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Quarta-feira, 30 de Setembro de 1987 I SÉRIE - Número 39

BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICACÃO OFICIAL DA REPÚBLICA POPULAR DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Concentração letal 50% inalatoria (CL 50 inalatoria) - é a concentração de
A V I S O provocar a morte em 50 % dos animais testados apos uma
exposição mínima de uma hora
A materia publicarna «Boletim da República deve ser remetida em
côpia devidamente autenticada uma por cada assuntodondeconstealem
indiçações necessarias para esse efeito o averbamento seguinte,
Contramarca - os números, leiras, palavras ou siglas
assinado e autenticado Parap u b l i ç â c a ono «Boletim da República» colocadas antes ou apos a marca
Dose - é a quantidade de produto por entidade tratada
ou por áreas
SUMÁRIO Dose letal 50% dérmica (DL 50 dermica) - e a dose
unica, expressa em miligrama da substância por quilo de
Ministérios da Saude e da Agricultura peso corporeo, que provoca a morte em 50 % dos animais
Diploma Ministerial n.o 88/87: testados apos contacto com a pele intacta por um período
Aprova o Regulamento sobre Pesticidas (Nova publicação de vinte e quatro horas, estendendo-se o controle durante
completa) catorze dias
Dose letal 50% oral (DL 50 oral) - e a dose única ex
pressa em miligramas da substância por quilo de peso
Por ter sido publicado incompleto o Diploma Ministerial corporeo, que provoca a morte de 5 0 % dos animais em
n.o 88/87, inserto no Boletim da Republica 1a série 30 de experiência ate catorze dias apos administrarão por via oral
29 de Julho ultimo volta a ser publicado ficando sem efeitos Embalagem - todo o recipiente destinado a acondicionar
a publicação anterior
os pesticidas e seus produtos formulados
MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DA AGRICULTURA Embalagem externa - embalagem destinada a proteger
os recipientes sujeitos a quebra, deformaçoes e a outras ava
Diploma Ministerial 88/87 nas durante o transporte
de 29 de Julho Ingrediente activo - substância de natureza química ou
biologica responsável pela acção pesticida
Nos termos das disposiçoes conjugadas dos artigos 4 e 20 Intervalo de segurança - é o intervalo mínimo de tempo
do Decreto no 12/82, é aprovado o Regulamento sobre Pes- entre a data de aplicação do pesticida, segundo a boa prá-
ticidas que faz parte integrante do presente diploma minis- tica agrícola e a da colheita ou consumo, garantindo uma
terial residualidade inferior a (LMR) estabelecida por este regula-
Maputo, 30 de Janeiro de 1986 - O Ministro da Saúde, mento
Pascoal Manuel Mocumbi - O Ministro da Agricultura, Limite Estranho de Resíduo (LER) - a concentração ma
João dos Santos Ferreira. xima de resíduo no pesticida tolera no alimento, proveniente
de circunstâncias não especificas, expressa em miligramas
Regulamento sobre Pesticidas do resíduo de pesticida por quilo de alimento (mg/kg)
Limite Maximo de Resíduos (LMR) - a concentração
CAPITULO I máxima do resíduo de um. pesticida, legalmente tolerado em
Definições um alimento, expresso em miligramas do resíduo do pesti-
cida por quilo de alimento (mg/kg)
ARTIGO 1 Marca - o nome ou a expressão utilizada para identifi-
Para efeitos deste regulamento estabelecem se as seguin car comercialmente o pesticida
tes definições Pesticida - substância ou mistura de substancias de na-
Adjuvantes - são substâncias tais como solventes, di- tureza química ou biológica destinadas a controlar qualquer
luentes, agentes tensio-activos ou ingredientes inertes ou ou agente patogenico ou outras formas de vida animal o vege
tros, incluindo em uma formulação com a finalidade de pos- tal prejudiciais a agricultura pecuaria e seus produtos,
sibilitar a aplicação do ingrediente activo de maneira assim como vectores de agentes patogenicos para o homem
homogénea, segura e eficaz e pragas domésticas
Boa prática agrícola - emprego correcto e eficaz de um Produto formulado - preparação obtida a partir de pro
pesticida, levando em consideração as quantidades mínimas dutos técnicos com adição de ingredientes inertes e /ou adju
necessárias para alcançar o controlo adequado, e aplicado vantes destinada a aplicação no combate as pragas, directa
de maneira que os resíduos sejam mínimos do ponto de vista mente ou apos diluição
toxicológico Produto técnico - produto constituido pelo ingrediente
Concentração - e a quantidade do ingrediente activo no activo e impurezas resultantes do processo industrial de fa
veículo diluente utilizado brico
Registo - aprovação oficial de um pesticida e a defini- ARTIGO 6
ção das condições de sua comercialização e utilização no
A Entidade de Registo pode exigir ao requerente quais-
Pais
quer informações não especificadas no Anexo I que consi-
Resíduos de pesticidas - qualquer substância que per-
dere indispensável, ou exigir a alteração do rotulo, material
manece em alimentos e águas destinadas ao consumo hu-
de publicidade ou embalagem de pesticidas de modo a cum-
mano ou animal resultante do emprego de um pesticida, ou
prir as normas em vigor no País
proveniente de circunstâncias não específicas. Incluem-se
nesta definição derivados específicos como produtos de de-
ARTIGO 7
gradação e conversão, metabolitos e produtos de reacção
consideradas de importância toxicológica A verificação da documentação é da competência da En-
Rotulo - toda a informação impressa, pintada, gravada tidade de Registo No caso do pedido do requerente estar
ou aplicada sobre qualquer especie de embalagem incompleto, a Entidade de Registo poderá devolvê-lo ao re-
querente ou solicitar as informações em falta num prazo
CAPITULO II máximo de trinta dias a partir da data de recepção
Registo de pesticidas
ARTIGO 8

Competências 1 Num prazo máximo de trinta dias a partir da data de


recebimento do pedido, a Entidade de Registo enviara o
ARTIGO 2
processo para parecer do INIV para produtos destinados à
Todas as substâncias com acção pesticida ou reguladoras pecuária, e ao DHA, a fim de se avaliarem os aspectos to-
do crescimento vegetal, para serem importadas, produzidas, xicológicos e se definirem os limites máximos dos resíduos,
comercializadas e utilizadas no Pais, serão previamente re- conforme o disposto nos n.os 3, 4 e 5 do artigo 4 do Decreto
gistadas pelo Instituto Nacional de Investigação Agronó- no 12/82, de 23 de Junho
mica (INIA) do Ministério da Agricultura, a seguir desig- 2 Os pareceres do INIV e do DHA devem ser enviados
nado por Entidade de Registo à Entidade de Registo num prazo máximo de sessenta dias
3 A Entidade de Registo procederá ao despacho final
ARTIGO 3 num prazo de trinta dias após o recebimento dos pareceres
referidos no presente artigo
Para a efectuação do registo ê necessário o parecer favo-
rável do Departamento de Higiene do Ambiente (DHA) do ARTIGO 9
Ministério da Saúde, nos termos do no 1 do artigo 4 do De-
creto n ° 12/82, de 23 de Junho O despacho final da Entidade de Registo será comuni-
cado à entidade requerente por escrito e com aviso de re-
ARTIGO 4 cepção, com uma cópia ao Ministério do Comércio. No
caso de registo, deve constar no despacho
A avaliação técnica dos pesticidas utilizados na agricul-
tura, pecuária, saúde pública e uso doméstico é respectiva-
mente da competência do INIA, Instituto Nacional de Ve-
terinária (INIV) do Ministério da Agricultura e do DHA
do Ministério da Saúde
SECÇAO II
Procedimento para obtenção do registo
ARTIGO 5

1 Para obtenção do registo, as entidades interessadas de-


vem entregar à Entidade de Registo acompanhado pelas
informaçoes sobre o pesticida indicadas no Anexo I ao pre-
sente Regulamento ARTIGO 10
2 As informações devem ser entregues em duplicado,
Qualquer alteração na composição do produto, seu ró-
quando se trate de produtos para a agricultura, e em tripli-
tulo ou embalagem, ou do endereço do seu fabrico ou for-
cado, no caso de produtos para a pecuária Na altura do
pedido as entidades interessadas devem efectuar o paga mulação, deve ser comunicado imediatamente por escrito
mento da taxa definida pela Entidade de Registo à Entidade de Registo, detalhando as mudanças propostas,
3 O pedido deve ser acompanhado por em duplicado, ou em triplicado no caso de produtos para a
pecuária
-
A Entidade de Registo pode se assim o entender, exigir
sentados conforme indicado no Anexo I,
um novo processo de registo do pesticida
-
SECÇAO III
-
cidade ou informação técnica a ser distribuída
Publicação dos pesticidas registados
sobre o produto, em cinco copias,
ARTIGO 11 -
-
produto formulado Uma lista de todos os ingredientes activos e produtos for-
mulados registados será publicada de seis em seis meses no
4 O nome comercial do produto deve estar de acordo Boletim da República, por despacho conjunto dos Minis-
com o disposto no Capítulo VIII áo presente Regulamento tros da Agricultura e da Saúde
SECÇÃO IV
sente Regulamento. Na altura do pedido as entidades inte-
Validade do registo e procedimento para a renovação do registo ressadas devem efectuar o pagamento da taxa definida pela
ARTIGO 12 Entidade de Registo
ARTIGO 21
A validade do registo e da renovação do registo e de cinco
anos No caso do pedido estar incompleto, a Entidade de Re-
ARTIGO 13
gisto pode devolvê-lo ao requerente e/ou solicitar as infor-
O registo pode ser renovado por um período de cinco mações em falta dentro de um prazo de sete dias Uma vez
anos através de um pedido por escrito da entidade titular verificadas as informações apresentadas, a Entidade de Re-
gisto procederá ao despacho final num prazo máximo de
do registo, entregue à Entidade dc Registo A Entidade de
SECÇÃO II
Procedimento para importação de pesticidas produzidos ou embalados, com as suas caracterís-
ARTIGO 2 7 ticas técnicas,

