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Índice
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Técnica de Cultura de Células Microbianas
Esterilização
A preparação e cultura de células microbianas em laboratório requer condições ambientais controladas.
Assim, é necessário recorrer à esterilização de todos os materiais utilizados, de modo a eliminar completamente
todos os microrganismos nas suas mais variadas formas vegetativas (esporos, bactérias, fungos).
Existem diversas formas de esterilização possíveis que permitem atingir as condições ideais para a cultura
de células microbianas, sendo que a escolha da técnica utilizada depende da natureza dos materiais a serem
esterilizados.
Meio de Cultura
Os meios de cultura devem ser escolhidos conforme o tipo de célula que se pretende cultivar, uma vez
que, têm que promover o seu crescimento in vitro e satisfazer os seus requisitos nutricionais, contendo os
nutrientes indispensáveis sob forma assimilável. Contudo, para assegurar a sobrevivência e o suporte de vida dos
microrganismos, estes nutrientes têm que estar presentes em quantidades não tóxicas e, consequentemente, não
limitantes ao seu crescimento. Para além das necessidades nutritivas, vários outros fatores ambientais precisam
de ser controlados para o sucesso da cultura dos microrganismos, como sejam o pH, a temperatura, o ambiente
gasoso ou a pressão osmótica.
Os meios de cultura podem-se encontrar no estado líquido (caldo nutritivo), sólido ou semissólido.
Quando se adiciona um agente solidificante, por exemplo agar, a um meio líquido obtém-se um meio sólido ou
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semissólido.
O agar é muito adequado como agente solidificante porque se liquefaz a 100 oC e solidifica a 40 oC. Um
meio de cultura bem solidificado exige uma concentração de agar da ordem dos 15 a 20 g/L. Uma concentração
inferior a 1% resulta num meio semissólido.
Um meio rico e complexo para a cultura de leveduras é o meio YEPD (Yeast Extract Peptone Dextrose)
que é composto, tal como o nome indica, por extrato de levedura, peptona e dextrose. É possível ainda adicionar
agar a este meio tornando-o sólido, passando este a designar-se por YEPDA (Yeast Extract Peptone Dextrose
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Agar). Este meio é excelente para o crescimento de leveduras, uma vez que lhes fornece todos os nutrientes
necessários.
Preparação
Pesar os reagentes na balança digital (±0,01)
Medir 250mL de água destilada na proveta e juntar aos reagentes
Agitar com a vareta e transferir para um matraz
Acertar o pH, adicionou-se HCl: pH final = 5,66
Adicionar 5 g de agar
Levar o matraz ao micro-ondas: 3 min na potência máxima e 1 min na potência média
Encher 4 tubos de ensaio com meio de agar com cerca de 8 mL. Fechar com tampa metálica
Fechar o matraz sem apertar completamente a tampa
Autoclavar os meios e os tubos em autoclave a 121 oC durante 15 min
Retirar da autoclave os meios a uma temperatura superior a 42 oC
Na Câmara de Fluxo Laminar verter, aproximadamente 20 mL de meio em cada placa (meia altura) evitando a
formação de bolhas de ar
Marcar as placas de Petri contendo meio YPDA e os tubos de agar inclinado (grupo, curso, data, operador...)
Deixar as placas na caixa de fluxo laminar e os tubos de ensaio na bancada deitados sobre uma vareta
Deixar arrefecer e solidificar e guardar a 4 oC.
técnica asséptica para evitar potenciais contaminações. Todo o procedimento deve ser efetuado sobre a bancada
desinfetada. As manipulações devem ser conduzidas perto do bico de Bunsen que deve arder com chama de cor
azul ou numa câmara de fluxo laminar. Todo o material necessário deve estar colocado na bancada de forma
acessível ao operador.
