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Vibrações Mecânicas- Lista de Exercícios resoluções

Mecanica (Univel Centro Universitário)

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Lista de Exercícios: soluções - Unidade 2


2.1 Uma lâmina de aço de espessura (ou altura) t = 3 mm, comprimento L = 300 mm, largura b = 20 mm, módulo
de elasticidade E = 210 x 109 Pa tem a sua face plana paralela ao plano horizontal e é usada como uma mola
simplesmente apoiada nas duas extremidades para suportar uma massa na metade de seu comprimento.
(a) Determinar a constante de mola para a força e deslocamento na direção vertical, na posição da massa.
(b) Quais as modificações que se fariam nas dimensões da viga para duplicar a sua constante de mola?
(c) Determinar a constante de mola se duas lâminas são usadas uma em cima da outra com lubrificante entre
elas (não há atrito).
(d) Encontrar a constante de mola se duas lâminas são usadas uma em cima da outra e soldadas juntas.

Dados: t = 3 mm, L = 300 mm, b = 20 mm, E = 210 x 109 Pa


48EI
(a) Viga bi-apoiada sob flexão  k  3
L
bt 3 0,02  0,0033
com I    45 1012 m4
12 12
48EI 48  210 10 9  45 10 12
k 3   16,8 10 3 N/m
L 0,33
(b) Para duplicar a constante de mola da viga podem ser adotadas as seguintes soluções:
1. Diminuir o comprimento para
48EI 48  210 10 9  45 10 12
L3 3  0,238 m
2k 2 16,8 10 3
2. Aumento do momento de inércia (dimensões da seção transversal)
2kl 3 2  16,8  103  0,33
I   9  1011 m4
48E 48  210  109
(c) A configuração proposta consitui-se em uma associação em paralelo, implicando na duplicação da rigidez,
de forma que k  2 16,8 103  33,6 103 N/m
(d) Desta forma a espessura da viga é duplicada t = 6 mm
bt 3 0,02  0,0063
I   360 1012 m4
12 12
48EI 48  210  10 9  360  10 12
k 3   134  10 3 N/m
L 0,33

2.2 Uma máquina de massa m = 500 kg é montada em uma viga de aço bi-apoiada, de comprimento L = 2 m, que
possui uma seção transversal retangular (espessura = 0,1 m, largura = 1,2 m) e E = 210 x 109 N/m2. Para
reduzir a flecha no centro da viga foi colocada uma mola de rigidez k, como mostra a Fig. 2.1. Determinar o
valor de k necessário para reduzir a flecha da viga para um terço do seu valor original (sem a mola). Assumir
que a massa da viga é desprezível.

Figura 2.1
Dados: m = 500 kg, L = 2 m, t = 0,1 m, b = 1,2 m e E = 206 x 109 N/m2.
Como o momento de inércia (em relação à linha elástica) de uma viga é
b t 3 1,2  0,13
I   1,00  10  4 m 4
12 12
A rigidez de uma viga bi-apoiada com carga concentrada no centro é
48EI 48  210  10 9  1,00  10 4
kv  3   126  10 6 N/m
L 23

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A mola de rigidez k se associa em paralelo (observar que aumenta a rigidez) com a viga. Para que a flecha
seja reduzida para um terço de seu valor inicial tem-se
P
 P kv
 final  viga  
3 keq 3
De onde
k eq  k v  k  3 k v  k  2k v  2  123,6  10 6  252  10 6 N/m

2.3 O eixo de um elevador em uma mina está suspenso por dois cabos de comprimento L = 150 m e diâmetro d =
20 mm cada. Os cabos são feitos de aço com módulo de elasticidade E = 210 x 109 Pa.
(a) Determinar a constante de mola do sistema se for aplicada uma carga vertical na extremidade inferior do
eixo para deslocamento na direção vertical.
(b) Determinar como a constante de mola irá variar se o número de cabos for aumentado para quatro.
(c) Determinar como a constante de mola irá variar se o diâmetro do cabo mudar para 30 mm (com dois cabos).

Dados: L = 150 m, d = 20 mm, E = 210 x 109 Pa.


EA Ed 2   210  10 9  0,02 2
(a) k     440  10 3 N/m
L 4L 4  150

Com dois cabos em paralelo


k eq  2k  880 10 3 N/m

(b) k eq  4k  1,76  10 6 N/m

EA Ed 2   210 10 9  0,03 2


(c) k     990 10 3 N/m
L 4L 4 150

k eq  2k  1,98  10 6 N/m
Comparando os resultados dos itens a) e c), ocorreu uma variação de 2,25 vezes na rigidez para uma
ampliação de 50% no diâmetro do cabo.

2.4 Um sistema de barra de torção de uma suspensão automotiva possui comprimento L = 1,5 m e diâmetro d = 18
mm. O módulo de elasticidade transversal é G = 85 GPa.
(a) Determinar a rigidez torsional da barra para torques aplicados em ambas extremidades.
(b) Determinar a rigidez torsional se o material da barra for bronze com G = 41 GPa.

Dados: l = 1,5 m, d = 18 mm, G = 85 GPa


(a)
d 4   0,0184
J    10,3  109 m4
32 32
GJ 85  10 9  10,3  10 9
kt    584 N.m/rad
L 1,5
(b) Com G = 41 GPa
GJ 41  10 9  10,3  10 9
kt    282 N.m/rad
L 1,5

2.5 Uma mola de lâminas múltiplas consiste de três lâminas de aço de comprimento L = 0,3 m, largura b = 0,10 m
e espessura t = 0,005 m (Fig. 2.2). Determinar a constante de mola para deflexão vertical se o módulo de
elasticidade é E = 210 x 109 Pa e o bloco de conexão é rígido. Notar que as extremidades das lâminas
permanecem sempre horizontais.

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Figura 2.2
Dados: L = 0,3 m, b = 0,10 m, t = 0,005 m e E = 210 GPa
Uma viga bi-engastada, com carregamento P concentrado no seu centro, possui uma deformação igual a
PL3viga

192 EI
Cada uma das 3 lâminas é uma viga engastada com a sua extremidade condicionada a uma deformação
vertical, sem girar. Desta forma ela pode, em função da simetria, ser considerada como a metade de uma
viga bi-engastada com carregamento concentrado no centro. Desta forma pode-se dizer que será necessário
o dobro da carga para produzir uma igual deformação em uma viga bi-engastada com o dobro do
comprimento de cada lâmina.
F F
  2 2 L 
3

3 3
   
k 192 EI
de onde
F 0,1  0,005 3
  12  210  10 9 
 3  12 EI 12
k  3   97,2  10 3 N/m
 L 0,33
Como são três lâminas que sofrem a mesma deformação, estão associadas em paralelo de forma que a
rigidez equivalente é
k eq  3k  292  10 3 N/m

2.6 Uma mola torsional conectando dois eixos, consiste de oito barras de d = 8 mm, conectadas como mostrado,
em um círculo de um raio R = 100 mm, na Fig. 2.3. Se o seu comprimento é l = 250 mm e o módulo de
elasticidade do material na mola é E = 210 GPa, calcular a constante de mola torsional e notar que cada barra
está carregada em flexão com a sua extremidade permanecendo perpendicular aos discos.

Figura3
Dados: d = 8 mm, R = 100 mm, l = 250 mm E = 210 GPa,
Cada barra se comporta como as lâminas do exercício anterior, submetidas a flexão, de forma que sua rigidez é

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P 12 EI
kbarra  
 l3
A rigidez torsional proporcionada por cada barra é determinada por
  0,008 4
2 12  210 10 9   0,12
Mt P R 12 EI R 64
kt    k barra R 
2
  324 N.m/rad
  l3 0,25 3
R
Como são 8 molas combinadas proporcionando um efeito torsional equivalente a uma associação em paralelo
(mesma deformação), a rigidez torsional equivalente é
k teq  8k t  8  324  2,59 10 3 N.m/rad

2.7 Uma barra de torção consiste de três segmentos com diâmetros de 30, 40, e 50 mm e comprimentos de 400,
600, e 500 mm, respectivamente, conectados em série de forma a formar um eixo reto. Se G = 105 GPa,
determinar a constante de mola torsional.

Dados: d1 = 30 mm, d2 = 40 mm, d3 = 50 mm, l1 = 400 mm, l2 = 600 mm, l3 = 500 mm, G = 105 GPa.
GI Gd14 105  10 9    0,034
k t1  P1    20,9  10 3 N.m/rad
l1 32l1 32  0,4
GI P 2 Gd 24 105  10 9    0,04 4
kt 2     44,0  10 3 N.m/rad
l2 32l 2 32  0,6
GI P 3 Gd 34 105  10 9    0,05 4
kt 3     129  10 3 N.m/rad
l3 32l3 32  0,5
1 1
k eq    12,8  10 3 N.m/rad
1 1 1 1 1 1
   
k t1 k t 2 k t 3 20,9  10 3 44,0  10 3 129  10 3

2.8 Uma mola helicoidal usada em uma transmissão de caminhão tem diâmetro do arame d = 10 mm, diâmetro D
= 100 mm e tem 15 espiras, módulo de elasticidade transversal G = 81 GPa.
(a) Encontrar a constante de mola axial.
(b) Encontrar a constante de mola axial se for dobrado o número de espiras.
(c) Encontrar a constante de mola se duas molas estão conectadas em paralelo.
(d) Encontrar a constante de mola se duas molas são conectadas em série.

Dados: d = 10 mm, D = 100 mm, n = 15 espiras e G = 81 GPa.


Gd 4 81  10 9  0,014
(a) k    6,75  10 3 N/m
8nD 3 8  15  0,13
Gd 4 81  10 9  0,014
(b) k    3,38  10 3 N/m
8nD 3
8  30  0,13
(c) k eq  2k  13,5  10 3 N/m
k
(d) k eq   3,38  10 4 N/m
2

2.9 Uma mola de retorno de uma manivela Fig. 2.4 possui seis espiras e é feita de aço com E = 2,1 x 1011 Pa, d=
3 mm e de Di = 30 mm. Determinar a constante torsional da mola.

Dados: E = 210 GPa, d = 3 mm, Di = 30 mm e n = 6.


