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Eletroterapia Aplicada

à Estética
Profª Esp. Sabrina Fernandes da Silva Sanches
Desde a década de 50, muitos aparelhos de uso médico
e fisioterapêutico foram adaptados para o uso em
estética, a eletroterapia visa diagnosticar ou tratar
através da passagem de corrente elétrica pelo
organismo, presente em diversos protocolos atuando
na:
✓ Prevenção
Eletroestética
✓ Recuperação
✓ Manutenção da beleza.
Eletroestética

Energia elétrica Conversão

Forma de energia

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Energia

O conceito de energia pode ser amplamente discutido,


porém, sua definição, de acordo com as ciências físicas:

"Energia é a capacidade de realizar trabalho"


Energia Luminosa
Energia Térmica
Formas de
Energia Sonora
energia
Energia Mecânica
Energia Elétrica
Energia Luminosa

• É energia transportada pelos fótons - células de luz.


• O exemplo mais comum desse tipo de energia é a luz solar.

•khanacademy

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Energia luminosa

• A Lâmpada de Wood, infravermelho laser


de LED são exemplos de equipamentos
de uso estético que transformam energia
elétrica em energia luminosa.

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Energia Térmica

• É a energia que, diretamente, produz calor.


Podemos dizer que o Sol também é gerador
de calor.

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Energia Térmica

• Em Estética, temos os seguintes aparelhos:


Vaporizador, Máscara e Manta Térmica e Infra-
Vermelho, que transformam energia elétrica em
térmica.

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Energia Sonora
• É a energia transportada por ondas mecânicas na forma de som ou vibração.
A energia sonora pode ser audível ou inaudível.
• A freqüência audível dos seres humanos está entre 20 e 20.000 Hertz.
Abaixo de 20 Hertz, temos as freqüências Infra-Sonoras. Acima de 20.000
Hertz, temos as freqüências Ultra-Sonoras.

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Energia sonora

• Cristal Piezoelétrico.
• Esse tipo de energia não se propaga no vácuo,
pois precisa de um meio de transmissão. O
aparelho estético que se utiliza de energia
sonora é o Ultrassom e peeling ultrassônico.

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Energia Mecânica

• É a energia relacionada com o movimento,


necessidade de contato com a superfície.
• Em Estética, os principais aparelhos que se
utilizam desse tipo de energia são:
endermoterapia e pressoterapia

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Energia Elétrica

• É o movimento ordenado de elétrons entre dois


pontos de um condutor (fios metálicos ou o
corpo humano), quando entre eles existe uma
diferença de potencial

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Carga Elétrica

Polos iguais se repelem

Polos opostos se atraem

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Polos

• São as duas extremidades de um condutor, divididos em:


• polo positivo (+) saída colorida
• polo negativo (-) saída preta

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Características biofísicas da
corrente elétrica

Forma de
Frequencia Intensidade
onda

Largura de Intervalo de
pulso pulso
Forma de ondas

• Sinusoidal
• Quadrada ou retangular
• Triangular ou trapezoidal
• Dente de serra

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Frequencia - HERTZ

• É o número de vezes que um determinado


fenômeno se repete durante a passagem
do tempo, seja hora, minutos ou
segundos.
• A Frequência da corrente elétrica é
medida em Hertz (Hz), que significa
número de ciclos por segundo
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Baixa Frequência: São aquelas correntes
cuja frequência está compreendida entre
1 e 1000 Hz. Galvânica/TENS/MENS

Média Frequência: São correntes cuja


FREQUÊNCIA
frequência está compreendida entre
Portadora 1.000 e 10.000 Hz. Aussie/Russa

Alta Frequência: São correntes com


frequência superior a 10.000
Hz. Ultrassom terapêutico
• É a quantidade de elétrons que passam por um ponto
em um período de um segundo.

• Símbolo de intensidade= (I)


• Unidade=AMPERE. (A)
Intensidade

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Largura de Pulso

• A largura do pulso nos indica quanto tempo o pulso


dura. Geralmente é medido milissegundos (ms) ou
microssegundos (µs).
• Determina o estímulo sensitivo à corrente elétrica.

• Os níveis de dor e as sensações desagradáveis são


minimizados pelo uso de pulsos estreitos com
frequências elevadas.

