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Dra.

Cassia Patricia Garcia de Toledo


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APOSENTADORIA
ESPECIAL

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Conforme já vimos, a Aposentadoria Especial tem por escopo, a preservação da

saúde física e mental do trabalhador, o qual durante anos de sua vida trabalhou exposto

a agentes prejudiciais a sua saúde, ou que colocou em risco sua vida.

Evidentemente o segurado que se ativou nestas funções perdera mais rápido seu

potencial físico do que um trabalhador que não este exposto a riscos e agentes nocivos.

Além do que, o caráter também é preventivo, ou seja diante do risco presumido, já se

pode ter uma ideia do prejuízo futuro, com relação a saúde do trabalhador.

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APOSENTADORIA ESPECIAL – ANTES E DEPOIS DA
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
APOSENTADORIA ESPECIAL ANTES DE EC 103/2019 APOSENTADORIA ESPECIAL DEPOIS DA EC 103/2019

• 15,20 OU 25 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO E EXPOSIÇÃO, • VINCULAÇÃO A UMA IDADE MINIMA COM


ALTERANDO DE ACORDO COMO AGENTE NOCÍVO REQUISITO, VARIANDO DE ACORDO COM TEMPO DE
CADA CONTRIBUIÇÃO

• NÃO HÁ REQUISITO DE IDADE MINIMA, APENAS • 55 ANOS DE IDADE + 15 DE ATIVIDADE ESPECIAL


TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

• NÃO INCIDE FATOR PREVIDENCIARIO SOBRE A RMI – • 58 ANOS DE IDADE + 20 DE ATIVIDADE ESPECIAL
RENDA MENSAL INICIAL

• APURADO APENAS TEMPO ESPECIAL DE ACORDO • 60 DE IDADE + 25 DE ATIVIDADE ESPECIAL


COM LEGISLAÇÃO VIGENTE A ÉPOCA DA PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO.

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Considerando que aposentadoria especial tem como fundamento o sagrado
principio da dignidade da pessoa humana, na medida em que procura proteger um
pouco mais o trabalhador exposto constantemente ao agente nocivo, este beneficio tão
necessário vem sendo de há muito combatido e modificado, estreitando cada vez mais
o direito do trabalhador que tem um atividade mais desgastante que os demais.

Em tese, quanto mais desgastante era o trabalho, menor seria o tempo exigido de
exposição aos agente prejudiciais para obtenção do beneficio.

Mas com as alterações e reformas que sofreu o Direito Previdenciário, a


Aposentadoria Especial foi altamente impactada pela nova legislação, que, na pratica,
vem tentando suprimi-la.

Contudo, ainda temo alguns caminhos percorríveis para se chegar a aposentadoria


especial, dentre eles, a REGRA DE TRANSIÇÃO!

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A reforma da Previdência de 2019 também trouxe Regra de Transição para a

aposentadoria especial e hoje vamos entender como ela funciona e pode ser

aplicada.

A aposentadoria especial é um dos benefícios do INSS que também foi afetado

com as mudanças da reforma e por isso, impacta a vida de milhares de pessoas,

na medida em que o benefício está previsto para qualquer tipo de segurado,

desde que atendidas algumas condições.

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• A aposentadoria especial não tem relação direta com o segurado especial ou com

os ruralistas, e sim com qualquer trabalhador que tenha sido exposto ao longo da

carreira a fatores ambientais que prejudicam a saúde.

• Ou seja, o que é especial é a condição que o trabalhador exerce a sua atividade e

não o segurado em si.

• Inicialmente, vamos entender o que é regra de transição.

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REGRA DE TRANSIÇÃO

Com a edição da EC 103/2019 – Reforma Previdenciária, o segurado a previdência

social tem que percorrer um caminho mais ardo e longo para se chegar a aposentadoria

especial, posto que os requisitos agora são cumulativos, todos envolvendo a idade do

segurado, o que ante não existia.

Todavia, existindo o DIREITO ADQUIRIDO, este deve ser preservando e respeitado, pois

garantira ao segurado se valer da REGRA DE TRANSIÇÃO:

EXEMPLO DE REGRA DE TRANSIÇÃO, sempre tendo como base a data da reforma da

previdência, 13/11/2019:

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1. O segurado preenche os requisitos completos da legislação em vigor até 12/11/2019,
ele poderá requere sua aposentadoria especial, independentemente da idade e
ainda fazer valer o seu direito a eventual conversão em tempo especial em comum,
se for o caso.

