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FUNDAMENTOS DE ELETROESTÉTICA

Escola Técnica em Saude Maria Moreira da Rocha


Curso Técnico em Estética

Pesquisa e Organização : Ozires Vieira


Bacharel em Fisioterapia e Reabilitação
CREFITO:111.702-F
CONCEITOS

A eletrostática, ou eletroestática, é uma parte do campo de estudo da


eletricidade. A eletricidade, por sua vez, é um campo de estudo mais amplo
dentro da física. O objetivo da eletrostática é estudar o comportamento e
propriedades de cargas elétricas. Mais especificamente, suas características
enquanto em repouso.
CONCEITOS
ELETROTERAPIA
A eletroterapia é o emprego da corrente elétrica como agente terapêutico
(AGNE, 2004). Na medicina, o termo eletroterapia pode se aplicar a uma
variedade de tratamentos, incluindo o uso de corrente direta, como na
cardioversão e utilização de aparelhos elétricos.
A Eletroterapia inclui uma variedade de tipos de estimulações, protocolos e usos. Os
mais comuns são: Eletroestimulação neuromuscular para reabilitação; TENS para
terapia contra dor; Corrente Russa; Microcorrentes; Corrente galvânica para
iontoforese (introdução de químicos nos tecidos através de campo elétrico)
MANUSEIO DE APARELHOS ELETROESTÉTICOS
• Antes de usar qualquer equipamento elétrico leia todas as instruções com
atenção;
• Desconecte os aparelhos quando não estiverem em uso;
• Inspecione todos os aparelhos regularmente;
• Mantenha todos os cabos, plugues e equipamentos elétricos em boas
condições;
• Use apenas um plugue em cada tomada; disjuntor;
• O profissional e o cliente devem evitar o contato com água e superfícies de
metal ao usar a eletricidade; não manuseie o equipamento com as mãos
molhadas;
• Não pise nos cabos nem coloque objetos sobre eles;
• Não deixe os cabos ficarem torcido; isso pode causar curto-circuito;
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA
• Corrente Contínua: Acontece quando a fonte que alimenta um condutor tem a
polaridade de seus terminais fixa, a força elétrica tem direção e sentido
constantes. Isso obriga o fluxo de elétrons livres também ter direção e sentidos
fixos caracterizando o que chamamos de corrente contínua.

• Corrente Alternada: existem fontes que alternam constantemente sua polaridade.


