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RELATÓRIO FINAL
SPC0908 R00
CURITIBA / PR
ABRIL / 2009
CONTEÚDO
Pág.
1 – INTRODUÇÃO.....................................................................................1.1
i
2.3.10 – Legislação Ambiental Referente ao Licenciamento
do Projeto .................................................................. ...2.18
ii
3.2.2.2.1 – Ictiofauna ..................................................... ...3.68
iii
3.2.3.8 – Percepção das Comunidades Sobre o Projeto
Florestal a ser Implantado no Estado do Piauí ............ .3.112
iv
6.2.3 – Meio Socioeconômico ................................................. .. 6.10
v
LISTA DE TABELAS
Pág.
Tabela 3.02 – Divisão das Sub-Bacias Principais do Rio Parnaíba ....... ...3.15
vii
Tabela 3.29 - Desenvolvimento Humano nos Municípios Propícios
entre 1991 e 2000.................................................... ...3.98
Tabela 3.32 – Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios, 2006........ .3.104
ix
LISTA DE FIGURAS
Pág.
x
Figura 3.15 – Modelo Representativo da Drenagem Vertical
Ascendente entre os Aqüíferos e o Rio Gurguéia ............. ...3.33
xi
LISTA DE FOTOS
Pág.
xii
Foto 3.17 – Algumas Espécies Ameaçadas de Extinção Registradas
na Área e Abatidas pela Comunidade Regional ............... ...3.75
xiii
1 – APRESENTAÇÃO
1 – APRESENTAÇÃO
A STCP Engenharia de Projetos Ltda., contratada para a elaboração do
“Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA / RIMA) da Área
Destinada à Implantação do Projeto Florestal da SUZANO – PAPEL E
CELULOSE S.A”, apresenta o RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL –
RIMA, estruturado de forma a atender o estabelecido na Resolução
CONAMA 001/86, com a apresentação sintetizada e em linguagem adequada
ao público, os resultados obtidos no Estudo de Impacto Ambiental – EIA, e
em consonância com o estabelecido no Termo de Referência aprovado pela
Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí –
SEMAR/PI.
São Miguel da Baixa Grande, São Miguel do Tapuio, São Pedro do Piauí,
Sigefredo Pacheco e Teresina.
2.1 - O Empreendedor
Empreendedor: SUZANO – PAPEL E CELULOSE S.A
CNPJ: 16.404.287/0170-40
CNPJ: 81.188.542/0001-31
2.3 – O Empreendimento
2.3.1 – Histórico
A partir do início dos anos 90, a empresa passou por um amplo programa de
reestruturação e profissionalização, balizando suas atividades nos setores de
papel e celulose e em petroquímica. Dentro desse novo contexto, a SUZANO
definiu suas políticas socioambientais, por meio de ações efetivas, como a
criação do Instituto Ecofuturo, visando a promoção do Desenvolvimento
Sustentável.
2.3.2 – O que é?
Licenciamento
Elaboração de cronogramas preliminares
Comunicação, Negociação e Aquisição de Terras
Formação de estrutura própria, complementada com empresas
especializadas
IMPLANTAÇÃO
Limpeza do terreno
Limpeza do Terreno Enleiramento de resíduos
Sistematização das Áreas
Combate a formigas e repasse; Calagem; Gradagem
Preparo do Solo Subsolagem / fosfatagem, Fertilização;
Conservação de estradas e aceiros
2.3.5.1 - Técnicas
2.3.5.2 - Locacionais
2.3.5.3 – Socioeconômicas
Abate de Animais
Fabricação de Açucar
Fabricação de Calçados
Indústria do Café
Madeiras e Mobiliário
Comércio
Agropecuária
Artigos de Vestuário
2.3.5.4 – Ambientais
• Água
Min Máx
2500
2000
2000
0
Cana-de- Café Citrus Eucalipto Milho Feijão
açúcar
• Solo
NUTRIENTES (Kg/ha.ano)
CULTURA
N P K Ca Mg
CULTURAS AGRÍCOLAS
Café 93,0 4,4 127,0 10,0 9,0
Trigo 80,0 8,0 12,0 1,0 4,0
Cenoura 267,0 42,0 835,0 199,0 32,0
Milho 127,0 26,0 37,5 1,0 11,0
Cana-de-açucar 208,0 22,0 200,0 153,0 67,0
Laranja 23,0 2,0 18,0 6,0 1,5
Fonte: LIMA (1987) – Adaptado por STCP.
• Ar
• Fauna e Flora
− A área não tem restrições de ordem legal para seu uso com
reflorestamentos/ florestamentos baseados em espécies exóticas.
7
6,01
6
4
TIR (%)
3
3
0
Eucalipto (em pé) Pecuária (boi gordo)
Cabe salientar que culturas de ciclo curto, como a de bovinos, são altamente
sensíveis a oscilações de mercado (preço de venda). Por isso, em
determinados períodos, podem apresentar uma lucratividade mais alta ou
mais baixa do que a encontrada na analise.
No meio ambiente de trabalho de acordo com o art. 200, VIII, com vistas à
obtenção de uma forma adequada de colaborar com a proteção ao meio
ambiente através de geração de renda e emprego com sustentabilidade
ambiental;
• Leis Infra-Constitucionais
vii) Outras normas como a da Lei da Ação Civil Pública (Lei nº 7.347); Lei
que trata da Política Agrícola (Lei nº 8.171/91); Lei que trata das
sanções penais e administrativas aplicáveis às condutas lesivas ao
meio ambiente (Lei nº 9.605/98), e outras, inclusive o Decreto que
regulamenta as Leis 6.902/81 e 6.938/91 (Decreto 99.274/90);
3.1.1 – Definição
A Resolução CONAMA nº 001/86, em seu Art. 5º, item III, estabelece que o
Estudo de Impacto Ambiental, além de atender à legislação, deve definir os
limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada por Áreas de Influência do Projeto.
