO SANTA ISABEL LTDA
CNPJ (Pessoa Jurídica) ou CPF (Pessoa Física) Nome Fantasia (Se houver)
26.070.671/0001-12 POSTO SANTA ISABEL
Endereço
AVE TRANSAMAZONICA S/N
Município/UF PI Bairro CEP:
OEIRAS PARQUE LESTE. 64.500-000
Nome para Contato: Cargo
JOÃO BATISTA SILVA BARROSO EIRELI PROPRIETÁRIO
Telefone E-mail
(89) 99984-0084 comercialpostosi@gmail.com
2 – CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
Atividade: COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
Classificação conforme a NBR ABNT 13786:2019
Gasolina X Sim Não

Combustíveis Gasolina Aditivada X Sim Não


Comercializados Diesel S10 X Sim Não
Diesel S500 X Sim Não
Etanol X Sim Não
Arla X Sim Não
Atividades Desenvolvidas
Área total do imóvel X
Área de intervenção X
Mão de Obra
Funcionários 07
Horário de Funcionamento
N.º Turnos Horas/Dia Dias/Mês Meses/Ano
02 24h 30 DIAS 12 MESES
3 – LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Citar todas as licenças ambientais emitidas para o empreendimento


1 – Licença de Operação Nº D000068/13 PROCESSO: 001695/11 VALIDADE 24/01/2017

4 – DESEMPENHO AMBIENTAL
Resíduos Sólidos
Conforme Atividades Desenvolvidas
Para todos os resíduos coletados, deverão ser anexados ao RADA os manifestos de coleta realizados por empresas licenciadas.
Abastecimento Administrativo Restaurante Lavagem Borracharia Troca de Óleo

5
Conveniência Veículos
Materiais
Materiais
impregnados com
impregnados com
Materiais óleo e graxa,
Materiais óleo e graxa, filtros
impregnados embalagens
Papel, plástico, Alumínio, impregnados (ar, óleo,
com óleo e plásticas e
pilhas e baterias, plástico, vidro, com óleo e graxa, combustível),
graxa, papel, metálicas de cera,
lâmpadas e lixo papel e lixo pneus, papel, embalagens plásticas
plástico, metal, embalagens
comum. comum. plástico e lixo e metálicas de óleo
vidro e lixo plásticas de
comum. lubrificante, óleo
comum. shampoo, plástico,
usado, papel, plástico,
papel e lixo
vidro e lixo comum.
comum.
Geração1
Restaurante Lavagem
Abastecimento Administrativo Borracharia Troca de Óleo
Conveniência Veículos
COLETA
NA NA NA NA
MUNICIPAL
Água e Esgoto
CAMINHÃO
Fonte Destino Final PUBLICO
PIPA
Água Esgoto
Consumo
Consumo (m3/mês)
(m3/mês)
Investimentos Realizados (durante o período de vigência da LO)
Houve compra de equipamentos? Se sim, relacionar os que foram adquiridos.
01- TANQUE JAQUETADO BIPARTIDO 30M³(10/20)
01- TANQUE JAQUETADO BRIPARTIDO 30M³ (10/20)
02- TANQUE JAQUETADO PLENO 30M³
03- TANQUE JAQUETADO PLENO 30M³
04- TANQUE JAQUETADO PLENO 30M³
05- TANQUE JAQUETADO PLENO 10M³
07- BOMBAS
02 - FILTRO
01 - SISTEMA DE MONITORAMENTO.
Houve ampliação ou modificação no empreendimento? Se sim, informar as intervenções realizadas.
FOI REALIZADO A PADROZINAÇÃO DO POSTO PELA COMPANHIA SP
Houve aumento de mão de obra? Se sim, quantificar. NÃO
Citar outros investimentos realizados. NÃO
Avaliação das Condições Atuais do Empreendimento

O POSTO DE COMBUSTIVEL CONTA COM:

01 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ BIPARTIDO (GASOLINA COMUM –


20.000 LITROS/ ETANOL - 10.000 LITROS);

02 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ BIPARTIDO (GASOLINA COMUM –


20.000 LITROS/ GASOLINA ADITIVADA - 10.000 LITROS);

03 TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ PLENO / DIESEL S10 - 30.000 LITROS)/

04 TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ PLENO / DIESEL S10 - 30.000 LITROS)

05 TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ PLENO / DIESEL S500 - 30.000 LITROS)

6
06 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 10M³ PLENO / ARLA - 10.000 LITROS)

07- BOMBAS ELETRÔNICA;

02- FILTRO PRENSA FSIMPLES

01 – SISTEMA DE MONITORAMENTO; PISO EM CONCRETO POLIDO COM CANALETAS EM PERFIL “U”


PARA DIRECIONAMENTO DO FLUXO DAS AGUAS PARA A CAIXA SEPARADORA DE AGUA E OLEO

Situações de Emergências
Apresentar um relato de todas as situações de emergência ocorridas durante o período de vigência da LO, contendo as
seguintes informações: NÃO APLICAVEL ATÉ A ELABORAÇÃO DO ESTUDO

Melhoria Contínua – Metas para a Próxima Licença de Operação


Realizar semanalmente a vistoria nos equipamentos e sistemas, bem como reservatórios de contenção, canaletas, sistema
preventivo de combate a incêndio e pânico.
5 – RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
Nome Completo: EDILSON ROCHA DE SOUSA CREA: 1900637502
Local e Data: 13/03/2023
ASSUMO SOB AS PENAS DA LEI 4.090 DE 05 DE DEZEMBRO DE 1979, ART. 11, § 1º, QUE AS INFORMAÇÕES
PRESTADAS SÃO VERDADEIRAS.

