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Cap.

2 – Vibração Livre em
Sistemas 1 GDL
2.1 Introdução
• Vibração Livre: oscila sob perturbação inicial.
Exemplo: pêndulo de um relógio
• 1 GDL: coordenada (x) é suficiente para
especificar a posição da massa a qualquer
tempo.
• Não há dissipação de energia: sistema não
amortecido.
2.1 Introdução
• Sistema massa-mola: mais simples possível.

• Vários sistemas práticos podem ser idealizados


como 1 GDL. Exemplos: oscilações de um
pêndulo, mecanismo came seguidor;
2.1 Introdução
2.1 Introdução
2.1 Introdução
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2.2.1 Equação do Movimento pela 2ª Lei de
Newton
• Procedimento de obtenção da Equação:
1. Selecionar uma coordenada para descrever a
posição da massa
2. Determinar a configuração de equilíbrio estático do
sistema.
3. Fazer o Diagrama de Corpo Livre da massa.
4. Aplicar a 2ª Lei de Newton:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2ª Lei de Newton: “A taxa de variação da
quantidade de movimento linear é igual à força
que age sabre a massa ou corpo”

Se a massa é constante:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Para movimento rotacional, a 2ª Lei de
Newton resulta:

• é o momento resultante e e
são o deslocamento angular e aceleração
angular resultantes.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Aplicando a equação (2.1) à massa da figura
2.1:

ou:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2.2.2 Equação do movimento por outros métodos
Princípio de D’Alembert:
As equações de movimento podem ser reescritas
como:

(2.4a) e (2.4b) podem ser equações de equilíbrio se


e forem tratados como uma força ou momento (de
inércia). O equilíbrio (2.4) é conhecido como equilíbrio
dinâmico.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
A aplicação desse princípio resulta na equação:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Princípio dos deslocamentos virtuais
“Se um sistema que está em equilíbrio sob ação de um
conjunto de forças for submetido a um deslocamento
virtual, então o trabalho virtual total realizado pelas
forças será zero.”
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Trabalho virtual realizado pela força da mola:

• Trabalho virtual realizado pela força de inércia:

• Quando o trabalho virtual total realizado por todas


as forças iguala-se a zero, temos:

• Como dx é diferente de zero, temos:


2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Princípio da Conservação de Energia
• Sistema é conservativo se nenhuma energia for perdida
devido a atrito ou membros não elásticos que dissipam
energia.
• Se nenhum trabalho é realizado sobre o sistema por
forças externas, então a energia total do sistema
permanece constante.
• Sistema vibratório: Energia potencial (U) + Cinética(T)
• T armazenada na massa em virtude da velocidade
• U armazenada na mola em virtude da deformação
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• T + U = Constante
• Ou:

• Substituindo (2.7) e (2.8) em (2.6):


2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2.2.3 Equação do sistema massa-mola na
vertical
• Posição de equilíbrio estático
Força da mola
=
Força gravitacional
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Se a massa sofre uma deflexão até +x, a força
da mola é:
• Aplicando a 2ª Lei de Newton:

• Como kdst = W, obtemos:


2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
➢A equação 2.10 poderia ser obtida através do
princípio de D’Alembert, dos deslocamentos
virtuais ou conservação da energia. Supondo a
conservação da energia, T permanece igual,
mas U deve ser obtida considerando o peso da
massa.
• Força da mola em equilíbrio estático é mg;
• Se a mola sofre uma deflexão, a energia
potencial é:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• A energia potencial líquida em relação à
posição de equilíbrio estático é:
U = energia potencial da mola + mudança na
energia potencial resultante da mudança na
elevação da massa m =
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2.2.4 Solução
• A solução da equação 2.3 pode ser encontrada
admitindo-se que:

• C e s constantes a determinar
• Substituindo (2.11) em (2.3):
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Como C não pode ser zero, então:

• E, por consequência:

• Onde: e
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• A solução geral da equação (2.3) fica:

• Usando as identidades:

• Pode-se reescrever (2.15) como:

• C1 e C2 ou A1 e A2 podem ser definidas pelas


condições iniciais do sistema.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Especificando o valor do deslocamento e da
velocidade em t=0, temos:

• A solução da equação (2.3) sujeita às


condições iniciais de (2.17) fica:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2.2.5 Movimento Harmônico
• As equações 2.15, 2.16 e 2.18 são funções
harmônicas.
• Movimento é simétrico em relação à posição
de equilíbrio da massa.
• Posição de equilíbrio: velocidade máxima,
aceleração zero
• Deslocamentos extremos: velocidade zero,
aceleração máxima.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Sistema massa mola é denominado oscilador
harmônico.
• wn = frequência natural do sistema
• A equação (2.16) pode ser representada
usando
A1 = A cos f
A2 = A sen f (2.19)
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• A e f podem ser expressas em termos de A1 e
A2 como:

• (2.19) em (2.16):
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Usando:

• A equação (2.16) pode ser expressa como:

Onde:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Representação gráfica da oscilação harmônica
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Sendo um vetor de magnitude A, que faz um
ângulo wn – f com o eixo vertical (x), então a
equação (2.21) é a projeção do vetor sobre o
eixo (x);
• A1 e A2 da equação (2.16) são as componentes
retangulares ao longo de dois eixos ortogonais
que fazem ângulos f e –(p/2 - f) em relação
ao vetor .
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Aspectos do sistema massa-mola:
1. Se o sistema está na posição vertical, a frequência
natural circular é:

A constante elástica da mola k é:


2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Mas:

• Então:

• A frequência natural, em ciclos por segundo e


o período natural são:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2. A velocidade e a aceleração são:

3. Se o deslocamento inicial x0 = zero, então:

Se a velocidade = zero, então:


2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
4. A resposta do sistema com um grau de liberdade
pode ser representada no plano deslocamento-
velocidade: espaço de estado ou plano de fase.
Considerando o deslocamento:
ou
Então:

Ou:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• Elevando (2.34) e (2.35) ao quadrado:
ou (2.36)
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Exemplo 2.1: Resposta harmônica de uma caixa
d’água.
A coluna da caixa d’água mostrada na figura (a)
tem 300 ft de altura e é feita de concreto
reforçado com uma seção transversal tubular de
8 ft de diâmetro interno e 10 ft de diâmetro
externo. A caixa d’água pesa 6 x 105 lb quando
está cheia. Desprezando a massa da coluna e
admitindo que o módulo de Young do concreto
reforçado seja 4 x 106 psi, determine:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
a. A frequência natural e o período natural de
vibração transversal da caixa d’água;
b. A resposta de vibração da caixa d’água
resultante de um deslocamento transversal
inicial de 10 in;
c. Os valores máximos de velocidade e
aceleração experimentados pela caixa d’água.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Solução
Considerando:
✓A caixa d’água uma massa pontual;
✓A coluna com seção transversal uniforme;
✓A massa da coluna desprezível;
O sistema pode ser modelado como uma viga em
balanço com uma carga concentrada (peso) na
extremidade livre, como mostra a figura (b).
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
a. A deflexão transversal da viga, d, devido à
carga P é dada por , onde l é o
comprimento, E é o módulo de Young, e I é o
momento de inércia de área da seção
transversal da viga.
A rigidez da viga (coluna do reservatório) é dada
por:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Neste caso, l = 3600 in, E = 4 x 106 psi. Assim:

E:

A frequência natural da caixa d’água na direção


transversal fica:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
O período natural é dado por:

b. Usando 𝑥0 = 10 in e considerando 𝑥ሶ 0 = 0, a
resposta fica, de (2.23):

A amplitude fica:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
E o ângulo de fase é:

Assim:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
c. A velocidade pode ser determinada
diferenciando-se (E.1):

Por consequência:

A aceleração da caixa d’água pode ser


determinada diferenciando-se (E.2):
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
O valor máximo da aceleração é dado por:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Exemplo 2.2: Resposta de vibração livre devido
a impacto.
Uma viga em balanço suporta uma massa M na
extremidade livre como mostrado na figura. A
massa m cai de uma altura h sobre a massa M e
adere a ela sem ricochetear. Determine a
vibração transversal resultante da viga.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Solução
Quando a massa m cai de uma altura h, atinge a
massa M com velocidade 𝑣𝑚 = 2𝑔ℎ. Como a
massa m adere à M sem ricochetear, podemos
usar o princípio da quantidade de movimento
para encontrar a velocidade 𝑥ሶ 0 da massa
combinada (M + m) imediatamente após o
impacto:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Ou:

A nova posição de equilíbrio estático da viga


está (M + m) está localizada a uma distância de
mg/k abaixo da posição de equilíbrio estático da
massa original (M) – figura 2.11c. Neste caso:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
A vibração livre da viga será em torno da sua
nova posição de equilíbrio estático. Assim, as
condições iniciais ficam:

Da equação 2.21, podemos obter a vibração


livre resultante da viga:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Onde:

E 𝑥0 e 𝑥ሶ 0 são dados pela equação (E.2).


2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Exemplo 2.3: Módulo de Young pela medição
da frequência natural
Constata-se que uma viga simplesmente
apoiada com seção transversal quadrada de 5
mm x 5 mm e comprimento de 1 m, que suporta
uma massa de 2,3 kg em seu ponto médio tem
uma frequência natural de vibração transversal
de 30 rad/s. Determine o módulo de Young da
viga.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Solução
Desprezando o peso próprio da viga, a
frequência natural transversal é:

Onde:

𝐸 = módulo de Young; 𝑙= comprimento; 𝐼=


momento de inércia de área da seção
transversal:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido

Com 𝑚 = 2,3 kg, 𝑙 = 1,0 m e 𝜔𝑛 = 30,0 rad/s,


as equações (E.1) e (E.2) dão:

Ou:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Exemplo 2.4: Frequência natural da caçamba de
um caminhão de bombeiros
A caçamba de um caminhão de bombeiros está
localizada na extremidade de uma lança
telescópica, como mostrado na figura. A
caçamba mais o bombeiro pesam 2000 N.
Determine a frequência natural de vibração da
caçamba no sentido vertical.
Dados:
Módulo de Young do
material: E =
2,1x1011 N/m2;
Comprimentos: l1 =
l2 = l3 = 3 m;
Áreas de seções
transversais:
A1 = 20 cm2, A2 = 10
cm2, A3 = 5 cm2.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Solução
Para determinar a frequência natural, é
necessário calcular a rigidez equivalente da
lança (a massa é desprezível). Consideraremos
que a lança só se deforma na direção axial.
A força em qualquer seção transversal O1 O2 é
igual à carga axial aplicada na extremidade
(figura b).
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
A rigidez axial é dada por:

Onde kbi é a rigidez do i-ésimo segmento:


2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Pelos dados conhecidos (𝑙1 = 𝑙2 = 𝑙3 = 3 𝑚,
𝐴1 = 20 𝑐𝑚2 , 𝐴2 = 10 𝑐𝑚2 , 𝐴3 = 5 𝑐𝑚2, 𝐸1 =
𝐸2 = 𝐸3 = 2,1 1011 𝑁/𝑚2), temos:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Assim, a equação (E.1) fica:

Ou:

A rigidez de lança telescópica no sentido


vertical, k, pode ser obtida:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
• A frequência natural de vibração da caçamba
no sentido vertical é:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Exemplo 2.5: Frequência natural de sistema de
polias
Determine a frequência natural do sistema
mostrado na figura. Considere que as polias não
têm atrito e têm massa desprezível.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Solução
Para determinar a frequência natural, calcula-se
a rigidez equivalente e resolve-se como um
sistema com um GDL.
Como as polias não têm atrito ou massa, a
tensão no cabo é o peso W da massa m.
Da figura b, considerando equilíbrio estático,
vemos que a força que age na polia 1 é 2W para
cima; e a força que age na polia 2 é 2W para
baixo.
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
O centro da polia 1 (ponto A) move-se para cima
por uma distância 2W/k1;
O centro da polia 2 (ponto B) move-se para
baixo por uma distância 2W/k2.
O movimento total da massa m (ponto O) fica:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Para calcular a constante equivalente de rigidez:
2.2 Vibração Livre de um Sistema de
Translação Não Amortecido
Se m for deslocada até uma distância x em
relação à posição de equilíbrio estático, então:

E a frequência natural fica:


2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• Vibração por torção: Corpo rígido oscila em
relação a um eixo de referência específico.
• Deslocamento: medido em coordenada
angular.
• Momento restaurador pode ser resultante da
torção de um componente elástico ou de um
momento desbalanceado de uma força ou
conjugado.
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• J0 = momento de inércia de massa polar.
• q = rotação angular ou ângulo de torção.
• Pela teoria da torção de eixos circulares:
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
2.3.1 Equação de movimento
• Considerando a figura e a 2ª Lei de Newton,
temos:

• A frequência natural circular é:


2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• Período em segundos, e frequência de
vibração em ciclos por segundo:
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• Observações:
1. Se a seção transversal do eixo não é circular,
deve-se usar uma constante elástica torcional
apropriada.
2. Momento de inércia polar de massa de um
disco:

3. A mola de torção-inércia mostrada é


denominada pêndulo de torção.
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
2.3.2 Solução
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• Exemplo 2.6:
Determine a frequência
natural de pêndulo
composto
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
Exemplo 2.6
- Qualquer corpo rígido articulado em um ponto
que não seja seu centro de massa oscilará em
relação ao ponto de articulação sob sua própria
força gravitacional. Tal sistema é conhecido
como pêndulo composto.
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
Exemplo 2.6: Solução
➢O corpo rígido oscila no plano xy;
➢A coordenada q pode ser usada para
descrever seu movimento;
➢Distância OG = d;
➢Momento de inércia de massa, em relação ao
eixo z: J0;
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• Exemplo 2.6: Solução
Para um deslocamento q, o torque restaurador é
(Wd sen q), e a equação do movimento é:

Considerando pequenos deslocamentos (senq é


aproximadamente q e cosq é aproximadamente
1), a equação do movimento fica:
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• A frequência natural do pêndulo composto é:

• Considerando a frequência natural do pêndulo


simples: wn = (g/l)1/2, é possível determinar o
comprimento do pêndulo simples equivalente:
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• Se J0 for substituído por mk02, onde k0 é o raio
de giração do corpo em relação a O:

• Considerando o raio de giração ao redor de G:


2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• A equação (E.6) fica:

• Se a linha OG for estendida até o ponto A, de


modo que:
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• A equação (E.8) fica:

• Pela equação (E.5), wn é dada por:

• Essa equação mostra que, quer o corpo seja


articulado em relação a O ou a A, sua frequência
natural é a mesma. O ponto A é denominado
centro de percussão.
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
• Centro de percussão - aplicações práticas:
➢Martelo: centro de percussão na cabeça e
centro de rotação no cabo: impacto não causa
reação no cabo;
➢Taco de beisebol: se a bola bater no centro de
percussão e o centro de rotação estiver nas
mãos, o jogador não sente reação
perpendicular. Se a bola bater perto das mãos,
o jogador sente dor nas mãos;
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
➢Ensaio de materiais Izod: a deformação e o
encurvamento do pêndulo são minimizados se
o centro de percussão estiver localizado perto
da borda de impacto;
➢Rodas de um automóvel dianteiras e traseiras
são o centro de percussão e oscilação, os
passageiros não sentem a reação de um
impacto.
2.3 Vibração Livre de um Sistema
torcional não amortecido
2.4 Condições de Estabilidade
2.4 Condições de Estabilidade
• Força da mola em cada mola = kl.senq
• Força total da mola = 2kl.senq
• Força da gravidade: W = mg
• Momento em relação à O devido à 𝜃:ሷ
𝐽0 𝜃ሷ = 𝑚𝑙 2 /3 𝜃ሷ
• Equação de movimento da barra:
2.4 Condições de Estabilidade
• Para pequenas oscilações:

• E:
• A solução da equação acima depende do sinal
de (12kl2 – 3Wl)/2ml2
2.4 Condições de Estabilidade
• Caso 1: (12kl2 – 3Wl)/2ml2 > 0
Oscilações estáveis;
𝜃 𝑡 = 𝐴1 cos 𝜔𝑛 𝑡 + 𝐴2 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑛 𝑡
Onde A1 e A2 são constantes
2.4 Condições de Estabilidade
• Caso 2: (12kl2 – 3Wl)/2ml2 = 0
𝜃ሷ = 0
𝜃 𝑡 = 𝐶1 𝑡 + 𝐶2
Para as condições iniciais 𝜃 𝑡 = 0 = 𝜃0 e
𝜃ሶ 𝑡 = 0 = 𝜃0ሶ :
𝜃 𝑡 = 𝜃0ሶ 𝑡 + 𝜃0
• Deslocamento angular varia linearmente a uma
velocidade constante 𝜃0ሶ .
Se 𝜃0ሶ = 0, ocorre equilíbrio estático e o pêndulo
permanece em sua posição original.
2.4 Condições de Estabilidade
• Caso 3: (12kl2 – 3Wl)/2ml2 < 0