3.2.1.1 – Clima
3.2.1.2 – Geologia
Fonte: Petrobrás.
3.2.1.3 – Geomorfologia
PEDIPLANO CENTRAL DO
MARANHÃO
TABULEIROS DO PARNAÍBA
3.2.1.4.1 – Hidrografia
Alto Parnaíba 0,0 0,0 49,90 15,1 101,72 30,7 0,0 0,0 151,63
Médio Parnaíba 12,12 3,7 6,17 1,9 116,73 35,2 19,65 0,6 137,00
Baixo Parnaíba 1,58 0,5 9,41 2,8 31,03 9,4 7,97 0,2 42,81
TOTAL 13,69 4,1 65,49 19,8 249,48 75,3 2,76 0,8 331,44
O rio Parnaíba é navegável desde a sua foz até a cidade de Santa Filomena,
num percurso de 1.176km, onde os maiores obstáculos são constituídos por
bancos de areia e alguns afloramentos rochosos. A construção da barragem
de Boa Esperança eliminou grande parte desses obstáculos e tornou possível
a navegação a montante da barragem.
O rio Poti é um dos principais rios do Estado do Piauí. Sua bacia é a segunda
em ordem de tamanho com 55.337 Km2, localizando-se entre as
coordenadas 4°06 e 6°56 de latitude sul, e entre 40°00 e 42°50 de
longitude a oeste de Greennwich.
• Disponibilidade
1200
1000
800
600
400
200
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
LEGENDA
Parnaíba 01 Parnaíba 05
Parnaíba 02 Parnaíba 06
Parnaíba 03 Parnaíba 07
Parnaíba 04
Verifica-se, com base na figura acima, que há uma variação sazonal e uma
grande diferença entre os valores máximos e mínimos das vazões médias,
indicando forte variação, dentro do ano, no período chuvoso de fevereiro a
maio, para as sub-bacias: Parnaíba 03 (Gurguéia), Parnaíba 04 (Itaueiras),
Parnaíba 05 (Canindé/Piauí), Parnaíba 06 (Poti/Parnaíba) e Parnaíba 07
(Longá/Parnaíba).
2000,0
1500,0
1000,0
500,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
LEGENDA
Parnaíba 01 Parnaíba 05
Parnaíba 02 Parnaíba 06
Parnaíba 03 Parnaíba 07
Parnaíba 04
500,0
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
LEGENDA
Parnaíba 01 Parnaíba 05
Parnaíba 02 Parnaíba 06
Parnaíba 03 Parnaíba 07
Parnaíba 04
• Demanda
• Balanço
5 – 10 Confortavél
10 – 20 Preocupante
20 – 40 Crítica
1. 2.
1 2
3. 4.
3 4
5. 6.
5 6
7. 8.
7
Legenda: (1) Rio Poti – Ponte de sob o Rio Poti/Prata do Piauí; (2) Rio Parnaíba – Margem do Rio/Amarante; (3) Rio Canindé – Ponte da BR-
8
343/Amarante; (4) Rio Parnaíba – Jusante do Riacho dos Macacos/Nazária; (5) Rio Poti – Rio Poti/Beneditino; (6) Rio Berlengas – Ponte da BR-
316/Passagem Franca do Piauí; (7) Rio Surubim/Campo Maior; (8) Riacho do Jenipapo – Ponte da BR-343/Campo Maior.
• Resultados
Nesse tipo de análise deve ser considerado ainda que as coletas foram
realizadas no período chuvoso, onde a vazão dos rios se multiplica e a
paisagem e condições dos ambientes são alteradas consideravelmente.
• Aqüífero Cabeças
• Aqüífero Poti/Piauí
Na grande maioria das áreas de influências este aqüífero está confinado sob
os argilitos da formação Piauí. Desta forma, este aqüífero pouco profundo
está protegido por camadas semi-impermeáveis dos argilitos da referida
formação geológica.
• Aquitardo Pimenteiras
• Aquitardo Longá
LEGENDA
Escala 1:100.000
Os poços perfurados na bacia hidrográfica do rio Poti têm uma média de 140
e 226 metros de profundidade no aqüífero Poti/Piauí em situações de
aqüíferos livre e confinado, nesta ordem, apresentando uma vazão de 18
m3/h para o aqüífero livre e 40m3/h para o aqüífero confinado. A água é de
boa qualidade, com Resíduo Seco médio da ordem de 200 mg/l.
• Serra Grande
• Cabeças
Apresenta uma faixa muito pequena de sua área de recarga dentro da área
de influência do empreendimento.
• Poti/Piauí
As recargas dos aqüíferos Serra Grande e Cabeças não serão afetadas por
esta atividade porque as áreas de influência direta (AID) não estão nestas
zonas de recarga. Quanto às zonas de recargas do sistema Poti/Piauí a
topografia compensará os possíveis desmatamentos coincidentes com esta
recarga, não permitindo uma maior velocidade de escoamento favorecendo,
assim, á infiltração das águas pluviais.
• Pedra de Fogo
3.2.1.6 – Solos
São forte a moderadamente ácidos, com saturação por bases alta ou baixa,
cauliníticos e com relação molecular Ki, em geral, variando de 1,0 a 3,3.
A B C
A B C
Fonte: Marcos P. Souza, 2009.
Legenda: A) LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Textura argilosa 1; B) LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Textura média 2; C) LATOSSOLO
AMARELO DISTRÓFICO textura argilosa 3.
No caso dos Neossolos, estes são constituídos por material mineral ou por
material orgânico pouco espesso, que não apresentam alterações
expressivas em relação ao material originário devido à baixa intensidade de
atuação dos processos pedogenéticos e as características do próprio material
de origem, como maior resistência ao intemperismo ou composição química,
ou dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que limitaram
a evolução dos solos.