A entidade importadora deve fornecer, para todos os pe- de segurança,


ticidas a importar, seja qual for o fim ou a quantidade os
dados exigidos pela Entidade de Registo, constantes no Bo- pecíficos
letim Descritivo para Importação de Pesticidas ARTIGO 34

ARTIGO 2 8 No espaço de trinta dias apos o termo dos prazos refe-


ridos no n ° 2 do artigo 32, o Ministério de Tutela proce-
O boletim deve ser preenchido em duplicado, ederá
deveaoserdespacho final para o qual serão tomados em con-
acompanhado por toda a documentação de importação res- sideração o parecer da autoridade sanitária, os regulamentos
pectiva vigentes e as particularidades de cada caso
ARTIGO 2 9

ARTIGO 35
No caso de pesticidas importados em forma comercial,
deve-se indicar no boletim o valor total da importação, o Quando o processo revelar deficiências, o Ministério de
preço unitário do produto formulado e da substância activa, Tutela notificará o requerente para suprir, num prazo a fi-
indicando a moeda de pagamento e o valor equivalente em xar, essas deficiências ou proceder às modificações que fo-
meticais e em dolares americanos Não é obrigatório o for- rem necessárias, sob pena de não aprovação
necimento destes dados nos casos de produtos importados
para fins experimentais (AUEP) ARTIGO 36

ARTIGO 3 0 O início do funcionamento ou laboração só poderá fa-


zer-se após despacho final sobre o Auto de Vistoria dado
A Entidade de Registo verificará que o produto des- pelo Ministério de Tutela depois de apreciadas as opiniões
crito no Boletim tem o registo ou AUEP necessário, con- dos diversos componentes da comissão de vistoria, sendo
trolará se as quantidades indicadas no Boletim correspon indispensável o parecer favorável do Ministério da Saúde
dem com a restante documentação apresentada, e se a res- A vistoria deve ser executada no prazo máximo de sessenta
pectiva taxa foi paga Feitas estas verificações, a Entidade dias a partir da recepção do pedido
de Registo entregará uma cópia assinada e carimbada do
Boletim à entidade importadora para permitir que esta pro- ARTIGO 37
ceda ao levantamento do produto no porto de entrada
A outra cópia será arquivada pela Entidade de Registo 1. O Ministério de Tutela no despacho final deve indicar

CAPITULO IV

Locais de produção e embalagem de pesticidas


ARTIGO 31

Todos os estabelecimentos de produção, formulação e em- - Eventuais limitações e condições particulares


balagem de pesticidas devem ser autorizados pelo Minis-
tério de Tutela com prévio parecer favorável do Ministério 2 A autorização de produção dá direito a comercializa-
da Saúde ção e venda dos produtos
ARTIGO 32
ARTIGO 3 8
1. O pedido da autorização do projecto de construção ou
de adaptação e alteração dos estabelecimentos deve ser apre- 1 Qualquer alteração, seja no estabelecimento seja na
sentado ao Ministério de Tutela, devendo este enviar, no produção, deve ser autorizada pelo Ministério de Tutela
prazo de trinta dias a partir da sua recepção, uma das có- dependendo do parecer favorável do Ministério da Saúde
pias do processo ao DHA 2 Os estabelecimentos autorizados são sujeitos ao con-
2 O DHA devolverá a cópia com o seu parecer, no prazo trolo contínuo do Ministério de Tutela e do Ministério da
de vinte dias a partir da data da sua recepção Saúde
CAPITULO V
ARTIGO 3 3
Armazenamento de pesticidas
O pedido para aprovação apresentado ao DHA deverá SECÇAO I
conter, além dos documentos e da memória descritiva pre- Competencias
vistos pela legislação em vigor sobre o licenciamento técnico
ARTIGO 3 9
dos estabelecimentos industriais e do comércio, os seguintes
elementos Todos os estabelecimentos de armazenamento de pesti-
cidas que pertencem a entidades ou empresas - distribuidoras
jectos e águas residuais e, onde necessáno, dos e/ou que possuam uma capacidade instalada de armazena-
meios usados para a depuração das águas, mento superior a 5000 m», devem ser autorizados pela estru-
tura provincial do Ministério de Tutela com- prévio pare-
mentares cer favorável da Direcção Provincial da Saúde (DPS), desde
que sejam cumpridos os requisitos fixados na- Secção II do
mento, presente capítulo
ARTIGO 4 0 CAPÍTULO VI

O pedido de autorização para o projecto de construção, Comercialização e venda de pesticidas


adaptação ou alteração do armazém deve ser apresentado
ARTIGO 4 7
à estrutura provincial do Ministério de Tutela, devendo este
enviar no prazo máximo de trinta dias a contar da data de 1 Todas as entidades estatais, cooperativas e privados
recepção, copia do processo a DPS que devera devolvê-la que queiram vender, distribuir ou armazenar pesticidas para
com o seu parecer num prazo máximo de trinta dias comercialização devem obter uma autorizaçao emitida pela
autoridade sanitária competente a nivel distrital e da ci-
ARTIGO 41 dade
2 No pedido de autorização dirigido a autoridade sam-
O pedido devera conter além dos documentos e da me- tária local deverão constar as seguintes informações
moria descritiva prevista pela legislação em vigor sobre o
licenciamento técnico dos estabelecimentos industriais e do
comércio, os seguintes elementos

localização, -
jectos e das aguas residuais
pretende comercializar, -
mentares
dios -

ARTIGO 4 2
e habilitações técnicas conforme o artigo 51
O inicio do funcionamento so poderá fazer se apos des
ARTIGO
pacho final sobre o auto de vistoria dado pela estrutura
provincial do Ministério de Tutela apreciadas as opiniões
No prazo de trinta dias a partir da recepcao do pedido
dos diversos componentes da comissão de vistoria, sendo
de autorização, a entidade sanitaria local devera executar
indispensável o parecer favoravel da DPS A vistoria deve
a vistoria dos locais e controlo das habilitações para emissão
ser efectuada num prazo máximo de sessenta dias a partir
da autorização para comercialização c venda onde deverão
da data de recepção do pedido
constar
ARTIGO 43
localização
Para o despacho final aplica-se o disposto no n ° 1 do ar-
tigo 37 do presente regulamento

SECÇAO II ARTIGO 49
Requisitos d o s armazéns

ARTIGO 4 4
A autoridade sanitaria local que emitiu a autorizacao
para comercio e venda de pesticidas pode revogar a referida
Os armazéns ou depósitos de pesticidas podem ser auto- autorização quando faltem os requisitos na base dos quais
rizados conforme o disposto no artigo 39 deste Regulamento foi emitida a autorização
quando
ARTIGO 5 0
a) Projectados ou construídos em local apropriado, em
terreno não sujeito a inundações, distantes de Os pesticidas da classe podem ser vendidos somente a
cursos de aguas naturais ou fontes subterrâneas indivíduos munidos de autorização especifica emitida pela
b) Situados a uma distancia minima de cem metros de Direcção Distrital de Agricultura conforme as disposições
habitações ou de locais onde são produzidos ali- estabelecidas no artigo seguinte
mentos rações, ou outros produtos que possam
entrar em contacto com pessoas ou animais, ARTIGO 51
c) Fornecidos de instalações sanítarias funcionantes e
1 A autorização emitida pela Direcçao Distrital de
adequadas as exigências de higiene e segurança Agricultura é concedida a indivíduos maiores de dezoito
e proporcionais ao numero de trabalhadores anos e que possuam como habilitações literarias minimas
a 4 a classe e tenham sido aprovados numa entrevista de ava
ARTIGO 4 5 liação feita por esta Direcção Na entrevista o individuo
deve demonstrar que conhece os perigos ligados a detenção
Os armazéns ou depósitos de pesticidas devem possuir as
conservação, manipulação e utilização de pesticidas uso
características de boa ventilação protecção contra a entrada
correcto dos mesmos e medidas de prevenção a serem usa
de animais e pessoas adequado sistema de drenagem e sis-
das para o seu emprego correcto do ponto de vista agrícola
tema contra incêndios O responsável do armazém deve ser
pessoa habilitada e munida de autorização conforme o dis 2 Esta autorização habilita o portador a comercializaçao
posto do artigo 51 deste regulamento transporte e utilização de pesticidas
3 A autorização deve conter o nome e implete data e lo-
ARTIGO 4 6 cal de nascimento, residência e fotografia do requerente
Esta autorização e valida por um período de cinco anos e
E renovável
proibido armazenar mediante
pesticidas as mesmas
ao ar livre formalidades da obtenção
ou em recin
tos não adequadamente protegidos da agua da chuva outra Desta entrevista de avaliação ficam isentos os agronomos
diaçào solar e técnicos diplomados pelas escolas c institutos agrarios
CAPÍTULO VII 3) Precauções no manuseamento, sintomas de alarme
Transporte de pesticidas e primeiros socorros colocadas no corpo esquerdo

