Você está na página 1de 10

ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR-APES

CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ - CHRISFAPI


MICROBIOLOGIA CLÍNICA

BRENDA GONÇALVES DA SILVA


EDVALDO ALVES MACEDO JUNIOR
FRANCISCO MARCIEL DE BRITO CARVALHO
GIZELLE RODRIGUES LOPES
HELEN CRISTINA DOS SANTOS SILVA
JAKSON SILVA VIANA

PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA E TÉCNICAS DE SEMEADURA

PIRIPIRI, PI
2022
BRENDA GONÇALVES DA SILVA
EDVALDO ALVES MACEDO JUNIOR
FRANCISCO MARCIEL DE BRITO CARVALHO
GIZELLE RODRIGUES LOPES
HELEN CRISTINA DOS SANTOS SILVA
JAKSON SILVA VIANA

PREPARAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA E TÉCNICAS DE SEMEADURA

Relatório técnico apresentado como requisito para


obtenção de nota na disciplina de Microbiologia Clínica
do curso de Bacharelado em Farmácia da CHRISFAPI
sob a orientação do prof. Dr. Guilherme Lopes.

PIRIPIRI, PI
2022
SUMÁRIO

01 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
02 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 5
03 MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................................... 4
04 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS .................................................................................. 4
05 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................. 5
06 CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 7
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 7
ANEXOS .......................................................................................................................................... 8
4

01 INTRODUÇÃO
As técnicas de semeadura permitem o cultivo de microrganismos nos meios de cultura.
A escolha da técnica para o cultivo de microrganismos varia de acordo com o tipo de meio de
cultura e a finalidade do cultivo. O estudo das bactérias necessita normalmente do seu prévio
isolamento e identificação. Para isso, diversos meios de cultura são utilizados.
Define-se meio de cultura como uma mistura de nutrientes, incluindo fontes de
carbono, nitrogênio, sais minerais e água, que propiciam o crescimento in vitro de bactérias. A
maioria das bactérias cresce em meios de cultura. Exceções são as riquétsias e clamídias que por
serem parasitas intracelulares obrigatórios só se desenvolvem in vitro em meios celulares. A
inoculação das bactérias em diferentes meios envolve várias técnicas de semeadura. Toda a
manipulação de culturas bacterianas, meios e instrumental necessário deve ser feita seguindo-se
procedimentos básicos de assepsia e antissepsia, visando evitar qualquer tipo de contaminação.
(TORTORA, 2005).
Quanto a composição química, podem ser: meios sintéticos (os componentes são
quimicamente definidos) e meios complexos (quando se adicionam ao meio substâncias
complexas, como por exemplo, extrato de carne, peptona, sangue, etc). Em relação ao estado
físico, podem ser líquidos, também denominados de caldos, ou sólidos (caldo contendo 1,5%
a 2% de Ágar). Deste modo, alguns fatores são importantes no isolamento como o
conhecimento dos nutrientes apropriados e as condições ambientais: pH, temperatura e
umidade. Que permitirão uma melhor ampliação. (MADIGAN, 2016).

02 OBJETIVOS
O objetivo deste experimento é aprender a preparar meios de cultura e conhecer as
diferentes técnicas de semeadura de microorganismos.

03 MATERIAIS UTILIZADOS
 Água destilada
 Alça bacteriológica
 Balança
 Balão volumétrico
 Bico de busen
 CLED Ágar
 Placas de Petri
 Vidro de relógio
5

04 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Primeiramente pesou-se 18,05g de CLED AGAR, em seguida adicionou em um balão
volumétrico juntamente com meio litro de água destilada (500ml) e levado para o
aquecimento no bico de busen, sobre a placa de amiando fazendo agitação a cada 2 minutos.
Após o aquecimento e observar que toda amostra ficou solúvel, o mesmo foi
adicionado em placas de petri e por volta de 15 minutos depois de esfriar foi dado inicio ao
procedimento e técnicas de semeadura.
Foi utilizada a técnica de esgotamento em estrias, onde se transferiu uma alçada da
cultura para meio sólido em placa de petri e estriou com uma alça bacteriológica sobre o meio
fazendo vários zig-zag em diferentes direções da placa. Todo procedimento citado acima foi
feito ao redor de um bico de busen ligado para que não houvesse contaminação maior ao
ambiente. Após todo o procedimento esperou-se 24 horas para analise do acrescimento
microbiológico.
05 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para isolar o microrganismo efetua-se a inoculação ou semeadura, que vem a ser um
processo de isolamento de uma substância que esteja sob suspeita de contaminação por algum
microrganismo. Tal isolamento deve proporcionar as condições ideais de crescimento do
microrganismo. Inocular ou semear um material (substância suspeita) significa espalhá-lo sobre
o meio de cultura, e encubá-lo em temperatura ideal (geralmente em estufa a 37°C por cerca de
24-48h). Após o período de incubação, realiza-se a leitura da placa.
Com a alça bacteriológica contaminada pela cultura de S.aureus, inocular o tubo com
caldo nutriente por meio de difusão, o tubo com Agar inclinado pela técnica de estria sinuosa
ou reta. Inocular a placa de Petri através da técnica de esgotamento em estrias.
Com os dados adquiridos com a experiência antes dada, o microrganismo
Staphylococcus aureus foi possível inferir que não houve desenvolvimento ou crescimento, uma
vez que não se teve o resultado esperado. Considerando o resultado, há possíveis explicações
para o não progresso do microrganismo:
1. Contaminação do meio;
2. Quantidade de tempo em que a placa de Petri ficou aberta;
3. Insuficiência nutricional;
4. Meio de cultura vencido.
6

06 CONCLUSÃO
A semeadura de agentes patogênicos, como nesse caso o S. aureus em meio Agar
CLED, ou em outros meios de culturas, possibilita análises laboratoriais, observando se houve
o crescimento de microrganismos, ou seja, se houve uma multiplicação dos agentes
patogênicos em um meio artificial possibilitando seu estudo e análise. Diante dos resultados
obtidos em prática é possível concluir que os meios de cultura semeados não obtiveram os
resultados esperados.
7

REFERÊNCIAS

TORTORA, G.R. Microbiologia. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.


MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
8

ANEXOS
9

Figura 1: AGAR.

Fonte: Próprios autores, Laboratório de Microbiologia – CHRISFAPI, 2022.

Figura 2: AGAR já aquecido.

Fonte: Próprios autores, Laboratório de Microbiologia – CHRISFAPI, 2022.


Figura 3: Material após aquecimento sendo colocado na placa de petri.

Fonte: Próprios autores, Laboratório de Microbiologia – CHRISFAPI, 2022.


10

Figura 4: Procedimento da técnica de semeadura.

Fonte: Próprios autores, Laboratório de Microbiologia – CHRISFAPI, 2022.


Figura 5: Técnica de semeadura já concluída.

Fonte: Próprios autores, Laboratório de Microbiologia – CHRISFAPI, 2022.


Figura 6: Placa de Petri após 24 horas da semeadura (sem microorganismos).

Fonte: Próprios autores, Laboratório de Microbiologia – CHRISFAPI, 2022.

Você também pode gostar