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• É o tempo que separa um pulso de outro. Também
pode ser medido em segundos ou milissegundos.
Intervalo
entre os
pulsos

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TIPOS DE CORRENTES

• As correntes elétricas normalmente


utilizadas em circuitos, instalações
residenciais, aparelhos elétricos e em
estética podem ser divididas em duas
categorias:
• Corrente polarizada ou contínua ou
monopolar ou unipolar;
• Corrente alternada ou bipolar ou bifásica.

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Corrente Monopolar: é aquela que tem sempre a mesma
direção e sentido. Está sempre no mesmo pólo.
Polos definidos:
• Fio preto
Corrente • Fio vermelho
Polarizada
Correntes: Galvânica, Diadinâmicas e Farádica

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Corrente Alternada
Corrente Bipolar / Alternada: É aquela que os elétrons se movimentam
sucessivamente em ambos sentidos, nos dois polos.
• Polos definidos que se alternam rapidamente

Corrente Russa, Corrente Aussie, Microcorrentes,

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Corrente Galvânica
• Apresenta fluxo constante de elétrons, sendo unidirecional onde os eletróns
se deslocam numa única direção (do polo negativo ao positivo).
• Seu fluxo não sofre interrupção nem varia a intensidade ao longo do tempo
por isso pode ser denominada de corrente contínua, direta, unidirecional ou
constante.

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Efeito Fisiológico

Efeito Eletroquímico (Eletrólise)


É o uso da corrente elétrica para
produzir reações químicas. Os tecidos
biológicos apresentam íons positivos
(cátions) e negativos (ânions)
dissolvidos nos líquidos corporais de
forma desordenada.

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Efeito Fisiológico

• Dissociação Eletrolítica
Quando a corrente contínua é aplicada os íons
positivos e negativos dissolvidos nos fluídos
corporais são movimentados de acordo com sua
polaridade, isso é chamado de dissociação
eletrolítica.

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Característica dos polos

Polo positivo ÂNODO Polo Negativo CÁTODO


Vasoconstritor Vasodilatador
Reação ácida Reação alcalina
Libera oxigênio Libera hidrogênio
Repele íons positivo cátions Repele íons negativos ânions
Atrai íons negativos ânions Atrai íons positivo cátions
Desidrata tecidos Hidrata tecidos
Sedação Excitação
Eletrodos
Para a corrente galvânica consideramos:
• Eletrodo ATIVO – Saída colorida a qual o esteticista manipula.

• Eletrodo PASSIVO – Saída neutra a qual o cliente deverá manter contato


para que ocorra a eletrólise.

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Aparelhos Ionização para Permeação

que utilizam Desincruste para Remove oleosidade


corrente
Galvânica Eletrolifting para Estimula colágeno
Objetivo da técnica: Permeação de
substâncias / Ativos por meio da
polarização da membrana.

Ionização
Cosmético com solução eletrolítica,
apresenta íons dispersos no meio que
conduzem corrente elétrica para que
seja empurrado pela pele da cliente
por repulsão entre as cargas elétricas.
Técnica de aplicação
Aparelho na mesma polaridade que o produto

A pele deve estar íntegra, limpa (isenta de gordura).

Eletrodo passivo na mão ou dorso do cliente.

Aplicar o aparelho com o produto

Não estacionar o eletrodo para evitar a concentração de íons e queimadura química.

Aumentar a intensidade lentamente, respeitando a sensibilidade do cliente, durante no máximo 12


minutos. Não devendo ultrapassar o tempo de 20
Quando aquecida, facilita a penetração de produtos pela diminuição da resistência elétrica cutânea - e
sem quaisquer lesões.
Intensidade de 1 a 5 mA

Aumentar a intensidade lentamente respeitando a sensibilidade do cliente,

Aplicação cerca de 12 minutos.