A B
Quanto aos Cambissolos, estes são constituídos por material mineral com
horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial,
exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura, ou horizonte A
chernozêmico, quando o B incipiente apresentar argila de atividade alta e
saturação por bases alta. Plintita e petroplintita, horizonte glei e horizonte
vértico, se presentes, não satisfazem os requisitos para Plintossolos,
Gleissolos e Vertissolos, respectivamente. A Foto 3.09 ilustra o perfil deste
tipo de solo.
A B
Fonte: SOUZA, M P. (2009).
Legenda: A) CAMBISSOLO HAPLICO Tipico 2; B) NEOSSOLO FLUVICO gleico
A aptidão agrícola foi definida pela FAO (1976) como sendo o processo de
estimar o desempenho da terra, quando usada para propósitos específicos,
envolvendo a execução e interpretação de levantamentos e estudos das
formas de relevo, solos, vegetação, clima e outros aspectos da terra, de
modo a identificar e proceder à comparação dos tipos de usos mais
promissores.
− Deficiência de fertilidade,
− Deficiência de água,
− Suscetibilidade à erosão, e,
− Impedimentos à mecanização,
1) Classe Boa
• A, B e C – lavouras;
• P – Pastagem plantada;
• S – Silvicultura, e;
• N – Pastagem natural.
2) Classe Regular
• a, b e c – Lavouras;
• p – Pastagem plantada;
• s – Silvicultura, e;
• n – Pastagem natural.
3) Classe Restrita
• (s) – Silvicultura, e;
4) Classe Inapta
APTIDÃO
ÁREA
AGRÍCOLA DAS DESCRIÇÃO DAS UNIDADES
(HA)
TERRAS
3.2.2.1 – Vegetação
Campos Cerrados
Matas Secas
Cerradão
Matas de Carnaúba
Veredas
A B
C D
Legenda: (A) Vereda encontrada no município de Beneditinos; (B) Mata de carnaúba no município de
Campo Maior; (C) Floresta estacional semidecídua no município de Teresina; (D) Área de tensão
ecológica no município de Amarante.
Fonte: BARROS, R.M.F (2009).
A cera é extraída das folhas, sendo vendida para as indústrias e usinas como
matéria-prima para a fabricação de uma variedade infinita de produtos como
cosméticos, sabonetes, velas, vernizes, ceras diversas, graxas, polidores,
lubrificantes, impermeabilizantes de embalagens e isolante para materiais
elétricos. Apesar da espécie ser intensamente utilizada, com a retirada
parcial das folhas para a extração do pó, outras folhas renascem na safra
seguinte sem aparentemente causar agressão ao meio ambiente, permitindo
a total recuperação da árvore um ano depois.
A B
C D
Legenda: (A) Mata de carnaúba no município de Campo Maior; (B) Palmeira babaçu (Orbignia
phalerata - Arecaceae) em frutificação; (C) Tipos de pó extraídos da folha da carnaúba; (D) Frutos do
Babaçu.
3.2.2.2 – Fauna
3.2.2.2.1 – Ictiofauna
De uma maneira geral, a maioria dos peixes que habitam essa área reproduz
na época das chuvas como forma de garantir a sobrevivência da espécie. A
água nova, oriunda das chuvas, ocasiona a elevação do nível dos rios,
modifica as condições físico-químicas dos mananciais aquáticos, inferindo
sobre o teor de oxigênio dissolvido, a quantidade de alimento, a
condutividade elétrica, e o teor de minerais dissolvidos, dentre outros. Essas
condições induzem os peixes a produzirem hormônios gonadotróficos que
irão interferir na maturação das gônadas, fazendo com que eles procurem
locais propícios para a desova e fecundação.
3.2.2.2.2 – Herpetofauna
3.2.2.2.3– Avifauna
A B
Legenda: (A) Thamnophilus capistratus (B) Paroaria dominicana.
Fotos: SANTOS, M.D. P.
• Aves Migratórias
3.2.2.2.4– Mastofauna
Legenda: (A) Puma concolor e (B) Leopardus tigrinus fotografados na região do município do Jardim
do Mulato, PI (Peles Encontradas com Moradores da Região de Jardim do Mulato).
Fotos: LIMA, M.G.
Quanto aos felinos, todos se encontram listados como “vulnerável” pela Lista
Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MMA, 2003)
e apenas Leopardus tigrinus e Panthera onca estão presentes na lista
vermelha da IUCN (IUCN, 2008), sendo listados respectivamente como
“vulnerável” e “quase ameaçado”.