Definimos e a solução fica:


𝜃 𝑡 = 𝐵1 𝑒 𝛼𝑡 + 𝐵2 𝑒 −𝛼𝑡
Onde B1 e B2 são constantes.
Considerando condições iniciais:

• q(t) aumenta exponencialmente com o tempo


(movimento instável).
2.4 Condições de Estabilidade
• Razão física para instabilidade:
Momento restaurador da mola (2kl2q), que
tenta trazer o sistema para a posição de
equilíbrio, é menor que o momento do peso [-
W(l/2)q], que tenta afastar a massa da posição
de equilíbrio.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
• Método da Energia para determinar as
frequências naturais dos sistemas com 1 GDL.
• Princípio da conservação da Energia:
T 1 + U1 = T 2 + U2
1 e 2 denotam instantes de tempo.
Se, em 1, a massa passa por sua posição de
equilíbrio estático, então U1 = 0.
Se, em 2, a massa está no deslocamento máximo,
então T2 = 0
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Assim:
T1 + 0 = 0 + U 2
Se o sistema está em movimento harmônico, T1
e U2 denotam T e U máximos. Assim:
Tmáx = Umáx
• Método da Energia de Rayleigh dá a
frequência natural do sistema diretamente.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Exemplo 2.7: Manômetro para motor a diesel
O escapamento de um motor a diesel de um
cilindro deve ser ligado a um silenciador e, então
a pressão deve ser medida com um manômetro
simples em U (figura a seguir).
2.5 Método de Energia de Rayleigh
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Calcule o comprimento mínimo do tubo
do manômetro de modo que a frequência
natural de oscilação da coluna de mercúrio
seja 3,5 vezes mais lenta que a frequência
das variações de pressão no silenciador a
uma velocidade no motor de 600rpm.
A frequência de variação de pressão
no silenciador é igual a:
(número de cilindros x velocidade do motor)/2
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Exemplo 2.7: solução
1. Frequência natural de oscilação da coluna de
líquido
A variação da energia potencial é dada por:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
A = área da seção transversal da coluna de
mercúrio;
g = peso específico do mercúrio.
A variação da energia cinética é:

Onde l é comprimento da coluna de mercúrio.


2.5 Método de Energia de Rayleigh
Considerando movimento harmônico, temos:

X = deslocamento máximo
wn = frequência natural
Substituindo E.3 em E.1 e E.2, obtemos:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Onde:

Igualando Tmáx a Umáx, obtemos a frequência


natural:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
2. Comprimento da coluna de mercúrio: a
frequência de variação de pressão no
silenciador é
2.5 Método de Energia de Rayleigh
A frequência de oscilações da coluna de líquido
no manômetro é 10p/3,5 = 9 rad/s. De E.8,
obtemos:

Ou:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Exemplo 2.8: Efeito da massa sobre a wn de
uma mola
Determine o efeito da massa da mola sobre a
frequência natural do sistema massa-mola
mostrado.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Exemplo 2.8: solução
Para determinar o efeito da massa da mola na
frequência natural do sistema, somamos a
energia cinética da massa da mola e a da massa
acoplada ao sistema e calculamos a frequência
natural.
Considere l = comprimento total da mola e x =
elongação da mola.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
O deslocamento até a distância y em relação ao
suporte é y(x/l). A velocidade é determinada
pela derivada de x.
Assim, a energia cinética de um elemento de
mola de comprimento dy é:

Onde ms é a massa da mola.


2.5 Método de Energia de Rayleigh
A energia cinética total do sistema é:
T = Tm + Ts

Onde Tm = energia cinética da massa e


Ts = energia cinética da massa da mola.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
A energia potencial total do sistema é:

Admitindo movimento harmônico:

Onde X é o deslocamento máximo da massa e


wn é a frequência natural.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
As energias cinética e potencial máximas são:

Igualando Tmax e Umax, obtemos a frequência


natural do sistema:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
• Assim, o efeito da massa da mola pode ser
levado em conta adicionando-se 1/3 da sua
massa à massa principal.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Exemplo 2.9: Efeito da massa da coluna sobre a
𝝎𝒏 da caixa d’água
Determine a frequência natural de vibração
transversal da caixa d’água considerada no
exemplo 2.1 incluindo a massa da coluna.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
Solução: Para incluirmos a massa da coluna,
determinamos a massa equivalente da coluna
na extremidade livre usando a equivalência de
energia cinética e um modelo com um grau de
liberdade para determinar a frequência natural
de vibração. A coluna do reservatório é
considerada como uma viga em balanço fixa em
uma extremidade (solo) que suporta uma massa
M (reservatório de água) na outra extremidade.
2.5 Método de Energia de Rayleigh
2.5 Método de Energia de Rayleigh
A deflexão estática de uma viga em balanço sob
uma carga concentrada em uma extremidade é
dada por:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
A máxima energia cinética da viga é dada por:

Onde m é massa total e (m/l) é a massa por


unidade de comprimento. A equação (E.1) pode
ser usada para expressar a variação de
velocidade 𝑦(𝑡),
ሶ como:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
(E.2) torna-se:

Se meq denotar a massa equivalente da viga em


balanço (caixa d’água) na extremidade livre, sua
energia cinética máxima pode ser expressa
como:
2.5 Método de Energia de Rayleigh
De (E.4) e (E.5), obtemos:

Assim, a massa total que age na extremidade da


viga em balanço é dada por:

Onde M é a massa do reservatório de água. A


frequência natural de vibração transversal da
caixa d’água é dada por:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6.1 Equação do movimento
• A força de amortecimento viscoso é
proporcional à velocidade:

• c é a constante de amortecimento;
• O sinal negativo indica que a força é no
sentido contrário da velocidade.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Aplicando a 2ª Lei de Newton:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6.2 Solução
• Supondo um solução:

C e s são constantes indeterminadas;


• (2.60) em (2.59):
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• As raízes são:

• Essas raízes dão duas soluções para a equação (2.59):

• A solução geral fica:

• C1 e C2 são constantes arbitrárias a serem determinadas.