Não devendo ultrapassar o tempo de 20


Parâmetros
O produto determinará a função
Desincruste
• Utiliza a corrente galvânica associada a produtos
específicos para que através da reação eletroquímica
remova o excesso de sebo da pele.
• Utilizado em peles lipidicas ou mistas na zona T
• Limpa folículo piloso
• Diminui barreira cutânea
• Utiliza produtos com capacidade alcalina por
favorecer o amolecimento dos desmossomas e
cimento que une os queratinócito bem como os
comedões, facilitando a extração de comedões.
Desincruste

• Eletrodo ativo em gancho ou jacaré estará envolvido com algodão e solução


desincrustante sem que as partes metálicas entrem em contato com a pele,
para que não haja queimaduras.
Técnica de aplicação
• Eletrodo passivo o que fecha o circuito na mão
ou dorso do cliente.
• Movimentar o eletrodo ativo lentamente sobre
a região da pele a ser tratada.
• A intensidade deve ser de acordo com a
sensibilidade do cliente
• Tempo de tratamento sugerido de 4 a 5
minutos.
• Intensidade de 1 a 5 mA
Eletrolifting
• Também denominada de galvanopuntura é uma técnica
que associa a estimulação elétrica de uma utiliza a
corrente galvânica de baixa intensidade (Microcorrentes)
com o estímulo mecânico de uma agulha ou eletrodo.
• A estimulação gera uma lesão e o processo inflamatório
dará início ao reparo tecidual
• Polaridade Negativa deve ser utilizada devido seus
efeitos vasodilatador, de hidratação e excitatório.
Processo
Inflamatório
• Fase inflamatória
(células de defesa)
• Fase Proliferativa
(angiogênese e fibroplasia)
• Fase de remodelagem
(reorganização do colágeno)
Forma de aplicação e preparo da pele

• Punturação
Com a penetração da agulha na região
• Assepsia da região
Álcool 70%
• Escarificada
Clorexidina alcoólica 0,2%
Deslizamento da agulha na região
Tônico solução alcoólica
• Contato
Deslizamento da ponteira sem agulha
Aplicação nas estrias
• Preparo da pele
• Antissepsia local – clorexidina alcoólica 0,2%
• Técnica invasiva com perfuração da agulha a
cada 2 mm em todo o trajeto movimento de
leque
• Tempo de aplicação depende da extensão
e quantidade de estrias
• Intensidade 70 a 100 µa polaridade negativa
• Intensidade de 100 a 300 µA técnica de contato
sem agulha
Aplicação em rugas
• Preparo da pele
• Antissepsia local – clorexidina alcoólica 0,2%
• Técnica invasiva com perfuração da agulha dentro da ruga a cada 2 mm em todo o trajeto
• Tempo de aplicação depende da extensão e quantidade das rugas
• Intensidade de 50 a 70 µa escarificando com agulha
• Intensidade 70 a 100 µa com agulha
• Intensidade de 100 a 300 µA técnica de contato sem agulha
• Proteger local com filtro solar
• Não coçar a região
• Não usar roupa que incomode
• Não remover casquinhas
• Não utilizar produtos que acalme a pele após o uso da
Orientaçõos ao corrente.

cliente • O tempo de reação inflamatória depende da capacidade


reacional de cada indivíduo
• Clientes com distúrbios de cicatrização podem não obter
o resultado esperada
• Questionar o paciente quanto a predisposição a
quelóides.
Corrente alternada em microampéres (µA) com
inversão automática de polaridade positiva e
negativa a cada 3 segundos.

Pólo negativo carater mais bactericida e


cicatrizante

Microcorrentes
Pólo positivo inibe proliferação bacteriana e
estimula queratinização

Bipolar cicatrizante
Restabelecimento da bioeletricidade tecidual

Incremento à síntese de ATP


Efeitos Aumento da oxigenação tecidual
Fisiológicos
Aumenta o transporte ativo de aminoácidos

Aumenta a síntese de proteínas


Pós peeling estimulando a regeneração

Pós operatório reabsorção edema, hematoma e


cicatrização
Acne ação bactericida e cicatrizante

Indicações Revitalização tecidual, melhora nutrição

Rejuvenescimento

Flacidez/hipotonia tissular
Sugestão de parâmetros
Sugestões de parâmetros
Corrente High volts
CPAV/EEAV