Consequentemente o sentido da força elétrica que surge no condutor, de um
aparelho que esteja ligada à tomada de 110V ou 220V, também se alterna. Assim,
o movimento de elétrons livres será ora para um lado ora para o outro lado.
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA
A CA mais comum é simétrica e pode ser aplicada em formatos variados,
incluindo sinusóide, retangular, triangular e assimétrica . A CA também pode
ser assimétrica e possuir vários formatos.
TIPOS DE CORRENTE ELÉTRICA
• CORRENTE PULSADA
A corrente pulsada (corrente pulsada ou interrompida) é definida como fluxo
uni ou bidirecional de partículas carregadas, que periodicamente param por
um período de tempo finito. . A corrente produzida é intermitente e o
movimento da partícula carregada é bidirecional. Tal corrente é chamada de
corrente pulsada bifásica.
CORRENTE GALVÂNICA
É uma corrente elétrica unidirecional, contínua e constante (a
intensidade não varia em relação ao tempo). O fluxo dessa corrente se
dá do polo positivo para o negativo (polarizada). Devido a essa
particularidade, ela produz um efeito eletroquímico.
• Cátodo – eletrodo negativo: Para onde as cargas positivas
(cátions) se direcionam.
• Ânodo – eletrodo positivo: Para onde as cargas negativas
(aníons) se direcionam.
IMPORTANTE LEMBRAR!
Endosmose: as partículas fluidas também se deslocam, seu deslocamento se
dá do pólo positivo para o negativo. Esses fenômenos são basicamente em
duas situações:
Cataforese: (polo +) Para amolecer cicatrizes e queloides.
Anaforese (polo -): Na facilitação da derivação de fluidos no edema.
MEDIÇÕES ELÉTRICAS
Para compreender melhor como é o fluxo de uma corrente elétrica pode-se
comparar com a água passando por uma mangueira e jardim. Os elétrons
individuais passam pelos cabos da mesma maneira que as moléculas de água
individuais passam pela mangueira.
O volt (V), ou tensão (termo usado atualmente em vez de voltagem), é a
unidade que mede a pressão da força que empurra o fluxo de elétrons para
frente através de um condutor.
Um ampère (A) é a unidade que mede a força de uma corrente elétrica (o
número de elétrons que fluem por um cabo).
• Um miliampère (mA) é um milésimo de um ampère. A corrente para os
tratamentos faciais e do couro cabeludo é medida em milampères; uma
corrente de ampères seria forte e poderia machucar a pele.
• Um microampère (µA) é um milhão de vezes menor que o Ampére. Não se
sente a corrente (sub sensorial), trabalha dentro da célula.
MEDIÇÕES ELÉTRICAS
• Um microampère (µA) é um milhão de vezes menor que o Ampére. Não
se sente a corrente (sub sensorial), trabalha dentro da célula.
• O ohm (O) é a unidade que mede a resistência de uma corrente elétrica.
• Megahertz: Um megahertz, ou MHz, equivale a 1 milhão de ciclos
(oscilações) por segundo, ou 10 elevado à potência 6.
• Em um aparelho de eletroterapia que trabalha com MHz Quanto mais
baixa a frequência (Hz) mais profundo atinge: 1 MHz atinge tecido ósseo
(uso médico) e 3 MHz (3 Milhões de oscilações em 1 segundo) atinge a
derme.
Intensidade = Quantidade de energia oferecida para o corpo.
POLARIDADE
Polaridade indica o polo negativo ou positivo de uma corrente elétrica.
• Os aparelhos de eletroterapia sempre possuem um polo de carga
negativa e um de carga positiva:
• O eletrodo positivo é chamado ânodo. O ânodo é normalmente
vermelho e marcado com um “P” ou sinal de positivo (+).
• O eletrodo negativo é chamado cátodo. Ele é normalmente preto e
marcado com um “N” ou sinal negativo (-).
• São usadas, principalmente, em correntes para efeito analgésico e
contração muscular. São utilizados eletrodos de borracha ou ato
adesivo.
AÇÕES DOS POLOS
PARÂMETROS FÍSICOS
• Se pensamos que a eletroterapia é a aplicação de eletricidade no
paciente/cliente, por que não colocarmos o dedo do paciente na
tomada?
• Porque a amperagem (intensidade) é alta e ele iria levar um choque.
• a) Eletricidade: Uma forma básica de energia na ciência física e pode
produzir efeitos sobre os tecidos.
• b) Carga Elétrica: Propriedade física, com cargas positivas e
negativas. A carga e carregada por elétrons (negativa) e prótons
(positiva).
• ≫ Átomo: Formado por elétrons e prótons.
• ≫ Íons: São átomos carregados positivamente ou negativamente.
Lembre-se!
Cargas iguais se repelem umas as outras,
enquanto cargas opostas se atraem.
 