D = Di + d = 3 + 30 = 33 mm
Ed 3 210  10 9  0,0033
kt    895 N.m/rad
32nD 32  6  0,033

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Figura 2.4

2.10 Determinar a constante de mola equivalente para o sistema mostrado na Fig. 2.5, na direção de 


Figura 2.5

1
U k eq 2
2
U  k t1 2  k t 2 2  k1  k 2  l1   k 3  l 2   k t1  k t 2  k1  k 2 l12  k 3 l 23  2
1 1 1 2 1 2 1
2 2 2 2 2
k eq  k t1  k t 2  k1  k 2 l12  k 3 l 22

2.11 Determinar a constante de mola equivalente torsional para o sistema mostrado na Fig. 2.6

Os três segmentos de eixos, com rigidezes k1, k2 e k3, estão submetidos à torção estão associados em série,
possuindo rigidez equivalente:
1 k1k 2 k3
keq1  
1 1 1 k1k 2  k 2 k3  k1k3
 
k1 k 2 k3
Combinando-se com o quarto segmento de eixo, localizado do outro lado do disco, de rigidez torcional k4,
ocorre uma associação em paralelo:
keq 2  keq1  k4
As duas molas de rigidezes k5 e k6 estão associadas em paralelo, possuindo rigidez equivalente
keq 3  k5  k6

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Figura 2.6
As duas molas de rigidezes k7 e k8 estão associadas em série, possuindo rigidez equivalente
1 kk
keq 4   7 8
1 1 k 7  k8

k 7 k8
Os segmentos de eixo estão submetidos à torção , enquanto que as molas estão submetas a uma deformação
linear igual a
x  R
A energia potencial total é igual à soma das energias potenciais armazenadas em cada um dos elementos
deformados (segmentos de eixos e molas)
U  keq 2 2  keq 3 x 2  keq 4 x 2  keq 2  keq 3 R 2  keq 4 R 2  2
1 1 1 1
2 2 2 2
Substituindo os termos das rigidezes
1 k1k 2 k3  kk  
U  k 4    k5  k6  7 8  R 2   2
2  k1k 2  k 2 k3  k1k3  k7  k8  
De forma que a rigidez torcional equivalente é
k1k2 k3  kk 
keq  k4    k5  k6  7 8  R 2
k1k2  k2 k3  k1k3  k 7  k8 

2.12 Determinar o comprimento do eixo vazado uniforme de diâmetro interno d e espessura t que possui a mesma
constante de mola axial que o eixo sólido cônico mostrado na Fig. 2.7.

D d

l
Figura 2.7
 d e2  d i2 
k
EDd

EA

E
4 

E d  2t   d 2
2


E 4dt  4t 2  
4l l1 l1 4l1 4l1
4lt d  t 
l1 
Dd

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2.13 Determinar a massa equivalente referente à coordenada x para o balancim mostrado na Fig. 2.8.

Figura 2.8
x
A massa m2 se movimenta com velocidade x , a o balancim com velocidade angular   e a massa m1
b
a
com velocidade linear  a  x .
b
A energia cinética total é igual à soma das energias cinéticas de cada uma das inércias (massas em
translação e balancim em rotação), dada por
2 2 2
1 a 2 1  1 1 a 2 1 1 2 1
T  m1   x  J O   m2 x  m1   x  J O   x  m2 x 2
 2
 2

2 b 2 2 2 b 2 b 2
1 a  2
2 2
1
T m1    J O    m2  x
2   b  b 
De forma que a massa equivalente é
m a2  J
meq  1 2 O  m2
b

2.14 Duas massas, com momentos de inércia de massa J1 e J2, são colocadas em eixos rígidos rotativos que são
ligados por engrenagens, como mostra a Fig. 2.9. Se o número de dentes nas engrenagens 1 e 2 são n1 e n2,
respectivamente, determinar o momento de inércia de massa equivalente correspondente a 1.

Figura 2.9

Energia cinética
1 1
EC  J112  J 222
2 2
Relação de transmissão
1n1  2 n2
Então

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1  2 1  n1   2 1   n1    2
2 2

EC  J1 1  J 2   1   J1    J 2 1
2 2  n2  2  n2  

Momento de inércia equivalente
2
n 
J eq  J1   1  J 2
 n2 

2.15 Determinar o momento de inércia de massa equivalente do trem de engrenagens mostrado na Fig. 2.10, com
referência ao eixo de acionamento. Na Fig. 2.10, Ji e ni são os momentos de inércia de massa e os números de
dentes, respectivamente, das engrenagens i, i=1,2, ... , 2N.

Figura 2.10

Energia cinética
2N
1 
EC    J i i2 
i 1  2 
Relações de transmissão
nii  ni 1i 1
2
1
N
n n n 
EC   J 2i  J 2i 1  1 3  2i 1  12
i 0 2  n2 n4 2i 

Então

1 N 
2
n n n 
EC   J 2i  J 2i 1  1 3  2i 1  12
2  i 0  n2 n4 2i  

Momento de inércia equivalente
2
N
n n n 
J eq   J 2i  J 2i 1  1 3  2i 1 
i 0  n2 n4 2i 

2.16 Um oscilador harmônico possui massa m = 1,2 kg e constante de rigidez k = 8,5 kN/m. Determinar a freqüência
natural em rad/s, Hz, cpm (ciclos por minuto).

Dados: m = 1,2 kg, k = 8,5 kN/m


k 8500
n    84,2 rad/s
m 1,2
 84,2
f    13,4 Hz  (13,4  60) cpm  804 cpm
2 2

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2.17 Um oscilador harmônico possui massa m = 10 kg e período de vibração natural, medido em um osciloscópio,
igual a 35 ms. Determinar a constante de mola.

Dados: m = 10 kg, Tn = 35 ms.


4 2 m 4   2  10
k  m n2  m2f n     322  10 3 N/m
2

Tn2 0,035 2

2.18 Um automóvel com massa de 2000 kg deforma suas molas da suspensão 0,02 m sob condições estáticas.
Determinar a freqüência natural do automóvel na direção vertical assumindo que o amortecimento seja
desprezível.

Dados: m = 2000 kg, st = 0,02 m


k g 9,81
n     22,1 rad/s
m  st 0,02

2.19 Uma prensa industrial está montada sobre uma camada de borracha para isolá-la de sua base. Se a borracha está
comprimida 5 mm pelo peso próprio da prensa, determinar a freqüência natural do sistema.
k g
mg  k st  
m  st
k g 9,81
n     44,3 rad/s
m  st 0,005
n 44,3
fn    7,05 Hz
2 2

2.20 Um sistema massa-mola possui um período natural de 0,21 seg. Qual será o período se a constante de mola é
(a) aumentada em 50 % ?
(b) reduzida em 50 % ?

Dados: Tn = 0,21 seg


2 m
Tn   2  0,21 s
n k
(a) Rigidez aumentada em 50 % ?
m 1
Tn  2   0,21  0,171 s
1,5k 1,5
(b) Rigidez reduzida em 50 % ?
m 1
Tn  2   0,21  0,297 s
0,5k 0,5

2.21 Um sistema massa-mola tem uma freqüência natural de 10 Hz. Quando a constante de mola é reduzida em 800
N/m, a freqüência natural é alterada em 45 % (a diferença). Determinar a massa e a constante de mola do
sistema original.

Dados: fn = 10 Hz, k = 800 N/m.


k
 n  2f n  2  10  20 rad/s
m
k  mn2  m20 
2

k  800 m20   800


2

0,55n    0,55  20


m m
Resolvendo

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800
m  0,291 kg
1  0,552 20 2
k  m20   0,2905  20   1,15  103 N/m
2 2

2.22 Um oscilador harmônico de massa m = 1 kg e rigidez k = 40 kN/m possui uma freqüência natural próxima à
freqüência excitadora. Decidiu-se que se deveria mudar a massa ou a rigidez para diminuir a freqüência natural
em 30% (a diferença). Determinar as possíveis mudanças requeridas.

Dados: m = 1 kg e k = 40 kN/m
k 40000
n    200 rad/s
m 1
n1  0,7n  0,7  200  140 rad/s
Mantendo a massa
k1  mn21  11402  19,6 kN/m
Mantendo a rigidez
k 40000
m1  2   2,04 kg
 n1 140 2
ou uma infinita combinação de parâmetros garantido que
n1  140 rad/s

2.23 Uma mola helicoidal, quando fixada em uma extremidade e carregada na outra, requer uma força de 100 N para
produzir um alongamento de 10 mm. As extremidades da mola estão agora rigidamente fixadas e uma massa de
10 kg é colocada no ponto médio de seu comprimento. Determinar o tempo necessário para completar um ciclo
de vibração quando a massa vibra.

Dados: F = 100 N,  = 10 mm e m = 10 kg.


F 100
k   10,0 kN/m
 0,010
Quando dividida em duas a constante de mola se torna
1 1 1 1
  
k1 k1 k 10000
2 1
  k1  20,0 kN/m
k1 10000
Na nova configuração, as duas metades estão associadas em paralelo
keq  2k1  2  20000  40,0 kN/m
O tempo para cumprir um ciclo é
m 10
Tn  2  2  99,3 ms
k 40000

2.24 O cilindro de um servo-mecanismo mostrado na Fig. 2.11 possui um pistão com m = 0,3 kg e está suportado
por uma mola helicoidal de d = 1 mm, D = 10 mm, 10 espiras e G = 105 GN/m2. Determinar a freqüência
natural da vibração do pistão se não há óleo no cilindro.

Figura 2.11

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Dados: m = 0,3 kg, d = 1 mm, D = 10 mm, n = 10 espiras e G = 105 GN/m2.


Gd 4 105  10 9  0,0014
k   1,31 kN/m
8nD 3 8  10  0,013
k 1,31  10 3
n    66,1 rad/s
m 0,3
 n 66,1
fn    10,5 Hz
2 2

2.25 O cilindro de uma válvula mostrado na Fig. 2.12 tem um pistão com m = 0,2 kg e é suportado por uma mola
helicoidal de 6 espiras com d = 2 mm, D = 30 mm, G = 105 GN/m2, determinar a freqüência natural de
vibração do pistão se não há fluido na válvula.

Figura 2.12
Dados: m = 0,2 kg, n = 6 espiras, d = 2 mm, D = 30 mm e G = 105 GN/m2.
Gd 4 105  10 9  0,002 4
k   1,30 kN/m
8nD 3 8  6  0,033
k 1,30  10 3
n    80,5 rad/s
m 0,2
 n 80,5
fn    12,8 Hz
2 2

2.26 Uma unidade de ar-condicionado está ligada ao solo por quatro molas de borracha. A massa da unidade é 300
kg e se deseja que a freqüência natural para vibração vertical esteja entre 32 e 40 Hz. Determinar a faixa
permissível da constante de cada mola.

Dados: m = 300 kg, fn = entre 32 e 40 Hz.


n  2f n  64 a 80 rad/s
Rigidez
4k  mn2
300  64 
2

k min   3,03 MN/m


4
300  80 
2

k max   4,74 MN/m


4

2.27 Um desumidificador de ar está suspenso no teto por 4 barras de meio metro de comprimento, posicionadas
fixamente. A massa da unidade é de 200 kg e se deseja que a freqüência natural para vibração vertical seja
maior do que 30 Hz e para vibração horizontal esteja entre 10 e 15 Hz. Determinar a faixa permissível para os
diâmetros das barras. E = 210 GN/m2.

