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ELETROACUPUNTURA

Prof. Marlon Soares


Marlonsoares.mtc@gmail.com
Sumário
1-Introdução ................................................................................................................................. 3
2-Eletricidade no corpo humano ...................................................................................... 4
3- Modelos de correntes elétricas terapêuticas ............................................................... 4
Corrente unidirecional ............................................................................................................ 4
4-Corrente alternada ................................................................................................................ 5
5-Largura de pulso ........................................................................................................................ 5
6-Frequência: ................................................................................................................................ 6
7-Forma de emissão da onda. ...................................................................................................... 7
8- Onda mista................................................................................................................................ 8
9-Polaridade.................................................................................................................................. 9
10-Intensidade .............................................................................................................................. 9
11- Como se reduz o efeito da acomodação elétrica na Eletroacupuntura? ........................... 10
12- Contra indicações da eletroacupuntura e da eletropuntura .............................................. 10
13-Colocação da garra na agulha ............................................................................................... 12
14- Os efeitos da eletroacupuntura nos opioides endógenos .................................................. 12
15- EMPREGO DA POLARIDADE ................................................................................................. 14
16-Regra de eletrotonificação e eletrosedação: ....................................................................... 17
17-Eletroestimulação das agulhas x Estimulação mecânica das agulhas ................................. 17
18-Parâmetro para eletrotonificação e eletrosedação ............................................................. 18
19- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................. 19

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1-Introdução
Olá meus amigos, o objetivo desta apostila e dar um apoio no que foi
transcorrido nas aulas. Lembrando que é fundamental que busquem mais
informações em livros e artigos científicos. Vamos lá....
Toda a matéria é constituída de átomo e sua constituição possui elétrons
com carga negativa e prótons com carga positiva. Os elétrons são mais livres
devido ao seu peso atômico ser quase igual a zero. Quando um átomo perde
elétrons fica carregado positivamente e quando ganha elétrons fica carregado
negativamente. As interações entre átomos que perdem e ganham elétrons são
chamadas de carga elétrica, estas interações possuem um potencial elétrico e
um campo eletromagnético.
Os volts são uma unidade de tensão (força dos elétrons), em que os
fluxos de elétrons vão do meio de maior potência para o de menor potência.
Quando aumentamos o botão do aparelho de eletroacupuntura, estamos
aumentando a Amperagem que é dada em mA, pelo fato que a agulha de
acupuntura atravessa o tecido tissular e chega nas terminações nervosas livres.
Um aviso muito importante! Os aparelhos de EA possuem uma escala
de potência que vão no máximo a 10 mA. Não utilize aparelhos do tipo TENS na
agulha de acupuntura, pois estes apresentam potências em uma escala de 80
mA, usados única e exclusivamente para eletrodos de superfície. No uso
indevido, podem ocorrer queimaduras e até a quebra da agulha.

No nosso corpo possuem bons e maus condutores, observe a tabela 1:

Pouco Osso, gordura, pele mais seca, pelos e unhas


condutores
Médios Pele úmida, tendões, fáscias e cartilagens
condutores
Bons Sangue, linfa, músculos, vísceras e tecido nervoso
condutores
Athayde, 2016
Fonte:

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2-Eletricidade no corpo humano

No século 18, Galvani já falava que todas as coisas vivas apresentam


propriedades elétricas. A corrente elétrica é um fluxo de partículas com carga
que se forma entre os dois extremos de um condutor, quando entre eles existe
uma diferença de carga elétrica. O corpo humano é composto de 64% de solução
salina (solução eletrolítica), que em contato com a células nervosas, geram
bioeletricidades químicas e elétricas. Quando uma molécula ou átomo ganha ou
perde elétrons, chamamos esse processo de ionização. Estudos realizados em
vários países do ocidente e do oriente, observaram que os pontos de acupuntura
oferecem menor resistência à passagem da corrente elétrica.

3- Modelos de correntes elétricas terapêuticas

Corrente unidirecional
Na corrente galvânica os fluxos dos elétrons vão de forma contínua em uma
direção. Possuem efeitos químicos, térmicos e físicos. Alguns tratamentos da
estética fazem uso dessa corrente, objetivando uma iontoforese.

