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• Introdução ao Direito;
• Conceitos do Direito Administrativo;
• Relação entre saúde e Direito;
• Regulação e Vigilância Sanitária;
• O Processo Administrativo na Vigilância Sanitária
O QUE É O DIREITO?
• O Direito é a resposta dada por uma certa sociedade ou
autoridade à necessidade de normatização exigida por uma situação
histórico-social.
Fontes do Direito:
• Fonte é o local de onde algo provém. No Direito, as fontes são os
fatos jurídicos de onde as normas emanam.
• Exemplos: inclusão do crime de falsificação de medicamentos no rol de
crimes hediondos; Lei de Genéricos; normas que incentivaram o consumo
de automóveis para combater a crise econômica etc
• Principais fontes:
• Leis;
• Regulamentos;
• Jurisprudência;
• costume., etc.
Fontes do Direito:
• Entre as fontes do Direito, deve ser observada a organização
hierárquica.
• O Sistema Jurídico de um determinado povo deve observar a
hierarquia das normas produzidas por seus representantes para
que haja harmonia entre as diferentes categorias de normas.
• Nosso sistema jurídico é todo construído sob a obediência aos
preceitos constitucionais, sendo a Constituição, portanto, a “norma
mãe” de todas as demais fontes formais do Direito.
HIERARQUIA DAS NORMAS JURÍDICAS.
Leis
Complementares
Decretos
Conceito da OMS:
Constituição da OMS, de 1946:
• BPF e C
• Bioequivalência e Biodisponibilidade
• Tal fato, como gerava conflitos (alguns até mesmo judiciais), foram
percebidos pelos Diretores da ANVISA e a participação social prévia
à elaboração das normas regulatórias passou a ser a regra.
A participação social na elaboração
das normas regulatórias:
• ANVISA passa a convocar a coletividade para o debate de seus
temas (DICOL, Simpósios; Reuniões com o Setor);
SEGURANÇA JURÍDICA
Ajustes pós normas:
ECONÔMICOS
FÍSICOS
COMPORTAMENTAIS
E o que podemos esperar?
Os desafios das mudanças:
“Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
(...)
“Art. 5°. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:”
Um segredinho:
1) Legalidade 6) Moralidade
Princípio da Moralidade
decoro e boa-fé.”
O Processo Administrativo:
Princípios da
Princípio da Eficiência
§ 1o A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - definirá por ato próprio o prazo para
renovação do registro dos produtos de que trata esta Lei, não superior a 10 (dez) anos, considerando a
natureza do produto e o risco sanitário envolvido na sua utilização.
Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para Art. 15. Compete à Diretoria Colegiada:
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou (...)
divulgação oficial da decisão recorrida. VII - julgar, em grau de recurso, as decisões da Diretoria,
mediante provocação dos interessados;
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem
(...)
efeito suspensivo.
§ 2º Dos atos praticados pela Agência caberá recurso à
Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta
Diretoria Colegiada, com efeito suspensivo, como última
reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a
instância administrativa.
imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito
§ 3o Salvo disposição em contrário, o prazo para interposição do
suspensivo ao recurso.
recurso administrativo previsto no § 2o será de trinta dias,
contados a partir da publicação oficial da decisão
recorrida. (Incluído pela Lei nº 13.411, de 2017)
O Processo Administrativo na Vigilância Sanitária
Efeito suspensivo na
Resolução-RDC nº 266/2019
Art. 17. O recurso administrativo será recebido no efeito suspensivo, salvo os casos previstos nesta
Resolução e demais normas correlatas.
§ 1º A autoridade prolatora da decisão recorrida, ao não reconsiderar sua decisão, deverá indicar,
justificadamente e com base em risco sanitário, a necessidade, caso haja, de retirada do efeito
suspensivo do recurso em questão.
§ 2º Evidenciado o risco sanitário, o recurso administrativo será direcionado à Diretoria Colegiada para
decisão quanto à retirada do efeito suspensivo.
§ 3º Havendo a Diretoria Colegiada decidido quanto ao pedido de retirada do efeito suspensivo, o
recurso retornará à Gerência-Geral de Recursos para julgamento de mérito.
O Processo Administrativo na Vigilância Sanitária
Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-
se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento
cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora
normal.
§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.
§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do
vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como
termo o último dia do mês.