Tipicamente os passos a seguir para transferir uma cultura são os seguintes:
Esterilizar a ansa à chama;
Abrir e passar na chama o bocal do recipiente que contém a cultura;
Recolher cultura e transferir para meio fresco;
Esterilizar à chama os bocais dos recipientes e fechá-los;
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Esterilizar a ansa no final.
As culturas de células em meios sólidos em tubo com agar inclinado ou em placa de Petri permanecem
viáveis por várias semanas, se forem conservadas a 40
o
C. Contudo, para manter as culturas viáveis é
necessário realizar o processo de subcultura,
transferindo as culturas para meios frescos.
A técnica mais utilizada para transferir uma
amostra de uma cultura para um novo meio, designa-se
por sementeira por riscado. Esta transferência pode-se
realizar utilizando uma das diferentes técnicas de
riscado existentes sendo que inicialmente as células vão
ficar muito juntas, mas ao longo do riscado o número de
células vai diminuir, dando origem a colónias cada vez
mais afastadas.
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Aval i ação d a con cen tração cel u l ar p or tu rb id i metri a
O método da turbidimetria baseia-se na relação entre a concentração de células e a turbidez ou densidade
ótica de uma suspensão de células. A lei de Lambert-Beer, demonstra que quando um feixe de luz incidente
atravessa uma suspensão de microrganismos, sofre uma diminuição de intensidade proporcional à concentração
de células em suspensão:
A=K × C =K×C
– Absorvência da suspensão
C – Concentração celular da suspensão
K – Coeficiente de absorção
Este método pode ser realizado rapidamente, contudo podem surgir erros devido a problemas de
calibração e interferências que possam ocorrer, como, por exemplo, bolhas de gás e agregação de células.
Procedimento
Montar o sistema de filtração (já estava montado)
Colocar 5 membranas estéreis sobre uma folha de alumínio e pesá-las
Retirar três amostras de 5 ml da suspensão celular (S. cerevisiae)
Filtrar individualmente as três amostras de 5 mL, lavando a biomassa retida no filtro com 15 mLl de
água destilada
Preparar o branco em duplicado, filtrando 20 mL de água destilada por cada membrana
Colocar as membranas sobre a folha de alumínio e proceder à secagem numa estufa a 80 ºC durante
toda a noite
Pesar as membranas depois de as deixar arrefecer num exsicador para evitar adsorção de vapor de água.
Calcular o peso médio da suspensão e descontar o peso médio dos controlos
Calcular o peso seco (g/L) da suspensão celular original
Peso médio da suspensão−Peso médio do controlo
Peso Seco da suspensão original= es
Volume da suspensão
o Seco da suspensão original=Peso médio da suspensão - Peso médio do controlo /Volume da
suspensão
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Da suspensão celular original fazer uma leitura preliminar no espectrofotómetro a 630 nm e fazer
diluições (em eppendorfs) de modo a possibilitar a construção de uma curva padrão
Medir a absorvência das diluições feitas da suspensão
Calcular o peso seco (g/L) das diluições, com base no valor obtido para a amostra
Peso Seco da diluição=Peso Seco da suspensão original× Fator de diluição eso Seco da
diluição=Peso Seco da suspensão original×Fator de diluição
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curva padrão tendo nas abcissas os valores do peso seco em g/L e nas ordenadas os valores da
absorvência.
A realização desta técnica é bastante rápida e exige pouco equipamento, mas apenas se deve realizar a
contagem das placas que apresentem entre 30 a 300 colónias.