Figura 1- Corrente unidirecional emitida de modo contínuo e pulsada

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4-Corrente alternada

O modelo de pulso ou onda que utilizamos nos aparelhos de eletroacupuntura


e eletropuntura são dos tipos bifásicos, assimétricos e compensados, tendo
como objetivo a diminuição da acomodação elétrica. Observem a figura2:

Figura 2: Pulsos bifásicos, assimétricos e compensados

Fonte: Agnes, 2017

5-Largura de pulso

Observem na figura acima a sigla LP (largura de pulso) que é definida


como tempo que leva para o valor instantâneo de um pulso subir e descer até
uma fração especificada do valor de pico. A largura de pulso é expressa em
microssegundos (µs). Alguns aparelhos possuem a possibilidade em alterar o
pulso. Mas qual seria à sua aplicabilidade?
Primeiro a sensibilidade da corrente pois quanto maior a largura de pulso
(> 500 µs) maior vai ser a sensibilidade da corrente e quanto menor a largura de
pulso (< 500 µs) menor vai ser a sensibilidade da corrente e segundo
dependendo dos microssegundos utilizados, podemos determinar os tipos de
fibras que serão estimuladas (figura 3).

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Figura 3- Curva de Howson

Fonte: Agne, 2017.

6-Frequência:

São pulsos ou ciclos por segundo dados em Hz. Quando giramos a


agulha de forma manual estamos gerando uma frequência. As frequências são
imprescindíveis, para que tenhamos a liberação de determinado opioide
endógeno (OE) e dos efeitos de tonificação e sedação. Silvério em 2013, realizou
um levantamento bibliográfico reunindo artigos que demonstram a liberação dos
opioides endógenos e suas respectivas frequências, que resumimos nesta
tabela 2:

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Fonte: Silvério, 2013.

7-Forma de emissão da onda.

Onda contínua

Nesse módulo podemos selecionar a frequência que vai ser do início ao fim da
estimulação e seu tempo total. Por ser uma corrente contínua tende à uma maior
acomodação da corrente. Alguns aparelhos possuem amplitude modulada que
aumenta e diminui a intensidade automaticamente, retardando esse efeito. Caso
o aparelho não possua este recurso, pode ser feito de forma manual aumentando
a intensidade. Sempre respeitando o limiar da dor do paciente. Este tipo de onda
tende a uma sedação. Utilizada principalmente para quadros agudos (figura 4).

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Figura 4. Onda continua.

Onda interrompida (Burst)

Na onda Burst podemos selecionar o tempo de estímulo da frequência escolhida,


o tempo de repouso e o tempo total. Este tipo de onda tende a uma tonificação
e diminui o efeito de acomodação da corrente, por haver uma interrupção da
frequência. Possui excelentes respostas para quadros crônicos ou crônico
agudizado (figura 5).

Figura 5. Onda interrompida

8- Onda mista

Na onda mista o acupunturista escolhe duas frequências, o tempo de


atuação para cada uma e o tempo total da aplicação. É muito utilizada devido à
aproximação da onda errática gerada pelo corpo humano, tende a uma

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harmonização ou sedação. Pode ser utilizado em quadros agudos ou crônicos
agudizados (figura 6).

Figura 6. Onda mista

9-Polaridade

Por que os aparelhos de EA possuem fios de cores distintas?


Para que possamos identificar o cátodo (-), que tem a ponta do cabo
de cor preta ou branca, do ânodo (+) que pode possuir qualquer cor.
O sentido da corrente flui do polo negativo para o positivo. Podemos
associar esses fluxos aos dos meridianos da medicina tradicional
chinesa. Alguns aparelhos dispõem de pulsos não polarizados, onde
o dispositivo irá inverter os polos ao longo do tempo.

10-Intensidade

É dosado através do aumento gradativo nos botões das saídas dos


aparelhos. A intensidade não pode ser desconfortável. Para buscarmos um
efeito de tonificação devemos ir ao limiar de percepção do paciente, um efeito
de sedação ir ao máximo tolerado pelo paciente sem provocar dor e um efeito
de harmonização buscando uma leve percepção do movimento da agulha.