7
INTRODUÇÃO

POSTO SANTA ISABEL LTDA “POSTO SANTA ISABEL“ atendendo as


recomendações da SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA RECURSOS
HÍDRICOS E MEIO AMBIENTE - SEMA PI, ao que compete a solicitação para
renovação da Licença de operação da atividade de Comércio varejista de
combustíveis para veículos automotores, e compreendendo a importância da
preservação ambiental e de seus ecossistemas, apresentamos a elaboração do
Relatório de Desempenho Ambiental- RDA referente a implantação de medidas
mitigadoras e da execução dos programas ambientais propostos em estudos
ambientais apresentados a está SEMA PI, do empreendimento, durante o período
da vigência da licença ambiental, permitindo avaliar os efeitos desta atividades sobre
o meio ambiente.

O presente estudo cumpre as determinações da Política Nacional do Meio


Ambiente, apoiada na Lei Federal n° 6.938 de 31 de agosto de 1981 e Resolução
CONAMA Nº 273, de 29 de Novembro de 2000, RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 33 de
16 de junho de 2020, art. 11 § 7º e 8º, da Lei estadual nº 6.947/2017

O estudo permite concluir, que os eventuais efeitos ambientais a serem


causados em detrimento a Instalação e Operação do empreendimento, serão
solucionados através de medidas de controle a serem adotadas

O Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental é um documento


técnico que tem por objetivo atender os requisitos das legislações ambientais
vigentes, no que refere a renovação da licença de operação mencionada
anteriormente. As informações desse estudo foram levantadas por meio de visitas
de campo, bem como por diversos estudos e monitoramento ambiental realizados
pela empresa.

8
1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Nome do empreendimento: POSTO SANTA ISABEL LTDA “POSTO SANTA ISABEL”

CNPJ: 26.070.671/0001-12

Coordenadas geográficas: -8.57’15,00”, -42.7’55,00”

END: AV TRANSAMAZONICA S/N BAIRRO: PARQUE LESTE COMPLEMENTO:


QUADRAA7 CIDADE: OEIRAS- PIAUI

Atividades: Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores.

Horário de funcionamento: Segunda a Segunda, 24h

Proprietário: JOÃO BATISTA SILVA BARROSO EIRELI

CPF: 504.709.143-00

Endereço: Rua Zacarias de Góes Vasconcelos, nº 359

Telefone: (89) 99984-0084

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO

A atividade principal do estabelecimento é a comercialização de


combustíveis líquidos derivados de petróleo e álcool para veículos automotores.
Realiza também os serviços de calibragem de pneus e lubrificação de veículos.
Possui capacidade total de armazenamento de 90m³, distribuídos da seguinte forma:

 1 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ BIPARTIDO


(GASOLINA COMUM – 20.000 LITROS/ ETANOL - 10.000 LITROS)

9
 1 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ BIPARTIDO
(GASOLINA COMUM – 20.000 LITROS/ GASOLINA ADITIVADA - 10.000
LITROS);

 1 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ PLENO /


DIESEL S10 - 30.000 LITROS)

 1 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ PLENO /


DIESEL S10 - 30.000 LITROS

 1 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 30M³ PLENO /


DIESEL S500 - 30.000 LITROS)

 TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEL 10M³ PLENO / ARLA -


10.000 LITROS)

Na área onde localizam-se os tanques de combustível subterrâneos, na qual


ocorre a descarga de combustível, assim como em toda pista de abastecimento,
onde estão as bombas de abastecimento, o posto possui piso impermeabilizado com
uma camada de concreto armado, com a função de evitar a contaminação do
subsolo, pois sua forma garante o escoamento dos líquidos (água com presença de
óleo, combustíveis ou outros contaminantes) pela sua superfície até as canaletas
coletoras, que direcionam este efluente a um sistema de tratamento.

QUADRO DE AREA
Área de intervenção 767,78m²
Área total do terreno 7.985,00m²

2.1 RECURSOS HUMANOS

 Números de funcionários 20

10
2.2 LOCALIZAÇÃO

O empreendimento está localizado em um terreno pertencente ao


empreendedor, localizado na AV TRANSAMAZONICA S/N COMPLEMENTO:
QUADRAA7 BAIRRO: PARQUE LESTE CIDADE: OEIRAS- PIAUI CEP: 64.500-000

2.3 JUSTIFICATIVA LOCACIONAL

A Prefeitura Municipal de OEIRAS- PI, através da Legislação Municipal,


quando da definição do uso do solo, assim como seu parcelamento e ocupação
classificou a área enfocada, como zona de comércio e serviços. Os objetivos de
ocupação do solo estão desta maneira, totalmente enquadrados nas exigências da
legislação municipal, fato este que contribuiu para a escolha do terreno beneficiado
com a construção do posto. É de suma importância o funcionamento desse
empreendimento, o qual atendera uma parcela significativa de proprietários de
veículos.

11
2.4 INFRA ESTRUTURA DO EMPREENDIMENTO

O citado empreendimento está dividido em pista de abastecimento de


combustíveis.
As instalações do empreendimento obedeceram aos padrões de construção
estabelecidos no projeto técnico executivo da época com as seguintes
características:
As instalações incluem o prédio da administração, pista de abastecimento
loja de conveniência, depósito e banheiros (feminino e masculino). A cobertura da
ilha de bombas está construída em estrutura metálica.
Administração - Espaço destinado ao escritório depósito e banheiros.
Pista de Abastecimento - Área coberta em estrutura metálica onde estão
instaladas as bombas de abastecimento e filtros. O local está pavimentado em piso
de concreto polido industrial de alta resistência, com canaleta em perfil Cartola
MSG-14 tipo“U” 4mm para coleta dos efluentes produzidos, localizada ao redor da
ilha de bombas e pavimentação sobre os tanques subterrâneos instalados.
Pátio externo: está edificado com pavimentação poliédrica.