Procedimento
colocar 0.9 ml (900 µl) de solução salina esterilizada em 7 eppendorfs devidamente rotulados
depois da incubação prescrita, selecionar as placas que contenham 30 a 300 colónias para a contagem e rejeitar as
restantes placas
calcular o número de colónias presentes na suspensão utilizando formula acima
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realizar a contagem do número de células ao microscópio utiliza-se a câmara de Neubauer que é uma lâmina
grossa, geralmente em vidro, que se encontra dividida em 9 retículos, oito laterais e um central interno. Este
retículo central encontra-se dividido em 25 quadrados mais pequenos com 0,2 mm de lado, que, por sua vez, se
encontram divididos em 16 quadradinhos mais pequenos com 0,05 mm de lado. Para obter o total de leveduras
vai-se realizar a contagem nos 5 quadrados marcados com X e para obter a concentração celular (Células/ml)
Células 4
utiliza-se a Equação: =total ×5 × 10 ×inverso da diluição
ml
Cinética de Crescimento
Concentração
versus tempo
A fase de latência (lag), resulta do facto das células transferidas de um meio antigo para um meio
fresco não crescerem de imediato. Esta fase de adaptação celular às novas condições do meio depende de vários
fatores, tais como, a idade e fenótipo do inóculo, condições ambientais (temperatura, arejamento) e composição
dos meios. A taxa específica de crescimento (µ) é próxima de zero.
Passada a fase de latência, as células começam a crescer rapidamente, entrando na fase exponencial ou
logarítmica. Nesta fase a maioria das células encontram-se no mesmo estado fisiológico. A velocidade de
crescimento nesta fase é proporcional à concentração de células (X) em cada instante, sendo a constante de
dX
proporcionalidade igual à taxa especifica de crescimento, isto é, =μX . Integrando esta equação, obtêm-se a
dt
equação do tipo exponencial que descreve a variação da concentração de células com o tempo na fase
exponencial de crescimento, X =X 0 e , onde X 0é a concentração de células no tempo inicial. A partir desta
μt
ln 2
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equação define-se tempo de duplicação celular (td) como td= dln2/μ. O tempo de duplicação de uma
μ
cultura depende também de fatores tais como o arejamento e a composição do meio (o td da S. cerevisae em
meio mínimo é o dobro do valor em meio YEPD).
Para avaliar o crescimento das células, também, é possível calcular o rendimento de quantidade de células
∆ X Xf − Xi ❑
produzida por substrato consumido (YX/S): YX/S ¿ = = , sendo S é a concentração de substrato e
∆ S Sf −Si qs
qs a taxa específica de consumo de substrato.
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À medida que os nutrientes no meio se esgotam e que se vão acumulando produtos inibitórios ao
crescimento, o crescimento celular vai retardando e eventualmente para, e a cultura entra na fase estacionária de
crescimento. Nesta fase, existem células ainda a dividir-se e a crescer enquanto outras já estão em fase de morte.
Quando o número de células a morrer excede o número de células a crescer, a cultura encontra-se na
fase de decaimento ou morte.
Procedimento
(No dia anterior à tarde)
Inocular com uma ansa de cultura os 20 mL de meio
Incubar com agitação à temperatura ótima durante a noite
Para construir a curva de crescimento mede-se a absorvência da suspensão ao longo do tempo e faz-se a
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contagem direta ao microscópio do número de células. Com a curva de calibração da absorvência versus peso
seco descobre-se a concentração (g/L), não esquecendo que caso se tenha feito uma diluição tem de se
multiplicar o valor da concentração obtida pela reta pelo inverso do fator de diluição. Dessa forma já se consegue
construir a curva de crescimento da concentração versus tempo.
Usando apenas os valores que correspondem à fase de crescimento obtém-se um gráfico do tipo
μt
X =X 0 e , a partir do qual se descobre a taxa de crescimento. Sabendo a taxa de crescimento já se pode
calcular o tempo de duplicação.
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Para construir a curva da concentração de substrato ao longo do tempo mede-se a absorvência do
sobrenadante ao longo do tempo e com a curva de calibração de DNS descobre-se a concentração e assim
constrói-se a curva da concentração de substrato versus tempo.
∆X
Calcula-se o rendimento (YX/S) pela fórmula YX/S ¿ e a taxa específica de consumo de substrato
∆S
❑
(qs) calcula-se pela fórmula YX/S ¿ . O número de gerações corresponde ao tempo da experiência sobre o
qs
tempo de duplicação.
