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CLAUDETE DIAS
A história por eles era vista não só como lugar de rememoração, de elucidação, mas
igualmente como um lugar de concretização de vinganças e o conhecimento histórico se
configura como manifestação de amor à pátria.
Higino Cunha publicou 12 livros e folhetos, deles foram recuperados 222 textos de
jornais e revistas, sua atuação mais intensiva ocorreu entre 1882 e 1939, nenhum dos seus
livros tiveram uma segunda edição, desconhecido e o acesso de usas obras não foi possível
através das publicações da época; Tanto Clodoaldo Freitas como Higino Cunha eram bacharéis
em Direito, o primeiro teve uma vida muito agitada, enquanto o outro fora mais branda, tendo
fortes influências entre os intelectuais da época, na impressa periódica, assumindo as funções
de editos ou de colaborador.
Só foram possíveis encontrar 4 obras de Clodoaldo Freitas no Piauí: Os Fatores do
Coelhado, 1982, a primeira história da republica, veiculando críticas acerca da mesma forma
do governo .
Os autores do séc. XIX não são apenas grandes conhecedores da realidade nacional e
das condições de vida do período, tem também outras habilidades perdidas ao longo do
tempo, com o oficio de tradutor.
Nessa época era comum ter domínio de outros idiomas pelos interculturais, assim
como poesia, a literatura era vista como uma arma para mudar o mundo, usando como
autores não seus nomes, mas pseudônimos ao escrever ficção e poesia.
Higino Cunha como historiador, pode ser considerado um legitimo representante das
concepções positivistas e cientificista do séc. XIX. Os destaques de sua escrita porém, são
“Historia das religiões no Piauí”, livro de grande importância para o conhecimento também da
história colonial e Memórias, traços auto biográficos.
Abdias Neves, colega de estudos de Miguel Rosa, desenvolve no Piauí, intensa vida
social, política e cultural; destaca-se de suas obras: A Guerra de Fidié, 1907; O Piauí na
Confederação do Equador, 1921; Aspectos do Piauí, 1926.
A autora afirma ser Odilon Nunes um positivista, entendido com o rigor documental,
com a imperiosa necessidade de provar aquilo se afirma em fontes escritas e da busca de uma
aproximação perfeita com o real.
Wilson de Andrade Brandão com sua ação institucional fora presidente da Secretaria
da Cultura, depois Fundação Cultural do Estado, contribui para trazer para fazer a história do
Piauí e o Padre Cláudio de Melo pesquisador da historia colonial.
Etnia Piauiense, obra publicada em 1992 enfrente a tema com recorte, sobretudo no
processo de miscigenação do Piauí colonial, Antonio Coelho Rodrigues publicou Ensaio da
Biografia e Critica 1980, que o autor demonstre a capacidade de associar com implacável
edição, os saberes civilistas.
O terceiro recorte da análise corresponde ao período vindo da década de 1980 á
2000, as grandes marcas deste momento são a abertura o vigor das ações institucionais,
sobretudo na UFPI, incentivos a pós-graduação.