• Corrente pulsada de alta voltagem (CPAV), monofásica com pulsos de alta


amplitude e curta duração.
• Estimula fibras sensoriais, motoras e nociceptoras
• Realiza alteração transitória na membrana celular
• Eletroporação de ativos cosméticos e fármacos (pequenas ou
macromoléculas, lipofílicas ou hidrofílicas, moléculas polarizadas ou não)
http://zap.intergate.ca/electroporation.htm
• Analgesia - Controle de dor
• Controle inflamatório em pós-cirúrgico imediato
• Redução de edema
• Cicatrização tecidual Indicações
• Eletroporação
• Drenagem linfática
Parâmetros
Eletroestimulação Neuro Muscular
A eletroestimulação é um mecanismo que simula a passagem do impulso
nervoso, levando o músculo a contrair sem a necessidade de um impulso
originado pelo próprio sistema nervoso. (Gentil, 2004).
Tipos de musculatura
• Liso
• Cardíaco
• Estriado esquelética
Atuamos na estriada esquelética
Fibras musculares
Fibras Vermelhas - Tônica tipo I Fibras Brancas - Fásica tipo IIb
• Aeróbica • Anaeróbica
• Sustentam o corpo • Rápida, força e explosão.
• Contração lenta e resistente a fadiga • Contração rápida e sensível a fadiga
• Velocidade de contração 17ms • Velocidade de contração 42ms
Efeitos da corrente elétrica

Similar a Aumenta a Aumenta a


Aumenta o
contração demanda de liberação de
metabolismo
voluntária oxigênio catabólicos

Dilatação de Aumenta o
Melhora o
arteríolas e fluxo
tônus
capilares sanguíneo
Corrente Farádica
Corrente FES
Correntes
Correntes Interferêncial
Utilizadas
Corrente Russa
Corrente Aussie
Forma de Onda
Estimulação muscular

Corrente Russa Corrente Aussie


• Corrente de média frequencia e 2.500Hz • Frequência portadora de 1.000Hz com trens de
frequencia portadora modulada em bursts. pulso (burst) de 2 ms: Fortalecimento e
tonificação muscular
• 10 ms de excitação
• 2 ms excitação

• Frequência portadora de 4.000Hz com trens


de pulso (burst) de 4 ms: drenagem linfática
10Hz
Emissão de onda nas saídas do aparelho

• Contínuo
Todos contraem ao mesmo tempo
• Recíproco
Grupo de saída faz contração e outros repouso
• Sincronizado
Todos contraem e fazem repouso ao mesmo tempo
• Sequencial
Estimulo de drenagem linfática através de sequeêcia de contração
Modulação de rampa

RISE RAMPA DE DECAY RAMPA DE T-ON ESTÍMULO DE T-OFF ESTÍMULO DE


SUPIDA - 2 A 3 DESCIDA - 2 A 3 CONTRAÇÃO - 6 -15 REPOUSO - 6 -15
SEGUNDOS SEGUNDOS SEGUNDOS SEGUNDOS
Localização do eletrodo

• Aplicação Ponto motor


Um eletrodo em ponto motor e outro mais acima ou abaixo, porém no mesmo músculo.
• Aplicação mioenergética
Eletrodo em ventre muscular
Eletrodo: carbono
Condutor: gel carbopol
Fixação das placas com faixas elásticas ou esparadrapos
Dor idiopática
Marcapasso
Patologias cardíacas descompensada
Contra Lesões em grupo muscular
indicações Renais crônicos ou em tratamento
Trombose
Gestante
neoplasia
Pontos motores no corpo e na face
Aplicação na
face eletrodo
fixo e caneta
Aplicação sequencial favorecendo drenagem
com elevação do membro
Aplicação corporal
Eletrolipólise

• Utiliza corrente alternada de


baixa frequência através de
placas ou agulhas (acupuntura
0,25x50) para realizar
estimulação em receptores
beta na realização da lipólise.
Efeitos da Eletrolipólise
Eletrolipólise
• 5 à 30Hz atua nos adipócitos
• Aplicação paralela com 5cm de distância entre as
agulhas
• 6 à 10 sessões 1x na semana
• 40 a 50 minutos de aplicação
• Após a técnica Parâmetros
• Eletroestimulação muscular
• Drenagem linfática/ Vácuoterapia
• Plataforma vibratória
Ultrassom