Na curva do pH, este vai diminuindo ao longo do tempo. Esta diminuição pode dever-se ao
metabolismo/atividade da levedura que vai produzindo produtos que vão fazer diminuir o pH (H + e CO2).
recirculado para o tanque de alimentação até o produto final desejado ser obtido. Este é o modo mais rápido de
concentração e o que requer a menor área de filtração. No decurso da operação em descontínuo, o fluxo vai
decrescendo devido ao aumento da concentração da alimentação recirculada. Ocorre, ainda, o fenómeno da
polarização (aumento da concentração de solutos à superfície da membrana que faz baixar o fluxo por efeito
sobre a pressão osmótica). Por este facto, no projeto de unidades de UF deve ser utilizado um fluxo médio
estimado pela equação J m =¿ J f +0,33 ×(J i −J f ).
Outro fator que também diminui o fluxo é o fouling, que é um processo irreversível relacionado com a
frequência do uso da membrana. Durante a filtração algumas partículas ficam retidas nos poros da membrana, o
que diminui a capacidade de filtração da membrana.
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Permeado final
Eficiência ( % ) = ×100 ficiência %= Permeado final/Alimentação inicial×100
Alimentaçãoinicial
Ru tu ra Cel u l ar
A rutura celular é essencial para a recuperação de produtos que são produzidos no interior das células e não
são segregados para o seu exterior. Durante este processo é importante ter em conta a associação da molécula de
interesse a outros componentes celulares, a possível degradação enzimática, a eventual presença de contaminantes
que influenciem o desempenho das etapas subsequentes de purificação ou que afetem a atividade biológica. Existem
essencialmente dois tipos de métodos para a rutura celular: métodos mecânicos e químicos. Neste trabalho abordou-
se a utilização de dois métodos mecânicos, um com recurso a ultrassons e outro com esferas de vidro para a posterior
obtenção da proteína de interesse [3].
A rutura celular por sonicação consiste na aplicação de ondas ultrassónicas, de alta frequência que
desestabilizam a parede celular das células. Depende de alguns fatores como a intensidade e o tempo de exposição ao
ultrassom e em grande escala o seu uso é limitado, devido à necessidade de utilização de uma grande quantidade de
sondas ultrassónicas, assim como um sistema de refrigeração eficiente.
A rutura com esferas de vidro provoca a rutura celular através do choque de esferas com as células.
Depende de vários parâmetros, como o tamanho e quantidade de esferas, o tempo de residência, a velocidade de
agitação, o tipo de microrganismo, a concentração da suspensão celular e as forças de cisalhamento. O tamanho
ótimo das esferas de vidro está relacionado ao tamanho dos microrganismos produtores da enzima de interesse.
Esferas de diâmetro entre 0,10-0,15 mm são indicadas para a rutura de células bacterianas; enquanto que esferas
entre 0,50-0,75 mm de diâmetro favorecem a rutura de leveduras.
A avaliação do grau de rutura é bastante importante na análise da eficiência do processo de
desintegração. O grau de rutura pode ser expresso de forma direta através da percentagem de células
desintegradas por observação microscópica ou de forma indireta pela quantificação da fração de proteína
libertada. Uma outra forma de avaliar a eficiência do processo de rutura é o doseamento da substância que se
pretende obter.
Após a utilização do método de rutura centrifugou-se a suspensão e utilizou-se o sobrenadante para
fazer o doseamento da proteína através do método de Bradford, isto é, mediu-se a absorvência da suspensão e
através da curva de calibração de BSA previamente construída descobriu-se a concentração da proteína. De
seguida, calculou-se a taxa de rutura para cada ensaio.
Ci
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Cromatog rafi a d e afi n id ad e
Baseia-se em interações biológicas específicas entre duas moléculas. Na passagem por uma coluna
cromatográfica as proteínas com afinidade com a fase estacionária estabelecem ligações e ficam aderidas e as
restantes vão sair. Posteriormente, é necessário separar a proteína da fase estacionária, por eluição, passando na
coluna uma solução com uma substância com uma maior afinidade para a fase estacionária do que a proteína.