O fluxo do Recurso administrativo:
Resolução-RDC nº 266/2019
DICOL
Gerência-Geral de
Recursos
Decisão de
Gerências/Coordenações e
Autoridades autuantes.
O fluxo do Recurso administrativo:
Composição da GGREC
Fonte: GGREC
O fluxo do Recurso administrativo:
Composição da GGREC
Fonte: GGREC
O fluxo do Recurso administrativo – RDC 266/2019:
Art. 12. Somente será admitida a juntada de provas documentais, em sede de recurso
administrativo perante a Anvisa, nos seguintes casos:
I – quando as provas de que trata o caput deste artigo se referirem a fato ou a direito
superveniente; ou
II – quando as provas de que trata o caput deste artigo se destinarem a contrapor fatos
ou razões posteriormente trazidas aos autos.
Possibilidade de desistência
Art. 13. Em qualquer fase do processo ou instância, o recorrente poderá, voluntariamente, desistir do
recurso interposto.
§ 1º A desistência voluntária deve ser manifestada de maneira expressa, por petição ou termo firmado
nos autos do processo.
§ 3º As instâncias recursais poderão declarar o processo extinto quando exaurida sua finalidade ou o
objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
O fluxo do Recurso administrativo – RDC 266/2019:
Art. 18. A segunda instância recursal funcionará em sessão de julgamento composta pelo Gerente-Geral
da Gerência-Geral de Recursos, que a presidirá, pelos Coordenadores das Coordenações de Recursos
Especializadas e por servidor designado.
§ 1º As sessões de julgamento poderão ser instauradas com quórum mínimo de 3 (três) participantes,
desde que presidida pelo Gerente-Geral da Gerência-Geral de Recursos, ou seu substituto legal.
§ 2º As normas de funcionamento da Gerência-Geral de Recursos serão regulamentadas em ato
próprio. (ainda não existe)
Art. 19. A segunda instância recursal terá sessões de julgamento em agenda, composição e modalidades
previamente definidas e divulgadas no Portal da Anvisa.
O fluxo do Recurso administrativo – RDC 266/2019:
Art. 21. A decisão em sessão de julgamento da Gerência-Geral de Recursos darse-á por maioria simples
dos votos.
§ 1º A decisão do recurso será lavrada pelo Gerente-Geral de Recursos ou seu substituto legal, com a
especificação de seu resultado, por “maioria” ou por “unanimidade”.
Art. 22. As decisões da segunda instância serão oficialmente divulgadas por meio da publicação de
arestos, expedidos pela Gerência-Geral de Recursos.
O fluxo do Recurso administrativo:
Diretoria Colegiada
Não provimento Recebimento do Relator avalia e faz Deliberação e votos Julgamento final
pela GGREC caso na DICOL relatório e voto dos demais irrecorrível
Publicação do
Aresto
Importante:
Exceções disposta na Lei nº 6.437/77.
A LEI Nº 6.437/1977 – AS INFRAÇÕES SANITÁRIAS:
Leves: aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstâncias atenuantes (artigo 7º);
Graves: aquelas em que for verificada uma circunstância agravante (artigo 8º); e,
• O Infrator, discordando dos resultados constando em laudo minuciosamente lavrado da Análise Fiscal
realizada, poderá, em separado ou juntamente, com o pedido de revisão da decisão recorrida, requerer
perícia de contraprova, apresentando a amostra em seu poder e indicando seu próprio perito - artigo 27,
§º 3º e 4º, da Lei nº 6.437/1977.
AUTO DE APREENSÃO PARA REALIZAÇÃO DE ANÁLISE FISCAL –
PROCEDIMENTO ANVISA
Não sendo comprovada a infração e sendo o produto considerado próprio para consumo, a autoridade
competente lavrará despacho liberando-o e determinando o arquivamento do processo - artigo 28, da
Lei nº 6.437/1977;
Não caberá recurso na hipótese de condenação definitiva do produto em razão de laudo laboratorial
confirmado em perícia de contraprova, ou nos casos de fraude, falsificação ou adulteração - artigo 31,
da Lei nº 6.437/1977. Neste caso será possível tão somente o ajuizamento de medida judicial.
Muito obrigada pela atenção!
Qualquer dúvida, estou à disposição sempre.
Bons estudos!!
pmenino@ubirajaramarques.com.br
(61) 9850660-35 e (61) 99885-9195