Dados: 4 barras, l = 0,5 m, m = 200 kg, fn > 30 Hz (vertical), 10 Hz ≤ fn ≤ 15 Hz (horizontal) e E = 210 GN/m2.
n min  2f n min  20 rad/s
n max  2f n max  30 rad/s
Limites para a rigidez horizontal (flexão)

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k min  m n2min  200  20   790 kN/m


2

k max  m n2max  200  30   1,78 MN/m


2

Rigidez horizontal – flexão (assumindo viga em balanço)


d 4
4  3  210  10 9 
 3EI  64  990  10 9 d 4
k  4 3  
 l  0,5 3
k min 790  10 3
d min  4  4  29,9 mm
990  10 9 990  10 9
k max 1,78  10 6
d max  4  4  36,6 mm
990  10 9 990  10 9
Rigidez horizontal – flexão (assumindo duplo engaste)
d 4
4  12  210  10 9 
 12 EI  64  3,96  1012 d 4
k  4 3  
 l  0,5 3
k min 790  10 3
d min  4  4  21,1 mm
3,96  1012 3,96  1012
k max 1,78  10 6
d max  4  4  25,9 mm
3,96  1012 3,96  1012
Rigidez vertical – tração-compressão
n min  2f n min  60 rad/s
k min  mn2min  200  60   7,11 MN/m
2

d 2
4  210  10 9 
 EA  4  1,32  1012 d 2
k  4 
 l  0,5
k min 7,11  10 6
d min    2,32 mm
1,32  10 12
1,32  1012

2.28 Um coletor de lixo limpo está fixado no solo por 4 colunas de seção tubular retangular de espessura 5 cm e
comprimento 0,5 m. A massa da unidade é 500 kg e se deseja que a freqüência natural para vibração horizontal
esteja entre 32 e 40 Hz. Determinar a faixa permissível para a largura da sessão tubular. E = 210 GN/m2.

Dados: 4 colunas de seção retangular, t = 5 cm, l = 0,5 m, m = 500 kg, 32 Hz ≤ fn ≤ 40 Hz (horizontal) e E =


210 GN/m2.
n min  2f n min  64 rad/s
n max  2f n max  80 rad/s
Limites para a rigidez horizontal (flexão)
k min  m n2min  500  64   20,2 MN/m
2

k max  m n2max  500  80   31,6 MN/m


2

Rigidez horizontal – flexão (assumindo viga em balanço)


 bt 3 
 3E 
12   210  10  0,05  b  210  106 b
9 3

k  4
 l3  0,53
 
 

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k min 20,2  10 6
bmin    96,3 mm
210  10 6 210  10 6
k max 31,4  10 6
bmax    150 mm
210  10 6 210  10 6
Rigidez horizontal – flexão (assumindo duplo engaste)
 bt 3 
 12 E 
12   4  210 10  0,05  b  840 106 b
9 3

k  4
 l3  0,53
 
 
k min 20,2  10 6
bmin    24,1 mm
840  10 6 840  10 6
k max 31,4  10 6
bmax    37,6 mm
840  10 6 840  10 6

2.29 Um purificador de ar está fixado no solo por 6 pilares sólidos de ferro de forma retangular, com 100 mm de
largura por 50 mm de espessura, com comprimento 2 m, fixados tanto no solo como na unidade. A massa da
unidade é 800 kg. Determinar as freqüências naturais horizontais nas duas direções. E = 210 GN/m2.

Dados: 6 pilares, b = 100 mm, t = 50 mm, l =2 m, m = 800 kg e E = 210 GN/m2.


Rigidez horizontal – primeira direção – flexão (assumindo viga em balanço)
 bt 3 
 3E 
12   6  3  210  10  0,1  0,05  492 kN/m
9 3

k  6
 l3  12  2 3
 
 
k 492  10 3
n    24,8 rad/s
m 800
Rigidez horizontal – segunda direção – flexão (assumindo viga em balanço)
 tb 3 
 3E 
12   6  3  210  10  0,05  0,1  1,97 MN/m
9 3

k  6
 l 3
 12  2 3

 
 
k 1,97  10 6
n    49,6
m 800
rad/s
Rigidez horizontal – primeira direção – flexão (assumindo duplo engaste)
 bt 3 
 12 E 
12   6  210  10  0,1  0,05  1,97 MN/m
9 3

k  6
 l 3
 2 3

 
 
k 1,97  10 6
n    49,6 rad/s
m 800
Rigidez horizontal – segunda direção – flexão (assumindo duplo engaste)
 tb 3 
 12 E 
12   6  210  10  0,05  0,1  7,88 MN/m
9 3

k  6
 l 3
 2 3

 
 
k 7,88  10 6
n    99,2 rad/s
m 800

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2.30 Um pequeno compressor está apoiado em quatro molas de borracha que possuem constantes de rigidez 3,0
kN/m cada uma, na direção vertical, e 4,0 kN/m na direção horizontal. A massa da unidade é 30 kg.
Determinar as freqüências naturais para vibrações horizontal e vertical.

Dados: quatro molas de borracha, kv = 3,0 kN/m, kh = 4,0 kN/m e m = 30 kg.


Direção horizontal
4k h 4  4000
 nh    23,1 rad/s
m 30
 23,09
f nh  nh   3,68 Hz
2 2
Direção vertical
4khv 4  3000
nv    20,0 rad/s
m 30
 20,0
f nh  nh   3,18 Hz
2 2

2.31 O núcleo móvel de um relé eletromagnético mostrado na Fig. 2.13 possui massa m = 12 gr, e está suportado por
uma mola com k = 3,0 kN/m. Quando energizado, fecham-se os contatos, que estão montados em lâminas
flexíveis de espessura 0,8 mm e 6 mm de largura. A lâmina móvel possui comprimento de 20 mm e as
estacionárias possuem comprimentos de 15 mm cada. Determinar a freqüência natural com o relé aberto e
fechado. E = 210 GN/m2.

Figura 2.13
Dados: m = 12 gr, k = 3,0 kN/m, t = 0,8 mm, b = 6 mm, l1 = 20 mm, l2 = 15 mm e E = 210 GN/m2.
Com o relé aberto:
k 3000
n    500 rad/s
m 0,012
ou
 n 500
fn    79,6 Hz
2 2
Com o relé fechado
a) lâmina móvel – dupla viga engastada
0,006  0,00083
3  210  10 9 
3EI 12
k1  3
 3
 161 kN/m
 l1   0,02 
 2  2
 
b) lâmina fixa – viga engastada

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0,006  0,00083
3  210  109 
3EI 12
k2  3   47,8 kN/m
l2 0,0153
De cada lado ocorre associação em série de k1 e k2
kk 161  103  47,8  103
k eq1  1 2   36,9 kN/m
k1  k 2 161  103  47,8  103
Estes dois conjuntos estão associados em paralelo
keq  2keq1  2  36,9  103  73,7 kN/m
A freqüência natural com relé fechado será
k eq 73728  3000
n    2,53  103 rad/s ou
m 0,012
n 2,53  103
fn    402 Hz
2 2

2.32 Achar a freqüência natural de vibração do sistema massa-mola montado em um plano inclinado, como
mostrado na Fig. 2.14.

Figura 2.14

k1 x  k2 x  mg sin  mx


sendo x1 medido a partir da posição de equilíbrio estático
 k1 x1   st   k2 x1   st   mg sin  mx1
 k1  k2  st  mg sin  mx1  k1  k2 x1  0
pela condição de equilíbrio estático.
A freqüência natural é
k k
n  1 2
m

2.33 Determinar a expressão para a freqüência natural do sistema mostrado na Fig. 2.15, considerando desprezíveis
as massas das plataformas.

Figura 2.15

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Viga engastada
3E I
k1  31 1
l1
Viga bi-apoiada
48E2 I 2
k2 
l23
Constante de mola equivalente, associação em paralelo
keq  k1  k2
Freqüência natural
k eq g k1  k 2  g  3E1 I1 48E2 I 2 
n      
m W W  l13 l23 

2.34 Uma mola helicoidal de rigidez k é cortada em duas metades e uma massa m é conectada às duas metades como
mostra a Fig. 2.16(a). O período natural deste sistema é 0,5 seg. Se uma mola idêntica é cortada de forma que
uma das partes tenha ¼ de seu comprimento enquanto que a outra parte tenha ¾, com a massa sendo conectada
às duas partes como mostra a Fig. 2.16(b), qual será o período natural do sistema?

Figura 2.16
Uma mola pode ser considerada como duas metades associadas em série, de forma que
k1  2k cada metade
As duas metades associadas em paralelo, como mostra a Fig. 2.16a, possuem rigidez
keq  2k1  4k
Freqüência natural
4k k 2 2
n  2  
m m Tn 0,5
k
 2
m
Para a divisão mostrada na Fig. 2.16b, dividindo a mola em 4
k2  4k
Associando 3 em série
1 4k
k3  
1 1 1 3
 
k2 k2 k2
Associando k2 e k3
4k 16k
keq  k2  k3  4k  
3 3
Freqüência natural
16k 4 4
n1  
k
 2   14,5 rad/s
3m 3 m 3
Período
2 2
Tn1    0,433 s
n 14,5

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2.35 Três molas e uma massa estão presas a uma barra rígida PQ, sem peso, como mostra a Fig. 2.17. Achar a
freqüência natural de vibração do sistema.

Figura 2.17

Do diagrama de corpo livre da barra PQ, considerada como de massa desprezível, a 2ª Lei de Newton para
movimentos angulares (Lei de Euler), pode ser escrita para momentos em relação ao ponto P como
 k1l12   k 2 l 22   k 3 l 3 l 3  x   0
De onde se tem que
 k 3l3 
   2 x
2 
 k 1 l1  k 2 l 2  k 3 l 3 
2

Do diagrama de corpo livre da massa m, a 2ª Lei de Newton pode ser escrita para as forças atuantes na
massa
k 3 l 3  x   mx
Substituindo a segunda expressão na terceira chega-se à equação do movimento em x
k 3 k1l12  k 2 l 22 
x  x0
mk1l12  k 2 l 22  k 3 l 32 
De onde se extrai a freqüência natural como sendo
k 3 k1l12  k 2 l 22 
n 
mk1 l12  k 2 l 22  k 3 l 32 

2.36 O sistema mostrado na Fig. 2.18 modela o mecanismo de contato de um relé eletro-mecânico.
(a) Determinar sua freqüência natural de oscilação em torno do pivô.
(b) De determinar o valor da rigidez k que resultará em duas vezes a sua freqüência natural.

Figura 2.18

Equação do movimento
W  l  
2 2
l
 k     I O     a 2 
2 g  2  

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W  l 2 
2  l
2

   a   k     0
g  2   2
a) Freqüência natural
l2
k
4 kl 2 g
n  
W  l 2  4a 2  W l 2  4a 2 

g  4  
b) Como a rigidez é proporcional ao quadrado da freqüência natural, é necessário quadruplicá-la para dobrar
a freqüência natural.