Médio Parnaíba
Agricolândia 5.340 2.595 48,60 2.745 51,40 3.942 73,82 1.398 26,18
Água Branca 14.517 6.957 47,92 7.560 52,08 13.075 90,07 1.442 9,93
Amarante 16.884 8.282 49,05 8.602 50,95 8.916 52,81 7.968 47,19
Angical 6.788 3.317 48,87 3.471 51,13 5.065 74,62 1.723 25,38
Barro Duro 6.787 3.374 49,71 3.413 50,29 5.029 74,10 1.758 25,90
Jardim do Mulato 3.990 2.009 50,35 1.981 49,65 1.169 29,30 2.821 70,70
Lagoinha do PI 2.231 1.088 48,77 1.143 51,23 1.033 46,30 1.198 53,70
Olho D'Água do PI 2.283 1.192 52,21 1.091 47,79 943 41,31 1.340 58,69
Regeneração 17.471 8.499 48,65 8.972 51,35 13.241 75,79 4.230 24,21
St. Ant. dos Milagres 1.876 944 50,32 932 49,68 622 33,16 1.254 66,84
São Gonçalo do PI 4.249 2.108 49,61 2.141 50,39 3.266 76,87 983 23,13
São Pedro do PI 12.510 6.201 49,57 6.309 50,43 7.103 56,78 5.407 43,22
Campo Maior
Alto Longa 12.000 6.142 51,18 5.858 48,82 5.604 46,70 6.396 53,30
Campo Maior 43.126 20.983 48,66 22.143 51,34 31.928 74,03 11.198 25,97
Novo Santo Antônio 3.155 1.624 51,47 1.531 48,53 307 9,73 2.848 90,27
São João da Serra 6.675 3.372 50,52 3.303 49,48 3.163 47,39 3.512 52,61
Teresina
Altos 39.122 19.408 49,61 19.714 50,39 26.199 66,97 12.923 33,03
Beneditinos 9.712 4.918 50,64 4.794 49,36 5.214 53,69 4.498 46,31
Curralinhos 3.641 1.914 52,57 1.727 47,43 797 21,89 2.844 78,11
Demerval Lobão 12.489 6.164 49,36 6.325 50,64 10.254 82,10 2.235 17,90
Lagoa do PI 3.488 1.810 51,89 1.678 48,11 939 26,92 2.549 73,08
Miguel Leão 1.370 708 51,68 662 48,32 749 54,67 621 45,33
Teresina 715.360 335.251 46,86 380.109 53,14 677.470 94,70 37.890 5,30
Valença do Piauí
Prata do PI 3.117 1.561 50,08 1.556 49,92 2.390 76,68 727 23,32
Sta C. dos Milagres 3.334 1.641 49,22 1.693 50,78 1.737 52,10 1.597 47,90
São Felix do PI 3.397 1.682 49,51 1.715 50,49 1.762 51,87 1.635 48,13
São M. da Baixa
2.030 1.036 51,03 994 48,97 1.247 61,43 783 38,57
Grande
TOTAL 956.942 454.780 47,52 502.162 52,48 833.164 87,07 123.778 12,93
Coivaras 3.507 1.830 52,18 1.677 47,82 875 24,95 2.632 75,05
Elesbão Veloso 15.002 7.340 48,93 7.662 51,07 10.133 67,54 4.869 32,46
Hugo Napoleão 3.703 1.834 49,53 1.869 50,47 2.945 79,53 758 20,47
Monsenhor Gil 10.309 5.166 50,11 5.143 49,90 4.877 47,31 5.432 52,69
Palmeirais 12.154 6.140 50,52 6.014 49,48 4.381 36,05 7.773 63,95
Passagem F. do
4.195 2.121 50,56 2.074 49,44 2.314 55,16 1.881 44,84
PI
TOTAL 48.870 24.431 49,99 24.439 50,01 25.525 52,23 23.345 47,77
3.2.3.3 – Infra-Estrutura
3.2.3.3.1 – Transportes
3.2.3.3.2 – Energia
3.2.3.3.3 – Comunicação
3.2.3.3.4 – Educação
Nº MATRÍCULAS Nº ESCOLAS
MICRORREGIÃO
MUNICÍPIOS PRÉ- PRÉ-
FUNDAMENTAL MÉDIO FUNDAMENTAL MÉDIO
ESCOLAR ESCOLAR
Médio Parnaíba
Agricolândia 1.126 571 177 6 1 6
Água Branca 3.183 728 592 16 3 12
Amarante 3.337 860 629 57 4 37
Angical 1.865 430 374 16 2 13
Barro Duro 1.479 280 252 12 1 9
Jardim do Mulato 757 228 148 15 1 13
Lagoinha do PI 478 94 75 4 1 4
Olho d'Água do PI 519 123 81 8 2 6
Regeneração 3.775 720 679 32 3 24
St. Ant. dos
319 111 161 5 1 6
Milagres
São Gonçalo do PI 903 234 179 8 1 5
São Pedro do PI 3.497 531 508 25 1 17
Campo Maior
Alto Longá 2.236 601 533 44 3 29
Campo Maior 7.904 2.542 1.649 73 12 62
Novo Santo
628 93 111 17 1 11
Antônio
São João da Serra 1.484 360 170 37 1 8
Teresina
Altos 8.274 2.477 1.143 70 10 20
Beneditinos 2.200 692 388 33 2 20
Curralinhos 946 251 151 10 1 5
Demerval Lobão 2.611 580 595 25 1 21
Lagoa do PI 874 133 169 14 1 13
Miguel Leão 263 72 52 6 1 5
Teresina 122.482 64.419 23.012 393 152 304
Valença do Piauí
Prata do PI 625 159 174 6 1 2
Santa C. dos
686 217 124 13 1 5
Milagres
São Felix do PI 610 155 120 13 2 10
São M. Baixa
553 106 83 12 1 9
Grande
TOTAL 173.614 77.767 32.329 970 211 676
Fonte: IBGE, com dados do Ministério da Educação, INEP, 2007.
3.2.3.3.5 – Saúde
3.2.3.3.6 – Saneamento
– Abastecimento de Água
As atividades de saneamento têm por objetivo o controle e a prevenção de
doenças, a melhoria da qualidade de vida da população, além do aumento
da produtividade do indivíduo e expansão da atividade econômica. No
computo geral dos municípios da área de influência indireta, 83,08% dos
domicílios são abastecidos através da rede geral, 9,47% por meio de poço
ou nascente (na propriedade) e 7,45% utilizam outra forma de
abastecimento de água, como por exemplo, carro pipa (Tabela 3.26).