2. No caso de faltar 3 anos para o segurado implementar o direito a aposentadoria


especial, se ele continuar exercendo a função insalubre ou perigosa, terá que
cumprir a idade mínima, o tempo de atividade especial exigida para a função
especifica mais o número de posto necessários, que poderá acrescer mais tempo de
contribuição a cumprir, em media até 5 anos a mais.

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3. Para segurado que faltar 3 anos para implementar as condições para obter a
aposentadoria especial, mas não exerce mais a atividade nociva. Como só é possível
converter tempo especial em tempo comum para fins de acréscimo de 40% do tempo
para homens ou 20% do tempo para mulheres até 13/11/2019, fatalmente o tempo
desse segurado será acrescido sem poder se valer da regra de transição como no
exemplo anterior.

4. E para o segurado que faltar mais de 3 anos de atividade especial – normalmente


para quem inicio o labor recentemente ou nos ultimo anos, terá que cumprir a regra
nova integral, ou seja, pontos mais idade mais tempo de atividade especial
dependendo da função.
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Para Facilitar, segue um quadro com as regras básica de aposentadoria especial

pós reforma da previdência :

CONTRIBUIÇÃO PONTOS

Aposentadoria por 25 anos de Contribuição 86 pontos

Aposentadoria por 20 anos de Contribuição 76 pontos

Aposentadoria por 15 anos de Contribuição 66 pontos

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Seguindo a linha do quadro anterior, para que o segurado complete os pontos mínimos,
é necessário preencher o tempo mínimo de contribuição e o restante faltante completar
como idade.

Caso o segurado tenha tempo de contribuição além do mínimo, esse tempo também
será contabilizado nos pontos.

Exemplo:

Aposentadoria especial de 25 anos – segurado que já tenha 30 anos de contribuição


poderá se apresentar aos 56 anos de idade, pois somando se 30 (contribuição) + 56
(idade) = 86.

Obs: O tempo mínimo exigido nessa regra é apena o tempo de contribuição, sendo que
a idade pode variar, desde que atinja o numero mínimo de pontos.
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• Em resumo, a regra de transição final apresenta 2 requisitos básicos

• 25 anos de atividade especial + 86 pontos.

Nesse caso foi excluído o aumento progressivo de 1 ponto por ano a partir de
01/01/2020, até atingir 96 ponto, ou seja em 10 anos seria necessário chegar aos
96 pontos.

• 20 anos de atividade especial + 76 pontos.

Nesse caso foi excluído o aumento progressivo de 1 ponto por ano or ano a partir
de 01/01/2020, até atingir 91 pontos , ou seja em 15 anos seria necessário chegar
aos 91 pontos.

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• 15 anos de atividade especial + 66 pontos.

Nesse caso foi excluído o aumento progressivo de 1 ponto por ano a partir de
01/01/2020, até atingir 81 pontos , ou seja em 15 anos seria necessário chegar
aos 81 pontos.

Assim, a regra de transição para os segurados que começaram a contribuir


antes da reforma da previdência terá como requisito primordial somente os
pontos e o tempo laborado em atividade especial.

De certa forma, vemos que a regrinha que utiliza a exclusão auxilia os


trabalhadores que exerce atividade especial na sua busca pelo direito da
aposentadoria especial.

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Vejam comigo!
Se não tivéssemos a exclusão dentro da regra de transição, os trabalhadores
que exercem atividades nocivas ou perigosas consideradas especiais, teriam que
trabalhar muito mais tempo até atingir o seu direito de aposentadoria, pois teriam
que somar pontos com no mínimo 25 anos de contribuição especial, fazendo com
que o segurado esperasse mais, desgastando cada vez mais a sua saúde,
porquanto continuaria exposto por mais tempo aos agentes nocivos a saúde, até a
chegada da aposentadoria, ou mudar de atividade, o que nem sempre é fácil em
uma determinada altura da vida.

E ainda, muitas vezes, o segurado tem que continuar trabalhando após sua
aposentadoria para poder sustentar-se e a sua família.

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VALOR DA RENDA MENSAL INICIAL – RMI – DA APOSENTADORIA ESPECIAL
COMO CALCULAR?