ARTIGO 5 2 ARTIGO 57
1 Todos os veículos que transportam pesticidas devem
ser autorizados para tal Esta autorização pode ser de natu- N a identificação do produto devem constar as seguintes
reza temporária ou permanente. informações
2 O órgão competente para a emissão da autorização é 1 Símbolos e avisos correspondentes à classificação toxi-
a Direcção Provincial de Transportes e Comunicações que cológica do produto, devem ser colocados em posição evi-
em alguns casos pode delegar em outras autoridades, coman- dente conforme o Anexo IV Para produtos de classe 1 e de
dos distritais da Polícia peso ou volume liquido igual ou superior a 20 (kg) (1), o seu
símbolo deve ser aplicado na embalagem de forma repetida
ARTIGO 5 3
para ser visível independentemente da colocação da embala-
A autorização permanente com validade de três anos ou gem
temporária com validade de quinze dias é concedida aos veí 2 Marca do produto constituída pelas seguintes partes
culos que apresentem os seguintes requisitos
a) Denominação comercial,
b) Percentagem do ingrediente activo com o respec- -
nidas pelo Código da Estrada; tivo símbolo (%) Para produtos com mais de
um ingrediente activo a percentagem representa o -
entre o motorista e a carga, total destes,
c) Código do tipo de formulação conforme o Anexo V -
para eventuais operações de limpeza,
Não é permitida a utilização de siglas, números ou letras -
adequadas para cobrir e amarrar toda a carga, na denominação comercial, a não ser que estas façam parte
do nome comum aprovado, do ingrediente activo A deno- -
minação COMBI ou PLUS só podem ser utilizadas quando -
se pretender transportar (tóxico, inflamável ou o produto é constituído por dois ingredientes activo A deno-
outros) minação M U L T I só pode ser utilizada quando o produto é
ARTIGO 54
constituído por três ou mais ingredientes activos
O 3 Indicação
condutor, para alémdodotipo de produtodasde disposições
cumprimento acordo com o seu
legais previstas do Codigo da Estrada deve ser portador da campo de aplicação (herbicida, insecticida, etc), e uso (só
autorização referida no artigo 5 do presente regulamento uso em agricultura, veterinária, doméstica, saúde publica) e
suas limitações
CAPITULO VIII 4 Indicação obrigatória dos insecticidas organoclorados,
Rotulagem de pesticidas organofosforados, carbonatos e piretróides
ARTIGO 55
5 Substância activa seguida pelos nomes dos ingredientes
activos impressos em letras de tamanho igual a um terço
1 Todas as substâncias com acção pesticida ou regulado- da marca usando a designação aprovada pela Direcção Ge-
res do crescimento vegetal, para serem importadas, produ- ral da Qualidade de Portugal, junto com a quantidade mi
zidas, comercializadas e utilizadas no País devem ter ró- nima garantida de cada ingrediente activo presente, expri-
tulo de identificação e de informações sobre qualquer emba- mida da seguinte forma
lagem externa conforme o disposto neste capítulo
a) Sólidos, líquidos viscosos, aerosóis e líquidos volá-
2 Todos os rótulos devem ser aprovados pela Entidade
teis grama por quilograma (g/Kg) ou percenta-
de Registo nos termos do Capítulo II do presente regula-
gem (%) por peso,
mento
3 A aprovação está sujeita à apresentação do rótulo em b) Outros líquidos grama por litro (g/1) ou percenta-
forma de prova de imprensa gem ( % ) por peso.
4 Todos os dizeres do rótulo devem ser redigidos em Lín- c) Gases percentagem (%) por volume
gua Portuguesa e facilmente legíveis por pessoa de visão
normal 6 «PODE SER U T I L I Z A D O E X C L U S I V A M E N T E
P O R PESSOAL A U T O R I Z A D O » para produtos de
5 Todas as unidades devem ser exprimidas em sistema
classe I « M A N T E R A F A S T A D O DAS CRIANÇAS»
métrico
para produtos das classes II e Ill
6 Todo o material usado na confecção do rótulo deve
possuir qualidades técnicas adequadas de maneira a ser du- 7 Tipo de formulação
rável, forte, aderente e resistente aos elementos, atritos, bem 8 Peso ou volume líquido do produto na embalagem
como ao material contido na embalagem e a curtas subs- 9 Numero de identificação do lote, data de fabricação e
tâncias que poderão vir a entrar em contacto com o rótulo prazo de validade com as seguintes indicações USAR AN-
7 Os rótulos deverão ser de cor branca, com dizeres em TES D E
preto contendo nas partes superiores e inferiores faixas con- 10 Número de registo da Entidade de Registo
forme as indicações do Anexo III
8 Só é permitido o uso de letras itálicas em nomes cien- ARTIGO 58

tíficos
ARTIGO 56 Nas instruções de uso deve constar na parte superior do
rotulo a seguinte frase «ANTES DE U T I L I Z A R E S T E
As informações obrigatórias constantes do rotulo são PRODUTO, L E I A AS PRECAUÇÕES INDICADAS»,
constituídas de três corpos e no mínimo as seguintes informações
1) Identificação do produto colocada no corpo central, 1 Para todos os produtos, o texto A constante d o
2) Instruções de uso colocadas no corpo direito, Anexo V I
2 Instruções específicas para cada tipo de formulação, ARTIGO 6 4
seleccionadas de acordo com os textos de E a L indicados,
Para os produtos experimentais as informações obriga-
no Anexo VI
tórias constantes no rotulo são as seguintes
3 Culturas e campo de utilização constante no registo
4 Pestes controladas indicadas por nomes comuns ou 1 Marca ou código de produtos
científicos. Os nomes padronizados no País devem ser utili- 2 Nome de ingredientes activos, utilizando o nome
zados obrigatoriamente comum, o código ou a denominação química, e ainda, a
5 Doses ou concentrações recomendadas expressas con- quantidade mínima garantida de cada ingrediente activo
forme a utilização prevista do produto e a indicação presente, expressa no seguinte modo
NUNCA EXCEDER A DOSE RECOMENDADA a) Sólidos, líquidos viscosos, aerosois e líquidos volá-
6 Equipamento e método de aplicacão
lagens e não podem, no caso de produtos líquidos, ter um CAPÍTULO X
diâmetro superior a 63 mm
Eliminação de pesticidas
ARTIGO 6 9 ARTIGO 7 2

Os pesticidas e seus produtos formulados so podem ser A eliminação de substâncias com acção pesticida ou re-
embalados em recipientes limpos e secos, sendo necessária guladoras do crescimento vegetal pode ser executada só
a remoção de qualquer contaminação externa da embala- quando autorizada pelos órgãos competentes do Ministério
gem, depois do enchimento da Saúde, que definirá os termos em que a autorização será
concedida
ARTIGO 70 ARTIGO 73