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Constante de amortecimento crítico e o fator
de amortecimento
• O amortecimento crítico é aquele para o qual:

Ou:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• O fator de amortecimento é a razão entre o
amortecimento e o cc:

• De (2.66) e (2.65):

• E:
• A solução fica:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• O comportamento da equação (2.69) depende
da magnitude do amortecimento:
Caso 1: Sistema sub-amortecido ( < 0)
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• A solução fica:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso

• Onde (C1’,C2’), (X,f) e (X0,f0) dependem das


condições iniciais.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Supondo: e , então:

• E:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• As constantes (X,f) e (X0,f0) podem ser
expressas como:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• O movimento descrito por (2.72) é um
movimento harmônico amortecido de
frequência angular ;
• Por causa do fator , a amplitude diminui
exponencialmente com o tempo;
• Frequência de vibração amortecida:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso

• O caso sub-amortecido é o mais importante pois


é o único que resulta em movimento oscilatório.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Caso 2: Sistema criticamente amortecido

• As raízes s1 e s2 são iguais:

• A solução de (2.59) fica:


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Aplicando as condições iniciais e
:

E a solução torna-se:

O movimento é aperiódico.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Caso 3: Sistema superamortecido

As raízes são reais e distintas, com s2<< s1:

A solução fica:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Para as condições iniciais e
,, as constantes ficam:

O movimento é aperiódico e diminui


exponencialmente com o tempo.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Aspectos desses sistemas:
1. A natureza das raízes s1 e s2 com a variação
do amortecimento c ou z pode ser mostrada
em um plano complexo:
- Se z = 0, as raízes são imaginárias;
- Se 0 < z < 1, as raízes são conjugadas
complexas;
- Se z > 1, as raízes são reais.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2. Um sistema criticamente amortecido tem o
menor amortecimento requerido para
movimento aperiódico: a massa retorna à
posição de repouso no menor tempo possível.
Utilizado em armas de fogo.
3. A resposta livre de um sistema com 1 GDL
pode ser representada em plano de fase ou
espaço de estado.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6.3 Decremento logarítmico
• Representa a taxa de redução da amplitude de
uma vibração livre amortecida;
• É definido como o logaritmo natural da razão
entre duas amplitudes sucessivas. Supondo
um sistema sub-amortecido, da equação 2.70:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Mas , onde é o período
de vibração amortecida. Então:

• A equação (2.83) fica:

• O decremento logarítmico pode ser obtido de


(2.84):
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Para amortecimento pequeno:

• O decremento logarítmico adimensional e é


outra forma do fator de amortecimento
adimensional z.
• Relacionando d com z, verifica-se que as
curvas, para z até 0,3, são difíceis de
distinguir:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Uma vez conhecido d, z pode ser determinado,
resolvendo (2.85):

• Usando (2.86):

• Se d não for conhecido, e possível obtê-lo


medindo dois deslocamentos consecutivos.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• É possível obter z experimentalmente
também. Se xm e xm+1 são duas amplitudes
correspondentes aos tempos tm e tm+1 = t1 +
mtd, obtemos:

• Mas, para dois ciclos consecutivos:


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• A equação (2.89) torna-se:

• De (2.91) e (2.85):

Que pode ser substituído na equação (2.87) ou


(2.88) para obter z.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6.4 Energia dissipada em amortecimento
viscoso
• A taxa de variação de energia é:

O sinal negativo denota dissipação de energia;


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Supondo um movimento harmônico simples:

A energia dissipada em um ciclo é:

➢ A energia de dissipação é proporcional ao


quadrado da amplitude;
➢ A energia de dissipação não é constante, pois é
função de wd.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• A equação é válida mesmo
quando há uma mola em
paralelo.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Considerando uma mola de rigidez k:

• Como o movimento é harmônico simples:

• A equação (2.95) fica:


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
A energia dissipada em um ciclo é:

• Esse resultado é esperado pois a força de mola


não realiza trabalho durante um ciclo completo
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Pode-se calcular a fração da energia que é
dissipada em um ciclo:
➢A energia total do sistema W pode ser
expressa como a máxima energia potencial
ou a máxima energia cinética .
➢As duas serão aproximadamente iguais para
pequenos amortecimentos. Assim:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• A quantidade DW/W é denominada
quantidade de amortecimento específico e é
útil para comparar materiais de engenharia.
• Outra quantidade que pode ser usada para
essa comparação é o coeficiente de perda:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6.5 Sistemas torcionais com amortecimento viscoso

• Os métodos apresentados podem


ser estendidos para sistemas
torcionais com amortecimento
viscoso;
• Considerando a figura ao lado, o
torque de amortecimento viscoso
é:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• A equação do movimento fica:

• Onde J0 é o momento de inércia de massa do


disco, kt é a constante elástica do sistema e q é
o deslocamento angular do disco.
• A solução da equação (2.102) é análoga à
solução para sistemas com coordenadas
lineares.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Para um sistema sub-amortecido:

Onde:

E:

ct é a constante torcional de amortecimento.