Os Tanques – Foram instalados 01 (Um) tanque Bipartido 30m³ (20/10)


Gasolina Comum/ Etanol , 01 (Um) tanque Bipartido 30m³ (20/10) Gasolina
Comum / Gasolina Aditivada, 02 (Dois) tanques plenos 30m³ Diesel S10, 01 (Um)
tanque pleno 30m³ Diesel S500, 01 (Um) tanque pleno 10m³ ARLA os tanques
jaquetados subterraneos assentados à aproximadamente 3,5 metros de
profundidade, é composto por duas paredes em aço carbono ASTM A-36 e outra
em fibra de vidro laminada ( termofixa). Entre elas há um espaço intertisial para a
instalação de sensor eletrônico de monitoramento, garantindo a qualidadae e
segurança no armazenamento de combustivel e preservando o meio ambiente de
acordo com a NBR 16.161 da ABNT. Esta Norma estabelece os requisitos gerais
para projeto, modulação, desempenho e fabricação de tanques cilíndricos, de
parede, de parede dupla, jaquetados, destinados ao armazenamento subterrâneo
de combustíveis e OLUC em posto revendedor, posto de abastecimento e
instalação de sistema retalhista.

12
Quadro: Relação/Situação do tanque
Tanque 30m³ Bipartido (20/10)

Tanques Combustível Tipo de Ano de Teste de Em operação


tanque inst. do estanqueidad Sim Não
tanque e

01 Gasolina NBR 16.161 2015 Realizado em x


Comum Jaquetado
x
20.000m³

02 Etanol NBR 16.161 2015 Realizado em x


Jaquetado
10.000m³ x

Tanque 30m³ Bipartido

Tanques Combustível Tipo de Ano de Teste de Em operação


tanque inst. do estanqueidad Sim Não
tanque e

01 Gasolina NBR 16.161 2008 Realizado em x


Comum Jaquetado
x
20.000m³

02 Gasolina NBR 16.161 2008 Realizado em x


Aditivada Jaquetado
x
10.000m³

Tanque 30m³ Pleno

Tanques Combustível Tipo de Ano de Teste de Em operação


tanque inst. do estanqueidad Sim Não
tanque e

01 Diesel S500 NBR 16.161 2008 Realizado em x


Jaquetado
30.000m³ x

13
Tanque 30m³ Pleno

Tanques Combustível Tipo de Ano de Teste de Em operação


tanque inst. do estanqueidad Sim Não
tanque e

01 Diesel S10 NBR 16.161 2008 Realizado em x


Jaquetado
30.000m³ x

Tanque 30m³ Pleno

Tanques Combustível Tipo de Ano de Teste de Em operação


tanque inst. do estanqueidad Sim Não
tanque e

01 Diesel S10 NBR 16.161 2008 Realizado em x


Jaquetado
30.000m³ x

Tanque 10m³ Pleno

Tanques Combustível Tipo de Ano de Teste de Em operação


tanque inst. do estanqueidad Sim Não
tanque e

01 Arla NBR 16.161 2008 Realizado em x


Jaquetado
10.000m³ x

Tubulações:

 Subterrâneas em pead (enterrada): As tubulações que estão instaladas no


posto são em PEAD (Polietileno de Alta Densidade) com revestimento interno
é uma solução desenvolvida para aplicação no transporte de combustíveis
automotivos. Os tubos em PEAD com resina interna (Liner), que contam com
maior resistência e permeabilidade 0,0%. Sem emendas no seu percurso,

14
sendo que as conexões eletro soldáveis, (terminais de compressão) em suas
extremidades se alojam dentro das câmaras (sump’s), de contenção para
facilitar a inspeção de possíveis vazamentos em suas conexões, os quais
serão armazenados nas câmaras sem contato com o solo

DIMENSÕES APLICAÇÃO
½” ou 12,7mm Eliminador de gases
¾” ou 20mm Eliminador de gases

1” ou 32mm Ligações elétricas/automação/ monitoramento de tanques e bombas

1¹/²” ou 50 Ligações de sucção de combustíveis entre tanques/bombas e filtro


mm

2” ou 63mm Ligação de respiros

 Aéreas (sem contato com o solo): O trecho aéreo de tubulação de respiro


(acima do nível do solo) foi utilizado tubo metálico, conforme ABNT NBR
5580/2015, o ponto extremo da tubulação de respiro deve ficar a no mínimo
1,50m de raio esférico de qualquer edificação, inclusive da cobertura da área
de abastecimento e na sua extremidade superior terminais providos com
válvula de pressão e vácuo 2’, não podendo ser posicionado abaixo da
cobertura de abastecimento.
 Tubo de enchimento direto: Foi utilizado tubo metálico, conforme ABNT
NBR 5580/2015, que interliga a câmara e contenção de vazamento na
descarga no tanque subterrâneo.
 Prevenção contra incêndio: O empreendimento conta com medidas de
combate a incêndio e pânico, como extintores de incêndio tipo ABC
localizados na ilha de bombas (combustíveis) e administração. O mesmo
obedece às regras do PTS (Projeto Técnico Simplificado), o qual está de
acordo com o decreto nº17.688 de 26 de março de 2018 do estado do Piauí.
Dotado dos seguintes preventivos: acesso de viaturas do corpo de bombeiros
militar conforme it-06-2019, controle dos materiais de acabamento conforme
it-10-2019, extintores conforme it-21-2019, sinalização de emergência

15
conforme it-20-2019, saídas de emergência conforme it-11-2019 e iluminação
de emergência conforme it-18-2019. Todos os extintores possuem
obrigatoriamente a identificação ou selo de conformidade do órgão de
certificação credenciado pelo INMETRO, todos lacrados e com data de
validade em dias.
 Sinalização de advertência: Os PRC devem manter sinalização, em local
visível, na altura das bombas de abastecimento de combustíveis líquidos
contendo benzeno, indicando os riscos dessa substância, nas dimensões de
20 x 14 cm com os dizeres: “A GASOLINA CONTÉM BENZENO,
SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA. RISCO À SAÚDE”.