2.37 O sistema mostrado na Fig. 2.19 modela o braço de um mecanismo de elevação de peso. Determinar sua
freqüência natural de oscilação em torno do ponto A.

Figura 2.19

Equações do movimento
 k1l 2  k2 LL  x   0
 k2 x  L   mx
Da primeira
k l 2  k2 L2 k l 2  k2 L2 
x 1  e x  1 
k2 L k2 L
substituindo na segunda
 k l 2  k2 L2    k l 2  k2 L2 
m 1   k2  1  L   0
 k2 L   k2 L 
resultando em
mk1l 2  k2 L2   k2 k1l 2   0
ou então
k1k2l 2
   0
mk1l 2  k2 L2 
Freqüência natural
k1k2l 2
n 
mk1l 2  k2 L2 

2.38 Para o pêndulo invertido mostrado na Fig. 2.20 que modela um tipo de sismógrafo:
(a) Determinar a freqüência natural.
(b) Se a mola k1 é removida para que o valor da constante de mola k2 a freqüência natural será zero?

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Figura 2.20

a) Freqüência natural
mgL  k2 h22  k1h12  mL2
mL2  k h 2  k h 2  mgL   0
1 1 2 2

k1 h  k 2 h  mgL
2 2

n  1 2
2
mL
b) Com k1 = 0 para fazer com que a freqüência natural se anule é necessário que
mgL
k 2 h22  mgL  k 2  2
h2

2.39 Para o pêndulo controlado mostrado na Fig. 2.22 modelando um relógio:


(a) Determinar a freqüência natural.
(b) Para que valor da massa m2 a freqüência natural será zero?

Figura 2.21

(a) Equação do movimento


m2 gL2  m1 gL1  m1 L12  m2 L22 
m L2  m L2   m gL  m gL   0
1 1 2 2 1 1 2 2

Freqüência natural

n 
m L
1 1
 m2 L2 g
m1 L12  m2 L22

(b) n 
m L1
 m2 L2 g
1
 0  m1 L1  m2 L2   0
m1 L  m2 L22
2
1

L1
m2  m1
L2

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2.40 Uma barra uniforme rígida de massa m e comprimento l está articulada no ponto A e ligada a cinco molas como
mostra a Fig. 2.22. Achar a freqüência natural do sistema se k = 2 kN/m, kt = 1 kN.m/rad, m = 10 kg e l = 5 m.

Figura 2.22

Dados: k = 2,0 kN/m, kt = 1,0 kN.m/rad, m = 10 kg e l = 5 m.


Momento de inércia da barra
ml 2
IG 
12
em relação a A
2
ml 2  2l l 
I A  IG  d m 
2
   m
12  3 2 
2
ml 2  l  3ml 2  ml 2 ml 2
IA    m  
12  6  36 9
Equação do movimento
2 2
l  2l 
 2k     2k     kt  I A
3 3
ml 2   10kl 2 
   kt    0
9  9 
Freqüência natural
9kt  10kl 2 9  1000  10  2000  52
n    45,1 rad/s
ml 2 10  52

2.41 Um cilindro de massa m e momento de inércia J0 rola livremente, sem deslizar, mas tem seu movimento restrito
por duas molas de rigidez k1 e k2 como mostra a Fig. 2.23. Achar a freqüência natural de vibração e o valor de a
que maximiza a freqüência natural.

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Figura 2.23

Rotação pura em torno do ponto de contato


 k1 R  a    k2 R  a    J O  mR 2 
2 2

J  mR2   k  k R  a2  0


O 1 2

Freqüência natural

n 
k1  k2 R  a 
2

 R  a 
k1  k2
J O  mR 2  J O  mR 2 
Para maximizar
a=R

2.42 Achar a equação do movimento da barra rígida uniforme AO, de comprimento l e massa m mostrada na Fig.
2.24. Achar também sua freqüência natural.

Figura 2.24

2
ml 2 l ml 2
JO   m  
12 2 3
ml 2 
 k1 a 2  k 2 l 2  k t  
3
ml 2 
  k1 a 2  k 2 l 2  k t   0
3
3k1 a 2  k 2 l 2  k t 
n 
ml 2

2.43 Um disco circular uniforme, de massa m, é pivotado no ponto O como mostra a Fig. 2.25. Achar a freqüência
natural do sistema.
Momento de inércia em relação ao centro do disco
ma 2
JC 
2

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Figura 2.25

Equação do movimento
 ma 2 
 mgb    mb 2 
 2 
 a2 
  b 2   gb  0
 2 
Freqüência natural
2 gb
n 
a 2  2b 2

2.44 O sistema mostrado na Fig. 2.26 modela o braço de um sismógrafo vertical.


(a) Determinar sua freqüência natural de oscilação em torno do pivô.
(b) Determinar o valor da rigidez k que resultará no dobro da sua freqüência natural

Figura 2.26

Equação do movimento
 ka 2  mL2
mL2  ka 2  0
a) Freqüência natural
ka 2
n 
mL2
b) Rigidez para dobrar a freqüência natural
k1  4k

2.45 Uma massa m é montada na extremidade de uma barra de massa desprezível e pode assumir três diferentes
configurações como mostra a Fig. 2.27. Determinar a configuração que proporciona a maior freqüência natural.

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Figura 2.27
g
a)  n 
l
b)  mgl  k a 2  ml 2
ml 2  mgl  k a 2   0
ka 2  mgl g ka 2
n   
ml 2 l ml 2
c) mgl  k a 2  ml 2
ml 2  k a 2  mgl   0
ka 2  mgl ka 2 g
n  2
 
ml ml 2 l
A configuração que proporciona a maior freqüência natural é a b).

2.46 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.28, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô.
O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é .

Figura 2.28

Momento de inércia do retângulo em relação ao seu centro


J  a 2  b 2 
m
12
Momento de inércia do quadrado em relação ao seu centro
m a2
J1  1
6
Massa do quadrado sem o furo – espessura unitária
m1  a 2
Momento de inércia do círculo em relação ao centro

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2
1  D  m2 D 2
J2  m2   
2 2 8
Massa do círculo (a ser retirada)
D 2
m2  
4
Massa total
 D 2 
m  m1  m2    a 2  
 4 
Momento de inércia total em relação ao centro
1 1  D 2  D 2
J O  J1  J 2  a 2 a 2   
6 2  4  4
 a 4 D 4 
J O     
 6 32 
Momento de inércia em relação ao pivô – Teorema dos eixos paralelos (Steiner)
2
D  a 4 D 4   D 2  D 2
J P  J O  m          a 2  
2  6 32   4  4
 a 4 a 2 D 2 3D 4 
J P      
 6 4 32 
Equação do movimento
D
 mg   J P
2
a 4
a 2 D 2 3D 4     2 D 2  D 
       g  a     0
 6 4 32    4  2 
Freqüência natural
12 gD4a 2  D 2 
n 
16a 4  24a 2 D 2  9D 4

2.47 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.29, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô.
O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é .

Figura 2.29

Momento de inércia do círculo externo em relação ao seu centro


D2
J1  m1
8
Momento de inércia do círculo interno em relação ao seu centro
d2
J 2  m2
8
Massa do círculo externo – espessura unitária
D 2
m1  
4

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Massa do círculo interno (a ser retirada)


d 2
m2  
4
Massa do círculo (a ser retirada)
D 2
m2  
4
Massa total

m  m1  m2  D 2
d2
4
Momento de inércia total em relação ao centro
1
J O  J1  J 2   D 4  d 4 
32
Momento de inércia em relação ao pivô – Teorema dos eixos paralelos (Steiner)
d 
J P  J O  m  
2
1
 D 4  d 4   
D2  d 2  d 2
2 32 4 4
  D 4 3d 4 
JP    D2d 2  
16  2 2 
Equação do movimento
d
 mg   J P
2
1 D 4
3d 4  
  D2d 2    gd D 2  d 2   0
2 2 2 
Freqüência natural
4 gd D 2  d 2 
n 
D  2D2d 2  3d 4 
4

2.48 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.30, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô.
O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é .

Figura 2.30

Momento de inércia do círculo externo em relação ao pivô


R2
J1  m1
2
Momento de inércia do círculo interno em relação ao pivô
R2 R2 3
J 2  m2  m2  m2 R 2
8 4 8
Massa do círculo externo – espessura unitária
m1  R 2
Massa do círculo interno (a ser retirada)
R 2
m2  
4

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Massa total
3R 2
m  m1  m2 
4
Novo centróide
r1  0

m1r1  m2 r2  mrc  R
r2  2

R2 R 3R 2
    rc
4 2 4
R
rc 
6
Momento de inércia total em relação ao pivô
R 2 3  R 2  2 13R 4
J P  J 1  J 2  R 2      R  
2 8 4  32
Equação do movimento
 mgrc  J P
13R 4  3R 2 R
  g  0
32 4 6
13 
R  g  0
4
Freqüência natural
4g
n 
13R

2.49 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.31, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô.
O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é .

Figura 2.31
Momento de inércia do disco superior em relação ao seu centro
2
1 d 
J1  m1  1 
2 2
com massa
d 2
m1   1
4
Momento de inércia da barra em relação ao pivô
2
l d 
J 2  2 l 2  b 2   m2   1 
m
12 2 2 
com massa
m2  bl

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Momento de inércia do disco inferior em relação ao pivô


2 2
1 d  d d 
J 3  m3  2   m3  2  l  1 
2  2   2 2
com massa
d2
m3   2
4
Massa total
 d 2 d 2   
m  m1  m2  m3    1  bl  2     d12  d 22   bl 
 4 4  4 
Novo centróide

r1  0

 d l
m1r1  m2 r2  m3r3  mrc r2  1 
 2 2
 d1 d2
r3  2  l  2
d l  d2  d d   d 2 d 2 
bl  1     2  1  l  2     1  bl  2 rc
 2 2 4 2 2  4 4 
4bl d1  l   d 22 d1  2l  d 2 
rc 
2d12  4bl  d 22 
Momento de inércia total em relação ao pivô
 4 2
 l d1  d 2
2 
J P  J1  J 2  J 3    d1  d 2   l  b   bl     d2  2l  d1 2 
4 bl 2 2

 32 12 2 2  16 
Equação do movimento
J P  mgrc  0
 4 2
 l d1  d 2
2 
 d1  d 4
2
  
bl 2
l  b 2
  bl     d 2  2l  d1 2  
 32 12 2 2  16 
 4bl d1  l   d 22 d1  2l  d 2     2 
  d1  d 2   bl   0
2

 2 d 1
2
 4bl   d 2
2
   4 
Freqüência natural
 4bl d1  l   d 22 d1  2l  d 2     2 
  d1  d 2   bl 
2

n   2  d1
2
 4bl  d 2
2
  4 
 4  l d  d
2

 d1  d 2   l  b   bl   1   2 d 2  2l  d1  
2
4 bl 2 2 2

 32 12 2 2  16 

2.50 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.32, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô.
O elemento possui espessura unitária e a massa específica do material de que é constituído é .