Na regra vigente antes da Reforma Previdenciária, o cálculo da RMI da Aposentadoria Especial


seguia a regra das aposentadorias comuns, ou seja, a média aritmética simples dos maiores
salários de contribuição, atualizados monetariamente, computando-se as contribuições a partir de
julho/1994, sem a incidência do fator previdenciário.

Com a chegada da Reforma, tudo mudou e o valor do cálculo das aposentadorias em geral,
despencou, sendo que o valor da RMI da aposentadoria especial também foi atingido.

Nessa nova fórmula de cálculo, o INSS faz a média de todos os salários de contribuição, também
a partir de julho de 1994; só que as aposentadorias partem de 60% (sessenta por cento) da
média aritmética encontrada, sendo que no caso da Aposentadoria Especial, será acrescido o
percentual de 2% (dois por cento) a cada ano de labor especial, que

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exceder a 20 (vinte) anos de atividade especial, para os homens, ou que exceder 15
(quinze) anos de atividade especial para as mulheres, sem qualquer descarte dos
menores salários, sendo que para as atividades especiais de 15 (quinze) anos, serão as
que excederem 15 (quinze) anos.

Sem dúvida, essa foi uma redução drástica nas remunerações das aposentadorias do
Regime Geral da Previdência Social, objeto do nosso estudo, considerando-se ainda que
o trabalhador que laborou uma vida inteira em atividade penosa, insalubre, quando
finalmente consegue se aposentar, muitas vezes já com a saúde desgastada e cansado,
mal consegue sobreviver com aquele valor irrisório, o que o obriga a continuar
trabalhando por mais alguns anos, em profissões secundárias nem sempre rentáveis ou
reconhecidas.

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Em verdade, essas regras novas ferem o direito do trabalhador, do segurado da
Previdência Social, notadamente do obreiro que desenvolve atividades especiais,
penosas, com agentes nocivos ou insalubres e perigosos.

Para entendermos melhor essa matemática nova do cálculo da aposentadoria especial,


vejamos o exemplo de um segurado do sexo masculino, com 67 anos de idade, sendo
que possui 32 anos laborados na profissão de serralheiro, exposto a agentes nocivos e
ruídos acima dos níveis de tolerância permitidos:

- Ele já cumpriu o requisito da idade e já ultrapassou os 25 anos exigidos na atividade


especial.

- A média de seu salário ficou em R$.2.500,00.

- Ele solicita a aposentadoria especial com base na nova lei da Reforma Previdenciária.

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- 60% da media salarial = a R$.1500,00 + 2% do tempo que excedeu a 20 anos
(12 anos) - 12 X 2% = 24 = 24% de R$.1.500,00 = R$.360,00
Somando-se o valor encontrado de adicional, R$.360,00 + a média de 60% de todos
salários, R$.1500,00, encontraremos o valor da RMI = R$.1860,00. Esse será o valor da
RMI da aposentadoria especial do segurado do nosso exemplo prático.

• Assim funciona a nova regra!

No entanto, a nós, especialistas em Previdência Social, cabe identificar a melhor


aposentadoria para nosso cliente, quer seja ela especial ou não.

É sempre importante saber fazer o cálculo básico da RMI futura do segurado, pois assim
o profissional previdenciário saberá direcionar com segurança o melhor momento e
melhor opção para aposentadoria do seu cliente.
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E sempre é bom ressaltar que para os segurados que reuniram todos os requisitos
(tempo de contribuição, enquadramento e tempo exigido na função especial) ANTES da
Reforma Previdenciária promulgada em 13.11.2019, manterá o direito adquirido e
poderá se aposentar na lei antiga, ou seja, com a média aritmética simples dos 80%
(oitenta por cento) dos maiores salários de contribuição, desprezando-se os 20% (vinte
por cento) dos salários menores, sem exigência ou vinculação de idade, pontos e sem
regra de requisitos cumulativos.

Assim, se o tempo de contribuição do segurado for computado antes da promulgação


da reforma e se ele implementar os requisitos necessários para obtenção da
aposentadoria especial, o valor do beneficio será integral, como base em 100% da
média aritmética encontrada no universo contributivo do segurado.

Muitos trabalhadores podem se enquadrar nessa situação! Encontre-os!!


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