 Sinalização de emergência: Os equipamentos e as instalações devem ser


identificados e sinalizados de acordo com o previsto na NR e nas normas
técnicas, especialmente a NBR 13434.
A sinalização de segurança contra incêndio e pânico foi implantado como
objetivo reduzir o risco de ocorrência de incêndio e garantir que sejam
adotadas ações adequadas à situação de risco, garantindo a adoção de

16
ações de combate e facilitando a localização dos equipamentos e das rotas
de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.
A sinalização conta com dispositivo verticais e horizontais.

3. DESEMPENHO DO SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL DE TRATAMENTO


INSTALADO PARA EFLUENTES EVENTUALMENTE PRODUZIDOS NA PISTA
DE ABASTECIMENTO E ARÉA DO TANQUE.

A operação do sistema de tratamento ocorrerá da seguinte maneira:

 Canaletas metálicas: Em perfil cartola, MSG-14, contorna a pista de


abastecimento e a pavimentação sobre os tanques, a sua função é a
contenção de pequenos vazamentos devidos a transbordamentos
provenientes dos tanques dos veículos que abastecem no posto. O seu
conteúdo é conduzido por duto impermeável até a caixa separadora de água
e óleo.

 Caixa separadora água e óleo tem a função de separa os óleos e graxas do


restante do despejo. Os óleos e graxas tendem a flutuar na caixa e, através
de uma tubulação como citada acima são retirados do esgoto.
O posto possui instalada 01 unidade, construída de acordo com NBR 14605
em polietileno com placas coalescentes com tampa metálica, com o objetivo
de receber os efluentes provenientes das canaletas com grelhas das áreas de
descarga de produtos e abastecimento. Permite separar óleos não emulsivos
em água, através do processo físico de decantação.

 Fonte de abastecimento de água: O posto tem como fonte de


abastecimento de água fornecida pela caminhão pipa.

 Efluentes Domésticos e Sanitários Os esgotos domésticos e sanitários são


coletados em outra rede coletora independente, baseadas em tubulações de
PVC com diâmetro de 100 mm, que conduzem as águas servidas até um
sistema de tratamento muito comum e eficiente de fossas e sumidouros.
Devido a inexistência de esgotamento sanitário na região

17
 Resíduos Sólidos: Os resíduos sólidos gerados no empreendimento são
coletado separadamente por tipo de material/ substancia, a condicionado
provisoriamente próximo as fontes geradoras, transportados com segurança
para o destino final (aterro municipal, realizada pela empresa terceirizada pelo
poder público municipal.

 Equipamentos e Sistemas de Monitoramento: O posto está dotado de


diversos equipamentos (válvula de retenção, caixa separadora de água e
óleo, câmara de acesso a boca visita do tanque e tubo de drenagem) que
evitam a contaminação das águas, do solo e a poluição do ar por improváveis
vazamentos, derramamentos e transbordamentos dos combustíveis e óleo
lubrificantes comercializados. Esse empreendimento conta com sistemas de
monitoramento ambiental eletrônico.

 Controle de Estoque: O controle de estoque consiste em efetuar medições


diárias no nível de combustível armazenado nos tanques. As variações
diárias de estoque dos tanques estão registradas em um livro próprio e
mantidas no posto. A análise contínua das variações encontradas alertará
para a possibilidade de vazamento e/ou desvio de conduta dos frentistas.
Naturalmente a precisão da medição estará ligada à sensibilidade do analista.
Estas informações serão os dados básicos para avaliação da estanqueidade
do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustível – SASC.

 Proteção Contra Vazamento (Sistema de Monitoramento Eletrônico e


Detecção de Vazamento de Tanques e Bombas): A proteção contra
vazamento é feita através de sistema associado e equipamentos que evitarão
a contaminação das águas e do solo por combustíveis, detectando
imediatamente o vazamento.

 Ensaio de Estanqueidade: Os ensaios de estanqueidade foram realizados


nos tanques e nas tubulações pela empresa E & R SERVIÇO E COMERCIO
HIDRAULICO LTDA em 10/03/2023.

18
 Reservatório de Contenção para Tanques (Sump de Tanque): Foi
instalado 08 (unidades) Equipamento cuja função é criar uma câmara
estanque de acesso sobre a boca de visita do Tanque de Combustíveis e
isolar os pontos de conexão existentes no local, evitando que vazamentos
cheguem ao solo e acúmulo de água ou sujeira sobre a boca de visita.

 Reservatório de contenção de bombas: Foi instalado 07 (unidades), cuja


função é criar uma câmara estanque de acesso sob a unidade abastecedora.
Esta câmara também isola os pontos de conexão existentes no local,
possíveis de vazamento, evitando a contaminação do meio ambiente.

 Proteção Contra Vazamento: A proteção contra vazamento é feita através


de sistema associado e equipamentos que evitam a contaminação das águas
e do solo por combustíveis, detectando imediatamente o vazamento. Sendo
eles as câmaras de contenção, descargas seladas, válvulas de retenção e
dispositivos de detecção de vazamento.

 Spill Container (Descarga): foi instalado 08 (unidades), Câmara instalada no


tubo de descarga para evitar derramamento ou respingo no descarregamento
de combustível.