ELETRODOS
Os eletrodos têm como função primordial transmitir ao cliente a
corrente que está sendo gerada no equipamento. Eles podem ser
confeccionados em materiais diversos – silicone-carbono,
autoadesivos, metálicos, esponjas, canetas, esferas, vidros – e formas:
redondas, quadradas e retangulares. O tipo de eletrodo será conforme
o aparelho e a técnica escolhida. Em placas, flexível e maleável;
usados geralmente em áreas planas de fácil acesso. Formas:
 Em luvas;
;
 Em rolos;
 Puntiformes ou em ; forma de canetas;
 Ganchos;
ATIVIDADE
Realizar a atividade das páginas 108 a 112 da coletânea de textos da
plataforma . Questões de 1 a 12. Enviar no meu e-mail até sexta-feira á noite.
oziresfisioterapeuta@gmail.com
PARÂMETROS FÍSICOS
• c) Campo Elétrico: Um campo eletromagnético é um espaço onde agem
forças magnéticas, que se formam em torno de um condutor elétrico.
Quando há uma corrente elétrica num condutor, não somente o condutor e
submetido a alterações, mas também a região que o circunda sofre
modificações.
• d) Pulso: É a largura de fase da onda, a medida de onde inicia até onde
termina uma onda, em cada pulso se obtém uma determinada quantidade
de energia já preestabelecida.
PARÂMETROS FÍSICOS
• e) Frequência
• É a quantidade de pulso em um determinado tempo. É medida em
Hertz, onde 1 Hz é 1 ciclo/segundo A frequência do trem de estímulos,
o intervalo inter-pulsos, é o tempo entre o início de um pulso e o início
do pulso seguinte.
• f) Intensidade (μA ou mA)
• Quando se aumenta a intensidade no aparelho aumenta-se a unidade
motora recrutada, o tamanho da área que está sendo atingida e
também a magnitude com que ela está sendo atingida. Serve também
para manter o estimulo sensorial.
PARÂMETROS FÍSICOS
• Resistencia
• É a propriedade do material em promover oposição de fluxo:
• ≫ Materiais Isolantes: alta resistência.
• ≫ Materiais Condutores: baixa resistência.
Há polaridade, em processos como estímulo doloroso, contração muscular,
processo de cicatrização/regeneração e lesão tecidual, existe efeito elétrico. O
impulso nervoso é o sinal elétrico transmitido ao longo do axônio. Esse sinal
elétrico e iniciado por algum estímulo, que causa uma alteração da carga elétrica
do neurônio, sendo sua direção a dos dendritos para os terminais axônios. Esse
sinal passa de um neurônio ao seguinte, ou termina num órgão efetor, como um
grupo de fibras musculares, ou retorna ao sistema nervoso central.
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA CORPORAL
CORRENTE GALVÂNICA
• EFEITOS FISIOLÓGICOS
• Produção de calor: o transporte de corrente elétrica através de íons
produz calor e sua intensidade tem relação direta com a resistência
especifica do meio em que é aplicado este tipo de corrente.
• Eletrólise: é o fenômeno pelo qual as moléculas se dividem em seus
diferentes componentes químicos, pelo fato de cada um deles levar
consigo uma carga elétrica diferente, e estaremos aplicando uma
corrente que se desencadeiam efeitos polares por ter fases distintas em
seu gráfico.
• Fenômeno do Eletrotônus: é a alteração que a corrente produz na
excitabilidade e condutibilidade do tecido.
CORRENTE GALVÂNICA
 O Aneletrotonus ocorre no polo positivo e causa a depressão da excitabilidade
facilitando as atividades específicas do tecido nervoso.
 Vasodilatação: se dá devido à ação da corrente galvânica sobre os nervos
vasomotores, provocando uma hiperemia ativa, que chega a atingir os tecidos mais
profundos por ação reflexa. Com isso há um aumento da irrigação sanguínea,
acarretando maior nutrição tecidual profunda.
GALVANIZAÇÃO
Administração de corrente galvânica, utilizando no material intermediário uma
solução Eletrolítica comum como água. E o mecanismo terapêutico baseia-se
nos efeitos resultante de própria ação da corrente.
IONTOFORESE: (IONIZAÇÃO)
• É a penetração de substâncias no organismo, por meio de uma corrente
galvânica.
• Quando dois eletrodos metálicos, conectados a uma fonte de corrente
contínua, são interpostos a um segmento corpóreo, em contato com uma
solução eletrolítica, há possibilidade de se promover a transferência de
íons para o interior dos tecidos, utilizando-se para tanto, das
propriedades polares da corrente galvânica.
• “Polos semelhantes se repelem e polos opostos se atraem”.
INDICAÇÕES
Essa técnica e indicada para introdução de ativos, vai depender da
necessidade da pele e do ativo a ser aplicado. É utilizada tratamentos
na adiposidade localizada, preventivos de envelhecimento ou mesmo
para atenuar os sinais do envelhecimento como rugas, hidratação,
tratamentos de Fibro edema gelóide, estria entre outros.
CONTRA-INDICAÇÕES
• Implantes metálicos e cardíacos portadores de marca-passo ou
cardiopatias congestivas;
• Patologias circulatórias tipo flebite, trombose,
• Renais crônicos,
• Clientes com dermatites ou dermatoses ou lesões na região a ser
ionizada,
CONTRA-INDICAÇÕES
• Gestantes em qualquer idade gestacional,
• Processos inflamatórios ou infecciosos,
• Clientes portadores de neoplasia,
• Hipertensos sem controle
• Clientes com alteração da sensibilidade como pessoas diabéticas ou
com hipersensibilidade na pele/
• Epilepsia mal maior ou patologias neurológicas que contraindiquem
aplicação de corrente elétrica.
MICROCORRENTES
É um tipo de Corrente Galvânica modificada, modulada em tipos de onda
contínua ou pulsada, com valores de frequência baixa e com amperagem
medida em microamperagem (μA). Sendo a contínua a mais utilizada.
Essas variáveis quando combinadas, efetuam trabalhos específicos. Foi
criada a partir dos conceitos de galvanização, porém é mais específica e
mais confortável, pois o cliente não tem a percepção da corrente. É também
chamada de Micro Electro Neuro Stimulation (MENS).
A técnica atinge tanto a camada superficial da pele, possibilitando a
movimentação dos líquidos intersticiais, como a camada superficial da
musculatura facial, estimulando as fibras.
INDICAÇÕES
INDICAÇÕES