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Exemplo 2.10
Wb = 5000 N
kbase = 5 x 106
cbase = 10000 Ns/m
wmartelo = 1000 N
h=2m
r = 0,4
Resposta da
bigorna?
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Solução
➢Utiliza-se o princípio da conservação da
quantidade de movimento e a definição de
coeficiente de restituição para determinar a
velocidade inicial da bigorna;
➢Considerando:
vt1 e vt2 = velocidades do pilão imediatamente
antes e imediatamente depois do impacto;
va1 e va2 = velocidades da bigorna antes e depois
do impacto.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Pelo princípio da conservação da quantidade
de movimento:

va1 = 0 (bigorna em repouso antes do impacto)


Para determinar vt1, T1 = U1:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
(E.1) fica:

Coeficiente de restituição (r):


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• A solução de (E.3) e (E.5) dá:

Assim, as condições iniciais da bigorna ficam:

Fator de amortecimento:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
• Frequências naturais amortecida e não
amortecida:

• A resposta da bigorna, da equação (2.72) fica:


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Exemplo 2.11: Amortecedor de choque para
uma motocicleta
O projeto de um absorvedor de choque
subamortecido para uma motocicleta de 200 kg
de massa (figura a seguir) deve atender às
seguintes especificações: quando o amortecedor
estiver sujeito a uma velocidade vertical inicial
devido a uma saliência na estrada, a curva
deslocamento-tempo resultante deve ser como
a indicada na figura.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Determine as constantes de rigidez e
amortecimento necessárias para o amortecedor
se o período de vibração amortecida for de 2 s e
a amplitude x1 tiver de ser reduzida a um quarto
em um meio-ciclo (isto é: x1,5 = x1/4). Determine
também a velocidade inicial mínima que resulta
em um deslocamento máximo de 250 mm.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Abordagem: usamos a equação para o
decremento logarítmico em termos de fator de
amortecimento, equação para o período de
vibração amortecida, tempo correspondente ao
deslocamento máximo para um sistema
subamortecido e envelope que passa pelos
pontos máximos de um sistema subamortecido.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Solução: Visto que x1,5 = x1/4, x2 = x1,5/4 = x1/16.
Por consequência, o decremento logarítmico
torna-se:

Pelo qual o valor de z pode ser determinado


como z = 0,4037.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
O período de vibração amortecida é dado como
2 s. Por consequência:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
A constante de amortecimento viscoso pode ser
obtida por:

Assim, a constante de amortecimento é dada


por:

E a rigidez por:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
O deslocamento da massa atingirá seu valor
máximo no tempo t1, dado por (ver problema
2.86):

Isso dá:

Ou:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
O envelope que passa pelos pontos de máximo é
dado por:

Já que x = 250 mm, a equação (E.2) dá, em t1:

Ou:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
A velocidade da massa pode ser obtida
diferenciando o deslocamento:

Como:

Quando t = 0, (E.3) fica:


2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Exemplo 2.12: Análise de um canhão
O diagrama esquemático de um canhão de grande
porte é mostrado na figura. Quando a arma é
disparada, gases sob alta pressão aceleram o
projétil no interior do cano até uma velocidade
muito alta. A força de reação empurra o cano do
canhão no sentido contrário ao do projétil. Visto
que é desejável que o canhão volte à posição de
repouso no menor tempo possível sem oscilação,
ele é forçado a fazer uma translação para trás
contra um sistema mola-amortecedor criticamente
amortecido denominado mecanismo de recuo.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Em um caso particular, o cano do canhão e o
mecanismo de recuo têm uma massa de 500 kg
com uma mola de recuo de rigidez 10.000 N/m.
O recuo do canhão após um disparo é 0,4 m.
determine:
1) O coeficiente de amortecimento crítico do
amortecedor;
2) A velocidade inicial de recuo do canhão, e
3) O tempo que leva para o canhão retornar à
posição a 0,1 m de sua posição inicial.
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Solução:
1. A frequência natural não amortecida do
sistema é:

e o amortecimento crítico do amortecedor


(equação 2.65) é:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
2. A resposta de um sistema criticamente
amortecido é dada pela equação (2.78):

Onde 𝐶1 = 𝑥0 e 𝐶2 = 𝑥0ሶ + 𝜔𝑛 𝑥0. O tempo 𝑡1 no


qual 𝑥(𝑡) alcança um valor máximo pode ser
obtido fazendo 𝑥ሶ 𝑡 = 0. A diferenciação da
equação (E.1) dá:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Por consequência, 𝑥ሶ 𝑡 = 0 dá:

Nesse caso, 𝑥0 = 𝐶1 = 0; por consequência,


(E.2) resulta em 𝑡1 = 1/𝜔𝑛 . Visto que o valor
máximo de 𝑥(𝑡) ou a distância de recuo é dada
como 𝑥𝑚á𝑥 = 0,4 m, temos:
2.6 Vibração Livre com amortecimento
viscoso
Ou:

3. Se t2 denotar o tempo que leva para o canhão


voltar a uma posição a 0,1 m em relação à sua
posição inicial, temos:

A solução de (E.3) dá t2 = 0,8258 s.


