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BELÉM-PA 2023
ANA BEATRIZ MARTINS BEZERRA 202210140046
LUANA KARINE BARROS ARANHA 202210140063
MIGUEL RODRIGUES TEIXEIRA 202210140064
PEDRO AFONSO GOMES COSTA – 202210140044
SAMIRA CINDI MESQUITA NUNES 202210140022
BELÉM-PA 2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................3
2 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................5
2.1 Objetivo específico ......................................................................................................5
3 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................6
3.1 Metodologia usada.....................................................................................................10
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...............................................................................11
5 CONCLUSÃO.............................................................................................................14
6 REFERÊNCIAS .........................................................................................................15
BELÉM-PA 2023
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1 INTRODUÇÃO
O iogurte é um produto lácteo fermentado popular produzido por bactérias do ácido láctico,
incluindo Streptococcus thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus. Durante a
produção de iogurte, essas bactérias produzem ácido láctico, diminuindo o pH e fazendo com
que a proteína do leite coagule. Seus metabólitos, como compostos carbonílicos, ácidos não
voláteis ou voláteis e exopolissacarídeos, afetam fortemente a qualidade do iogurte. Neste
capítulo, os métodos gerais para a produção de iogurte são resumidos (NAGAOKA S. 2019).
A fermentação é um processo anaeróbico de produção de energia. Ela é utilizada por fungos
e bactérias que vivem em ambientes pobres em oxigênio (O2). Além disso, células musculares
de diferentes organismos também são capazes de realizar a fermentação na falta de oxigênio
para a celular. Assim, fermentação difere da respiração celular, pois seu aceptor final de elétrons
é um composto orgânico e não uma molécula externa como o oxigênio. Entretanto, a
fermentação também utiliza moléculas de glicose como fonte de energia e se inicia da mesma
forma que a respiração celular, com a glicólise (AMABIS, J. M 2006).
Nesse processo uma molécula de glicose é degradada produzindo energia na forma de ATP,
duas moléculas de piruvato ou ácido pirúvico (C3H4O3), elétrons e íons H+. Os elétrons e parte
dos íons H+ são capturados por duas moléculas de NAD+ (dinucleotídeo de nicotinamida-
adenina), formando duas moléculas de NADH. A partir desse ponto, a fermentação segue um
caminho diferente da respiração celular. Como a cadeia transportadora de elétrons não ocorre,
os 2 NADH produzidos na glicólise não podem liberar seus elétrons para voltar para NAD+.
Para que essa regeneração do NAD+ ocorra são realizadas outras reações na fermentação.
Nessas reações, uma molécula orgânica serve como aceptor dos elétrons do NADH, permitindo
a volta do NAD+, que pode então atuar novamente na glicólise (AMABIS, J. M 2006).
A natureza dessa molécula orgânica depende do organismo que está realizando a
fermentação, podendo ser o ácido lático ou o etanol. Assim temos dois tipos de fermentação:
lática e alcoólica. Na fermentação lática, o NADH transfere seus elétrons diretamente para o
piruvato, gerando ácido lático (C3H6O3) como subproduto. Esse tipo de fermentação é
realizado por bactérias que fermentam o leite, gerando produtos como iogurtes, que tem o sabor
levemente azedo devido ao ácido lático. Esse ácido ainda provoca diminuição do pH do leite,
o que leva à coagulação de suas proteínas e produz a coalhada sólida, que vai servir para a
fabricação de queijos. As células musculares também realizam a fermentação lática em
situações de pouco oxigênio, como um grande esforço físico (AMABIS, J. M 2006).
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2 OBJETIVO GERAL
O breve relatório tem como objetivo geral, avaliar os processos fermentativos que ocorre nos
alimentos.
Como objetivo específico, tem-se a análise do processo fermentativo do leite integral, bem
como, tabular a variação do tempo de fermentação.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 4 - Becker
Figura 6 - Erlenmeyer
Figura 9 - Proveta
Figura 10 – Fenolftaleína
Deste modo, para realizar a análise foi necessário usar o método de avaliação da acidez total
titulável. Diante disso precisou se despejar 1 litro de leite integral com mais 160 gramas de
iogurte natural adoçado no becker de dois (2) litros, em seguida foi realizada a mistura desses
dois ingredientes por meio de um (1) bastão de vidro. Logo após esse processo, foram utilizados
dois (2) erlenmeyer de 250 ml para despejar a mistura com 200 ml em cada vidraria
(erlenmeyer), ademais a mistura de iogurte e leite foi levada para o shaker de bancada vedado
por um saco plástico, o shaker de bancada estava com uma temperatura de 60 graus e com 150
RPM de agitação onde ficou por 30 minutos.
Enquanto a mistura estava no shaker, o leite e iogurte que restaram foram usados para realizar
o processo de titulação da mistura, que consiste na medição de base necessária para neutralizar
o ácido predominante na amostra. Onde se utilizou 2 erlenmeyer com 10 ml de amostra em cada
um, 20 ml de água destilada colocada por uma proveta no erlenmeyer, adicionou-se hidróxido
de sódio (NaOH) e logo após foram colocadas 3 gotas de fenolftaleína e foi feita a mistura até
a amostra passar da coloração branca para um rosa-claro, esse processo de titulação foi
realizado três vezes (3) para fazer o cálculo baseado na fórmula de acidez total titulável.
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4 RESULTADOS E DISCURSÃO
Os resultados da análise de acidez, bem como, dos açúcares redutores totais estão apresentados
não só nas tabelas 1 e 2 abaixo, respectivamente, mas também, nos gráficos 1 e 2 a seguir:
1,6
1,4
1,2
1
ACIDEZ
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
TEMPO (H)
12
AÇÚCARES (ºBRIX)
Série1 Série2 Série3
14
12
10
AÇÚCARES
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
TEMPO (H)
13
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS
ALLAM, A. et al.Plain set and stirred yogurt with different additives: implementation of
food safety system as as quality checkpoints. PeerJ, 2023. 14648, p.
MONTANARI, M. et al. A comida como cultura. São Paulo: Editora Senac, 2008. 208p.
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Questionamentos
Conforme o tempo que a fermentação vai ocorrendo, a quantidade de açúcar vai diminuindo,
já que eles vão sendo degradados/consumidos na reação.