Figura 2.32

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Momento de inércia do quadrado em relação ao seu centro


m a2
JG  1
6
Massa do quadrado – espessura unitária
m1  a 2
Momento de inércia em relação ao pivô
2
 a  a 4 a 4 2 a 4
J P  J G  m1     
 2 6 2 3
Equação do movimento
2
a  2a 
 m1 g   k     J P
2  2
2 a   2 a
4

   a g  2a 2 k   0
3  2 
Freqüência natural
3( ag  2 2k )
n 
2 2 a 2

2.51 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.33, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô.
O elemento possui espessura unitária e as massas das barras vertical e horizontal são iguais a m.

Figura 2.33

Momento de inércia da barra vertical em relação à articulação


2

J1 
m 2
L  b2   m L 
12 2
Momento de inércia da barra vertical em relação à articulação
J 2  L2  b 2   mL2
m
12
Momento de inércia da total em relação à articulação
5
J P  J1  J 2  L2  b 2   mL2
m
6 4
Novo centróide
 L
r 
m1r1  m2 r2  mrc  1 2
r2  L

L
m  mL  2mrc
2
3
rc  L
4
Equação do movimento

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J P  2mgrc  0
m 2 5 2   3
 6 L  b   4 mL   2mg 4 L  0
2

 
Freqüência natural
18 gL
n 
2b 2  17 L2

2.52 Para o pêndulo composto mostrado na Fig. 2.35, determinar a freqüência natural de vibração em torno do pivô.
O elemento possui espessura unitária e largura desprezível.

Figura 2.34

Momento de inércia da barra em relação à articulação


2
mL2  3  5 2
J  m L   mL
12  2  6
 
Equação do movimento
3
J  mgr L  0
2
 5 2   3
 6 mL   mg 2 L  0
 
Freqüência natural
3 3g
n 
5L

2.53 A velocidade máxima atingida pela massa de um oscilador harmônico simples é 10 cm/s, e o período de
oscilação é 2 s. Se a massa vibra livremente com deslocamento inicial de 2 cm, achar:
(a) a velocidade inicial;
(b) a amplitude do deslocamento;
(c) a aceleração máxima e
(d) o ângulo de fase.

Dados: vmax = 10 cm/s, Tn = 2 s, x0 = 2 cm.


2 2
(a) n     rad/s
Tn 2
v0
x  x0 cos nt  sin nt
n
x  n x0 sinnt  v0 cos nt
vmax   x   v
n 0
2 2
0
 v0  vmax
2
 n x0 
2

v0  0,1    0,02  77,8 mm/s


2 2

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2 2
(b) n     rad/s
Tn 2
2
v 
2
 0,0778 
A  x   02
  0,02 2     31,8 mm
 n   
0

2
 0,0778 
(c) a max   n2 A   2  31,8  0,02 2     314 mm/s
2

  
 v   0,0778 
(d)   tan 1  0   tan 1    0,891 rad
 x0 n   0,02   

2.54 Uma máquina possui massa m = 250 kg e seu suporte tem rigidez k = 130 kN/m. Se a máquina em sua base é
modelada como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical, determinar:
(a) a freqüência natural e
(b) a equação do movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm na direção vertical.

Dados: m = 250 kg, k = 130 kN/m e x0 = 1 mm.


(a) Freqüência natural
k 130000
n    22,8 rad/s
m 250
(b) Equação do movimento
A  x0  1 mm
x  0,001cos22,8t  m

2.55 Uma máquina possui massa m = 250 kg e possui freqüência natural para vibração vertical n = 5140 rad/s. Se
a máquina em sua fundação é modelada como sistema de um grau de liberdade em vibração vertical,
determinar:
(a) a rigidez k do suporte elástico e
(b) a equação do movimento resultante de uma velocidade inicial de 1 mm/s na direção vertical provocada por
um impacto.

Dados: m = 250 kg, n = 5140 rad/s e v0 = 1 mm/s.


(a) Rigidez
k  mn2  250  5140 2  6,60 GN/m
v0 0,001
(b) A    1,95  10  4 mm
n 5140
x  1,95 10 4 sin 5140 t mm

2.56 Uma máquina possui uma rigidez dos suportes k = 5,5 x 104 N/m e tem freqüência natural de vibração vertical
n = 550 rad/s. Se a máquina em sua fundação é modelada como um sistema de um grau de liberdade em
vibração vertical, determinar:
(a) a massa da máquina e
(b) a equação do movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm e uma velocidade inicial de 130
mm/s na direção vertical.

Dados: k = 5,5 x 104 N/m, n = 550 rad/s, x0 = 1 mm e v0 = 130 mm/s.


(a) Massa da máquina
k 55000
m 2   0,182 kg
n 550 2
(b) Equação do movimento
2
v 
2
 130 
X 0  x02   0   12     1,03 mm

 n  550 

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 v0 
  tan 1 
130 
  tan 1    0,232 rad
  n x0  550 1 
x  X 0 cos nt   
x  1,03 cos550t  0,232 mm

2.57 Um instrumento eletrônico tem massa m = 3,4 kg e é suportado por 4 coxins de elastômero com uma rigidez k
= 5400 N/m cada. Se o instrumento no seu suporte é modelado como um sistema de um grau de liberdade para
vibração vertical, determinar:
(a) a freqüência natural e
(b) se uma ferramenta pesando 0,5 kgf cai sobre o instrumento medindo-se máxima amplitude de vibração do
movimento resultante, igual a 1,7 mm, determinar a velocidade do conjunto imediatamente após o impacto
da ferramenta.

Dados: 4 coxins, k = 5400 N/m cada, m = 3,4 kg, w1 = 0,5 kgf, X0 = 1,7 mm.
(a) Freqüência natural
4k 4  5400
n    79,7 rad/s
m 3,4
(b) Velocidade
2
 v 
X 0  x   0   0,0017 m
2

  n1 
0

mg 0,5  9,81
x0   1    0,227  10 3 m
k 4  5400
4k 4  5400
 n1    74,4 rad/s
m  m1 3,4  0,5
v0  X 02  x02 n1  1,70 2  0,227 2  74,4  125 mm/s

2.58 Um instrumento eletrônico tem massa m = 3,4 kg e é suportado por 4 coxins de elastômero com rigidez
desconhecida. O instrumento no seu suporte é modelado como um sistema de um grau de liberdade para
vibração vertical. Durante um teste, uma massa m1 = 0,5 kg cai sobre ele com velocidade desconhecida. O
impacto foi plástico e a amplitude de vibração medida foi 2,2 mm com freqüência do movimento vertical
resultante igual a 325 rad/s. Determinar:
(a) a rigidez de cada um dos quatro coxins elásticos e
(b) a velocidade da massa em queda, imediatamente antes do impacto.

Dados: 4 coxins, m = 3,4 kg, m1 = 0,5 kg, X0 = 2,2 mm e n1 = 325 rad/s.
(a) Rigidez
k
m  m1 n21  3,4  0,5  3252  103 kN/m
4 4
(b) Velocidade da massa em queda antes do impacto
mg 0,5  9,81
x0   1    0,0119 mm
k 411900
v0  X 02  x02 n  0,0022 2   0,0119  103   325  715 mm/s
2

m  m1 3,4  0,5
v0  v0   715  5577 mm/s
m1 0,5

2.59 A massa m cai, de uma altura h, sobre um anteparo de massa desprezível, como mostra a Fig. 2.35, e a colisão é
plástica. Determinar a resposta do sistema.

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Figura 2.35

mg
x0  
k
v0  2 gh
k
n 
m
2
 
2  
 v0 
2 2
 mg   2 gh   mg  2mgh
X0  x0  
2
  
       
 n   k   k
  k  k

 m 
 
 
  tan 1 
2 gh   tan 1   2hk 

  mg 
 
mg k
  
 k m 
Resposta do sistema
 mg 
2
2mgh  k  2hk 
x     cos t  tan1   
 k  k  m  mg 
  
2.60 A massa m cai, de uma altura h, sobre uma massa m1, como mostra a Fig. 2.36, e a colisão é plástica.
Determinar a resposta do sistema.

Figura 2.36

Conservação da quantidade de movimento


m v 0  m  m1  v 0
v 0  2 gh
 m 
v 0    2 gh
 m  m1 
Condições iniciais

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mg
x0  
k
 m 
v 0  2 gh  
 m  m1 
Freqüência natural
k
n 
m  m1
Amplitude do movimento
2

mg   m 2 gh  m  m1 
2
v 
2 2

       mg   2 ghm
2

X 0  x   0
2
 
 n  k   m  m1    k  k m  m1 
0
 k 

Ângulo de fase
  m  
 2 gh   
 v0  1   m  m1    2hk 
  tan 
1
  tan  tan 1  

 n x0 
 k  mg    g m  m1  
  
 m  m1  k  

A resposta do sistema será


xt   X 0 cosn t   

 mg 
2
2 ghm2  k  2hk  
x    cos  t  tan 1  
 k  k m  m1  
 m  m1  g m  m1   

2.61 Resolver o problema 2.24 usando o Método de Rayleigh.

Dados: m = 0,3 kg, d = 1 mm, D = 10 mm, n = 10 espiras e G = 105 GN/m2.


Gd 4 105  109  0,0014
k   1,31 kN/m
8nD 3 8  10  0,013
x  X 0 cos nt   
x  n X 0 sinnt   
Tmax  U max
1 2 1 2
mxmax  kxmax
2 2
1 1
mn2 X 02  kX 02
2 2
k 1,31  103
n    66,1 rad/s
m 0,3
n 66,1
fn    10,5 Hz
2 2

2.62 Resolver o problema 2.25 usando o Método de Rayleigh.

Dados: m = 0,2 kg, n = 6 espiras, d = 2 mm, D = 30 mm e G = 105 GN/m2.


