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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

CAMPUS MULTIDISCIPLINAR DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

EDIELMA DE OLIVEIRA LARA

ATIVIDADE PRÁTICA
SUBCULTIVO DE CÉLULAS
ADERENTES

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


2022
1. INTRODUÇÃO

A manutenção de um cultivo celular exige o emprego de técnicas que evitem a


morte das células no ambiente in vitro. Nesse sentido, é muito importante provocar a
renovação celular, que ocorre por meio de um processo denominado subcultivo ou
repique. Tal processo consiste em transferir parte ou todas as células de um determinado
frasco para novos frascos contendo meio de cultura fresco.
No caso de células aderentes esse procedimento também é importante para evitar a
inibição do crescimento por contato, pois quando essas células estão muito próximas
umas das outras na formação da monocamada uma inibe o crescimento da outra. Além
disso, a alta densidade celular pode ocasionar o descolamento das células na superfície
do frasco e, consequentemente, sua morte. Sendo assim, é fundamental manter a
população de células em um número ideal, removendo o excesso celular ou dividindo
esse excesso em outros frascos.
O momento ideal para o repique de células aderentes é quando a monocamada
alcança confluência de 60 a 90%, ou seja, quando se encontram na parte final da fase
exponencial da curva de crescimento. O processo com esse tipo celular requer o uso de
tripsina e EDTA, para que as células desgrudem da superfície do frasco.

1.1 OBJETIVOS
 Compreender a importância da técnica de repique;
 Entender os fundamentos do método;
 Ser capaz de realizar o procedimento;

2. ELENQUEM OS MATERIAIS UTILIZADOS NO VÍDEO.

2.1 Materiais utilizados

 Cultivo celular;
 Meio de cultura fresco;
 Frascos;
 Tripsina/EDTA;
 D-PBS;
 Banho-maria;
 Incubadora;
 Pipeta;
 Microscópio;

3. Elaborem um esquema ilustrativo das etapas


]
4. Explique cada uma das etapas do procedimento experimental:

4.1 Procedimentos

1- Pré-aquecer o meio de cultura e a Tripsina/EDTA a 37ºC no banho-maria;


2- Retirar o cultivo celular da incubadora e remover o meio de cultura velho, pois
certamente os nutrientes já se esgotaram;
3- Lavar o frasco com D-PBS para remover células mortas e metabólitos.
Posteriormente, retirar o excesso;
4- Lavar o frasco com tripsina/EDTA para que as células desgrudem da superfície.
Na sequência, retirar o excesso;
5- Incubar essas células a 37ºC para que a tripsina possar agir;
6- Retirar da incubadora, após um tempo que dependerá da linhagem, e analisar no
microscópio;
7- Bater no frasco para que todas as células se separem completamente;
8- Adicionar meio de cultura fresco e homogeneizar, para que a concentração da
cultura seja a mesma em todas as porções;
9- Dividir o volume total em novos frascos, para diminuir a confluência da
monocamada e, dessa forma, preservar a integridade da cultura.
10- Identificar todos os frascos com as informações básicas (referência da
linhagem, data do subcultivo e número de passagem);
11- Observar as células no microscópio para certifica-se de que o procedimento foi
bem sucedido;
12- Incubar os novos frascos a 37ºC para reiniciar o crescimento das células;

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REBELLO, Moacyr Alcoforado. Fundamentos da Cultura de Cultura de Tecido e


das células Animais. Editora Rubio, 2013.

VILELA, Marcelo José et al. Determinação de padrões de crescimento de células em


cultura. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 39, n. 1, p. 67-72,
2003.

BRETAS, Rodrigo Martins et al. Avaliação da capacidade instalada para a produção


e certificação de células animais. 2011. Tese de Doutorado. Instituto de Tecnologia
em Imunobiológicos.

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