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Biomedicina estética

Eletroterapia
Faculdade Cosmopolita
Profª MSc. Débora Damasceno C. Fernandes
debora.fernandes@faculdadecosmopolita.edu.br
Eletroterapia: histórico e aplicações
O primeiro médico a estudar o efeito físico de correntes alternadas produzidas por campos
eletromagnéticos no corpo foi Jacques Arsene D’Arsonoval
Frequências pulsada e contínuas, que promoviam efeitos musculares e nervosos.

Embora tenha surgido com o propósito de tratamento de dores,


a eletroterapia hoje consiste em um conjunto de técnicas que
utilizam correntes elétricas de baixa intensidade para
proporcionar efeitos na pele e na musculatura do corpo e do rosto

Os protocolos de eletroterapia podem ser ferramentas importantes na eliminação de gordura


localizada, tratamento de celulite, estrias, flacidez, além do rejuvenescimento facial, com a
suavização e eliminação de rugas e linhas de expressão, tratamento de manchas e olheiras.
Diferentes equipamentos podem usar diferentes tipos de corrente elétrica
Aparelhos multimodais podem produzir várias correntes*
Técnicas de 6le7ro7erapia
Alguns procedimentos importantes da eletroterapia são: radiofrequência, alta frequência, jato
de plasma, eletrolifting, carboxiterapia, luz pulsada; lipocavitação, criolipólise,
microcorrentes, corrente russa, etc

Embora sejam técnicas seguras e em maioria, não invasivas, existem contraindicações para
pacientes que sofrem de epilepsia, grávidas, cardiopatas e com marca-passo, com suspeita
ou diagnóstico de tumor, com fragilidade óssea, com lesões ou infecções prévias na área de
aplicação e em regiões específicas como cérebro e tórax
Eletricidade no corpo
Quando envelhecemos, nossa eletricidade endógena se torna cada
vez mais ineficiente e fraca, portanto, o tecido adquire um aspecto
menos viçoso, com menos vida e firmeza; e as alterações de
envelhecimento se tornam mais evidentes...

Como recuperar os benefícios perdidos com a


diminuição dessa eletricidade?
Radiofrequência
As radiofrequências, quando aplicadas em nosso
corpo, geram um grande movimento dos íons
corporais, uma vez que estes são atraídos e
repelidos de acordo com a polaridade dos
eletrodos, em uma proporção de 500 mil vezes
por segundo, gerando um calor de forma eficaz. É
um procedimento muito indicado para tratamento
de estrias e rugas de expressão
Radi9frequência
Promove hiperemia superficial e profunda, aumentando
a oxigenação e a nutrição dos tecidos, a distensibilidade
do colágeno, estimulando crescimento metabólico local
e a diminuição da quantidade de adipócitos, tanto na
derme quanto na tela subcutânea.
Em termos de tratamentos, sua maior indicação diz
respeito à flacidez de pele, porém também pode ser
utilizada para tratar alguns tipos de cicatrizes, com
intervalo de quinze dias entre as aplicações
Há diferentes formas de utilização devido à quantidade
de eletrodos, porém a mais comum encontrada no
mercado envolve a utilização de dois eletrodos
(dispersivo e ativo)
Radiofrequência
O processo começa quando o eletrodo toca a pele. Na sequência, regula-se a potência do aparelho
e se desliza em movimentos circulares, até que a pele fique avermelhada (hiperemia local). A
paciente deverá sentir um calor, suportável, e pode-se observar um efeito imediato de
levantamento do tecido (“efeito lifting”).
Para deslizar o eletrodo ativo sobre a região em que será aplicada a radiofrequência, recomenda-se a
utilização de uma emulsão de silicone com hidratante associado