Tempo de aplicação

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Pensando nas liberações de neurotransmissores, o tempo mínimo vai ser
de 20 minutos. Tempo acima de 25 minutos tende a uma sedação, menor de 20
minutos tende a uma tonificação e 20 minutos a uma harmonização.

Resumo da Forma do pulso, frequência, largura de pulso, tempo e intensidade.


Tabela 2.

Estímulos Forma do Frequência Largura Tempo Intensidade


pulso do
pulso
Tonificação Burst < 15 Hz < 500 µs <10 Limiar de
min percepção
Sedação Contínuo >15 HZ > 500 µs >10 Máximo
ou min tolerado pelo
Misto paciente
Harmonização Misto 15-20 HZ 200-600 20 min Leve percepção
µs do movimento
da agulha

11- Como se reduz o efeito da acomodação elétrica na Eletroacupuntura?


• Amplitude modulada;

• Onda mista (Ex. 2Hz- 100Hz);

• Questionar o paciente se está sentindo o estímulo;

• Corrente interrompida (Burst).

12- Contra indicações da eletroacupuntura e da eletropuntura

• Nunca utilize em pacientes portadores de prótese eletrônicas

(Ex. marcapasso);

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• Região anterior do tórax em pacientes com patologias cardíacas severas
(Ex. arritmia);

• Evite eletroestimular áreas do corpo que contenha próteses metálicas;

• Dores não diagnosticadas;

• Evitar áreas próxima ao E9 (Renying), devido à proximidade do seio


carotídeo;

• Pacientes histéricos ou em surto psicótico;

• Patologias com perda de sensibilidade periféricas

Cuidado na execução da técnica

• Paciência na regulação da intensidade;

• Observar se a agulha está bem fixada no ponto ou eletrodo bem


conectado;

• Usar aparelhos adequados para as necessidades do paciente;

• Evitar usar os pontos: IG4 (Hegu), IG11 (Quchi), C7 (Shenmen) e VG20


(Baihui) em pacientes hipotensos.

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13-Colocação da garra na agulha.

14- Os efeitos da eletroacupuntura nos opioides endógenos

Os estudos da EA vêm crescendo a cada ano, sendo um dos recursos


mais fundamentados no campo da acupuntura associados ou não aos
componentes da medicina tradicional chinesa. Muitos desses estudos foram
realizados em dados de modelos animais, mostrando de forma confiável a
liberação de opioides endógenos no SNC. A grande vantagem da EA é o fato de
conseguir potencializar os efeitos analgésicos, que já se inicia pela colocação da
agulha no músculo estriado gerando impulso para à medula espinhal.

As fibras nervosas são estimuladas pela EA nos músculos, enviando


impulsos para medula espinhal ativando três centros: medula espinhal,
mesencéfalo e hipotálamo/hipófise promovendo analgesia. O sítio espinhal

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utiliza dinorfina para bloquear os estímulos aferente em alta frequência. O
mesencéfalo utiliza a encefalina para excitar o sistema de rafe descendente, que
inibe a transmissão da dor pela medula espinhal, através dos efeitos sinergístico
das monoaminas, serotonina e norepinefrina, de forma descendente inibindo a
transmissão da dor pela medula espinhal. Por fim, no hipotálamo/hipófise liberam
β- endorfina no sangue promovendo uma analgesia mais prolongada
(POMERANZ, 2005).

Han, 2004 em seu estudo demonstrou que a EA com uma frequência


intermediária (15 Hz) foi capaz de liberar encefalina, β endorfina e dinorfina
(Figura 4). Observou que a encefalina e a β endorfina são mediadas através dos
receptores Mu e delta, enquanto a dinorfina interage com o receptos kappa.
Demonstrou que a frequência de 15Hz possui maior interação com as liberações
dos OE, em relação às frequências de 2 Hz e 100 Hz, aplicadas por 30 minutos.
Porém as frequências de 2 Hz e 100Hz (denso e disperso), por 3 segundos,
possui maior sinergismo, sendo mais potente do que a frequência de 15 Hz
atuando isoladamente.

Figura 4: Os mecanismos da eletroacupuntura e seus respectivos opioides.