 Dispositivo de Descarga Selada: foi instalado 08 (unidades), o Dispositivo


de Descarga Selada está instalado na extremidade superior do tubo de
descarga dos Tanques para Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis.
Sua função é evitar a entrada de elementos que possam contaminar o
combustível armazenado dentro do Tanque, bem como permitir o
acoplamento adequado do cachimbo do caminhão tanque, permitindo assim a
descarga segura do produto.

 Spill de Monitoramento: foi instalado 05 (unidade), câmara que permite


acesso ao sensor de monitoramento do interstício;

 Caixa de Passagem para Sensor Intersticial: foi instalado 05 (unidades), a


Caixa de Passagem para Sensor Intersticial é utilizada como elemento de

19
interligação entre o tubo de monitoramento intersticial do Tanque e os
eletrodutos que conduzem a fiação dos sensores de monitoramento;
 Águas Pluviais: As águas pluviais são drenadas naturalmente no sentido
mais baixo do terreno, sem necessidades de construção de drenos. Essas
águas pluviais têm como destino final, o corpo receptor mais próximo.

4 EFLUENTES LÍQUIDOS

O município está localizado na microrregião de Picos , compreendendo uma


área irregular de 2.703.138 km2 , tendo como limites os municípios de Barra D
´Alcântara, Tanque do Piauí, Novo Oriente do Piauí e Santa Rosa do Piauí ao norte,
ao sul São Francisco do Piauí, Colônia do Piauí e Wall Ferraz, a oeste, Santa Rosa
do Piauí, Nazaré do Piauí, São Francisco do Piauí e Cajazeiras do Piauí e, a leste,
Inhuma, Ipiranga do Piauí, São João da Varjota e Santa Cruz do Piauí. A sede
municipal tem as coordenadas geográficas de 07o 01’31” de latitude sul e 42o 07’52”
de longitude oeste de Greenwich e dista cerca de 313 km de Teresina.
A população total, segundo o Censo 2021 do IBGE, é de 37.138 habitantes e
uma densidade demográfica de 13.19 hab/km2 , onde 13.645 das pessoas estão na
zona rural de acordo com CEPRO 2010. Com relação a educação, 97,9% da
população entre 06 a 14 anos de idade é alfabetizada.

5 RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos gerados no empreendimento são coletados


separadamente por tipo de material/substância, acondicionados provisoriamente
próximo às fontes geradoras, e, posteriormente, transportado com segurança para
o destino final (aterro público), realizada pela coleta municipal.

6 DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

Para caracterizar a influência do empreendimento, tanto no meio físico,


social e econômico, foi delimitada a área diretamente afetada por seus impactos,
que corresponde às transformações primárias/diretas devido ao empreendimento,

20
dessa forma considerou-se a própria área onde está instalado o POSTO SANTA
ISABEL
LTDA e a região do entorno, em função de serem estas que irão sentir
diretamente os impactos gerados durante o período de funcionamento do
estabelecimento

21
Fonte: Adaptado de Google Earth, 2022

Assim, foi feito um diagnóstico da área de influência direta, ou seja, a


caracterização das condições atuais dos meios físico, biológico e socioeconômico.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


A Área de Influência Direta (AID) do empreendimento caracteriza-se, de
maneira geral pelo uso urbano (residencial, comércio e serviços), dessa forma, o uso
e ocupação do solo pelo empreendimento está adequado ao que requer o Plano
diretor municipal.

HIDROGEOLOGIA
Próximo ao local não se observa a presença de recursos hídricos. A captação
de água para abastecimento público não é interferida pelas atividades do Posto.

COBERTURA VEGETAL
A edificação está inserida em área consolidada, não havendo presença de
vegetação nativa no local, nem a necessidade de áreas de preservação permanente
– APP.

22
FAUNA TERRESTRE LOCAL
Não há presença de fauna terrestre próximo ao empreendimento, apenas
pássaros que venham a transitar pelo local. Não se observou interferência pelo
empreendimento em espécies raras ou ameaçadas de extinção.

CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS

As condições climáticas do município de Oeiras (com altitude da sede a


166 m acima do nível do mar), apresentam temperaturas mínimas de 18oC e
máximas de 40oC, com clima semi-úmido e quente. Ocasionalmente, chuvas
intensas, com máximas em 24 horas. A precipitação pluviométrica média anual
(registrada média anual de 922 mm, na sede do município) é definida no Regime
Equatorial Continental, com isoietas anuais em entre 800 a 1.400 mm e trimestres
janeiro-fevereiro-março e dezembro-janeirofevereiro como os mais chuvosos. Os
meses de janeiro, fevereiro e março constituem o trimestre mais úmido (IBGE,
1977).
Os solos da região são provenientes da alteração de arenitos, laterito,
siltitos, folhelhos, conglomerado e basalto. Compreendem solos litólicos, álicos e
distróficos, de textura média, pouco desenvolvidos, rasos a muito rasos, fase
pedregosa, com floresta caducifólia e/ou floresta subcaducifólia/cerrado. Associados
ocorrem solos podzólicos vermelho-amarelos, textura média a argilosa, fase
pedregosa e não pedregosa, com misturas e transições vegetais, floresta sub-
caducifólia/caatinga. Secundariamente, ocorrem areias quartzosas, que
compreendem solos arenosos essencialmente quartzosos, profundos, drenados,
desprovidos de minerais primários, de baixa fertilidade, com transições vegetais,
fase caatinga hiperxerófila e/ou cerrado sub-caducifólio/floresta sub-caducifólia
(Jacomine et al., 1986).
As formas de relevo, da região em apreço, compreendem, principalmente,
superfícies tabulares reelaboradas (chapadas baixas), relevo plano com partes
suavemente onduladas e altitudes variando de 150 a 300 metros; superfícies
tabulares cimeiras (chapadas altas), com relevo plano, altitudes entre 400 a 500
metros, com grandes mesas recortadas e superfícies onduladas com relevo
movimentado, encostas e prolongamentos residuais de chapadas, desníveis e

23
encostas mais acentuadas de vales, elevações (serras, morros e colinas), com
altitudes de 150 a 500 metros (Jacomine et al., 1986).