INDICAÇÕES
• Acne (anti-inflamatório, cicatrizante, bactericida e antiedematoso);
• Flacidez cutânea e muscular (aumento do número de fibroblastos e
realinhamento das fibras colágenas);
• Rugas;
• Pós-operatório de cirurgia plástica (cicatrizante, anti-inflamatório e
antiedematoso);
• Estrias (rearranjo das fibras colágenas);
• Celulite (antiedematoso);
• Hidratação;
• Revitalização cutânea
CONTRAINDICAÇÕES
• Alergia ou irritação a corrente elétrica;
• Queloide;
• Fibrose;
• Pós-operatório imediato de lipoaspiração (por favorecer a formação de
fibrose por agregação de proteína);
• Gravidez;
• Marca-passo;
• Próteses metálicas no local de aplicação;
• Com doenças cardíacas, como arritmias severas, insuficiência cardíaca
congestiva;
TÉCNICA

a) Primeira fase:
Conectar os bastões (eletrodos) no equipamento, manter o bastão de
polaridade negativa parado no local de aplicação e movimentar o bastão
eletrodo positivo em sentido da musculatura.
b) Segunda fase: Já na segunda etapa, priorizamos a estimulação da
musculatura com movimentação no sentido das fibras, seguindo-as em um
mapa anatômico. Com eletrodos de borracha.
c) Terceira fase: A terceira consiste em ionizar um produto cujos benefícios
estão diretamente relacionados com o seu princípio ativo. Para a aplicação:
São utilizados eletrodos como bastões, canetas, ou esferas, enrolando-se
um algodão na parte metálica de cada caneta junto com uma solução
aquosa
CORRENTE RUSSA
Tratamento de tonificação muscular realizado através de um aparelho de
eletroterapia, capaz de promover a contração muscular por meio de corrente
elétrica de média e baixa frequência, despolarizada. Origem : Rússia por Yakov
Kots na década de 80.
Apresenta dois tipos de frequência:
- A frequência portadora é definida como a frequência de pulsos, indicado
para a estimulação muscular.
- A frequência modulada: Os bursts são chamados também de “envelopes” ou
“rajadas" e correspondem aos pulsos de uma corrente pulsada, por isso, tanto
10 bursts como 10 pulsos individuais são capazes de causar contrações
isoladas, entretanto, a percepção dos bursts é diferente daquela de pulsos
individuais.
EFEITOS FISIOLÓGICOS
• Contração Muscular (objetivo da técnica);
• Estimulação da circulação (aumenta o aporte sanguíneo);
• Aumento da nutrição e oxigenação;
• Estímulo ao retorno venoso;
• Aumento do metabolismo;
• Estímulo ao peristaltismo intestinal
INDICAÇÕES
• Aumento da potência muscular (força);
• Hipertrofia;
CONTRA-INDICAÇÕES
• Cardiopatias congestivas;
• Portadores de marca-passo;
• Patologias circulatórias como flebites, embolias, varizes,
tromboflebites;
• Gestantes;
• Hiper e hipotensos descompensados;
• Epilepsia;
• Regiões com dermatites ou dermatoses;
• Prótese metálica
• Fraturas não consolidadas;
• Espasticidade;
TÉCNICA
O tempo médio, para pacientes sedentários é de 20 minutos. Durante a
evolução do tratamento ou em pacientes que realizam atividade física, o
tempo pode ser estendido para 25 ou 30 minutos.
ULTRASSOM