A técnica cromatográfica que vão realizar é muito comum na separação/purificação de proteínas
recombinantes com uma cadeia de histidinas no terminal C ou terminal N da proteína. Esta técnica baseia-se na
afinidade que existe entre o níquel bivalente (Ni2+) e proteínas com resíduos de histidina. A fase fixa é composta
por uma resina que pode ser agarose ou sefarose que após condicionada com ácido nitrilotriacético estabelece
ligações covalente com o níquel que fica assim fortemente ligado à resina. Quando uma mistura de proteínas é
introduzida na coluna, as proteínas com resíduos de histidina ligam-se ao Ni2+ e as restantes saem da coluna.
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Na faixa da amostra inicial, verifica-se que se formam muitas bandas, uma vez que esta amostra para
além da proteína de interesse, contém um conjunto de proteínas resultantes do metabolismo celular que
apresentam pesos moleculares diferentes e daí a formação das diversas bandas. Verifica-se também a formação
de uma banda mais intensa, que corresponderá à proteína de interesse.
Na faixa de C1, observa-se uma diminuição do número de bandas, uma vez que algumas das proteínas
ficaram aderidas quando a amostra inicial foi colocada na coluna cromatográfica. Para além disso verifica-se que
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não ocorre a formação de uma banda mais saliente correspondente à proteína de interes-se, pois esta ficou
aderida à coluna cromatográfica e por isso não é eluída na amostra C1.
Em C2 praticamente não é observada nenhuma banda, uma vez que esta amostra resulta apenas da
lavagem da coluna com tampão e por isso as proteínas continuam aderidas.
Observa-se que em C3, C4 e C5 se forma uma banda na mesma zona do gel, que corresponde à proteína
de interesse. Com uso da solução de imidazol, as proteínas que estavam aderidas, vão sendo eliminadas da
coluna, devido à maior afinidade do imidazol com o níquel que então vai competir com a proteína para ficar
aderido à coluna. Após aplicação de imidazol com 50 mM apenas algumas das proteínas que é que são
eliminadas, podendo-se concluir que esta concentração de imidazol não é suficiente para fazer eluir a proteína.
Para uma concentração de imidazol de 150 mM, a banda que se forma é mais intensa, indicando que com esta
concentração de imidazol ocorre maior eluição da proteína da coluna cromatográfica.
Para saber o peso molecular da proteína de interesse tem de se construir uma curva de calibração log
(peso molecular) versus razão da distância através do padrão, sendo que a razão da distância é igual à razão entre
a distância de migração da proteína e a distância de migração da frente do corante.
A razão da distância pode ser calculada, utilizando uma régua para medir ambas as distâncias. Como já
se tem a razão da distância, com a curva de calibração descobre-se o log (peso molecular)
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Medindo a absorvência das diferentes amostras e utilizando o método de Bradford consegue-se calcular
a concentração da proteína, que se multiplica pelo volume utilizado para obter a respetiva massa.
Os valores da massa são utilizados para calcular o rendimento de recuperação que é igual à soma da massa de c3,
c4, c5 (amostras em que a proteína eluiu) a dividir pela massa da amostra inicial.
Massa das amostras emque a proteína eluiu
Rendimento de Recuperação= × 100endimento de
Massa da amostra imicial
Recuperação=Massa das amostras em que a proteína eluiu/Massa da amostra imicial×100
.
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Notas:
Após aplicar o gel entre os vidros adiciona-se algumas gotas de água ultrapura, de forma a impedir a
entrada de O2, para que a polimerização do gel seja mais rápida
Antes de aplicar as amostras no gel elas são incubadas para que as proteínas desnaturem, para que a sua
geometria não afete a migração no gel.
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