Para os produtos solidos e líquidos devem ser seguidos São orgãos competentes em relação a quantidade de pro-
os requisitos de embalagem conforme o disposto no artigo dutos a serem eliminados
seguinte Estes requisitos podem ser substituídos por ou-
tros aconselhados pelo fabricante, quando convenientemente dutos;
justificados
A r t i g o 71 produtos,
As características e tipo das embalagens de pesticidas são
periores a 500 kg
as seguintes
ARTIGO 7 4
1 Produtos sólidos
1 1 Embalagens pequenas até à capacidade de três O pedido de autorização deve conter a quantidade de pro-
quilogramas podem ser constituídas por sacos, dutos que se pretende eliminar, a discriminação dos for-
caixas, latas e vasilhames de plástico mulados ou produtos técnicos, natureza da formulação e
1 2 Embalagens grandes com capacidade de 10-25 Kg causas que determinaram a inutilização dos produtos, local
podem ser constituídas por sacos, tambores de proposto e sistema utilizado para a sua eliminação
fibra, plástico ou aço, caixas de papelão corru-
gado e resistente ARTIGO 7 5
1 3 Os sacos devem ser manufacturados com mais de
A autoridade sanitária conforme a complexidade dos ca-
uma camada do material empregue na confecção,
sos pode remeter a autorização ao órgão directamente superior definido no artigo 73
sendo a camada interna de um filme de polieti-
leno com espessura mínima de 0,02 mm
1 4 As latas devem ser manufacturadas com folha-de-
ARTIGO 7 6
-flandre compostas por lâmina fina de aço re-
vestida de ambos os lados por uma camada de Para eliminação de substâncias com acção pesticida po-
estanho dem ser autorizadas áreas permanentes e controladas para
Externamente, quando necessário, pode apli- servir indústrias ou grandes sistemas de armazenamento
A autorização é da competência da Direcção Nacional de
car-se tinta ou verniz
Saúde A eliminação de substâncias nestas áreas está su-
1 5 Os tambores de fibra, plástico ou metálicos são de jeita a comunicação da lista e quantidade de produtos que
tamanhos padronizados, com revestimentos cons- se pretendem eliminar
tituídos por sacos de polietileno, usados para
CAPÍTULO X I
protecção contra a humidade, redução da conta-
minação do tambor e facilitação da limpeza de Classificação toxicológica
forma a poderem ser reutilizados pela firma pro ARTIGO 77
dutora
Único Todos os recipientes devem ser testa- 1 Para os fins do presente regulamento, os pesticidas são
dos em relação à prova de vasamento assim classificados na base da toxicidade aguda para o homem ou
como também as tampas e outros sistemas de animais, resultante de uma exposição única ou repetida du-
fecho rante um prazo de tempo relativo
2 A classificação toxicológica dos pesticidas baseia-se na
2 Produtos líquidos
dose letal 50 % (DL50) por via oral, dérmica ou inalatória
2 1 Todo o recipiente para produtos líquidos deve ter 3 Sempre que o produto represente para o homem um
uma capacidade tal que após o envase apresente risco maior ao real do que a DL50 indica a classificação
um espaço vazio mínimo de cinco por cento deste produto deve ser modificada
2 2 Recipientes pequenos com capacidade até CINCO
litros podem ser constituídos por latas e frascos ARTIGO 78
com gargalos de vidro/plástico
2 3 Recipientes grandes com capacidade de dez a du- 1 Os ingredientes activos e produtos formulados serão
zentos litros são geralmente padronizados e cons- classificados em três classes
tituídos por latas, vasilhames e tambores ma-
nufacturados com aço ou plástico
Unico Os recipientes grandes de plástico ma-
nufacturados com polietileno necessitam de uma
embalagem externa, geralmente tambores de 2 Um resumo de classificação toxicológica consta no
aço ou caixas de papelão resistente, corrugado Anexo VIII
ARTIGO 7 9 CAPITULO XIII
Enquadram-se como pesticidas da classe I Fiscalização e penalidades

1 Todos os pesticidas que apresentem a DL50 oral inferior ARTIGO 85

a 50 mg/kg para produtos solidos e 200 mg/kg para pro


dutos líquidos e cuja DL50 dérmica seja inferior a 100 mg/ Os autos de infracção levantados pelo pessoal técnico de
/kg para solidos a 400 mg/kg para líquidos Saúde e Agricultura relativos ao presente regulamento se-
rão enviados pelas Direcções de Cidade, Distritos ou Pro-
2 Todos os produtos que poderiam ser classificados na
víncias a Policia Popular de Moçambique a fim de servirem
classe lI e II, mas cuja utilização normal pode apresentar
de base a organização do respectivo processo criminal
um alto risco para o homem ou animais
ARTIGO 8 6
ARTIGO 8 0

Enquadram-se como pesticidas da classe II A infracção ao disposto no artigo 2 e no 2 do artigo 23


do presente regulamento determina a imediata selagem e
1. Todos os pesticidas que apresentem uma DL50 oral apreensão dos produtos e pena disposta ao abrigo da Lei
compreendida entre 50 - 500 mg/kg para produtos solidos n ° 8/82, de 23 de Junho
e 200 - 2000 mg/kg para produtos líquidos Todos os pes-
ticidas cuja DL50 dérmica esteja compreendida entre 100 - - ARTIGO1000
87 mg/kg para produtos solidos e 400 - 4000 mg/kg
para líquidos
A abertura de estabelecimento de produção formulação,
2 Todos os pesticidas que segundo a DL 0 poderiam ser embalagem de pesticidas e armazéns contrariando o disposto
nos Capítulos IV e V deste regulamento implica o encerra
classificados na classe III, mas cuja utilização normal pode
mento imediato do estabelecimento e pena disposta ao
apresentar riscos moderados para o homem ou animais
abrigo da Lei n ° 8/82, de 23 de Junho
ARTIGO 81
ARTIGO 8 8

Enquadram-se como pesticidas da classe III, todos os pes-


A comercialização ou venda de pesticidas contrária ao
ticidas cuja DL50 oral seja superior a 500 mg/kg para pro
disposto no Capitulo V I deste Regulamento implica a
dutos solidos e superior a 2000 mg/kg para líquidos e os
imediata apreensão dos produtos e multa de 10 000,00
cuja DL 50 dérmica seja superior a 1000 mg/kg para produ
a 100 000,00 MT
tos solidos e 4000 mg/kg para líquidos
ARTIGO 8 9

ARTIGO 8 2
A violação do disposto no Capitulo V I I e punida com
No Anexo I X encontra-se a classificação toxicologica dos multa de 10 000,00 a 50 000,00 MT, independentemente da
produtos registados em Moçambique até ao ano de 1983 apreensão do meio de transporte que haja dado origem a
infracção, até a obtenção da competente autorização sani-
tária
CAPITULO XII
ARTIGO 9 0
Limites m á x i m o s de resíduos tolerados e m alimentos
A importação, produção, comercialização ou utilização de
ARTIGO 8 3 pesticidas em violação do disposto nos Capítulos V I I I e I X
sobre rotulagem e embalagem são punidas com a imediata
São aprovados os limites máximos de resíduos de subs apreensão dos produtos e multa igual ao triplo do valor
tância com acção pesticida ou reguladoras do crescimento economico dos produtos nos casos de importação e pro-
vegetal referidos no Anexo X para os alimentos contempla- dução e multa de 10 000,00 a 100 000,00 M T nos casos de
dos no mesmo anexo Para os alimentos não contemplados comercialização e utilização
não são tolerados resíduos São também aprovados os inter-
valos de segurança que devem passar entre o ultimo trata- ARTIGO 9 1
mento e a colheita e, para os produtos alimentares arma-
zenados, entre o ultimo tratamento e a colocação dos pro- A eliminação de pesticidas em violação ao disposto no Ca-
dutos para consumo Nos casos em que não é indicado o pitulo X é punida com multa de 10 000,00 a 100 000,00 MT
intervalo de segurança o emprego de pesticidas deve ser e com pena conforme o disposto na Lei no 8/82, de 23 de
efectuado conforme as boas praticas agrícolas, deixando in- Junho, se a eliminação for susceptível de prejudicar grave-
tervalos que garantam o respeito do limite máximo de tole- mente a area ou a Saúde das populações
rância
ARTIGO 8 4 ARTIGO 9 2

Os controlos executados para averiguar a observância


1 Os alimentos que apresentem no controlo resíduos superiores aos limites máximos t
dos limites máximos de resíduos tolerados em alimentos fi-
pitulo X I I serão apreendidos, não sendo autorizada a sua
xados no presente regulamento são efectuados pelos orgãos
comercialização As autoridades sanitarias definirão os
que executam a vigilância higienico-sanitaria sobre a pro-
meios adequados para reduzir os resíduos antes da sua
dução e comércio dos produtos alimentares dos Ministérios
comercialização ou destino
da Agricultura e da Saúde, utilizando as técnicas analíticas
disponíveis, capazes pela sensibilidade e especificidade de 2 A comercialização de produtos contaminados com
averiguar os limites de tolerância definidos Todos os dados pesticidas susceptíveis de prejudicarem a Saúde do consu-
recolhidos no âmbito do controlo devem ser comunicados midor é punida conforme o disposto na Lei n ° 8/82, de
a Direcção Nacional de Saúde 23 de Junho
CAPÍTULO XIV 3 2. Características fisco-quimicas do ingrediente activo
puro.
Disposiçoes finais 3 2 1. Estado físico, cor, cheiro
Artigo 93 3 2 2 Ponto de ebulição/fusao/decomposição
3 2 . 3 Pressâo de vapor (quando excede 10-3 pascal)
1 A comissão c o m f u n ç õ e s consultivas d e carácter p e r - a uma temperatura especificada
3 2 - 4 Solubilidade em água e solventes orgânicos a
m a n e n t e n o m e a d a a o abrigo d o artigo 2 1 d o D e c r e t o n.o 12/ uma temperatura especificada.
/ 82, d e 23 d e J u n h o , são a t r i b u í d a s a s seguintes funções" 3 2 5 Coeficiente de partiçao entre água e um
a) A p o i a r a E n t i d a d e d e Registo n a concessão ou re- solvente não miscivel especificada (por ex.
n-octanol)
cusa de registo d e pesticidas, rotulagem, e m b a - 3 2 6 Densidade para produtos líquidos
lagem e p r o p a g a n d a comercial, 3.2. 7 Estabilidade a humidade (por ex taxa de
b) A j u d a r na e l a b o r a ç ã o d e um f o r m u l á r i o d e pestici- hidrolise sob condições definidas)
das, 3 2 8 Estabilidade a luz (por ex taxa de fotólise
sob condições definidas)
c) A p o i a r as entidades i m p o r t a d o r a s d u r a n t e o p r o - 3 2 9 Espectro de absorção por ex ultravioleta,
cesso de i m p o r t a ç ã o de pesticidas, infravermelho
d) E l a b o r a r nova regulamentação relacionada c o m pes-
ticidas, 3 3 Informações do produto técnico
e) Aconselhar sobre a f o r m u l a ç ã o de pesticidas n o 3 3 1 Nome e endereço do fabricante e endereço(s)
País, coute foi fabricado.
3 3 2. Estado físico, cor, cheiro
f ) P r o p o r iniciativas relacionadas c o m pesticidas 3 3 3 Conteúdo máximo e minimo do ingrediente
activo, expresso em peso/peso
2 A comissão p o d e utilizar a consultoria d e técnicos q u a - 3 3 4 Natureza e conteúdo máximo e minimo de
lificados d e entidades estatais e p r i v a d a s isómeros, impureza e outros subsidiários, ex-
presso em peso/peso e/ou peso/vo
3 3 5 Especificações da FAO/OMS ou propostas pelo
ARTIGO 94 fabricante os pedidos de registo de produtos
técnicos devem ainda apresentar os seguintes
1. O presente r e g u l a m e n t o e n t r a imediatamente e m vigor. dados
2 N a aplicação d o p r e s e n t e regulamento, n o s casos q u e 33 6 Teor em água.
impliquem alterações das instalações o u e q u i p a m e n t o e uti- 33 7 Densidade para produtos líquidos.
lização d e p r o d u t o s e m depósito, p o d e r ã o ser f i x a d o s p r a - 33 8. Ponto de fusao, para produtos sólidos.
zos p o r a c o r d o c o m a a u t o r i d a d e sanitária local n u n c a su- 33 9 Estabilidade ao calor, luz, humidade.
33 10 Solubilidade nos solventes mais comuns
periores a u m a n o
ARTIGO 9 5
3 4 Informação sobre o registo do ingrediente activo em
outros países.
A s d ú v i d a s surgidas n a aplicação d o presente regulamento
serão resolvidas p o r d e s p a c h o c o n j u n t o dos M i n i s t r o s da Listar os países em que o ingrediente activo está registado Dos
S a ú d e e d a Agricultura países confinantes e do país fabricante ou preparador
Indicar claramente