MUNICÍPIOS POÇO OU
REDE OUTRA
TOTAL % % NASCENTE % %
GERAL FORMA
*
Coivaras 765 100,00 261 34,12 476 62,22 28 3,66
Elesbão Veloso 3.806 100,00 2.475 65,03 837 21,99 494 12,98
Hugo Napoleão 926 100,00 788 85,10 91 9,83 47 5,08
Monsenhor Gil 2.331 100,00 1.177 50,49 678 29,09 476 20,42
Palmeirais 2.977 100,00 1.352 45,41 1.207 40,54 418 14,04
Passagem F. do PI 932 100,00 400 42,92 322 34,55 210 22,53
TOTAL
11.737 100,00 6.453 54,98 3.611 30,77 1.673 14,25
MUNICÍPIOS
TOTAL ESTADO 44.795.101 100,00 34.859.393 77,82 6.976.877 15,58 2.958.831 6,61
Fonte: IBGE. Censo Demográfico, 2000.
*Na propriedade
– Esgotamento Sanitário
ÍNDICE DE ÍNDICE DE
MICRORREGIÃO DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO VARIAÇÃO
MUNICÍPIOS HUMANO MUNICIPAL, HUMANO MUNICIPAL, (%)
1991 2000
Jardim do Mulato 0,485 0,580 19,59
Lagoinha do Piauí 0,525 0,631 20,19
Olho D'Água do Piauí 0,487 0,582 19,51
Regeneração 0,508 0,611 20,28
Santo Ant. dos Milagres 0,472 0,565 19,70
São Gonçalo do Piauí 0,572 0,643 12,41
São Pedro do Piauí 0,545 0,634 16,33
Campo Maior
Alto Longá 0,497 0,580 16,70
Campo Maior 0,597 0,675 13,07
Novo Santo Antônio 0,411 0,509 23,84
São João da Serra 0,452 0,549 21,46
Teresina
Altos 0,539 0,618 14,66
Beneditinos 0,492 0,604 22,76
Curralinhos 0,495 0,571 15,35
Demerval Lobão 0,562 0,631 12,28
Lagoa do Piauí 0,486 0,599 23,25
Miguel Leão 0,526 0,628 19,39
Teresina 0,713 0,766 7,43
Valença do Piauí
Pra do Piauí 0,521 0,611 17,27
Santa C. dos Milagres 0,438 0,588 34,25
São Felix do Piauí 0,537 0,624 16,20
São M. da Baixa
0,463 0,574 23,97
Grande
ESTADO 0,566 0,656 15,90
A economia familiar é uma forma de produção que tem por base a utilização
de mão-de-obra no âmbito da própria família. Essa forma de produção tem
como preocupação principal a auto-sustentação familiar, exercida em
condições de mútua dependência e colaboração.
Nos municípios localizados na área de influência do Projeto Florestal, é
através da agricultura familiar de subsistência que as comunidades rurais
adquirem seus alimentos. Para a realização das roças são utilizadas
pequenas faixas de terras, muitas vezes, através de arrendamento. Nos
municípios de Campo Maior, Altos e Coivaras, a prática da agricultura
familiar é associada especialmente ao extrativismo da carnaúba, uma
palmeira que possui aproveitamento integral. Já nos municípios localizados
na Microrregião do Médio Parnaíba Piauiense, a agricultura familiar é
complementada com o extrativismo do babaçu e do pequi. Em Palmeirais,
por fim, a agricultura familiar é ainda complementada pela extração do
bacuri.
Pelo apresentado, a maior parte das famílias dos municípios localizados na
área de influencia do Projeto Florestal da Suzano sobrevive com o ganho
oriundo das atividades de produção e comercialização de produtos vegetais
e extrativos, além de contarem com recursos oriundos de transferências
governamentais, especialmente o Programa Bolsa Família (PBF), que
beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de
R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de
até R$ 60,00), de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de 2004 e o
Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004.
trabalho, mas estão dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomam alguma
providência efetiva (consultando pessoas, jornais, etc.).
A População não Economicamente Ativa (PNEA) ou População
Economicamente Inativa (PEI) são as pessoas não classificadas como
ocupadas ou desocupadas, ou seja, pessoas incapacitadas para o trabalho
ou que desistiram de buscar trabalho ou não querem mesmo trabalhar.
Inclui os incapacitados, os estudantes e as pessoas que cuidam de afazeres
domésticos. Inclui também os "desalentados" - pessoas em idade ativa que
já não buscam trabalho, uma vez que já o fizeram e não obtiveram sucesso.
O IBGE considera desalentado aquele que está desempregado e há mais de
um mês não busca emprego. O conjunto de pessoas com menos de 10 anos
de idade corresponde à População em Idade Economicamente Não-Ativa
(PINA).
A partir destas conceituações procedeu-se a estimação da população em
idade ativa nos municípios influenciados pelo empreendimento florestal.
Na análise do cálculo da população em idade ativa (PIA - população com
idade igual ou superior a 10 anos), e População em Idade Economicamente
Não-Ativa (PINA - Pessoas com menos de 10 anos de idade), observa-se que
a totalidade dos municípios participa com 34,43% na PIA do estado do Piauí,
sendo que somente Teresina contribui com 25,85%. Assim, na subtração de
tal valor, a participação do restante fica reduzida para 8,58% (Tabelas 3.30
e 3.31), sinalizando a concentração de pessoas na capital em relação ao
total dos municípios piauienses. De qualquer forma, dos dados revelam o
potencial de mão-de-obra que pode ser absorvido pelo empreendimento
florestal, embora não forneça a informação do nível de qualificação desse
contingente populacional.
POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE
MICRORREGIÃO POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE
NÃO-ATIVA ( MENOS DE 10
MUNICÍPIOS ATIVA (10 ANOS OU MAIS)
ANOS)
Santo Ant. dos Milagres 442 1.434
São Gonçalo do PI 973 3.276
São Pedro do PI 2.824 9.686
Campo Maior
Alto Longá 2.411 9.589
Campo Maior 7.768 35.358
Novo Santo Antônio 635 2.520
São João da Serra 1.334 5.341
Teresina
Altos 8.313 30.809
Beneditinos 1.947 7.765
Curralinhos 827 2.814
Demerval Lobão 2.555 9.934
Lagoa do PI 766 2.722
Miguel Leão 325 1.045
Teresina 136.328 579.032
Valença do Piauí
Prata do PI 697 2.420
Santa Cruz dos Milagres 711 2.623
São Felix do PI 575 2.822
São M. da Baixa Grande 384 1.646
TOTAL MUNICÍPIOS 185.890 771.052
3.2.3.5.3 – Emprego
Outro fato a observar é que o índice de Gini é maior nos municípios mais
populosos e de maior PIB (Alto Longa, Altos, Beneditinos, Amarante, Campo
Maior e Elesbão Veloso), reafirmando a tendência de que quando o PIB é
maior não significa que teremos uma melhor distribuição de renda, mas que
pode ser apropriada por poucos.
Ademais, ressalta-se que três municípios (Campo Maior, Novo Santo Antônio
e São João da Serra) integram o Território dos Carnaubais, onde a estrutura
econômica pauta-se na extração da cera da carnaúba, na pecuária bovina,
ovina e caprina, na extração de pedras ornamentais, na cajucultura e no
turismo. Quanto aos recursos hídricos, o território conta com os rios
Jenipapo, Longá, Maratoam e Surubin, e várias lagoas que atendem às
demandas de consumo e de irrigação.
TAMANHO DA ANO DE
MUNICÍPIO NOME DO ASSENTAMENTO FAMÍLIAS
ÁREA (ha) CRIAÇÃO
Regeneração Chapada dos Barreiros 16 666,00 1996
Olho D’agua da Renegada 10 682,00 1996
Baixão do Cunha / Siriema 19 840,00 1996
Regeneração Poço do Pedro 11 472,00 1996
Pitombeira/ Angical 30 1.799,00 1996
Chapada Grande 100 10.000,00 1997
Caminho Novo 10 466,00 1998
São Pedro do Piauí Mambira 08 331,00 1997
Serrinha 13 543,00 1995
TOTAL 957 42.666,00
As famílias praticam roças e criam animais nas áreas das fazendas e temem
que sejam impedidas de continuarem a desenvolver suas atividades. Em
geral, as famílias não pretendem sair de suas respectivas casas e esperam
que sua situação seja resolvida o mais rápido possível para que não haja
maiores transtornos.
4.1 - Metodologia
A implantação de um projeto, qualquer que seja sua natureza, implica em
alterações sobre o meio ambiente, algumas de caráter permanente, de tal
maneira que a avaliação das ações impactantes e o monitoramento dos
fatores envolvidos são decisivos, na maioria das vezes, para viabilizar o
projeto proposto.
A identificação e análise dos impactos ambientais, apresentadas a seguir,
têm como base a relação causa / efeito, como apresentado na Figura 4.01,
onde se observa que as ações ou atividades desenvolvidas durante as fases
de implantação e operação do empreendimento, atuarão sobre os diversos
componentes ambientais (meio ambiente), gerando impactos, os quais serão
positivos ou negativos.
Figura 4.01 - Relação Causa / Efeito Utilizada na Avaliação Ambiental
AÇÃO OU
ATIVIDADE
MEDIDAS
MITIGADORAS
PROGRAMAS
4 – Impactos Ambientais e as Medidas Mitigadoras Recomendadas
• Identificação;
• Predição;
• Inerpretação;
• Comunicação; e,
• Monitoramento.
Tabela 4.03 – Atividades, Aspectos, Impactos e Medidas para o Fator Ambiental Água
ATIVIDADES IMPACTOS MEDIDAS
ÁGUA
Preparo do terreno (limpeza do Aumento da turbidez da água, diminuição da • Programa de Controle de Processos Erosivos;
terreno, enleiramento, movimentação velocidade e vazão do rio e queda dos níveis • Medidas de proteção do solo e do sistema viário, incluindo
de solo) para plantio de iluminação dos corpos d'água dentre as práticas de manejo o plantio com curvas de nível.
Crescimento da Floresta e
Aumento do Suprimento de água no solo e • Programa de Monitoramento de Microbacia Hidrográfica
conseqüente interceptação das águas
subsolo Florestada
superficiais pela cobertura vegetal
Tabela 4.04 – Atividades, Aspectos, Impactos e Medidas para o Fator Ambiental Solo / Subsolo
ATIVIDADES IMPACTOS MEDIDAS
SOLO / SUBSOLO
• Programa de Controle de Processo Erosivos;
Circulação de Veículos Alteração na qualidade do solo • Medidas de proteção do solo e do sistema viário, incluindo
dentre as práticas de manejo o plantio com curvas de nível.
Tabela 4.05 – Atividades, Aspectos, Impactos e Medidas para o Fator Ambiental Vegetação
ATIVIDADES IMPACTOS MEDIDAS
VEGETAÇÃO
• Restringir o desmatamento apenas ao necessário para garantir
a implantação e a operação do projeto,
• Programa de Revegetação de Superfícies Expostas;
Limpeza e preparo do terreno /
Fragmentação da vegetação nativa
Supressão da vegetação • Manter fragmentos de vegetação nativa;
• Utilização prioritária de áreas já degradadas para plantio;
• Inserção de áreas relevantes para conservação.
• Programa de Pesquisa em Flora;
• Restringir o desmatamento apenas ao necessário para garantir
a implantação e a operação do projeto;
Limpeza do terreno / Supressão da • Programa de Revegetação de Superfícies Expostas;
Perda de espécies
vegetação
• Manter fragmentos de vegetação nativa;
• Utilização prioritária de áreas já degradadas para plantio;
• Inserção de áreas relevantes para conservação
• Plano Integrado de Manejo Ambiental;
Limpeza do terreno / Supressão da Isolamento e Efeito de Borda na vegetação
vegetação nativa • Realizar plantio de espécies nativas de acordo com a estrutura
da vegetação local.