Gd 4 105  109  0,002 4
k   1,30 kN/m
8nD 3 8  6  0,033
x  X 0 cos nt   
x  n X 0 sinnt   

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Tmax  U max
1 2 1 2
mxmax  kxmax
2 2
1 1
mn2 X 02  kX 02
2 2
k 1,30  103
n    80,5 rad/s
m 0,2
n 80,5
fn    12,8 Hz
2 2

2.63 Resolver o problema 2.38 usando o Método da Energia.

a) Freqüência natural utilizando o Princípio da Conservação da Energia


1 1
U  k 1 h1   k 2 h2   mg L  L cos  
2 2

2 2
1
T  m L
2
 
2

d
T  U   k1h12  k 2 h22  mgl sin  mL2  0
dt
sin  
mL2  k h 2  k h 2  mgL   0
1 1 2 2

k1 h  k 2 h  mgL
2 2

n  1 2
2
mL
b) Com k1 = 0 para fazer com que a freqüência natural se anule é necessário que
mgL
k 2 h22  mgL  k 2  2
h2

2.64 Resolver o problema 2.39 usando o Método da Energia.

(a) Freqüência natural


U  m1 gL1 1  cos    m2 gL2 1  cos  

T 
1
2
 
2 1
m1 L1  m2 L2
2
  2

d
T  U   m1L12  m2 L22  m1gL1 sin  m2 gL2 sin  0
dt
sin  
m L2  m L2   m L  m L   0
1 1 2 2 1 1 2 2

n 
m l
11
 m2l2 g
m1l12  m2l22

(b) n 
m l m2l2 g
11
0  m l  m2l2   0
m l  m2l22
2 11
11

l1
m2  m1
l2

2.65 Resolver o problema 2.40 usando o Método da Energia.

Dados: k = 2,0 kN/m, kt = 1,0 kN.m/rad, m = 10 kg e l = 5 m.


Momento de inércia da barra

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ml 2
IG 
12
em relação a A
2
ml 2  2l l 
I A  IG  d 2m     m
12  3 2 
2
ml 2  l  3ml 2  ml 2 ml 2
IA    m  
12  6  36 9
Equação do movimento
 1  l 2 1  2l   1
2

U  2 k    2  k    2   kt 2
 2  3  2  3   2
1
T  I A 2
2
10l 2   l   2l   
2 2
1
d
T  U   I A 
  k    k     kt  0
dt 9       2

T  U   ml    10kl  kt   0


2 2
d
dt 9  9 
ml   10kl  9k   0
2  2
t

Freqüência natural
9kt  10kl 2 9  1000  10  2000  52
n    45,1 rad/s
ml 2 10  52

2.66 Resolver o problema 2.41 usando o Método da Energia.

Energia cinética
1
T  J O  mR 2  2
2
Energia potencial
1
U  k1  k1 R  a  
2

2
d
T  U   J O  mR 2   k1  k1 R  a 2  0
dt
J  mR2   k  k R  a2  0
O 1 2

Freqüência natural

n 
k 1  k2 R  a 
2

 R  a 
k1  k2
J O  mR 2  J O
 mR 2 
Para maximizar
a=R

2.67 Um cilindro circular de massa m e raio r é ligado a uma mola de módulo k, como mostra a Fig. 2.37. Utilizando
o Método da Energia, achar a freqüência do movimento, quando o cilindro rola sem deslizar em uma superfície
áspera.
Energia cinética
11 
T   mr 2  mr 2  2
2 2 

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Figura 2.37

Energia cinética
11 
T   mr 2  mr 2  2
2 2 
Energia potencial
1
U  k r 
2

2
d
T  U   3 mr 2  kr 2  0
dt 2
3 
m  k  0
2
Freqüência natural
2k
n 
3m

2.68 No sistema massa-mola mostrado na Fig. 2.38, a corda pode ser considerada como inextensível. Achar a
freqüência natural de vibração, utilizando o Método da Energia.

Figura 2.38

Energia cinética
1 1 1
T  mx12  Mx22  J 2
2 2 2
r 1
com x1  2 x2 , x1  r , x2  e J Mr 2
2 2
2
1  r  1  Mr 2   2 1  2 Mr 2 Mr 2   2 1  4mr 2  3Mr 2   2
T
1
2
 
2
m r  M    
2  2  2  2 
   mr 
2 4

2 
  
2 4


Energia potencial
2
1 2 1  r  1  kr 2  2
U kx 2  k     
2 2  2  2 4 

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Conservação da energia

T  U    4mr  3Mr    kr   0


2 2 2
d
dt  4   4 
Equação do movimento
4m  3M   k  0
Freqüência natural
k
n 
4m  3M

2.69 O cilindro de massa m e raio r rola sem deslizar em uma superfície de raio R, como mostra a Fig. 2.39.
Determinar a freqüência de oscilação quando o cilindro é ligeiramente deslocado da sua posição de equilíbrio.
Use o Método da Energia.

Figura 2.39

Energia cinética – rotação pura em relação ao ponto de contato


1  mr 2 
T    mr 2  2
2 2 
Energia potencial
U  mgh  mg R  r 1 cos  
condição de rolamento puro
R  r   r  R  r   r  R  r   r
Conservação da energia
2
d
T  U   3mr   mg R  r sin  0
dt 2
Linearizando e substituindo os ângulos
3mr 2    r  r 
  mg R  r   0
2  R  r  R  r 
3   g 
    0
2  Rr 
Freqüência natural
2g
n 
3R  r 

2.70 Uma locomotiva de massa 60000 kg trafegando a uma velocidade de 20 m/s é parada no final dos trilhos por
uma sistema massa-mola-amortecedor. Se a rigidez da mola é 40 kN/mm e a constante de amortecimento é 20
kN.s/m determinar:
(a) o deslocamento máximo da locomotiva após atingir o sistema e
(b) o tempo gasto para atingir o seu deslocamento máximo.

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Dados: m = 60 × 103 kg, v = 20 m/s, k = 40 kN/mm e c = 20 kN.s/m.

(a) deslocamento máximo


k 40  106
n    25,8 rad/s
m 60  103
c 20  103
    0,00645
2mn 2  60  103  25,8
d  1   2 n  1  0,006452  25,8  25,8 rad/s
Com x0 = 0 e v0 = 20 m/s
2
 v   n x0  v 20
X   0   x02  0   0,775 m
 d  d 25,8
 v 0   n x 0  
  tan 1    tan 1    rad
 x 0d  2
 
xt   Xe  nt cos d t     0,775 e 0,167t cos 25,8t   m
 2

x t   X   n e  n t
cosd t     d e   n t
sind t    
x máx  x t 0   0
  n cosd t 0     d sind t 0     0
sind t0      n 
 tan d t0      n   
cos d t0    d 1   n
2
1 2

1  1      
     1 tan 1   0,00645  
    0,0606 s
t0  tan 
d   1 2   25,8   1  0,006452  2
       
 
xt0   0,775 e 0,1670, 0606 cos  25,8  0,0606    0,767 m
 2
(b) tempo
t0  0,0606 s

2.71 Um oscilador harmônico possui massa m = 1,2 kg, constante de amortecimento c = 12 N.s/m e constante de
mola k = 0,5 kN/m. Determinar:
(a) A freqüência natural amortecida.
(b) O fator de amortecimento e o decremento logarítmico.

Dados: m = 1,2 kg, c = 12 N.s/m e k = 0,5 kN/m..


(a) Freqüência natural amortecida
k 500
n    20,4 rad/s
m 1,2
c 12
    0,245
2mn 2  1,2  20,4
d  1   2 n  1  0,2452  20,4  19,8 rad/s
(b) Fator de amortecimento e decremento logaritmico
  0,245
2 2  0,245
   1,59
1 2
1  0,2452

2.72 A razão entre duas amplitudes sucessivas de um sistema de um grau de liberdade amortecido é 18:1.
Determinar a mesma relação de amplitudes se a quantidade de amortecimento é
(a) dobrada, ou

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(b) reduzida para a metade.

Dados: razão entre amplitudes sucessivas = 18:1.


x
  ln 1  ln18  2,89
x2
Fator de amortecimento
 2,89
    0,418
2   
2 2
2 2  2,892
Constante de amortecimento
c  2mn
(a) Dobrando c  dobra 
2 2  2  0,418
   9,57
1 1  2  0,418
2 2

x1
 e  e 9,57  14,3  103
x2
(b) Reduzindo  pela metade
 0,418 
2   
2  2   1,34
 
1 2  0,418 
2

1  
 2 
x1
 e  e1,34  3,83
x2

2.73 Um corpo vibrando com amortecimento viscoso completa 5 oscilações por segundo e em 50 ciclos sua
amplitude diminui para 10 % de seu valor inicial. Determinar o decremento logarítmico e o fator de
amortecimento. Qual será o percentual de diminuição do período de oscilação se o amortecimento for
removido?

Dados: f = 5 Hz, 50 ciclos  amplitude cai para 10% da inicial.


1  x  1  x 
  ln 1   ln 1   0,0461
m  xm1  50  0,1 x1 
 0,0461
    0,00733
2   
2 2
2 2  0,04612
1
Td   0,2 s
5
Sem amortecimento
1 1 2 1  0,007332
Tn     0,199995 s
fn fd 5
O percentual de redução é de 0,00269 %.

2.74 Um sistema viscosamente amortecido tem uma rigidez de 5000 N/m, constante de amortecimento crítico de 20
N.s/m, e um decremento logarítmico de 2,0. Se o sistema recebe uma velocidade inicial de 1 m/s, determinar o
deslocamento máximo do mesmo.

Dados: k = 5000 N/m, cc = 20 N.s/m,  = 2,0 e v0 = 1 m/s.


Fator de amortecimento
 2,0
    0,303
2   
2 2
2 2  2,0 2
A constante de amortecimento crítico permite determinar a massa do sistema

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k c c2 202
cc  2mn   c m c   0,02 kg
m 2m 4k 4  5000
Então
20
n   500 rad/s e d  1   2 n  1  0,3032  500  476 rad/s
2  0,02
A expressão para o movimento é
xt   Xe  t cos d t   
n

v0 1  v  1 
com X    0,00210 m e   tan 1  0   tan 1    rad
d 476,4 
 0 n
x 0 2
O deslocamento máximo ocorre quando a velocidade se anula
xt1    n Xe t cosd t1     c Xe t sind t1     0
n1 n1

1     
0   n cos  d t1      c sin d t1     t1    tan 1    0,00265 s
d  2  1   2 
  
O deslocamento máximo será o deslocamento no tempo t1
 
xmáx  0,00210 e 0,3035000, 00265 cos 476  0,00265    0,00134 m
 2
2.75 Um oscilador harmônico possui massa m = 30 kg e constante de rigidez k = 100 kN/m. Determinar:
(a) A constante de amortecimento para um fator de amortecimento  = 0,1.
(b) O decremento logarítmico e a freqüência natural amortecida.

Dados: m = 30 kg, k = 100 kN/m e  = 0,1.


(a) Constante de amortecimento
k
c  2m n  2m  2 mk  2  0,1  30  100000  346 N.s/m
m
(b) Decremento logarítmico e freqüência natural amortecida
2 2  0,1
   0,631
1  2
1  0,12
k 100000
n    57,7 rad/s
m 30
 d  1   2  n  1  0,12  500  57,4 rad/s

2.76 Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 45 gr, constante de amortecimento c = 3,8 N.s/m, e
constante de rigidez k = 1500 N/m. Determinar:
(a) O fator de amortecimento, o decremento logarítmico, e a freqüência natural amortecida.
(b) A resposta a um deslocamento inicial de 1 mm.

Dados: m = 45 gr, c = 3,8 N.s/m, k = 1500 N/m e x0 = 1 mm.