ANEXO l este ingrediente activo, com o(s) respectivo(s) número(s)


de registo, anexando um rótulo aprovado,
Pedido d e registo
1. Dados gerais
1 1 Nome e endereços completos do requerente. dutos que contenham este ingrediente e activo
1 2 Nome e endereços completos do fabricante (no caso
do produto técnico) ou do preparador (no caso de pro- 4 Caracteristicas fisíco-quimicas do produto formulado
dutos formulados) 4 1 Estado fisico, cor, cheiro
1. 3 Marca, comercial do produto 4 2 Acidez/alcalinidade
1 4 categoria do produto (insecticida, herbicida, etc) 4 3 Ponto de inflamação e outras informações sobre
1. 5 Natureza da formulação (indicando o tipo segundo ínflamabilidade.
o sistema do código internacional GIFAP (apêndice 1) 4 4 Resultados de testes de corrosividade com materiais
vulgarmente usados em embalagens e em equipamento
2 Composição da produto formulado de pulverização
2. 1 Conteúdo de ingrediente(s) activo(s) 4 5 Recomendações sobre condições de armazenagem
2. 2 Conteúdo do produto técnico. 4 6 Incompatibilidade com outros pestecidas, adubos ou
2.3 Natureza e conteúdo de principais impurezas. tipos de água.
2 4 Natureza e conteúdo de adjuvantes. 4. 7 Capacidade de tingir pele e roupa.
2 5 Natureza e conteúdo de componentes inertes. 4 8 Outras características
2 6 Especificações propostas da FAO/OMS se existem, 4 9 Recomendações sobre lavagem do equipamento de
ou especificaçoes propostas peto fabricante pulverização e protecçao utilizada.
4.10 Características físicas relacionadas com uso, de acordo
3 . Ingrediente activo com o tipo de formulação, segundo testes standards
do CIPAC
Deve-se apresentar por separado dados para cada ingrediente
activo presente no produto formulado. 4.10 1 Pó seco
3 1 Identidade do ingrediente activo: a) Passagem em peneira via seco,
b) Mobilidade (Flowability)
3 1 1 Nome técnico ou comum proposto ou aceite
pelo ISO, outros sinónimos. 4 10 2 Pó molhável, pasta molhável e grânulos dispersiveis
31 2. Nome técnico de acordo com a nomenclatura em água
da IUPAC.
3 1 3 Fórmula estrutural. а) Passagem em peneira via húmida;
3 1 4 Fórmula empirica e peso molecular b)Suspensibilidade após um intervalo;
3 1 5 Número do código da fabricante. c) Molhabilidade.
410 3 Pó solúvel 5 2 Toxicidade no homem
a) Solubilidade em água 5 2 1 Avaliação da dose letal
5 2 2 Observaçao directa por ex casos clínicos
4 10 4 Formulações granulados 5 2 3 Informações estatísticas de intoxicações agudas e
crónicas
a) Teor de pó 52 4 Sintomatologia e diagnostico das intoxicações
5 2 5 Primeiros socorros antídoto e tratamento médico
4 10 5 Pastilhas fumigantes
a) Inicio e duração do desprendimento de gás, em 5 3 Toxicidade para outros organismos (ver item 7 7 )
condições determinadas
531 Toxicidade para peixes
532 Toxicidade para Daphnia
4 10 6 Concentrado para emulsão e oleo emulsionável 533 Toxicidade para aves.
a) Densidade 5 34 Toxicidade para abelhas
b) Estabilidade de emulsão após diluição 5 35 Toxicidade para outros insectos benéficos
5 36 Toxicidade para plantas aquáticas
4 10 7 Solução aquosa concentrada 537 Efeitos sobre a fauna e flora do solo
538 Efeitos sobre outras espécies de animais e plantas
a) Densidade
b) Estabilidade e presença de deposito
6 Comportamento do pestecida no meio ambiente
4 1 0 8 Solução não aquosa concentrada (inclui preparação 6 1 Comportamento de pesticida em plantas
oleosa)
6 1 1 Características de absorção foliar, resistência e
a) Densidade recomendações
b) Estabilidade e presença de deposito, 6 1 2 Características de absorçao pelas raízes ou outras
c) Miscibilidade com veiculo indicado (água ou partes de plantas
outro) 6 1 3 Características de translocação
6 1 4 Metabolismo e principais metabolitos em plantas
410 9 Suspensão concentrada (inclui «flowable» e suspensão 6 1 5 Tempo de degradaçao média em condiçoes ambien-
microencapsulada) tais representativas de Moçambique intervalo de
a) Densidade segurança
b) Passagem na peneira via máquina
c) Estabilidade da suspensão 6 2 Comportamento de pesticida em solos
d) Quantidade de espuma persistente
6 2 1 Características de absorção e lixiviaçao em dife
4 10 10 Ultrabaixo volume rentes tipos de solo
6 2 2 Perdas devidas a rotodecomposiçao e/ou volátili
а) Densidade, zação
b) Viscosidade 6 2 3 Decomposição por acção microbiana
c) Volatilidade do solvente 6 2 4 Persistencia média estimada às dosagens recomen
dadas em condiçoes de solo e clima representativas
4 10 11 Óleo mineral de Moçambique
a) Densidade 6 2 5 Metabolites principais
b) Indice de sulfonação
c) Viscosidade

4 11 Métodos de análise da formulação 6 3 1 Absorçao do pesticida na matéria orgânica do