ASPECTOS FISIOGRÁFICOS

As condições climáticas do município de Santa Luz (com altitude da sede a


345 m acima do nível do mar) apresentam temperaturas mínimas de 20oC e
máximas de 36oC, com clima quente e semiúmido.

A precipitação pluviométrica média anual (registrada, na sede, 700 mm) é


definida no Regime Equatorial Continental, com isoietas anuais em torno de 700 a
1.200 mm e período chuvoso estendendo-se de novembro – dezembro a abril –
maio. Os meses de janeiro, fevereiro e março formam o trimestre mais úmido (IBGE,
1977).

Os solos da região, provenientes da alteração de arenitos, siltitos, folhelhos,


calcários, conglomerados e silexitos, são espessos, jovens, com influência do
material subjacente, compreendendo latossolos amarelos, álicos ou distróficos,
textura média, associados com areias quartzosas e/ou podzólico vermelho-amarelo
concessionário, plíntico ou não plíntico, fase cerrado tropical subcaducifólio,
localmente mata de cocais (Jacomine et al., 1986).

O acidente morfológico predominante, é a ampla superfície tabular


reelaborada, plana ou levemente ondulada, limitada por escarpas abruptas que
podem atingir 600 m, exibindo relevo com zonas rebaixadas e dissecadas (Jacomine
et al., 1986).

GEOLOGIA

Geologicamente, as unidades cujas litologias afloram na totalidade da área do


município pertencem às coberturas sedimentares, relacionadas abaixo. Encimando o
pacote litificado ocorrem os sedimentos da unidade denominada Depósitos Colúvio –
Eluviais, que reúne areia, argila, cascalho e laterito. A Formação Sardinha,
constituída de basalto, recobre pequenos trechos das unidades subseqüentes. A
Formação Potí destaca-se com arenito, folhelho e siltito. Menciona-se a Formação
Longá, englobando arenito, siltito, folhelho e calcário. Na porção basal do pacote

24
repousam os sedimentos da Formação Cabeças, composta de arenito,
conglomerado e siltito.

RECURSOS HÍDRICOS

Águas Superficiais

Os recursos hídricos superficiais gerados no estado do Piauí estão


representados pela bacia hidrográfica do rio Parnaíba, a mais extensa dentre as 25
bacias da Vertente Nordeste, ocupando uma área de 330.285 km2 , o equivalente a
3,9% do território nacional, e abrange o estado do Piauí e parte do Maranhão e do
Ceará.

O rio Parnaíba possui 1.400 quilômetros de extensão e a maioria dos


afluentes localizados a jusante de Teresina são perenes e supridos por águas
pluviais e subterrâneas. Depois do rio São Francisco, é o mais importante rio do
Nordeste.

O rio Parnaíba possui 1.400 quilômetros de extensão e a maioria dos


afluentes localizados a jusante de Teresina são perenes e supridos por águas

25
pluviais e subterrâneas. Depois do rio São Francisco, é o mais importante rio do
Nordeste.

Dentre as sub-bacias, destacam-se aquelas constituídas pelos rios: Balsas,


situado no Maranhão; Potí e Portinho, cujas nascentes localizam-se no Ceará; e
Canindé, Piauí, Uruçuí-Preto, Gurguéia e Longá, todos no Piauí. Cabe destacar que
a sub-bacia do rio Canindé, apesar de ter 26,2% da área total da bacia do Parnaíba,
drena uma grande região semi-árida.

Apesar do Piauí estar inserido no “Polígono das Secas”, não possui grande
quantidade de açudes. Os mais importantes são: Boa Esperança, localizado em
Guadalupe e represando cinco bilhões de metros cúbicos de água do rio Parnaíba,
vem prestando grandes benefícios à população através da criação de peixes e
regularização da vazão do rio, o que evitará grandes cheias, além de melhorar as
possibilidades de navegação do rio Parnaíba; Caldeirão, no município de Piripiri,
onde se desenvolve grandes projetos agrícolas; Cajazeiras, no município de Pio IX,
é também uma garantia contra a falta de água durante as secas; Ingazeira, situado
no município de Paulistana, no rio Canindé e; Barreira, situado no município de
Fronteiras.

Os principais cursos d’água que drenam o município são os rios Canindé,


Corrente, Itaim e Croatá, alem do ribeirão da Tranqueiras e dos riachos Pires,
Mucambo e Seco.

Águas Subterrâneas

No município de Oeiras pode-se distinguir três domínios hidrogeológicos


distintos: rochas sedimentares, basaltos da Formação Sardinha e depósitos colúvio-
eluviais.

O domínio correspondente a rochas sedimentares engloba as rochas da


Bacia do Parnaíba pertencentes às formações Cabeças, Longá, e Poti.

26
As características litológicas da Formação Cabeças indicam boas condições
de permeabilidade e porosidade, favorecendo assim o processo de recarga por
infiltração direta das águas de chuvas. Tal aqüífero se constitui num importante
elemento de armazenamento de água subterrânea do município, pois ocorre numa
expressiva área do município, correspondendo a cerca de 20% deste.

As formações Longá e Poti, pelas suas constituições litológicas quase que


exclusivamente de folhelhos, que são rochas que apresentam baixíssima
permeabilidade e porosidade, não apresentam importância hidrogeológica.