• Equipamento que emite ondas sonoras não audíveis, que convertem


energia elétrica em energia mecânica.
• O ultrassom é gerado através de seu transdutor, o qual contém um cristal
com características piezoelétricas, propriedade de vibração que alguns
cristais possuem formando ondas sonoras inaudíveis ao ouvido humano.
Propriedades do ultrassom

• Efeito piezoelétrico
• Absorção
• Reflexão
• Refração
• Ondas estacionárias
• Cavitação
Efeito piezoelétrico
• O cristal piezoelétrico realiza
um movimento de
compressão e descompressão
realizando uma
micromassagem nos tecidos
por onde passa e com isso os
efeitos fisiológicos e
terapêuticos.
Absorção

• É a capacidade de retenção da
energia acústica do meio exposto Às
ondas ultrassônicas.
Reflexão

• A onda retorna ao transdutor após


atingir o meio (tecido adiposo).
• O uso de gel de contato conduz a
onda sonora aos tecidos sem
dificuldade e a reflexão ocorrerá nos
tecidos. Quando desacopla o
transdutor as ondas sonoras serão
refletidas no ar e voltarão ao
transdutor o que pode causar um
super aquecimento.
Refração

• Ocorre quando a onda emitida passa para


outro meio e desvia a direção sofrendo
mudança na sua velocidade.
É a sobreposição de ondas!!
Quando a onda é emitida será absorvida e refletida novamente
para o transdutor e a concentração de ondas pode ocasionar
aquecimento alto e danos nas células
Ondas Para prevenir este problema deve-se:

estacionária • Mover o transdutor


• Diminuir intensidade
• Usar modo pulsado
cavitação

• A agitação forma bolhas cheias de ar na


membrana celular que pode ser estável ou
instável.
Cavitação

Estável Instável
• As bolhas oscilam e aumentam a • As bolhas eclodem ocasionando danos no
permeabilidade da membrana celular tecido com a lise adipocitária (aparelho de
lipocavitação)
• ↑ metabolismo
• Liberação adrenalina e noradrenalina
• Energia alta, muito atrito;

• Cascata Lipolítica -LIPÓLISE.


• Rompimento;
• Fragmentação celular-APOPTOSE
Modo de Emissão
Contínuo: há passagem Pulsado: há interrupção
constante de ultrassom, de ultrassom diminuindo
sem interrupção, os efeitos térmicos
produzindo efeito produzidos pelo modo
térmico satisfatório. contínuo.
Efeito térmico

Efeito Mecânico
Efeito
Fisiológico Ação tixotrópica

Fonoforese/sonoforese
Aumento da vascularização

Aumento do metabolismo
Efeitos
Aumento da extensibilidade do térmicos
colágeno

Aumento das propriedades visco


elásticas do tec. Conjuntivo-
proteínas de choque- hot protein
Efeito Mecânico

• Aumenta a permeabilidade da membrana


• Aumenta a taxa de síntese de proteínas e colágeno
• Aumenta a atividade enzimática das células
• Promove movimentos oscilatórios nos fluidos alterando a densidade dos
mesmos
Mecanotransdução
de sinal

• É a capacidade de diminuir a
viscosidade de substâncias
gelatinosas devido a agitação
mecânica
• Solubiliza a substância
fundamental amorfa
Capacidade de permeação de ativos
Fonoforese
utilizando as ondas sonoras

Efeitos térmicos + mecânicos +


químicos

Aceleram a difusão dos ativos


presentes no gel condutor
Frequência em Hertz

• ULTRASSOM TERAPÊUTICO
20 KHz até 5MHz
A propagação da onda sofre interferência do meio
Precisa de meio condutor (base de água)
• ULTRASSOM
Hz KHz MHz GHz
Osciloscópio
Indicações na estética
• Processos fibróticos e aderência cicatricial;
• Regeneração tecidual , pós operatório
• Permeação transcutânea de princípios ativos;
• Adiposidade localizada;
• FEG.
• Não gera danos no adipócito Aumenta nível de norepinefrina favorece lipólise e
melhora permeabilidade da membrana celular
Útero gravídico
Gônadas
Próteses
Trombofletites e inflamações
Contraindicação
Varizes
Infecções
Marca passo
Proeminências ósseas
Ultrassom de Baixa
Frequência 27 a 40 KHZ
O Ultrassom de Baixa Frequência é considerado
um recurso de alta tecnologia, não-invasivo,
indicado para reduzir o volume do adipócito,
preservando estruturas adjacentes rompe a
parede do adipócito.
Apoptose
Ultrassom Focalizado