fundo em suspensão
6 3 2 Degradação e principais metabólitos
5 Características toxicologicas do ingrediente activo e produto
6 3 3 Efeitos sobre actividade de degradação bioquímica,
formulado por ex efeitos sobre níveis de oxigénio dissolvido
Incluir dados sobre quaisquer produtos tóxicos que possam ser 6 3 4 Pensistencia média estimada em condições repre-
formados durante a decomposição do produto como resultado de sentativas
diluição, armazenagem etc
6 4 Comportamento de pesticida em produtos armazenados
5 1 Dados experimentais sobre toxicidade para mamíferos factores que afectam a acção e persistencia do pesticida
5 1 1 Dose letal 50 % aguda (DC50) oral e dérmica do por ex humidade composição de paredes e contentores
produto formulado mencionando o animal usado modo de arrumação de material armazenamento, etc
para teste Concentração letal inalatoria ( CL 50)
para produtos cujos ingredientes activos actuam 6 5 Outros dados sobre resíduos
sob a forma gasosa 6 5 1 Níveis de resíduos e degradaçao nas culturas e
5 12 Efeitos irritantes ou corrosivos na pele e nas ros produtos alimentares em que é proposto usar
mucosas o pesticida
5 1 3 Efeitos alergénicos 6 5 2 Efeitos de cozedura e/ou transformação industrial
5 14 Dados sobre toxicidade crónica e subcronica sobre níveis de resíduos
incluindo 6 5 3 Resíduos em produtos de origem animal
a) Toxicidade oral de doses repetidas 6 5 4 Métodos de análise de resíduos indicando especi-
b) Efeitos cumulativos ficidade precisão e limites de detecção
c) Efeitos neurotóxicos
d) Efeitos sobre crescimento 7 Utilizacao proposta do produi)
e) Alterações histológicas dos vários orgãos
f ) Efeitos sobre a composição do sangue 7 1 Indicação do campo de aplicaçao do produto
g) Efeitos sobre o sistema enzimático 7 2 Nome(s) cientifico(s) e comum(s) de praga(s) controlado(s)
h) Efeitos citotoxicos e grande controlo obtido (bom regular e fraco)
i) Efeitos sobre a duração da vida média 7 3 Duraçao de protecçao ou controlo e influencia de clima
j) Efeitos sobre reprodução embriotoxidade solo estado de desenvolvimento da cultura e praga e
teratogenicidade outros factores (ex no caso de iscas grau de aceitação
l) Efeitos mutagénicos da isca pela praga)
m) Efeitos cardinogénicos 7 4 Modo de acção do produto contra a(s) praga(s) por
n) Efeitos sinérgicos ex contacto, sistemático estomacal
7 5 Incidência de resistência da (s) praga(s) cuidados neces
5 1 5 Exaltaçao de toxicidade de outros produtos sários para evitar desenvolvimento de resistencia
7 6 Incidência de danos à cultura (fitoxicidade), animal ou 8 Natureza e concentração de adjuvantes
produto tratado sintomas de fitoxicidade ou dano (incluir 9 Inflamabilidade do produto formulado
efeitos sobre qualidade do produto colhido, por ex cor, 10 Corrosividade do produto formulado
cheiro, sabor), diferenças de susceptibilidade entre varie- 11 D L 50 oral dérmica e por inalação do ingrediente activo e/ou
dades, cuidados necessários para evitar fitoxicidado ou produto formulado
dano Para herbicidas mecanismo da selectividade entre 12 Irritação/corrosão da pele e das mucosas causadas pelo produto
culturas e ervas 13 Efeitos alérgicos do produto
14 Sintomatologia e diagnóstico de intoxicações
7 7 Efeitos colaterais sobre 15 Primeiros socorros antídotos e tratamento médico em caso de
envenenamento
7 7 1 Organismos benéficos, por ex preparadores, para-
sitas de pragas, bactérias de nodulação além
16 Tipos e tamanhos de embalagem.
17 Texto do rótulo a ser utilizado (incluir exemplar)
daqueles mencionados n o ponto 5
18 Países onde o produto ou ingrediente activo está registado e
7 7 2 Culturas adjacentes e culturas que seguem na
quaisquer limitações sobre o seu uso ou venda em particular
rotação
nos países confinantes e país do fabricante
7 8 Métodos de aplicação Descrição promenorizada da(s)
tecnica(s) propostas para aplicação incluindo os seguintes B Descrição de experimentação proposta
dados
Fornecer informações separadamente para cada cultura ou uso
7 8 1 Equipamento de aplicação (manual, tractor, aérea)
7 8 2 Volume de calda (por ex litros/ha), diluente 19 Descrição da utilização prevista para o produto que se pretende
normal, necessidade de agitação ensaiar
7 8 3 Recomendações sobre o uso de adjuvantes 20 Nomes científicos e vernaculares de praga(s) que se pretende
7 8 4 Dosagem para os diferentes tipos de aplicação controlar
7 8 5 Local de aplicação 21 Produto standard a ser utilizado para comparação
7 8 6 Número e época de aplicações 22 Doses aproximadas a serem ensaiadas
7 8 7 Comparação do produto para que se solicite registo 23 Frequência e épocas de aplicações a serem ensaiadas
com um produto standard, ou outra prática stan- 24 Métodos de aplicações propostas
dard para o controlo da(s) mesma(s) praga(s) 25 Pormenores dos ensa os propostos lugares (machambas), ta-
manhos de talhões, frequência de aplicações, etc
8 Embalagem propostas 26 Protocolo do trabalho de investigação
8 1 Tipos e tamanhos de embalagens.
8 2 Materiais empregados nas embalagens C . Antecedentes d o pedido
8 3 Resultados de testes de corrosão com as embalagens
propostas a) No caso dum primeiro pedido para uma AUEP, anexar
8 4 Resultados de testes de estabilidade sob armazenamento toda a informação disponível sobre a história de uso
nas embalagens propostas, e prazo de validade do pro- e experimentação do produto em Moçambique, incluindo
duto relatórios completos dos ensa os e demonstrações efec-
tuados lndicar se o produto já está registado sob
9 Rotulos propostos o novo sistema de registo para outros usos além daqueles
para que solicita a AUEP
9 1 Texto proposto do(s) rótulo(s)
Indicar se o produto já foi importado em escala comer-
9 2 Descrição de papel e tintas a serem utilizadas no rótulo, cial especificando machambas utilizadoras do produto
com exemplar possivel. sempre que possível,
9 3 Resultados de testes de estabilidade do rótulo e resis- b) No caso de um pedido d» renovação da AUEP, anexar
tência a descolagem abrasão, lavagem, etc
um relatório dos ensaios e demonstrações realizados ou
iniciados durante o último período abrangido pela AUEP
10 Despejo de pestecida e vasilhames
101 Despejo de pesticida excedente
10 2 Despejo de vasilhames incluindo recomendações práticas ANEXO III
para a lavagem de resíduos de produto
Modelo das faixas dos rótulos
11 Amostras
A altura de cada uma das faixas devem ser equivalente a
11 1 Amostra do ingrediente activo puro (1,0 g) um sétimo da altura útil do rótulo
11 2 Amostra, do produto técnico (10 g) As cores das faixas estão relacionadas com a classificação toxi-
11 3 Amostra do produto formulado (aproximadamente 500 ml cológica do produto, de acordo com a seguinte especificação
ou 0,5 kg).
Classe I - cor vermelha
ANEXO II Classe II - » amarela
Classe III - » verde
Dados necessários para 3 solicitação da AUEP
A faixa superior do rótulo deve conter a marca do produto
(autorização de uso experimentai para pesticidas) impressa a branco nos três corpos dp rótulo devendo ocupar
um meio da altura da faixa
A Dados sobre o pesticida A faixa inferior deve conter o nome e endereço do fabricante
e do responsável legal pela venda, impressos a branco em letras
1. Nome e endereços completos do requerente. de altura máxima três milímetros
2 . Nome e endereços completos do fabricante ou preparador N a faixa, inferior é autorizada a impressão do emblema a branco
3 Marca comercial do produto e de frase sobre a limitação da responsabilidade da firma produtora.
4 Função principal do produto (insecticida, herb cida, etc)
5 Tipo da formulação (pó molhável, granulado, etc.)
6 Descrição física do produto formulado estado físico cor, cheiro ANEXO IV
7 Natureza e concentração de mgrediente(s) activo(s) incluindo
7 1 Nome técnico ou comum proposto ou aceite pela Inter- Modelos dos símbolos toxicológicos
nacional Standards Organization (ISO) Símbolos e avisos correspondentes è classificação toxicológica
7 2 Outros sinónimos
7 3 Nome quimico de acordo com a nomenclatura da Interna- 1) Os símbolos devem ser em forma de quadrado, dividido
tional Union of Pesticide Analytical Chemists (IUPAC) em dois triângulos iguais O triângulo superior deve contar o
7 4 Numero do código do fabricante símbolo correspondente à classe toxicológica do produto, e o
7 5 Conteúdo em peso/peso ou peso/volume triângulo inferior os avisos conforme os modelos
CLASSE I CLASSE I I CLASSE III PO Solução para molhar (a pele dos an mais: pour-on).
PR Filamento vegetal (plant rodlet).
PS Semente tratada com pesticida
RB Isca pronta para usar
SA Solução para aplicação local (spot aplication-a pele dos
animais).
SB Isca em aparas
SC Suspensão concentrada ( = flowable).
SG Granulado solúvel em água.
SL Concentrado solúvel em água
SO Oleo para formar película (camada superficial) nas águas.
SP Pó solúvel (em ãgua).
SS Pó solúvel para tratamento de sementes.
VENENOSO QUANDO
COMIDO /BEBIDO SU Suspensão para aplicação em ultra baixo volume (ULV).
TB Tablete
TC Produto técnico
2) O triângulo superior tem fundo amarelo, contendo uma caveira TP Pó para despistagem (rodenticida de contacto).
e as duas tíbias cruzadas a preto para os símbolos da classe I e II, UL Líquido homogénio para aplicação em ultra baixo volume
e a cruz de Santo André a preto o símbolo da classe III. (ULV). ,
O triângulo inferior tem fundo branco, e os avisos indicados VP Produto produtor de vapor.
no modelo a preto, consoante a classe toxicológica do produto. WG Granulado para dispersão em água.
3) A largura da orla deve ser 2/50 do lado do quadrado a preto. WP Pó molhável.
4) Um traço f no deve separar os dois triângulos. WS Pó para preparação de slurry (mistura aquosa).
5) As dimensões dos símbolos toxicológicos no rótulo devem XX Outros.
ser conforme o peso líquido do produto segundo o seguinte quadro:
ANEXO VI
Peso/volume liquido Dimensão do lado do quadrado
do produto dos símbolos toxicológicos Directivas para uso
Texto A:
g ou cm 3 cm 1. Este pesticida envenena através da pele
2. Evite qualquer contacto do produto Use equipamento de pro-
1000 2,5 tecção como fato-macaco/luvas/máscara
1000-5000 3,5 3 Não beber, comer ou fumar durante a utilização deste produto.
5000 10,0 4. Perigoso para animais e peixes.
5. Guarde todos os, pesticidas separados de outros produtos, num
armazém próprio fechado à chave
6. Nunca utilize as embalagens vazias para guardar água ou
ANEXO V
alimentos.