O domínio caracterizado pela área de ocorrência de basaltos da Formação


Sardinha é constituído por rochas impermeáveis, que se comportam como
“aqüíferos fissurais”. Como basicamente não existe uma porosidade primária nesse
tipo de rocha, a ocorrência de água subterrânea é condicionada por uma porosidade
secundária representada por fraturas e fendas, o que se traduz por reservatórios
aleatórios, descontínuos e de pequena extensão, não representando, portanto, esse
domínio, nenhuma importância do ponto de vista hidrogeológico.

O domínio correspondente aos depósitos colúvio-eluviais se refere a


coberturas de sedimentos detríticos, com idade tércio-quaternária, ocorrendo em
cerca de 40% da área total do município. As rochas deste domínio não se
caracterizam como potenciais mananciais de captação d´água, pois suas unidades
litológicas são delgadas e pouco favoráveis à acumulação de água subterrânea.

7 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Este capítulo a seguir, fundamenta-se no estudo técnico do projeto, e visita


da área onde encontra-se implantado o empreendimento.
As considerações estão voltadas para os efeitos causados pela adequação e
operação do citado empreendimento, enfatizando também, os enormes benefícios
provocados pela implantação de um empreendimento dessa natureza, voltado para
geração de empregos, infraestrutura, aumento de arrecadação para o município.
A empresa iniciou esta atividade, com o objetivo de se tornar uma empresa de
sucesso no município de Santa Luz-PI, trilhando e fazendo parte do crescimento da cidade,
trazendo assim uma nova perspectiva socioeconômica para a região.

27
Tabela 1 – Aspectos e Impactos ambientais e suas Medidas mitigadoras

ASPECTO IMPACTO MEDIDAS MITIGADORAS

Transbordamento de Contaminação do solo pelo Manter as canaletas desobstruídas;


canaletas transbordamento de canaletas Realizar limpeza periódica; Evitar a
presença de fissuras ou trincas
Vazamento de combustíveis Contaminação do solo e águas Realizar testes de estanqueidade
dos tanques e/ou tubulações subterrâneas por vazamentos de conforme Programas sugeridos.
combustíveis dos tanques e Garantir a qualidade dos
tubulações equipamentos e instalações
Gotejamento de Contaminação do solo por Realizar testes e ajustes nos
combustíveis na bomba de gotejamento de combustíveis da equipamentos; Manuseio adequado
abastecimento bomba de abastecimento
Falta de manutenção e Contaminação do solo e águas Realizar a limpeza periódica e
limpeza das caixas do subterrâneas pela má operação manutenção sempre que necessário;
SSAO do SSAO Dar destino adequado aos resíduos
provenientes do SSAO

Despejo de efluentes fora Contaminação do solo e águas Garantir a eficiência do sistema de


dos limites/padrões de subterrâneas pela emissão de tratamento instalado, através de
emissão efluentes fora dos padrões limpezas, manutenções e
adequações;
Descarte inadequado de Contaminação do solo pelo Implementar um Programa de
resíduos sólidos descarte inadequado de resíduos gerenciamento de resíduos sólidos;
sólidos Contratar empresas habilitadas para
a coleta e destinação final dos
resíduos
Mistura de resíduos sólidos Contaminação e impossibilidade Elaborar e implementar um Plano
de reaproveitamento pela mistura de gerenciamento de resíduos
de resíduos sólidos sólidos
Descarte inadequado de Contaminação do solo, água Garantir a coleta, armazenamento e
óleo lubrificante usado e subterrânea e superficial pelo destino adequado do óleo
embalagens descarte inadequado de óleo lubrificante usado e suas
lubrificante usado embalagens

Pequenos derramamentos de Contaminação do solo, água Evitar derramamentos de óleo e


óleo na pista subterrânea e superficial por produtos através do manuseio
pequenos derramamentos de óleo adequado. Caso aconteça, utilizar
na pista material absorvente (maravalha)
para fazer o descarte deste óleo

28
Emissão de VOC´s Contaminação atmosférica por Evitar vazamentos de combustíveis
(Compostos orgânicos incêndios ou explosões nos tanques e bombas. Evitar
voláteis) no abastecimento acúmulo de Compostos orgânicos
voláteis (VOCs) mantendo o
ambiente arejado e impedir fontes
de ignição (com placas de avisos)
Pagamento de impostos Impacto positivo Não cabem medidas mitigadoras
Geração de emprego Impacto positivo Não cabem medidas mitigadoras
Estabelecimento comercial Impacto positivo Não cabem medidas mitigadoras

8 PROGRAMAS AMBIENTAIS

Foram elencados alguns programas ambientais que se adequem aos


impactos identificados nos itens anteriores. O objetivo destes programas é o controle
e/ou monitoramento dos potenciais impactos ambientais causados pelo
empreendimento e da eficiência das medidas mitigadoras a serem aplicadas.

8.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

OBJETO DO PROGRAMA: Resíduos Sólidos Classe I e II.


OBJETIVO: Garantir a segregação, armazenamento e destinação final
ambientalmente adequada de resíduos sólidos, evitando disposições inadequadas e
contaminações ambientais. O gerenciamento dos resíduos sólidos já vem sendo
realizado pelo estabelecimento, porém deve ser documentado e mantido de forma
correta, bem como ser constantemente revisado para garantir sua eficiência.
DESCRIÇÃO: Através de um Plano de gerenciamento de resíduos sólidos – PGRS,
gerenciar de forma correta, atendendo os princípios definidos na Política Nacional de
Resíduos Sólidos, Lei n° 12.305/10, quanto aos resíduos gerados na operação do
empreendimento.
8.2 PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL

OBJETO DO PROGRAMA: Sistema de monitoramento (06 unidades) e Sistema de


tratamento de efluente (SSAO)
OBJETIVO: Detectar possíveis contaminações ambientais decorrentes de
vazamentos de combustíveis.