(a) fator de amortecimento, o decremento logarítmico, e a freqüência natural amortecida:
k 1500
n    183 rad/s
m 0,045
c 3,8
    0,231
2m n 2  0,045  183
2 2  0,231
   1,49
1 2
1  0,2312
d  1   2 n  1  0,2312  183  178 rad/s
(b) resposta a um deslocamento inicial de 1 mm.

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2
 v   n x0 
X   0   x02

  d 
com v0 = 0 e x0 = 1 mm.
2
 0,231  183  0,001 
X     0,001  1,03  10 m
2 3

 178 
    
  tan 1    tan 1  0,231   0,233 rad
 1  2  1  0,2312 
   
x  1,03e 42, 2 t
cos178 t  0,233 mm

2.77 Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 3 kg e constante de rigidez k = 500 N/m. O decremento
logarítmico medido foi 2,5. Determinar:
(a) O fator de amortecimento.
(b) A freqüência natural amortecida.

Dados: m = 3 kg, k = 500 N/m e  = 2,5.


(a) O fator de amortecimento.
 2,5
    0,370
2   
2 2
2 2  2,5 2
(b) A freqüência natural amortecida.
k 500
n    12,9 rad/s
m 3
d  1   2 n  1  0,370 2  12,9  12,0 rad/s

2.78 Um oscilador harmônico amortecido possui massa m = 8 kg e constante de rigidez k = 1,2 MN/m. Determinar:
(a) O fator de amortecimento e a freqüência natural amortecida para um decremento logarítmico 0,05.
(b) A constante de amortecimento.

Dados: m = 8 kg, k = 1,2 MN/m e  = 0,05.


(a) O fator de amortecimento e a freqüência natural amortecida
 0,05
    7,96  10 3
2   
2 2
2   0,05
2 2

k 1,2  10 6
n    387 rad/s
m 8
d  1   2 n  1  0,00796 2  387  387 rad/s
(b) A constante de amortecimento
c  2mn  2  0,00796  8  387  49,3 N.s/m

2.79 Uma máquina possui massa m = 250 kg e seu suporte tem constante de amortecimento c = 1,45 kN.s/m e
rigidez k = 130 kN/m. Se a máquina e sua base é modelada para vibração vertical como um sistema de um grau
de liberdade, determinar:
(a) A freqüência natural amortecida.
(b) A expressão para o movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm na direção vertical.

Dados: m = 250 kg, c = 1,45 kN.s/m, k = 130 kN/m e x0 = 1mm.


(a) A freqüência natural amortecida.
k 130000
n    22,8 rad/s
m 250

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c 1450
    0,127
2m n 2  250  22,8
d  1   2 n  1  0,127 2  22,8  22,6 rad/s
(b) A expressão para o movimento resultante
2
 v   n x0 
X   0   x02

  d 
com v0 = 0 e x0 = 1 mm.
2
 0,127  22,8  0,001 
X     0,0012  1,01  10 3 m
 22,6 
    
  tan 1    tan 1  0,127   0,128 rad
 1  2  1  0,127 2 
   
x  1,01e 2 , 90t
cos22,6 t  0,128 mm

2.80 Uma máquina possui massa m = 250 kg e freqüência natural amortecida para vibração vertical d = 5140 rad/s.
Através da medição do decremento logarítmico achou-se um fator de amortecimento  = 0,12. Se a máquina e
sua base é modelada como um sistema de um grau de liberdade para vibração vertical, determinar:
(a) A rigidez k do suporte elástico.
(b) O movimento resultante de uma velocidade inicial de 1 mm/s na direção vertical, imposta por um impacto.

Dados: m = 250 kg, d = 5140 rad/s,  = 0,12 e v0 = 1mm/s.


(a) A rigidez k do suporte elástico.
m d2 250  5140 2
k   6,70 GN/m
1 2 1  0,12 2
(b) O movimento resultante de uma velocidade inicial de 1 mm/s na direção vertical, imposta por um impacto.
k 6,701109
n    5177 rad/s
m 250
v0 = 1mm/s
2
 v   n x0  v 0,001
X   0   x02  0   195  10 9 m
 d   d
5140


2
 
x  195  10 9 e 621t cos  5140 t   m
 2

2.81 Uma máquina possui uma base com rigidez k = 55 kN/m e uma freqüência natural de vibração vertical
amortecida d = 255 rad/s. Medindo-se o decremento logarítmico, determinou-se um fator de amortecimento 
= 0,18. Se a máquina e sua base são modeladas como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical,
determinar:
(a) A massa da máquina.
(b) O movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm e uma velocidade inicial de 130 mm/s na
direção vertical.

Dados: k = 55 kN/m, d = 255 rad/s,  = 0,18, x0 = 1mm e v0 = 130mm/s.


(a) A massa da máquina.
k 1   2  55000  1  0,18 2 
m   0,818 kg
 d2 255 2
(b) O movimento resultante de um deslocamento inicial de 1 mm e uma velocidade inicial de 130 mm/s na
direção vertical.

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k 55000
n    259,2 rad/s
m 0,8184
2
 v   n x0 
2
 0,13  0,18  259  0,001 
X   0   x02     0,001  1,22 mm
 d   255 
 v0   n x0   0,13  0,18  259  0,001 
  tan 1    tan 1    0,606 rad
 x0 d   0,001  255 
x  1,22e 46, 7 t
cos255 t  0,606 mm

2.82 Um instrumento eletrônico possui massa m = 3,4 kg e está apoiada em quatro coxins de elastômero com rigidez
k = 5400 N/m cada um. O fator de amortecimento, medido a partir do decremento logarítmico, é  = 0,20. Se o
instrumento e seus apoios é modelado como um sistema de um grau de liberdade em vibração vertical,
determinar:
(a) A freqüência natural.
(b) Uma ferramenta pesando 0,5 kg cai sobre o instrumento resultando em uma amplitude de vibração de 1,7
mm. Determinar a velocidade inicial devido ao impacto da ferramenta.

Dados: m = 3,4 kg, k = 5400 N/m cada um dos 4 coxins,  = 0,20, m1 = 0,5 kg e X = 1,7 mm.
(a) Freqüência natural
k 4  5400
n    79,7 rad/s
m 3,4
(b) Velocidade inicial devido ao impacto da ferramenta
2
 v   x 
X  
0 n 0 

  x0
2

 1   2
 n 

Explicitando para v0
v0   d X 2  x02   n x0
m1 g 0,5  9,81
Com x0     0,227 mm e a nova freqüência natural igual a
k 4  5400
4  5400
n   74,4 rad/s e
3,4  0,5
d  1  0,2 2  74,4  72,9 rad/s
a velocidade inicial resulta
v0  72,9 0,0017 2  0,000227  0,2  74,4   0,000227  126 mm/s
2

2.83 Um voltímetro mostrado na Fig. 2.40 possui um ponteiro de alumínio ( = 2700 kg/m3) de comprimento l = 50
mm, largura 3 mm, e espessura 1 mm. A mola restauradora tem uma constante de mola rotacional k = 100
N.mm/rad. Um amortecedor para amortecimento crítico é posicionado a um raio r = 8 mm. Durante uma
medida o instrumento mostra 80 volts. Quando a voltagem é desligada, determinar o tempo requerido para o
ponteiro retornar à indicação de 1 volt.

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Figura 2.40

Dados:  = 2700 kg/m3, l = 50 mm, b = 3 mm, t = 1 mm, k = 100 N.mm/rad, r = 8 mm, X1 = 80 volts e X2 = 1
volt.
Massa
m  btL  2700  0,003  0,001 0,05  0,405 103 kg
Equação do movimento
 k t  cr  r  J
mL2 
  cr 2  k t  0
3
3 c r 2  3 kt
   2 0
m L2 mL
Freqüência natural
3 kt 3  0,1
n    544,3 rad/s
mL2 4,05  104  0,052
Equação do movimento com amortecimento crítico
  
 t    0  0  n 0 t e  t n

Com   80K rad e   0


0 0

 t   80K 1  n t  e  n t

Para  t1   1K rad


 t1   1K  80K 1  n t1  e  t n 1

De onde
t1  0,01172 s

2.84 Um medidor de nível de água mostrado na Fig. 2.41 possui uma bóia cilíndrica de 100 mm de diâmetro (massa
desprezível), uma barra com massa 0,5 kg, l = 70 mm e L = 420 mm. Determinar a constante de amortecimento
requerida para produzir amortecimento crítico.

Figura 2.41

Dados: d = 100 mm, m = 0,5 kg, l = 70 mm e L = 420 mm.


Equação do movimento
 d2 m L2 
 c l l   L  gL 
4 3
3 cl2  3 g d 2
    0
m L2 4m
Freqüência natural
3 g d 2 3  1000  9,81    0,12
n    21,5 rad/s
4m 4  0,5
Amortecimento crítico

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3c l 2 2 m L2  n
 2    c 
m L2 3l 2
n c

2  0,5  0,42 2  21,5


cc   258 N.s/m
3  0,07 2

2.85 Uma massa de 10 kg oscila deslizando em uma superfície seca sob a ação de uma mola de rigidez 10 N/mm.
Após quatro ciclos completos a amplitude é 100 mm. Qual é o coeficiente de atrito médio entre as duas
superfícies se a amplitude original era 150 mm? Em quanto tempo a massa executou os quatro ciclos?

Dados: m = 10 kg, k = 10 N/mm, 4 ciclos completos, X4 = 100 mm, X0 = 150 mm.


2 N
Queda de amplitude: a cada meio ciclo
k
 2N 
4 ciclos  150  100  10  3  4  2   
 k 
Como N  mg  10  9,81  98,1 kg
50  10 3  10000
Então    0,319
16  98,1
O movimento cessará após r meio ciclos
 N   0,3186  98,1 
 x0    0,15  
r  k  10000   23,5  24 meio ciclos
 2  N   2  0,3186  98,1 
   
 k   10000 
O tempo para que se execute 4 ciclos é
 2   m  10
t 4 ciclos  4   4 2  4  2  0,795 s
 
 n   k  10000
Tempo de parada
T   0,199 
t f  r    24     2,38 s
2  2 

2.86 Uma massa de 20 kg está suspensa por uma mola de rigidez 10000 N/m. O movimento vertical da massa está
sujeito a uma força de atrito de Coulomb de magnitude 50 N. Se a mola é inicialmente deslocada de 5,5 cm
para baixo de sua posição de equilíbrio estático determinar:
(a) o número de meio ciclos transcorridos até que atinja o repouso;
(b) o tempo transcorrido antes da massa atingir o repouso e
(c) o alongamento final da mola.

Dados: m = 20 kg, k = 10000 N/m, Fa = 50 N e x0 = 5 cm.