2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• Em muitos sistemas mecânicos são usados
amortecedores Coulomb ou de atrito seco;
➢Esse amortecimento pode aparecer em
sistemas quando dois componentes deslizam
em uma estrutura vibratória;
➢Nesse tipo de amortecimento, a força
requerida para produzir deslizamento é
proporcional à força normal.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• A força de atrito é dada por:
(2.106)
➢N é a força normal e m é o coeficiente de
atrito;
➢O valor de m depende dos materiais em
contato e da condição das superfícies.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
➢Metal sobre metal (com lubrificação): m = 0,1
➢Metal sobre metal (sem lubrificação): m = 0,3
➢Borracha sobre metal: m = 1,0
• O amortecimento Coulomb às vezes é
denominado amortecimento constante, pois a
força de amortecimento independe da
velocidade.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
2.7.1 Equação do movimento
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• O sentido da força de atrito varia com o
sentido da velocidade. Assim, é necessário
considerar dois casos:
Caso 1: dx/dt é positiva (x positivo ou negativo):
➢A massa se movimenta da esquerda para a
direita.
➢Da 2ª Lei de Newton:
(2.107)
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• Sendo:
(2.108)
• A solução pode ser obtida substituindo (2.108)
em (2.107);
• Onde wn é a frequência natural, A1 e A2 são
constantes que dependem das condições
iniciais.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
Caso 2: dx/dt é negativa (x positivo ou negativo):
➢ A massa se movimenta da direita para a
esquerda.
➢ Da figura, a equação do movimento fica:
(2.109)
➢ A solução é dada por:
(2.110)
• Onde A3 e A4 dependem das condições iniciais.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• O termo mN/k, que aparece em (2.108) e
(2.110), é uma constante que representa o
deslocamento virtual da mola sob a força mN,
se ela fosse submetida a uma força estática;
• Essas equações indicam que o movimento é
harmônico a cada meio ciclo, e a posição
muda de mN/k para –(mN/k) a cada meio ciclo.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
2.7.2 Solução
As equações (2.107) e (2.109) podem ser
expressas como uma única equação (N = mg):
(2.111)
Onde sgn(y) é a função signum, cujo valor é:
1 para y > 0;
-1 para y < 0;
0 para y = 0.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
Não existe solução analítica simples para a
equação (2.111). Esta pode ser resolvida por
métodos numéricos. Mas ela pode ser resolvida
analiticamente se dividir o eixo dos tempos em
segmentos separados por 𝑥ሶ = 0 (intervalos de
tempo com direções de movimento diferentes).
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• Considerando as condições iniciais:

(2.112)
Como x = x0 em t = 0, o movimento começa da
direita para a esquerda;
x0, x1, x2,... são as amplitudes de meios-ciclos
sucessivos;
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
De (2.110) e (2.112):

(2.110) torna-se:
(2.113)

• Essa equação só é válida para meio ciclo,


onde:
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• Quando , a massa está à esquerda e
seu deslocamento em relação ao equilíbrio é:

• O movimento começou com deslocamento x =


x0 e, em meio ciclo, x tornou-se: - [x0 –
(2mN/k)], então a redução da magnitude de x
no tempo p/wn é 2mN/k.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• No segundo meio ciclo, a massa se movimenta da esquerda
para a direita, portanto deve-se usar a equação (2.108);
• As condições iniciais desse meio ciclo são:
x(t = 0) = valor de x em t = p/wn na equação (2.113) =

𝜋
𝑥ሶ 𝑡 = 0 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑥ሶ 𝑒𝑚 𝑡 = 𝑛𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 2.113
𝜔𝑛
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• As constantes de (2.108) ficam:

• A equação (2.108) fica:


(2.114)
Essa equação é válida somente para o segundo
meio ciclo, isto é, para .
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
No final desse meio ciclo, o valor de x é: 𝑥2 =
na equação (2.113) = ;

E: na equação (2.114) = 0.
Estas se tornam as condições iniciais para o
terceiro meio ciclo, e o procedimento pode
continuar até o movimento parar.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• O movimento para quando , visto
que a força de mola é menor que a força de
atrito mN. O número de meios ciclos (r) até o
movimento cessar é:

(2.115)
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• Características de um sistema com
amortecimento Coulomb:
➢A equação do movimento é não linear;
➢A frequência natural do sistema permanece
inalterada com a inclusão desse
amortecimento;
➢O movimento é periódico;
➢O sistema entra em repouso após algum
tempo;
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
➢A amplitude é reduzida linearmente;
➢Em cada ciclo, a amplitude é reduzida de
4mN/k, de modo que as amplitudes no final de
quaisquer dois meio-ciclos podem ser
relacionadas por:
(2.115)
➢Como a amplitude é reduzida de 4mN/k em
um ciclo, a inclinação das retas tracejadas da
figura 2.34 é:
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
2.7.3 Sistemas torcionais com amortecimento
Coulomb
• As equações para um sistema angular são
semelhantes às equações (2.107):
(2.117)
(2.118)
Onde T = torque de amortecimento constante
(análogo à mN em sistemas de translação)
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
As soluções de (2.117) e (2.118) são análogas às
de sistemas de translação:

(2.119)

(2.120)
Onde q0 é o deslocamento angular inicial em t =
0( em t = 0).
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
O movimento cessa quando:

(2.121)
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
Exemplo 2.13: Coeficiente de atrito em relação a
posições medidas de massa
➢Bloco de metal sobre superfície irregular,
ligado a uma mola;
➢x0 = 10 cm;
➢5 ciclos de oscilação (em 2 segundos);
➢xf = 1 cm.
Determine o coeficiente de atrito.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
• Solução:
Período: tn = 2/5 = 0,4 s
Frequência:
Redução da amplitude de oscilação por ciclo:

Em 5 ciclos:

Ou:
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
Exemplo 2.14: Polia sujeita a amortecimento
Coulomb
Um eixo de aço com 1 m de comprimento e 50 mm
de diâmetro está fixado em uma extremidade e
suporta uma polia de momento de inércia de massa
de 25kg/m2 na outra extremidade. Um freio de lona
exerce um torque de atrito constante de 400 N/m
ao redor da circunferência da polia. Se a polia for
deslocada de 6° e então solta, determine: (1) o
número de ciclos antes de a polia atingir o repouso,
(2) a posição final de acomodação da polia.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
Solução:
(1) O número de meio-ciclos que transcorrem
antes de o movimento angular da polia
cessar é dado pela equação (2.112):

Onde q0 = deslocamento angular inicial = 6° =


0,10472 rad.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
kt = constante elástica torcional do eixo dada
por:

E T = torque de atrito constante aplicado à polia


= 400 N/m.
2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
A equação (E.1) dá:

Assim, o movimento cessa após 6 meio ciclos.