Manuseio, trânsito de veículos e • Programa Gerenciamento de Efluentes e Resíduos Sólidos;
maquinários. Aplicação de defensivos Contaminação por derramamento
e atividades de colheita • Programa de controle e aplicação de produtos químicos.
Fertilização do solo Alteração na composição de espécies da flora • Evitar uso em excesso de agrotóxicos e fertilizantes;
Construção e manutenção de estradas Perda de número de indivíduos e aumento • Programa de Zoneamento Ambiental;
e acessos da pressão antrópica em às áreas naturais • Adotar medidas adequadas para a implantação da rede viária;
Perda de individuos e habitats devido a • Implantação de programas de prevenção e combate a
Crescimento do plantio
incêndios florestais incêndios/Construção de aceiros
Tráfego de maquinários e veículos • Manter faixas de vegetação ao longo das estradas;
Diminuição da fotossíntese/perda de
especialmente na época de colheita e
espécies mais sensíveis • Umedecimento das estradas e acessos.
transporte de produção
Tabela 4.06 – Atividades, Aspectos, Impactos e Medidas para o Fator Ambiental Fauna
ATIVIDADES IMPACTOS MEDIDAS
FAUNA
• Recompor áreas naturais degradadas no entorno da área de
plantio/ampliar as áreas de reserva acima do limite
Supressão da Vegetação Nativa Redução de espécies estabelecido pela legislação vigente;
• Coibir a presença de animais domésticos nas áreas naturais e
de plantio.
• Medida preventiva de planejamento do período do ano para a
supressão (evitar período reprodutivo);
Supressão da Vegetação Nativa Extermínio de ovos, ninhos e animais
• Realização dos programas de resgate de fauna nas áreas de
plantio antes/durante da supressão da vegetação.
Ações desenvolvidas no passado, Geração de Expectativas e Insegurança nas • Programa de Comunicação Social
implantação de novo empreendimento Comunidades
Tabela 4.10 – Atividades, Aspectos, Impactos e Medidas para o Patrimônio Arqueológico e Cultural
ATIVIDADES IMPACTOS MEDIDAS
PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO E CULTURAL
Retirada da vegetação; Limpeza do Destruição, total ou parcial, dos sítios • Programa de prospecções arqueológicas (Prospecção e plano
terreno; Gradagem; Terraplanagem; arqueológicos, descaracterização do entorno de proteção).
Processos referentes ao plantio dos sítios arqueológicos • Projeto de Educação Patrimonial
• Programa de Comunicação Social;
• Programas de Educação Ambiental e Cultural;
Retirada da vegetação; Limpeza do • Compensação em Unidades de Conservação;
Transformação da paisagem e da identidade
terreno; Gradagem; Terraplanagem;
cultural • Apoiar ações do governo em prol de políticas públicas voltadas
Processos referentes ao plantio
a preservação de áreas ambientalmente significativas e
programas que visem preservar a identidade cultural dos
povos.
Fonte: STCP (2009).
• Meio Abiótico
• Meio Biótico
• Meio Socioeconômico
IMPACTOS
MEIO / FATOR MEDIDAS BALANÇO
POSITIVOS NEGATIVOS DIFERENÇA
SUBTOTAL +118 -90 +28 +132 +160
TOTAL +158 -415 -257 +355 +98
Fonte: STCP (2009).
Realizar um levantamento
periódico dos indicadores de
Programa de condição (estado atual do • Monitoramento de cursos e corpos de água da ADA do
Monitoramento de sistema), de tendência empreendimento, forma permanente, com os parâmetros indicados SUZANO PAPEL E
Bacias Hidrográficas (mudanças que ocorrem no pela Resolução CONAMA 357/05 CELULOSE S.A.
(Hydrus) sistema) e criticidade • Estimativas de vazões e consumo de água na bacia hidrográfica
(mudanças bruscas, fora das
tendências).
Áreas de Plantios:
• Plantio cultivo em nível, de acordo com as classes de declividade,
Acompanhar a evolução do Manutenção do teor de matéria orgânica e de fertilidade do solo a
terreno frente a seu preparo e níveis satisfatórios;
ao plantio da floresta, evitando
• Manter o teor de fertilidade do solo;
assim o aporte de sedimentos
para os cursos d’água. • Controlar o trânsito das máquinas dentro do talhão,
• Respeitar o limite de carga por eixo e o dimensionamento correto dos
pneus.
Procedimentos em Áreas de Empréstimo e Bota-fora:
• Estruturar a retirada do material sem a formação de linhas de declive;
Acompanhar a evolução do
terreno frente a seu preparo e • A abertura de caixas de empréstimos deverá se restringir ao
ao plantio da floresta, evitando estritamente necessário, evitando-se expor o solo além do requerido;
assim o aporte de sedimentos
• Promover a drenagem do local, de modo a controlar o escoamento de
para os cursos d’água.
água sem provocar erosão;
• Recomposição das áreas de empréstimo e bota fora
• Levantar, dimensionar e isolar as áreas a serem recuperadas;
• Identificação e retirada dos fatores de degradação; Levantar a tipologia
vegetacional das áreas a serem recuperadas;
Recuperar os locais onde foram
Programa de alterados pelo empreendimento • Seleção as espécies a serem usadas;
SUZANO PAPEL E
Revegetação de devolvendo as condições
• Produzir ou comprar mudas de plantas nativas da região; CELULOSE S.A
Superfícies Expostas necessárias de regeneração de
seus ecossistemas naturais. • Nivelar em curvas de nível para repor o solo;
• Plantar espécies nativas.