Texto B
Lista de tipos de formulações de pesticidas e sistema de código
internacional (GIFAP) Proteje as mãos e use luvas de borracha
AB Isca de grãos. Texto C
AE Bomba de aerosol. As plantas e produtos tratados com este pesticida são venenosos
AI Ingrediente activo/substância. durante X dias depois do tratamento Não entre na machamba
AL Outros líquidos para aplicação d recta. durante este período
BB Isca em blocos.
BR Bloco.
CB Isca concentrada. Texto D:
CG Granulado encapsulado Mantenha a embalagem longe do fogo e na sombra
CS Suspensão de capsulado Para produtos altamente inflamáveis as palavras «CUIDADO.
DP Pó. PEGA FOGO FACILMENTE» e o símbolo de inflamabilidade
DS Pó para tratamento de sementes a seco de tamanho mínimo equivalente a 0,5 % da área total do rótulo.
EC Concentrado para emulsão. Para produtos inflamáveis as palavras «CUIDADO NA ARMA-
ED Líquido para pulverização electroestática. ZENAGEM: AUDE FACILMENTE» e o símbolo de inflama-
EO Emulsão (água em óleo). bilidade de tamanho mínimo equivalente a 0,5 % da área total
EW Emulsão (óleo em água) do rótulo.
FD Pastilha fumigadora.
FG Granulado fino (tamanho de partículas- 300 - 2500 mm) Texto E
FK Vela fumigadora.
FP Cartucho fumigador Evite respirar os produtos pulverizados.
FR Filamento fumigador.
FS Concentrado fluido para tratamento de sementes. Texto F:
FT Tablete fumigadora Não aplique contra o vento.
FU Produto fumigador.
FW Grânulo fumigador. Texto G:
GA Gás (em embalagem pressurizada).
GB Isca granulada. Este produto liberta gás venenoso em contacto com ácidos
GE Produto gerador de gás. e água ESTE GÁS PODE MATAR
GG Macrogranulado (tamanho de partículas. 2000 - 6000 mm)
GP Polvilho fino (para estufas) Texto H:
GR Granulado. Este produto IRRITA a pele e os olhos.
GS Pasta oleosa
HN Concentrado para nebulização a quente (hot fogging) Texto 1:
KN Concentrado para nebulização a frio.
LA Laca. Use uma máscara propria de protecção com filtros novos/Não
LS Solução para tratamento de sementes. produto em culturas, ou alimentos
MG Microgranulado (tamanho de partículas: 100 - 600 um).
OF Concentrado fluído miscível em óleo. Texto J:
OL Solução miscível em óleo. Use óculos protectores/Nunca trabalhe sozinho com este produto.
DP Pó molhável em óleo (não - organophosphorous compunds). Use uma mascara própria de protecção com filtros novos/Não
PA Pasta. deixe entrar n iguém no lugar tratado/Feche durante X dias,
PB Isca em pires depois ventile bem o ambiente
Texto L Antídotos e tratamento (Informações para médicos)
Tire e lave a roupa protectora no f i m do trabalho B-2 atropina, por via intramuscular ou intravenosa (eventual-
N u n c a leve para casa mente também por via oral), 1 a 6 m g cada 5 a 30 minutos, até
atropinizaçao leve
ANEXO VII Oximas - Pralidoxima B - 9 1 a 2 g/dia, nos três primeiros dias
N ã o usar morfina Z-47, aminofilina I - 2 , tranquiIizantes
Directivas sobre sintomas de alarme e primeiros socorros
APÊNDICE IV
1 Recomendações gerais quanto a primeiros socorros Incluir
as recomendações comuns constantes d o Apêndice I Carbematos
2 Textos referentes a perigo, sintomas de alarme, antídoto e
tratamento para produtos Rapidamente absorvido através da pele (quando aplicável)
Não trabalhe com este produto porá mais de seis horas por dia,
2 1 À base de compostos organoclorados. Incluir texto padro- ou trinta horas por semana, em casos de ficar mal disposto (Dores
nizado no Apêndice II de cabeça, enjoo, fraqueza) pare imediatamente o trabalho deixa
22. À base de compostos organofosforados Incluir texto padro- de trabalhar com pesticidas durante quinze dias
nizado n o Apêndice I H
2 3 À base de composto carbomatos Incluir texto padro- Se o acidentado parar de respirar, aplique imediatamente respi-
nizado no Apêndice IV ração artificial
2 4 À base de brometo de metal Incluir texto padronizado
no Apêndice V Sintomas de alarme
Fraqueza, dores de cabeça, aperto n o peito, visao turva, pupilas
não reactivas, salivação abundante, suores, náuseas, vómitos, diar-
3 Para outros grupos químicos, os textos referentes a perigos,
re a e cólicas abdominais
sintomas de alarme, primeiros socorros, antídotos e tratamentos
Antídoto e tratamento (Informações para médicos)
deverão ser apresentados pelos interessados por ocasião do pedido
de registo B-2 Atropina, por via intramuscular ou intravenosa (eventual-
4 Quando devidamente justificados e documentados pelos inte- mente também por via oral), 1 a 6 m g cada 5 a 30 minutos, até
ressados os textos propostos poderão ser parcialmente alterados atropinização leve
a JUÍZO do órgão competente do Ministério d a Saúde Não usar Oximas - pralidoxima B-9, morfim Z-47, aminofilina
1-2, tranquilizantes
APÊNDICE I APÊNDICE V
Recomendações comuns para primeiros socorros Brometo de metilo
(para todos os produtos)
Perigo.
Gás venenoso,
No caso de contacto do produto com a pele, lave imediatamente
com muita água Tira a roupa se estiver suja com pesticida Pode matar ou danificar os pulmões
Não respire vapores
Se o produto atingir os olhos, lave imediatamente com muita
Use roupa de mangas curtas e não use botas e roupa de borracha
água durante dez minutos
Sintomas de alarme
Não corrosivo Náuseas e vómitos, dores de cabeça, fadiga excessiva, visão
embaraçada, fala incorrecta, convulsões e queimaduras na pele
Se o produto foi engolido, faça vomitar imediatamente, dando
água morna e metendo um dedo na garganta.
Primeiros socorros
Repetir até que o vómito saia claro
Leve o paciente para o ar fresco
Corrosivo Assegure-se que o paciente respire livremente, mantenha-o
aquecido
Se o produto foi engolido, não faça vomitar, beba muita água
Nunca faça beber nada a uma pessoa inconsciente Administre respiração artificial se ocorrer parada respiratória
Em caso de envenenamento chame o médico e mostre-lhe este Tratamento (Informação para médicos)
rótulo N o caso de ocorrência de náuseas e vómitos, administre, por
via intravenosa, soro glicosado, oom objectivo de controlar o vómito
APÊNDICE II
e a desidratação até que eliminação de urina volte a o normal
Se o vómito não ceder, administre u m narcótico Metoclopramida
Compostos organoclorados
(G-15) N o caso de comprometimento pulmonar m a n t e n h a o
Sintomas de alarme paciente em atmosfera 100 % oxigénio ou de mistura de oxigénio
e CO2 O médico deve estar preparado para a acorrência de edema
Dores de cabeça, vómitos, tonturas, tremores, convulsões e coma pulmonar e pneumonite
Antídoto e tratamento (Informações p a r a médicos) N a ocorrência de parada respiratória aplicar respiração artifi-
Barbitúricos pelas vias oral, intramuscular ou intravenosa, nos cial, Mantenha o paciente aquecido, e m repouso e sob observação
casos de excitação d o sistema nervoso Diazepóxidos também são p o r vinte e quatro a quarenta e oito horas após a remissão
indicados Antibióticos e cortidosteróides, n a pneumonite química dos sintomas

ANEXO VIII
APÊNDICE III
Classes toxicológicas
Compostos organofosforados

Rapidamente absorvido através da pele (quando aplicável), vene- DL-50 (mg/kg de peso corpóreo) para ratos
noso se ingerado, inalado ou absorvido através da pele
Não trabalhe com este produto para mais de seis horas por dia Por via oral Por via dérmica
ou trinta horas por senana Em caso de ficar mal disposto (Dores
de cabeça, enjoo, fraquezaj pare imediatamente o trabalho, deixa Classe Produtos Sólidos Liquidos Sólidos Líquidos
de trabalhar com pesticidas durante quinze dias.
Se o acidentado parar de respirar, aplique imediatamente respi-
ração a r t i f i c a l I Altamente tóxicos < 5 0 < 200 < 100 < 400
II
Sintomas de alarme Moderadamente tó- 50-500 200-2000 100-1000 400-4000
xicos
Fraqueza doires de cabeça, aperto do peito, visão turva, pupilas
não reactivas, salivação abundante, suores, náuseas vómitos, diar- III
Ligeiramente tóxicos > 500 > 2000 > 1000 > 4000
reia e cólicas abdominais
ANEXO IX Classe III - Produtos ligeiramente toxicas