• O Ultrassom Focalizado, atinge de forma


seletivamente os tecidos a serem tratados,
de forma mais precisa e sem causar nenhum
dano aos tecidos vizinhos, preservando assim
a integridade de vasos sanguíneos, nervos e
tecidos.
Transdutor concâvo

• Gera necrose coagulativa do adipócito devida


a energia focalizada
• Processo inflamatório com edema intersticial
• A remoção é realizada pelos macrófagos
É a utilização do ultrassom associado a algum tipo de
corrente elétrica com aplicação simultânea utilizando
um único cabeçote
• Efeito térmico
• Efeito mecânico

Terapias
• APARELHOS
Heccus
combinadas
Víbria
Manthus
Genius
Ondas de choque

• Aparelho energia mecânica que gera onda acústica de


alta energia resultando em estímulo mecânico nos
tecido.
Ondas de Choque
• Onda mecânica
• Baixa frequência 22 Hz
• Pico curto de estímulo seguida de queda
• Audível
Tipos de Ondas de Choque
Tipos de aplicadores
Focal Radial
• Mais profundo utilizado na medicina • Mais superficial utilizado nas disfunções
estéticas
• Síntese de colágeno através de mecanotransdução
de sinal – ativação proteica de quimiotáxia do
fibroblasto - estimula fibroblasto devido agitação


celular
Cavitação
Efeitos
• Aumenta microcirculação fisiológicos
• Angiogênese/ neovascularização
Melhora circulação sanguínea
Flacidez de pele
Celulite fibrótica
Indicações Fibroses
Melhora contorno corporal
Adiposidade localizada
Pós operatório tardio com fibrose
Ponteira

• Ponteira metálica pouco deformável


• Ponteira de Poliacetal é deformável
Ponteria
Parametrização
• Intensidade - Energia (bar/mJ)
Quanto maior intensidade maior energia mais profundo atuação varia entre 1 a 5 Bar
• Frequencia (Hz)
Quanto maior a frequência mais rápido o projétil se desloca e mais superficial será varia entre
5 e 30 Hz
• Número de Pulsos
4000 pulsos para aplicadores de metal e 2000 pulsos para ponteira de plástico
• Área 300cm2
Parametros

FLACIDEZ ADIPOSIDADE
• Frequência 15 Hz • Frequência 15Hz
• Pulso 3000 plástico • Pulso 2000 plástico
• Intensidade 2bar • Intensidade 2 – 4 bar
• A Radiofrequência (RF) é um recurso terapêutico
que utiliza ondas eletromagnéticas de alta
frequência para produzir calor em nível cutâneo e
subcutâneo.
• Seu mecanismo de ação (vibração das moléculas de
água) transforma a energia eletromagnética em
energia térmica.
• Os efeitos térmicos promovem a desnaturação do Radiofrequência
colágeno e contração imediata das suas fibras,
causando o efeito lifting.
• Posteriormente, o fibroblasto é ativado e o tecido
cutâneo sofre uma remodelação
Efeitos fisiológicos

• Vasodilatação
• Melhora do trofismo tissular
• Reabsorção de líquidos
• Melhor oxigenação do tecido local
• Remodelação das fibras de colágeno
• Aumento da espessura e da densidade do tecido
Efeitos Fisiológicos
• Estimula a Proteína de Choque Térmico (ou HSP, do inglês Heat Shock
Protein)
• Favorece a neocolagênese e neoelastogênese (produção de colágeno e
elastina, dentre outras substâncias)
• No tecido adiposo, ativa a microcirculação, ativa a lipólise por liberação de
catecolaminas.
Tipo de Radiofrequência
Capacitiva Resistiva
Não possui nenhum isolante do eletrodo da sua
Quando a manopla possui uma camada
manopla, aumentando a intensidade da sua
isolante no eletrodo, como material plástico,
manopla
tornando o aquecimento menos intenso
Tipos de Manoplas