• Monitorar as áreas recuperadas.
• Levantamento de grupos sociais que ocupam (ou ocuparam) a região; SUZANO PAPEL E
• Criar convênio com instituição de pesquisa arqueológica para em CELULOSE S.A em
conjunto solicitar a permissão de pesquisa arqueológica ao IPHAN parceria com instituições
(conforme exige a Lei 3924/61); de pesquisa.
Estabelecer alternativas de
abastecimento de matéria • Identificar o público alvo;
prima proporcionando geração
de emprego, aumento de • Cadastro dos interessados;
Programa de renda, qualidade de vida e SUZANO PAPEL E
• Apresentação do projeto;
Fomento Florestal inserção social, dando apoio e CELULOSE S.A.
assistência técnica aos • Assitência Técnica e treinamento;
produtores, promovendo a
diminuição da pressão sobre as • Assessoria e Monitoramento dos resultados
florestas nativas.
• Alternativa 1 – Elaboração ou Revisão do Plano de Manejo de uma
Programa de
Atender os dispositivos legais Unidade de Conservação;
Compensação para
(Resolução CONAMA 02/96, Lei SUZANO e SEMAR/PI.
Unidade de • Alternativa 2 - Criação de uma Nova Unidade de Conservação
9.985/00; Decreto 4340/02):
Conservação
• Alternativa 3 - Execução Direta pela SEMAR /PI
Aprofundar e detalhar os
estudos de vegetação na Área Promover a caracterização dendrológica e ecológica da vegetação a
Programa de partir das seguintes atividades:
Diretamente Afetada,
Pesquisa em Flora
sistematizados em:
• Definição das áreas de estudo;
− Subprograma
Levantamentos de flora e de • Coleta de amostras das espécies vegetais; SUZANO PAPEL E
Levantamento da
usos potenciais das espécies CELULOSE S.A com apoio
Flora • Coleta de frutos (carpoteca) e de madeira (xiloteca);
nativas. de Instituições de Ensino
• Análise florística e fenológica; e estudo fitossociológico. e Pesquisa.
− Subprograma
Gerar informações sobre a flora
Usos Potenciais • Análises químicas e das propriedades terapêuticas das espécies com
da região, principalmente das
das Espécies potencial para uso medicinal, do valor nutritivo das espécies com
áreas de reserva e de
Nativas potencial para uso na alimentação e das propriedades físico-
conservação no contexto do
mecânicas das espécies arbóreas.
empreendimento.
Programa de
Levantamento periódico da fauna, para avaliar os seguintes aspectos na
Supressão
1. Acompanhar e avaliar o área de estudo:
Direcionada da
comportamento da comunidade • Deslocamento dos animais;
Vegetação e
faunística em resposta a
Monitoramento de • Necessidades alimentares das espécies em questão;
prováveis impactos decorrentes
Fauna
das atividades de implantação e • Identificação dos hábitos, como pontos de nidificação e de
operação do empreendimento alimentação;
− Subprograma de
proposto;
Supressão • Vulnerabilidade das espécies frente às alterações ambientais; SUZANO PAPEL E
Direcionada CELULOSE S.A, IBAMA.,
2. Fornecer diretrizes para o • A qualidade ambiental (indicadores); e, Instituições de Pesquisa.
manejo e recuperação
− Subprograma de • Delimitar as áreas de produção orientadas pelo Plano Integrado de
ambiental da área afetada;
Resgate de Manejo Ambiental – PLIMA;
Fauna Silvestre
3. Minimizar os impactos • Cumprimento integralmente a Legislação Ambiental de proteção a
negativos causados à fauna nas fauna, em especial a Instrução Normativa Nº 146 do IBAMA, datada
− Subprograma de
áreas de implantação do de 10 de Janeiro de 2007;
Monitoramento
empreendimento
de Fauna • O tipo de deslocamento realizado.
Silvestre
6.1.1.1 – Ar
6.1.1.3 - Solo
6.1.2.1 – Flora
6.1.2.2 – Fauna
No que diz respeito à renda, observa-se que o IDH-MRenda oscila entre 0,44
a 0,49, índices bem abaixo do Estado, que apresenta 0,73. A falta de
políticas locais e eficazes de emprego e renda no sentido de potencializar as
alternativas econômicas diferenciadas para os municípios da área do estudo,
• Economia Regional
• Infra-estrutura - transporte
6.2.3.1 – Ar
6.2.3.2 – Águas
6.2.3.3 - Solo
A estrutura química dos solos também poderá ser alterada, caso não sejam
adotados os procedimentos recomendados no manuseio de produtos
químicos e suas embalagens (agrotóxicos e fertilizantes), atendendo as
recomendações e normas apresentadas no Programa de Controle na
Utilização de Produtos Químicos.
6.2.2.1 – Flora
6.2.2.2 – Fauna
• Aspectos Sociais
Haverá uma melhoria nas condições de educação, haja vista que entre as
alternativas a serem oferecidas na área social, com a implantação do
empreendimento, está o Programa de Educação Ambiental, cujo objetivo é
estimular a educação ambiental e as práticas ecológicas nas áreas de
influencia do empreendimento, aos funcionários e nas comunidades; e mais
especificamente na educação formal, estender o projeto de educação da
empresa, denominado Projeto Educar e Formar, o qual já é implantado em
outras regiões onde possui atividades, elevando a qualidade do ensino e a
competência da gestão educacional nos municípios dos entornos das
atividades da empresa.
• Infra-estrutura
• Economia
Elaboração: FUPEF.
7.1 – O PROJETO
• Coordenação Geral
• Coordenação de Áreas
• Meio Físico
• Meio Biótico
• Meio Socioeconômico