2.7 Vibração livre com amortecimento
de Coulomb
(2) O deslocamento angular após seis meio
ciclos é dado pela equação (2.120):

Assim, a polia para a 0,39734° em relação à


posição de equilíbrio do mesmo lado do
deslocamento inicial.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Força necessária para causar um
deslocamento x(t):
(2.122)
Para movimento harmônico de frequência w e
amplitude X:
(3.123)
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
De (2.122) e (2.123):

(2.124)

No gráfico F por x, a equação (2.124) representa


um laço fechado (figura b, mostrada).
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
A área do laço representa a energia dissipada em
um ciclo, e é dada por:

(2.125)

➢ O amortecimento causado pelo atrito entre dois


planos internos que se deslizam à medida que um
material se deforma é denominado
amortecimento por histerese (ou sólido ou
estrutural).
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Esse amortecimento gera um laço de histerese
que forma a curva tensão-deformação;
• A perda de energia em um ciclo é igual à área
do gráfico.
• Pode-se então definir uma constante de
amortecimento por histerese.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• A similaridade entre as duas últimas figuras
mostradas pode ser usada para a definição da
constante de amortecimento por histerese.
• Constatou-se experimentalmente que a perda
de energia por ciclo independe da frequência
e é proporcional ao quadrado da amplitude.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Para esse comportamento, o coeficiente de
amortecimento é inversamente proporcional à
frequência:
(2.126)
Onde: h = constante de amortecimento por
histerese;
De (2.125) e (2.126):
(2.127)
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Rigidez complexa:
Considerando a mola e o amortecedor ligados
em paralelo (figura), para movimento
harmônico geral, x = Xeiwt, a força é dada por:
(2.128)
De maneira semelhante, para um amortecedor
por histerese ligado em paralelo, a relação força-
deslocamento fica:
(2.129)
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
Onde:
(2.130)
é denominada rigidez complexa do sistema e b =
h/k é uma constante que indica uma medida
adimensional de amortecimento.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Resposta do sistema
Em termos de b , a perda de energia por ciclo é:
(2.131)
O movimento pode ser considerado
aproximadamente harmônico (DW pequeno), e
a diminuição na amplitude por ciclo pode ser
determinada por equilíbrio de energia.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Considerando as energias nos pontos P e Q
(separados por meio ciclo):

(3.132)
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Nos pontos Q e R:
(2.133)

Multiplicando (2.132) por (2.133):

(2.134)
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
O decremento logarítmico por histerese é
definido como:
(2.135)

Como o movimento é considerado


aproximadamente harmônico:
(2.136)
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
Fator de amortecimento equivalente:

(2.137)

A constante de amortecimento equivalente fica:


(2.138)
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Observe que o método para determinar um
coeficiente de amortecimento equivalente só
é valido para excitação harmônica.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Exemplo 2.15: estimativa de constante de
amortecimento por histerese
➢Medições experimentais resultam nos dados
mostrados na figura;
A partir desses dados, estime b e o decremento
logarítmico d.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Solução:
➢Iguala-se a energia dissipada em um ciclo
(área do laço de histerese) a DW da equação
(2.127).
➢Cada quadrado da figura equivale a: 100 x 2
N.mm;
➢Área total = ACB + ABDE + DFE =͂ ½ (AB)(CG) +
(AB)(AE) + ½ (DE)(FH) = ½ (1,25)(1,8) +
(1,25)(8) + ½ (1,25)(1,8) = 12,25 quadrados
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• Essa área representa: 12,25 x 200/1000 = 2,5
N.m. De (2.127):

Xmax = 0,008m
Inclinação da curva força deflexão (pela reta OF):
k = 400/8 = 50 N/mm;
Então:
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
• E:

• Assim:
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
Exemplo 2.16: Resposta de uma estrutura de
ponte com amortecimento por histerese
Uma estrutura de ponte é modelada como um
sistema com um grau de liberdade com uma
massa equivalente de 5 x 105 kg e uma rigidez
equivalente de 25 x 106 N/m. Durante um teste
de vibração livre, constatou-se que a razão entre
amplitudes sucessivas era 1,04. Estime a
constante de amortecimento estrutural (b ) e a
resposta de vibração livre aproximada da ponte.
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
Solução:
Usando a razão entre amplitudes sucessivas, a
equação (2.135) dá o decremento logarítmico
por histerese (d) como:

Ou:
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
O coeficiente de amortecimento viscoso
equivalente pode ser determinado pela equação
(2.138) como:

Usando os valores conhecidos de rigidez


equivalente (k) e da massa equivalente (m) da
ponte, a equação (E.1) dá:
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese
A constante de amortecimento crítico
equivalente da ponte pode ser calculada pela
equação (2.65):

Como ceq < cc, a ponte é subamortecida e, por


consequência, sua resposta de vibração livre é
dada pela equação (2.72):
2.8 Vibração Livre com amortecimento
por histerese

Onde:

E 𝑥0 e 𝑥ሶ 0 denotam o deslocamento inicial e


velocidade inicial dados à ponte no início da
vibração livre.

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