Fonte: HAN, 2004

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15- EMPREGO DA POLARIDADE

Ânodo (+) e Cátodo (-)

1. Em pólos de mesma saída, o pólo cátodo precede o pólo ânodo quando


colocados sobre o mesmo meridiano, respeitando o fluxo fisiológico energético.
Ex: IG4 (-), IG15 (+)
2. Em pólos de mesma saída, não se deve inverter a polaridade de fluxo
energético fisiológico de um canal.
Ex: P5 (+), P9 (-)
3. Em pólos de mesma saída, utilizá-los preferencialmente no mesmo canal
energético.
4. Quando não for possível utilizar o mesmo meridiano, respeitar o fluxo
energético do grupo de canais
Ex: TA4 (-), IG11 (+)

5. Em pólos de mesma saída, onde a conexão dos eletródios se faça em pontos


localizados na mesma altura, paralelamente e da mesma natureza energética,
elege-se o ponto mais sensível à palpação, ou mais importante para o tratamento
em questão, e coloca-se cátodo.
Ex: cátodo no VB20 e ânodo no B10 na enxaqueca, cefaleia e na simpaticotonia;
catodo no B10 e anodo no VB20 na cefaleia fronto-oftálmica, sinusite, anosmia
e vagotonia.

6. Empregar no máximo em torno de 12 estímulos proveniente de 6 saídas do


eletro-estimulador, por sessão de eletro-acupuntura.
7. Quanto menor o número de pontos eletro-estimulados durante à sessão de
regulação geral, maior será a reação orgânica à aplicação.
8. Não utilizar simultaneamente eletro-estímulos de frequência, modo ou
natureza de corrente elétrica diferentes e através de diversos eletródios na
mesma sessão, a não ser em analgesia profunda para cirurgias.

9. Lembrar que não é a quantidade de estímulos que fará o organismo reagir


adequadamente, mas a seleção correta dos pontos cutâneos, o tipo de corrente

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e o tempo conveniente de cada caso, pois o excesso de estímulo, satura o
organismo e inibe o reflexo trófico.

10.Na necessidade de se utilizar 2 eletródios aplicados bilateralmente nos


meridianos ou canais da grande circulação energética, deve-se atentar para o
tópico das contra indicações e respeitar a seguinte ordem:

a) No homem, colocar o cátodo do lado esquerdo e o ânodo do lado direito

b) Na mulher, colocar o catodo do lado direito e o anodo do lado esquerdo

11. Quando usar eletro-estimulação em pontos de comando, seguir as seguintes


regras:

a) Tonificação – cátodo

b) Sedação – ânodo

c) Fonte – cátodo ou ânodo

d) Alarme – ânodo

e) Assentimento – cátodo

f) Passagem – ânodo ou cátodo

g) Álgico – cátodo

h) Homeostático – cátodo ou ânodo

12. Na pequena circulação energética (vaso governador e vaso

da concepção) usar o catodo no VG e o anodo no VC.

13. Em pontos extras ou fora do meridiano, usar o anodo, em pontos dos


meridianos, usar o catodo.

14. De acordo com a sensibilidade e a capacidade de resposta do reflexo trófico


do organismo, devemos utilizar eletro-estímulos corretos para que não haja
excesso ou insuficiência de estímulos, criando acomodação pela saturação.

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15. Pacientes hipersensíveis à eletro-estimulação (menor tempo de aplicação 10
a 15 minutos)

a) Crianças até 6 anos de idade

b) Pacientes hiper-sensíveis

c) Pacientes nervosos, histéricos ou hiper emotivos

d) Pacientes portadores de doenças graves, em coma ou pacientes terminais.

FORMAS BÁSICAS DE REGULAÇÃO

1. Geral ou Sistêmica: ação sistêmica ou manifestações difusas.

2. Específica:

a. Local - controle álgico e regulação local de uma área

pequena e bem delimitada.

b. Regional - regulação sintomática e funcional de uma área

mais ampla.

c. Projecional - regulação funcional e sintomática de áreas

distante dos pontos empregados.

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16-Regra de eletrotonificação e eletrosedação:

17-Eletroestimulação das agulhas x Estimulação mecânica das agulhas:

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18-Parâmetro para eletrotonificação e eletrosedação:

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19- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

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