(a) Número de meio-ciclos até o repouso
 N   50 
 x0    0,055  
r  k  10000   5 meio ciclos
 2 N   2  50 
   
 k   10000 
(b) Tempo transcorrido até atingir o repouso
2 m 20
T  2  2  0,281 s
n k 10000
T   0,281 
t f  r   5     0,702 s
2  2 
(c) Posição em que ocorrerá a parada
 2 N   2  50 
xt f   x0  r    0,055  5     0,005 m
 k   10000 

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2.87 A massa m = 2 kg de um oscilador harmônico linear com k = 500 N/m desliza em uma superfície horizontal
com coeficiente de atrito estático s = 0,2 e cinético  = 0,08.
(a) Determinar o máximo valor do deslocamento inicial que não resultará em qualquer movimento devido à
força de atrito.
(b) Determinar o número de ciclos para a vibração iniciada por um deslocamento inicial de 25 mm até parar
completamente.

Dados: m = 2 kg, k = 500 N/m, s = 0,2 e c = 0,08.


(a) Deslocamento inicial máximo
x0 max   s N  0,2  2  9,81  7,85 mm
k 500
(b) Número de ciclos até a parada
 N   0,08  2  9,81 
 x0    0,025  
r  k  500   3,48  4 meio ciclos  2 ciclos
 2  N   2  0,08  2  9,81 
   
 k   500 

2.88 Um painel construído por uma fibra composta especial reforçada se comporta como um sistema de um grau de
liberdade com massa de 1 kg e rigidez de 2 N/m. A relação entre amplitudes sucessivas é 1,1. Determinar o
valor da constante de amortecimento histerético , da constante de amortecimento viscoso equivalente ceq e a
energia perdida por ciclo para uma amplitude de 10 mm.

Dados: m = 1 kg, k = 2 N/m, relação entre amplitudes sucessivas = 1,1 e X = 10 mm.


Decremento logarítmico
  ln1,1  0,0953
Fator de amortecimento viscoso equivalente
 0,0953
    0,0152
2   
2 2
2 2  0,09532
Freqüência natural
k 2
n    1,41 rad/s
m 1
Freqüência do movimento amortecido
d  1   2 n  1  0,0152 2  1,41  1,41 rad/s
Constante de amortecimento viscoso equivalente
ceq  2 mn  2  0,0152 11,41  0,0429 N  s/m
Coeficiente de amortecimento histerético
c  0,04290  1,414
  eq d   0,03033
k 2
Energia dissipada por ciclo
W   ceq d X 2    0,0429  1,41 0,01  19,1 10 6 J (N.m)
2

2.89 Uma viga engastada com rigidez à flexão de 200 N/m suporta uma massa de 2 kg na sua extremidade livre. A
massa é deslocada inicialmente de 30 mm e abandonada a mover-se livremente. Se a amplitude após 100 ciclos
do movimento é 20 mm estimar a constante de amortecimento histerético  da viga.

Dados: k = 200 N/m, m = 2 kg, x0 = 30 mm e x100 = 20 mm.


Decremento logarítmico
1  x  1  0,03 
  ln 1   ln   0,00405
m  xm1  100  0,02 
Fator de amortecimento viscoso equivalente

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 0,00405
    0,000645
2 

2 2
2 
2
 0,00405 2
Freqüência natural
k 200
n    10,0 rad/s
m 2
Freqüência do movimento amortecido
d  1   2 n  1  0,000645  10  10,0 rad/s
2

Constante de amortecimento viscoso equivalente


ceq  2 mn  2  0,000645  2 10  0,0258 N  s/m
Coeficiente de amortecimento histerético
c  0,0258  10
  eq d   0,00129
k 200

2.90 Um oscilador harmônico torsional possui momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação
J = 1,2 kg.m2 e rigidez torsional kt = 8500 N.m/rad. Determinar a freqüência natural torsional em rad/seg, Hz, e
CPM (ciclos por minuto).

Dados: J = 1,2 kg.m2 e kt = 8500 N.m/rad.


k 8500
n  t   84,2 rad/s
J 1,2
 n 84,2
fn    13,4 Hz  804 cpm
2 2

2.91 Um oscilador harmônico torsional possui momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação J
= 10 kg.m2 e seu período natural de vibração foi medido em um osciloscópio, sendo igual a 35 ms. Determinar
a sua rigidez torsional.

Dados: J = 10 kg.m2 e Tn = 35 ms.


2 2
n    180 rad/s
Tn 0,035
kt  Jn2  10 180 2  322 kN/m

2.92 Um oscilador harmônico torsional com momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação J
= 1 kg.m2 e rigidez torsional kt = 40000 N.m/rad possui uma freqüência natural muito próxima à freqüência
excitadora. Decidiu-se que o momento de inércia ou a rigidez deveriam mudar para diminuir a freqüência
natural em 30%. Determinar a mudança requerida em cada opção.

Dados: J = 1 kg.m2, kt = 40000 N.m/rad.


Freqüência natural
k 40000
n  t   200 rad/s
J 1,0
Redução de 30%
n1  140 rad/s
Alteração no momento de inércia
k
J 1  t2  2,04 kg.m2
 n1
Alteração na rigidez
Nm
k t1  J n21  19600
rad

2.93 O rotor P de uma bomba centrífuga (Fig. 2.42) está conectada a um motor que gira com velocidade angular
constante , através de um acoplamento flexível com constante de rigidez torsional KT e um par de

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engrenagens com raios r1 e r2 e momentos de inércia de massa polares J1 e J2, respectivamente. O rotor da
bomba possui momento de inércia de massa polar JP. Determinar a freqüência natural da oscilação torsional,
assumindo que os eixos de conexão são rígidos.

Figura 2.42

Energia cinética
1 1 1
T  J 112  J 222  J P22
2 2 2
Relação de transmissão
r
1r1  2 r2  2  1 1
r2
Resultando em uma energia cinética
1 r2 
T   J 1  12 J 2  J P 12
2 r2 
Momento de inércia equivalente
J r 2  J 2  J P r12
J eq  1 2
r22
Freqüência natural
kT kT r22
n  
J eq J1r22  J 2  J P r12

2.94 Determinar a freqüência natural de oscilação do pêndulo duplo composto mostrado na Fig. 2.43 para pequenas
oscilações em torno da posição de equilíbrio.

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Figura 2.43
Equações do movimento
 m1 gL1 sin 1  Fr1  m1 L21  J 1 1
 m gL sin   Fr  m L2  J 
2 2 2 2 2 2 2 2

Relação de transmissão
r11  r22  r11  r2 2  r11  r22
Da segunda das equações do movimento, linearizando

F 2
J  m2 L22 2  m2 gL2 2
r2
Substituindo F e as relações da transmissão na primeira das equações do movimento chega-se a
 r 
2
  r 
2

J 1  m1 L21    1  J 2  m2 L22 1  m1 gL1   1  m2 gL2 1  0
  r2     r2  
Cuja freqüência natural é
2
r 
m1 gL1   1  m2 gL2
n   r2 
2
 r1 
J 1  m1 L1    J 2  m2 L22 
2

 r2 

2.95 Um oscilador harmônico torsional com momento de inércia de massa em relação ao seu centro de rotação
J = 1 kg.m2 e rigidez torsional kt = 10000 N.m/rad possui uma freqüência de oscilação torsional igual a 96
rad/seg, ao invés dos 100 rad/seg esperados. Suspeitou-se que alguma forma de amortecimento foi introduzida
no sistema diminuindo a freqüência de oscilação. Determinar o fator de amortecimento.

Dados: J = 1 kg.m2, kt = 10000 N.m/rad, n = 100 rad/s, d = 96 rad/s,


Freqüências natural e do movimento amortecido
d  1   2 n
De onde o fator de amortecimento pode ser obtido
2
 
2
 96 
  1   d   1     0,280
 n   100 

2.96 O rotor de um indicador de sintonia de radio (dial) está conectado a uma mola e a um amortecedor torcionais
formando um sistema de um grau de liberdade. A escala é graduada em divisões iguais e a posição de equilíbrio
do rotor corresponde ao zero da escala. Quando um torque de 2x10 -3 N.m é aplicado estaticamente, o

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deslocamento angular do rotor é 50o com o ponteiro mostrando 80 divisões da escala. Quando o rotor é liberado
de sua posição, o ponteiro balança primeiro para -20 divisões em um segundo e depois para 5 divisões no outro
segundo. Achar:
(a) A constante de mola torsional;
(b) O período natural não amortecido do rotor;
(c) O momento de inércia de massa do rotor,
(d) A constante de amortecimento torsional.

Dados: Mt = 2×10-3 N.m, 0 = 50o  80 divisões da escala, 0,5  -20 divisões e 1  5 divisões
(a) Constante de mola torsional
M 2  10 3
kt  t   2,29  10 3 N  m/rad
 
50 
180
(b) Período natural não amortecido
O período amortecido é 2 s. Para determinar o período não amortecido é necessário calcular o fator de
amortecimento, que exige o conhecimento do decremento logarítmico.
   80 K 
  ln 0   ln   2,77

 1  5K 
O fator de amortecimento é

   0,404
2 2
 2
A relação entre os períodos é
Tn  1   2 Td  1  0,404  2  1,83 s
2

(c) Momento de inércia do rotor


É necessário conhecer a freqüência natural que é
2 2
n    3,43 rad/s
Tn 1,83
De forma que o momento de inércia é
k
J O  t2  194  10 6 kg  m 2
n
(d) Constante de amortecimento torsional
ct  2J On  539 10 6 N  m  s/rad

2.97 Um pêndulo torsional tem uma freqüência natural de 200 cpm quando vibrando no vácuo. O momento de
inércia de massa do disco é 0,2 kg.m2. Quando está imerso em óleo sua freqüência natural é 180 cpm.
Determinar a constante de amortecimento. Se o disco, quando imerso no óleo, sofre um deslocamento inicial de
2o, achar seu deslocamento no final do primeiro ciclo.

Dados: fn = 200 com, J = 0,2 kg.m2, fd = 180 com e 0 = 2o.


Fator de amortecimento
2
f 
2
 180 
  1   d   1     0,436
 fn   200 
Constante de amortecimento torsional
2
ct  2J O n  2  0,436  0,2  200   3,65 N  m  s/rad
60
Amplitude angular
2
  2    
2  0  0,436   200  2 
    n 0 
2

   0  
 0    60   180     2     0,0388 rad
 
2

d   2    180 
   180   
  60  
Ângulo de fase

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  2    
 0  0,436   200  2 
    n 0  60   180  
  tan 1  0   tan 1  
     2  
  0 d  

2   180   
  180   60  
 0,436  200 
  tan 1    0,451 rad
 180 
Período da oscilação amortecida
2 2
Td    0,333 s
d  2 
180  
 60 
Posição angular após o primeiro ciclo (transcorrido um período de oscilação)
 Td   e  nTd cosd Td     1,66 10 3 rad

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