Um som é caracterizado por vibrações mecânicas ou ondas mecânicas. O ser


humano consegue distinguir sons com frequências que se encontram entre 20
Hz e 20.000 Hz. Vibrações com frequências abaixo ou acima desse espectro
são inaudíveis ao ouvido humano e chamadas, respectivamente, de infrassons
e ultrassons.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO US
• Efeito mecânico: Aumento da permeabilidade das membranas celulares,
incremento do intercambio de trocas de fluidos, melhora do metabolismo
celular, favorece a liberação de aderências;
• Efeito térmico: A energia mecânica se transforma em energia térmica
produzindo calor local. Quanto mais ação mecânica mais calor, instala uma
hiperemia suave e vasodilatação;
• Efeito Químico: Em consequência dos efeitos mecânicos e térmicos
ocorre uma série de reações químicas, agitando os íons. Há liberação de
substâncias vasodilatadoras, desagregação das moléculas (fibrose,
aderência) ajuda atuando positivamente na celulite.
EFEITOS DO TRATAMENTO COM US NA ESTÉTICA
• Aumento da circulação sanguínea;
• Redução de edema;
• Hiperemia com aumento da temperatura local;
• Ativação do metabolismo celular;
• Estimulação da reabsorção tissular;
• Auxiliar na liberação de aderências pela separação das fibras
colágenas.
• Ajuda atuando positivamente na celulite.
PARÂMETROS FÍSICOS
FREQUÊNCIA
• O equipamento de ultrassom clínico é comercialmente mais vendido
nas frequências de 1,0 MHz a 3,0 MHz, com o comprimento de onda a
1mm.
• A frequência mais indicada para os tratamentos estéticos é a de
3MHz.
INTENSIDADE
• Baixa potência: até 0,3 W/cm²
• Média potência: 0,3 a 1,2 W/cm²
• Alta potência: 1,2 a 3,0 W/cm²
- No modo contínuo deve-se usar com potência de até 1W/cm². Modo
pulsado no máximo até 1,5 W/cm².
INDICAÇÕES
• Celulite;
• Gordura localizada;
• Cicatrizes hipertróficas;
• Técnica em cicatrizes;
• Transtornos circulatórios e edemas;
• Fibrose;
• Aderência;
• Pós-operatório de cirurgia estética
CONTRAINDICAÇÕES
• Região dos olhos, ovários, ouvidos, órgãos genitais;
• Gestantes;
• Portadores de marca-passo e com problemas cardíacos;
• Infecção ou inflamação da pele;
• Neoplasia;
• Insuficiência vascular;
• Distúrbios de coagulação;
• Pacientes submetidos a rádio ou quimioterapia
TÉCNICA
A terapia ultrassônica apesar de parecer simples merece uma atenção
especial, já que a sua utilização inadequada poderá gerar micro lesões e
queimaduras nos tecidos submetidos à terapêutica.
TEMPO
Caso ultrapasse 15-20 minutos, recomenda-se dividir a área em pequenos
quadrantes e realizar um novo cálculo para cada região, sendo essas tratadas
uma por vez.
A região abdominal, é um bom exemplo para esse caso. Se a região infra-
abdominal tiver uma área de 150 cm², e o ultrassom utilizado apresentar uma
ERA de 5 cm², o tempo de aplicação será calculado da seguinte forma: Tempo
= 150 cm² / 5 cm².
Tempo = 30 min.

O tempo de aplicação estará relacionado à área a ser tratada, ao tamanho da


área efetiva de radiação (ERA, na sigla em inglês).
A FOTOTERAPIA CONSISTE NA UTILIZAÇÃO DE LUZES
ESPECIAIS COMO FORMA DE TRATAMENTO
EFEITOS DA LUZ UV
Luz violeta: Regeneração celular e aumento do metabolismo local; Melhora da
viscoelasticidade; Acelera a renovação da pele; Reduz linhas de expressão e
rugas; Aumenta o nível de hidratação celular e tecidual; Controle de celulite –
hidrolipodistrofia ginoide; Estimula a lipólise.
INDICAÇÕES DA LUV
Rugas.
Aumenta o nível de hidratação celular e tecidual;
Controle de celulite
INFRAVERMELHO
INDICAÇÕES
• Pele: combate celulite, estrias, flacidez, acne, olheiras, envelhecimento da
pele, queloides, estimula a cicatrização e diminui as rugas;