Quanto maior o tempo de exposição à radiofrequência,


maior o aquecimento.
O tempo de aplicação varia, pois é preciso obter a
hiperemia local mediante a potência e a intensidade
da máquina.
As áreas do corpo podem divididas em quadrantes
para facilitar a aplicação e potencializar o resultado.
Ionização
É a administração transcutânea de uma
substância que chamamos de ionizável, por
meio da utilização da corrente galvânica*.
Os íons do produto são carreados para a
pele por repulsão e por onde haja poros e
frestas do extrato córneo rompido. Essa
técnica também é conhecida como
iontoforese.
Ionização/Iontoforese
A corrente galvânica é a base dos tratamentos de ionização,
trata-se de uma corrente contínua que se caracteriza por um
fluxo unidirecional contínuo, apresentando efeitos polares.
Basicamente, a corrente facilita a entrada de um
cosmecêutico* ou fármaco na pele
Nosso corpo é composto de íons positivos (cátions) e
negativos (ânions) que ficam espalhados em nossos líquidos
orgânicos. Quando a corrente galvânica é aplicada sobre a
superfície corporal, os íons positivos e negativos presentes
nesse líquido se movimentam e se dirigem à região
subcutânea próxima do eletrodo que foi colocado na pele.
Como temos um eletrodo positivo e outro negativo, para
se estabelecer a corrente elétrica, os íons corporais se
deslocam segundo a polaridade desses eletrodos
Ionização/Iontoforese
O produto a ser colocado no eletrodo tem um íon
atuante, portanto ele será negativo ou positivo. Se o
produto for negativo, coloca-se no eletrodo
negativo, porque, quando ligar a corrente elétrica, o
eletrodo expulsará dele o produto, uma vez que íons
semelhantes se repelem, e em consequência, o
produto entrará na pele com a ajuda da corrente.
Da mesma forma, se o produto for positivo, deve-se
colocá-lo no eletrodo positivo, pois quando ligar a
corrente elétrica, o eletrodo expulsará dele o
produto, considerando que íons semelhantes se
repelem. E, assim, o produto também entrará na pele
de modo facilitado.
I9nBzaçã9/I9n79fCres6
Um dos eletrodos é ajustado de forma fixa colocada próximo à região a
ser tratada, com a função de fechar a corrente; e o outro na maior parte
das vezes trata-se do tipo caneta, que é móvel e desliza sobre todo o
corpo. Este, sim, tem polaridade propriamente dita.
Quando coloca-se o eletrodo no corpo, ele não pode desgrudar, caso contrário
a corrente elétrica se abre e o paciente recebe uma descarga elétrica
Se você colocar um produto positivo em um eletrodo negativo, o produto
não saíra do eletrodo, pois íons contrários se atraem. Sendo assim, o
produto não entrará na pele.
A indústria, para evitar essa questão, passou a elaborar produtos bipolares,
porque nessa condição, o produto entrará de qualquer forma.
O paciente não sente nada durante a aplicação da corrente galvânica,
porém, se aumentarmos demais a intensidade, gera-se uma queimadura
química dentro do corpo.
Microcorrentes
É uma corrente elétrica de baixa frequência e
intensidade em miliamperes, muito utilizada na
medicina oriental, sendo denominada de
eletroacupuntura. Atualmente também é
conhecida como Microelectroneurostimulation
(MENS) e possui função anti-inflamatória,
cicatrizante, bactericida e antiedematosa.
Micr9cCrEen7es
Trata-se da utilização de uma corrente galvânica de baixa frequência que pode atingir o nível
muscular de forma profunda, alterando a bioeletricidade ao longo do corpo e restabelecendo-a.
Toda corrente elétrica dentro do organismo faz aumentar a eletricidade endógena, permitindo que
a área corporal com disfunção recupere o que chamamos de capacitância.
A principal ação da MENS é promover o aumento da produção de ATP e, com isto, indiretamente,
ela aumenta a síntese proteica devido ao aumento do transporte de aminoácidos que promove
internamente.
A produção de ATP aumentada consegue oferecer
a energia que os tecidos exigem para aumentar a
síntese de proteína e o transporte de íons. Juntos,
esses processos são os elementos iniciais para o
desenvolvimento de tecidos saudáveis.
Obrigada!
Faculdade Cosmopolita
Profª MSc. Débora Damasceno C. Fernandes
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