• Monopolar:Tem apenas 1 cabeçote e uma placa. Elas


possuem maior profundidade de ação, para alterações
corporais.
• Bipolar: É uma manopla que possui 2 polos nela
mesma. o circuito fecha de um lado para o outro, para
alterações mais superficiais.
• Tripolar: Possui 3 polos ativos nela mesma, um dos
polos concentra maior energia.
• Hexapolar: Possui 6 polos ativos e apresenta
homogeneidade na passagem de energia, pois os
números de eletrodos ativos são pares.
Monopolar x Multipolar

•Fecha o circuito com um


eletrodo dispersivo
Meio de acoplamento

Escolha o meio de
Pode ser utilizado gel,
acoplamento
glicerina ou óleo
adequado conforme o
vegetal, depende
tipo de manopla e
sempre do aparelho.
aparelho utilizado.
Hipotonia tissular
Adiposidade localizada
FEG ou HLDG Indicações
Fibroses e Aderências
Acne em fase cicatricial
37 graus a 38 graus – desorganiza o colágeno, promovendo o
relaxamento. Ocorre a liberação da proteína HSP 46 (Heat shock
protein)
• Fibrose
Temperatura • Pós-operatório
Ideal 40graus – tonifica o colágeno, estimula a proteína HSP 47
(sintetiza novo colágeno)
• Flacidez
Criolipólise
A Criolipólise é o resfriamento localizado do tecido adiposo subcutâneo de forma não
invasiva, com temperaturas em torno de -5ºC a -15ºC (medidas externamente),
causando:

Paniculopatia fria localizada

Morte adipocitária por apoptose

Diminuição do contingente adiposo subcutâneo localizado


Criolipólise

• Indicado para tratamento de gordura


localizada

• Não é adequado para tratamento de grande


volume de gordura corporal ou gordura
visceral
Efeitos fisiológicos

• Apoptose adipocitária
• Fator de necrose tumoral
• Fenômeno de Reperfusão
• Vasoconstrição e Diminuição do fluxo sanguíneo
• Hipoestesia (diminuição da sensibilidade na pele)
• Metabolização da gordura
Apoptose adipocitária

• Processo de apoptose
celular
Necrose x
apoptose
Fator de Necrose Tumoral
• A paniculite fria libera adipocina, substância importante na homeostasia
energética, apresentando funções imunológica liberando o fator de necrose
tumoral (TNF- alfa).
• TNF-Alfa é uma citocina que induz a apoptose adipocitária
Reperfusão

Evora, (1996)Restabelecimento do sangue numa área antes isquêmica


Boey & Wasilenchuk (2014) eficácia da massagem manual pós tratamento, a redução da
camada de gordura foi 44% maior no lado massageado
A restauração de sangue pós-criolipólise, é capaz de:
• Levar a uma inflamação
• Produzir uma matriz de radicais livres de oxigênio (Espécies reativas de oxigênio)
• Ativação de enzimas proteolíticas (Caspases)
• “Morte” celular adipocitária
Equipamentos de console
Manopla

• Sucção da prega
• Pele en contato com a
placa de Peltier
• Led para
indicar aquecimento e
resfriamento
Membrana anticongelante

É utilizada uma membrana (película ou manta) anticongelante entre a pele e o


aplicador
Previne o congelamento da pele, evitando criolesões e crioqueimaduras

Constituída por um tecido fino embebido num fluido anticongelante, composto por
várias substâncias (água deionizada, glicerina, propileno-glicol, óleos vegetais etc..
Há vários tamanhos:
• Pequena: 20cm X 30cm
• Média: 31cm X 31cm
• Grande: 42cm X 34cm
Técnica de aplicação

• QUANTIDADE DE APLICAÇÕES

Não há uma regra específica


Em média de 1 a 3 aplicações a cada 60 dias
Crioexposição
Segundo Dierick et al. (2013), a taxa de satisfação dos clientes pode chegar a 73% após 1
sessão.
Em um estudo com 528 clientes apenas 6 ficaram insatisfeitos com 1 sessão; mas 4 desses seis
clientes mostraram satisfação tratados pela segunda vez. (Stevens et al., 2013)
Temperatura e tempo de aplicação
Segundo alguns autores (Manstein et al., 2009; Nelson et al., 2009) o grau de paniculite
depende da temperatura utilizada = quanto menor a temperatura, maior a Inflamação e,
consequentemente, melhores são os resultados. (Fábio Borges)
Mercado:
• -5ºC, -10ºC???
• -7 ºC a -10 ºC (excelentes resultados)
Pode variar de 45 (Brightman & Geronemus 2011) a 60 min (Boey & Wasilenchuk, 2014; Boey
et al, 2012; Stevens et al 2013).
Na prática clínica, o tempo mais utilizado são 60 minutos
Crioterapia de placas