• Peso: auxilia no tratamento à obesidade, estimula e acelera o metabolismo,


além de ajudar no cansaço e dores musculares, ótimo para quem faz exercício;
• Geral: elimina toxinas, relaxa o corpo e instiga a oxigenação e hidratação de
tecidos e renovação de células vivas.
Tempo de uso: 20 minutos.
PARA NÃO ESQUECER
A maioria das contraindicações são comuns entre elas, por se tratar de
contraindicações para o uso das correntes elétricas e diferenciam pouco de
aparelho para aparelho. Porém, é necessário sempre ler o manual e pensar
no efeito de cada aparelho.
A TERMOTERAPIA
• A termoterapia é um recurso terapêutico utilizado no processo de
reabilitação que, através de fontes de calor de origem química,
elétrica, magnéticas e mecânica, aumentam a agitação molecular e
consequentemente o metabolismo também.
MANTAS TÉRMICAS
A manta térmica é um dispositivo que faz parte da termoterapia. É um
aparelho que utiliza calor superficial obtido por “resistências” elétricas
revestidas por um tecido sintético (nylon, silicone ou courvin), e tem
forma de manta ou “tapete”. Há um termostato para manutenção da
temperatura terapêutica em torno de 50 a 60 ºC. Se usa cosmético.
EFEITOS LOCAIS
• Produção de calor,  
• Vasodilatação,
• Aumento do fluxo sanguíneo,
• Aumento da viscosidade dos tecidos,
• Aumento da atividade das glândulas sudoríparas,
• Aumento do consumo de oxigênio
• Aumento da atividade enzimática,
• Aumento da permeabilidade celular.
INDICAÇÕES
*Tratamento para a gordura localizada
CONTRAINDICAÇÕES
São contraindicações para utilização da manta térmica: edemas
superficiais de natureza não inflamatória, processos inflamatórios agudos,
transtornos de sensibilidade ao calor local, portadores de hipotensão e
hipertensão arterial, portadores de transtornos circulatórios gerais (de
caráter superficial).
TÉCNICA
• Uma faixa umedecida com loção cosmética pode envolver a região a ser
tratada, mas sem grande compressão.
• O cliente deve ser posicionado na maca em decúbito dorsal, e a manta
deve ser colocada sempre com uma proteção de uma toalha ou um lençol
para que o calor não fique em contato direto com a pele, podendo gerar
queimaduras.
• O tempo preconizado é de 20 a 30 minutos e o cliente sempre deve estar
acompanhado do profissional, para evitar qualquer tipo de intercorrência.
Sugestão de protocolo utilizando a manta térmica (BORGES, 2016):
• Aplicação do creme redutor;
• A bandagem deve ser umedecida com água morna + sal termolipolítico;
• Envolve-se a região a ser tratada com a bandagem;
SUGESTÃO DE PROTOCOLO UTILIZANDO A MANTA TÉRMICA
• Após a aplicação, retira-se a bandagem e a oclusão.
• Após o término, pode ser realizada uma massagem modeladora local
com creme redutor.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
• AGNES, J.E. Eu sei Eletroterapia, Santa Maria, Pallotti, 2009
• AGNOL, A.D.; SILVA, F.F. da. Microdermoabrasão: atuação nas cicatrizes de
acne. 2009. 16 f. TCC (Graduação) - Curso de Cosmetologia e Estética,
Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2009. Disponível em:
<http://siaibib01.univali.br/pdf/Angela%20Dall%20Agnol%20e%20Fernanda
%20Felipe%20da%20Silva.pdf>. Acesso em: 12 out. 2019.
• BORGES, F.S. et al. Parâmetros de modulação na eletroestimulação
neuromuscular utilizando corrente russa – Parte 2. Fisioterapia Ser, Nova
Iguaçu, v. 2, n. 2, p. 1-10, jun. 2011. Trimestral. Disponível em:
http://www.proffabioborges.com.br/artigos/parametros_modulacao_eenm_corre
nte_russa_parte2.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2019.
• BORGES, F.S. et al. Parâmetros de modulação na eletroestimulação
neuromuscular utilizando corrente russa – Parte 1. Fisioterapia Ser, Nova
Iguaçu, v. 2, n. 2, p. 1-10, jun. 2013. Trimestral. Disponível em:
http://www.proffabioborges.com.br/artigos/parametros_modulacao_eenm_corre
nte_russa_parte1.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2019.

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