Classificação t o x i c o l ó g i c a d o s p r o d u t o s r e g i s t a d o s Produtos técnicos Produtos formulados


Classe I - Produtos altamente toxicos Acido giberéheo
Ácido 1-naftil acético
Produtos técnicos Produtos formulad
Ametrma
Azinfos etílico Asulam - Azinfós etílico (FW)
BHC Azinfos etílico (CE) Atrazma
Brometo de metilo Benomil - Dibrometo de etileno (L)
Canfecloro Bromacil - Paraquat (CE)
Carbofurão Bromopropilato - Paratião (QFC)
Clorfenvinfós Butacloro
Dibrometo de etileno Captafol
Dieldrin Captan
Dissulfotao Clondazão
Fenamifos Clorometiurão
Fosfamidão Clortal dimetilico
Fosfina e fosfeto de alumínio Difenacum
Acetato de feml-mercurio Dipropetrina
Monocrotofós Diurão
Paraquat Enxofre
Paratião Etidimurão
Aldrin Aldrin > 2 % (P) Floumeturão
Cumacloro Flourodifen - Aldrin > 2 % (Gr)
Cumatetrahl Ghfosato - Aldnn (P\í) (CE)
Diclorvos Iodofenfós- BHC (PM)
Fentião Malatião - Cumacloro > 0 05 % (P)
Heptenofós - Cumatetralil 0 05 % (Gr)
2 4 5-T - Cumatetrahl (P)
- Diclorvos ANEXO X (CÉ)
- Endossulfão > 4 0 % (CE)
L i m i t-e sFenião
m á x i m o>s 16
d e 5r%
esíduos tolerados e m (CE)
alimentos

Ciasse II - Produtos moderadamente tóxicos


Produtos técnicos Produtos formulados
Pesticida Alimento Ltmnc máxijno •2 *
Alacloro
Bronopol
Carbani
de resíduos (mj£kg)
Et
Cianazina
Cipermetrina Ác do giberéheo
Clorobenzilato (Giberahc acid) Batata 0 05 Tx 20
2 4-D
Dazomet Semente de algodão 0 05 T
DDT Alacloro Cana-de-açúcar 001 T -
Detlametrma (Alachlor) Batata couves e tomate N E OCX) -
Diazinão Feijão, Milho e Soja 002 T -
Dimetoato
Dioxacarb Semente de algodão e
Diquat Ametnna
(Ametryn) cana-de-açúcar NE 30
Endossulfão Ananás CU T 30
Femtrotião
Foxim Asulam
Ioximl (Asulam) Cana de açúcar 001 T 7
Lmdano
Propoxur Atrazma Ananás e cana-de açúcar 0,2 t
Tiazaflurão (Atrazwe) Milho e sorgo 0,2 T -
Triad imefão
Triad imenol Azmfós-etiheo
Mancozed (Azmphos-eihyl) fiaíaía OJ 1 30
MCPA
Metalaxil Cajú e milho NE
MSMA BHC Carne (na gordura) 0 2 LfiE0°°0 T -
Metobromurão (HCH) Leite e produtos lácteos 01 LRE T -
Meíolacloro Ovos (na gema) 0 2 LRE T -
Metnbuzina
Ni trai ma Bromaal 01 T
Oxadiazona (Bromacil) Ananás e citrinos -
Oxicloreto de cobre
Permetrina Brometo de metilo
(Methyl bromidej Grãos armazenados 50 -
Pendi metal ma
Pinmifos metílico
Prometnna Bronopol NE
Propaml (Bronopol) Semente de algodão -
Propine b
Qui nometionato Butacloro
Simazima (Butachlor) Milho 01 T -
Temefós
Terbutnna Confecioro
(Camphecholor) Carne (na gordura) 7 T -
Tetrametrma
Ti ofana to meti li co
Tiram Captan NE
Tnclorfão (Captan) Algodão e milho 15
Tnflurahna
I segurança (dias)|
Intervalo de 1
Dazomet Resíduos n3o estabelecido* em razio do plantio aer faálo
(Dazomet) apda degradacSo do produto
Limite máximo
Pesucida Alimento de resíduos mg/kg

Fenitrotião
Cereais e axmazenados 10 20
(Femirothiort)
Arroz 2
_
Carbaru
Crucíferas 10
Fentião
(Fenthian) Cururbit&ceaa , 1 T 45
(Carbaryl) Feijão s
Milho 1
Sorgo 100 Fluometurão
(Fluometuron)
Semente de algodão N E -

Carbofuxão Batata OS T _
(Carbofuran) Milho 01 I — Fluorodifen
Arroz e soja N E 60
(Fluorodifen)
Cianazma
Cana-de-açúcar e milho 0,1 T
(Cyanazine) Fosfamidâo
Batata 0,05 I 20
(Phosphamidon)
Cipermetnna Milho e semente de al
(Cypermethm) godão 0,1 I —
Fosfina e fosfeto
Clorfenvinfos de alumínio
(Chlorfenvmphos) Batata 0,05 - (Phosphme, alu- Grãos armazenados 0,1 -
minium phos-
2j4~D e seus sais Arroz (nfio beneficiado) 02 30 phide>
estéreis e aminas Trigo (não beneficiado) 0,2 30
(2,4-D) Cana-de-açúcar 2 28 Form
Grãbs axmazenados 0,05 42
(Phoxim)

Ioxinil 30
Cana-de-açúcar 0,01
(loxynil)
Dazomet
(Dazomet)
Resíduos nio estabelecidos em razão do plantio ser feito
após deeradaç&o do produto Lindano Cereais (não beneficiados)
-
(Lindane) Leite 0,01
1
Deltametrina Malatião
Semente de algodão 0,0(2 r - Giãos armazenados 8
(Deltamethrin) (Malathion)
(c)
Batata-doce, feijão, soja Mancozeb 0,05
e tomate 0,5 15 (Mancozeb) Batata e tomate 28
0,01 de Etu
Citrinos, cruclfeias e mi-
Diazinão 0,7 15
lho MCPA
(Dtazinon) 15
Sorgo
Carne (na gordura)
1
0,7
(MCPA) Arroz e trigo
- H.E. 20
Leite 0,02 '
Metalaxil H E
(Meialaxyl) Milho 6 tomato -
Diclprvos Couves, feijão e tomate 0,5 7
(Dichlorvos) Soja , 2 7
MSMA
Batata-doce, cana-de- (M etfilarsonic Cana-de-açúcar e semen-
Dieldnn
(Dieldrin) -açúcar, milho, semen-
te de algodão N E
acid 1 sodium te de algodão
salt)
- H E -

Batata 0,05 20 Metobromurão


Dimetoato Couves , 2 20 (Meto bromuron) Feijão, aoja e tomate N E -
(Dimethoate) Tomate 1 20
Trigo N E 20
Metofecloro
(Metolachlor) Semente de algodão 0,05 T -
Dipropetnna
Semente de algodão N E -
(Dipropelryn)
Batata, soja e cana-de-
Diquat 0,2 30 Metnbuzin <0
Batata -açúcar 0,1 T
(Diquat) Milho 30 (Metribuvn) N E «0
0,1 Tomate .,

Ananás e citrinos 60 Batata, miljio e óleo de


Diurão 60 Monocrotofós algodão 0,05 30
Cana-de-açúcar
(Diuron) Semente de algodão, fru- (Monoeroiophos) Semente de algodão 0,1 30
teiras 1 I - Citrinos 0,2 30

Nitrai li Soja 0,1 T


-
Amendoim e feijão N E 25
Endossulfão<®> 25 (Nilrahn) Semente de algodão H E
Batata e citrinos 1 T
(Endosulfan) Cruciferas e tomate 2 T 25
Milho e soja 1 T 25 Oxadizona Arroz, cebola e soja N E.
(Oxadiazon) -
Enxpfre 10
(Sulfur) Caju e maçã Sem restnções 5 Tridorfío
Milho 0,1
0,05 -
(l nemorjon)
Leite
Carne de bovino e sullio 0,1
-
Etid murâo
(Ethidimuron) Pastagens N E -
Tnfluralina Batata, couves, tomate
feijão, soja e semente
Fenamifós
(Fenanuphos) Tomate 0,2 -
(Trtflurahn)
de algodão 0,05 T _
Observaçoes (a) Os limites incluem a soma dos resíduos de Endos
sulfao A Endossulfão B e de sul ato dc endossulfão
T - Limite de resíduo temporário pelo facto de nao ter (b) Os limites incluem a soma dos resíduos dos isomeros
Ingestão Diaria Aceitável (IDA) estabelecida ou a IDA ase trans e de seus derividos des etilados
ser estabelecida por um periodo de tempo limitado (c) Os resíduos sao determinados e expressos em c 2 â
(XX)N E - Valores nao estabelecidos por falia de dados sobre (d) Estes dados (ETU) referem se ao resíduo de etileno-
resíduos tio ureia
(XXX)LRE = Limite de resíduo estranho (e) Os resíduos referem-se a soma isomeros cis e trans

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