• Utiliza placas planas para realizar a técnica


Criolipólise de placa não tem sucção, a placa
de peltier preenche toda a região do aplicador
que vai em contato com a pele.
• A ausência da sucção torna a técnica mais
confortável
• O cliente pode ter prega adiposa inferior a
2cm
Vantagens

• Evita acoplamento inadequado na manopla;


• Equimoses, hematomas,
• Bolhas de atrito,
• Queimaduras por erro de colocação da manta
• Área de aplicação por não realizar sucção
Associações pós crio

• Protocolos Associados a outros recursos mais utilizados após a criolipólise:


• Massoterapia (massagem de reperfusão)
• Ultrassom
• Ultracavitação
• Radiofrequência
• Carboxiterapia logo após (ou não) a criolipólise
• Ondas de Choque
• Hérnia umbilical, inguinal – No local da aplicação
• Lesões inflamatórias/infecciosas
• Gestantes
• Pouca gordura na área
• Doenças reumáticas

Contra •
Alterações de sensibilidade
Tumor
indicações • Cirurgias recentes
• Alergias ao frio
• Diabetes
• Varizes (no local da aplicação)
• Excesso de peso
Criofrequência

• É um equipamento que utiliza a


tecnologia ada radiofrequência
associada ao resfriamento da epiderme
durante a realização da técnica.
• A ponteira é resfriada em torno de -
10°C para que os tecidos mais
profundos sejam aquecidos (derme e
subcutâneo) com temperaturas em
torno de 55°C a 60°C sem ocorrer lesão
na epiderme.
Choque térmico

• O encontro das duas temperaturas, produz


choque térmico aos tecidos, uma termolesão
mediada e controlada
• efeito desintoxicante
• aumenta a oxigenação dos tecidos
• dilatação dos vasos sanguíneos
• Aumento da vascularização;
• Aumentando a reabsorção de catabólitos
• Aumento da permeabilidade da membrana celular;
• Lifting imediato;
• Reparo tecidual;
• Neocolagênese;
Efeitos • Neoelastogênese;
Fisiológicos • Melhora da hidratação da pele
Aplicação

• Com a pele higienizada


• Aplicar glicerina
• 6 sessões
• A duração de cada sessão depende da área
tratada.
• Tempo médio de 30 minutos.
• Rejuvenescimento, rugas e linhas de expressão;
• Papada;
• Gordura localizada, celulite não inflamatória

Indicações • Estrias;
• Cicatrizes hipotróficas e de acne;
• Rejuvenescimento íntimo
Contra indicações
Gestantes;
Uso de dispositivo eletrônico implantado (marcapasso);
Perda ou diminuição da sensibilidade;
Preenchimento; toxina botulínica;
Remover aparelho auditivo;
Implantes metálicos no local da aplicação;
Pálpebras e área cardíaca;
Próteses siliconizadas;
Peeling químico recente, queimaduras;
Uso de isotretinoína (roacutan).
“O conhecimento é algo que ninguém pode tirar de você. Valorize o seu capital
intelectual e promova-o de forma a tirar proveito dele”
Uindson Sousa
Referências

• •BORGES, Fábio. Terapêutica em Estética, 1ed. SP, Editora Phorte 2016


• •FÁTIMA, Maria de Lima. Eletroterapia, editora Difusão
• •BORGES, F. S. Modalidades Terapêuticas na Disfunções Estéticas. 2. São
Paulo:Phorte, 2006.
• •TASSINATY, J. Raciocínio clínico aplicado à estética corporal. 1 ed. Lajeado/RS:
Estética Experts, 2018.
• •Plataforma Patrícia Froes www.patriciafroes.com.br
• •Platadorma Body Health www.bodyhealthbrasil.com

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