29
DESCRIÇÃO: Através do monitoramento é possível identificar a presença de
poluição (vazamento de combustíveis) na qualidade da água subterrânea, e a
qualidade do efluente pós tratamento. O monitoramento ambiental no Posto ocorre
através dos poços de monitoramento e através do SSAO, sistema separador água e
óleo, utilizado para o tratamento do efluente.
Para determinar se a água subterrânea está contaminada, o monitoramento
consiste Conforme a Licença Ambiental de Operação emitida pela Secretaria do
Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí - SEMAR, órgão ambiental
do Estado, a qual dispõe que seja apresentado anualmente os laudos do
monitoramento do Sistema Separador Água e Óleo (SSAO), devendo os efluentes
de saída atender aos limites estabelecidos na Resolução CONAMA 430/2011.
Também, a apresentação anual de laudos de monitoramento da qualidade da água
subterrânea, sendo os resultados analisados segundo os padrões estabelecidos na
resolução CONAMA 420/2009.

8.3 TESTES DE ESTANQUEIDADES

OBJETO DO PROGRAMA: Tanques de armazenamento de combustíveis e


tubulações.
OBJETIVO: Detectar possíveis vazamentos nos tanques de armazenamento de
combustíveis.
DESCRIÇÃO: O ensaio de estanqueidade é uma técnica de inspeção que permite
localizar o vazamento de um fluído, seja ele líquido ou gasoso. Estes ensaios devem
avaliar a estanqueidade da estrutura do SASC (sistema de armazenamento
subterrâneo de combustíveis), que compreende o conjunto de tanques, tubulações e
acessórios, interligados e enterrados. Devido ao potencial de vazamentos, derrames
e risco de explosão, é considerada a área de maior risco humano e ambiental no
posto de serviço.
Os ensaios de estanqueidade foram realizados pela empresa JR
CONSULTORIA AMBIENTAL em 02/06/2015 nos tanques e nas tubulações.

8.4 SISTEMA DE MONITORAMENTO E DETECÇÃO DE VAZAMENTO

30
OBJETO DO PROGRAMA: Realizar um contínuo monitoramento informatizado dos
pontos de passagem e manuseio de combustíveis para antecipar-se a eventuais
falhas do sistema físico de abastecimento.
OBJETIVO: Detectar possíveis vazamentos de combustível nos tanques de
armazenamento e demais periféricos.
DESCRIÇÃO: A instalação de um sistema de monitoramento consiste na
implantação de um conjunto de sensores de detecção de vazamento de
combustíveis em pontos específicos da linha de armazenamento e distribuição de
combustíveis, sendo mapeadas por meio de uma central informatizada com
programa regulamentado e auferido pelo INMETRO que visa mitigar as possíveis
probabilidades de vazamento de combustível em pontos cruciais de toda a linha do
empreendimento.

8.5 PROGRAMA DE TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS E PLANO DE


RESPOSTA A INCIDENTES

Deve-se promover, regularmente, a conscientização, o comprometimento e o


treinamento do pessoal da área operacional, no que diz respeito às questões
ambientais, com o objetivo de atingir os melhores resultados possíveis com a
implementação dos programas de controle ambiental citados anteriormente.

9 RESPONSABILIDADE TÉCNICA

NOME: EDILSON ROCHA DE SOUSA


QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: Engenheiro Mecânico e Segurança do Trabalho
N° DO REGISTRO: CREA PI 1900637502
CONTATO: 86 9 9978-4345

10 REFERENCIAS

CONAMA. Resolução Conama n° 273, de 19 de novembro de 2000 CONAMA.


Resolução Conama n° 009, de 31 de agosto de 1993 CONAMA. Resolução Conama
n° 237, de 19 de dezembro de 1997

31
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 10.004 Resíduos Sólidos,
Classificação: ABNT 1987. 63p.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 19.312 Construção de


Tanques Atmosféricos Subterrâneos em Aço-Carbono, 1995. 11p.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 13.786 Seleção de


Equipamentos e Sistemas para Instalação Subterrâneas de Combustíveis em Postos
de Serviços: ABNT, 1997. 7p.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 13.783 Proteção Catódica


para Sistemas de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC) em Postos
de Serviços: ABNT, 1997. 5p.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 7117 Medição da


Resistividade do Solo pelo Método dos Quatros Ponto (Wernner) Procedimento:
ABNT, 1985.

ZEPPINI. Comercial Ltda, Equipamento de Instalação para Postos de Serviços:


catálogo, 1990. 20p.

ZEPPINI. Comercial Ltda, qualidade em Equipamentos para Postos de Serviços:


Catálogo, 1999.

https://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/bitstream/handle/doc/16060/Rel_LuisCorreia.pdf?
sequence=1

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/luis-correia

https://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/16060

https://www.google.com/maps/place/
3%C2%B004'50.6%22S+41%C2%B026'41.9%22W/@-3.080722,-41.4471587,17z/
data=!3m1!4b1!4m4!3m3!8m2!3d-3.080722!4d-41.44497

32
ANEXOS ( ART, CTF E FOTOS )

33
34
35
CAIXA SEPARADORA

SUMP DE TANQUE

36
37
38
39
ANEXOII ( LAUDO DE DESATIVAÇÃO DE POÇO E ART )

40
41
42
43
ANEXOIII ( NF TANQUES, CERTIFICADO DE INSTALAÇÃO, ART E LICENÇA DE
OPERAÇÃO )

44
NF TANQUE 30M³ TRIPARTIDO (10/10/10)

45
NF TANQUE 30M³ BIPARTIDO(15/15)

46
CERTIFICADO INSTALAÇÃO

47
ART INSTALAÇÃO

48
LICENÇA DE OPERAÇÃO

49
50

Você também pode gostar