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MANUAL DA

APOSENTADORIA
DICAS E INFORMAÇÕES
INDICE
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DICAS DE APOSENTADORIA 04
REGRA DE PONTOS = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO + IDADE 07

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO + IDADE 09


MÍNIMA PROGRESSIVA

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO + PEDÁGIO 15


50% SEM IDADE MÍNIMA

APOSENTADORIA O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO – IDADE 18


MÍNIMA + PEDÁGIO DE 100%

APOSENTADORIA POR IDADE - REGRA DE TRANSIÇÃO 21

APOSENTADORIA ESPECIAL – REGRA DE TRANSIÇÃO. 23


04

DICAS DE APOSENTADORIA
CASACDesde os tempos primórdios, o homem sempre teve
a preocupação de auto sustentar-se, lutar pela
sobrevivência e a única maneira, era seu trabalho.

CASACJá dizia o ditado: “O trabalho dignifica o homem”,


mas até quando? E aí começou a se pensar, idealizar uma
maneira de envelhecer sem a perda substancial de seu
ganho enquanto estava jovem e ativo.

CASACNasce a aposentadoria, objeto de desejo por muitos


trabalhadores e com os brasileiros não poderia ser
diferente.

CASCAApós a reforma mais abrupta já ocorrida desde sua


criação, a aposentadoria passou a ter uma regra geral e 4
regras de transição, que passamos a explicar para você,
meu caro leitor, de forma singela e objetiva, ei-las:
05

DICAS DE APOSENTADORIA
A NOVA APOSENTADORIA (REGRA GERAL)

Aposentadoria Urbana:

Mulheres: 62 anos de idade + 15 anos de contribuição


Homens: 65 anos de idade + 20 anos de contribuição

Aposentadoria Rural:

Mulheres: 55 anos de idade + 15 anos de contribuição


Homens: 60 anos de idade + 20 anos de contribuição
REGRAS DE TRANSIÇÃO -
APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO
07

REGRA DE PONTOS = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE
Regra de Pontos: Esta regra nada mais é do que a soma
da idade do trabalhador com o tempo de contribuição.

A análise deverá ser feita de duas formas, uma para as


mulheres e outra para os homens.

Para as mulheres que contribuíram 30 anos para o INSS,


deverá ser somada com a sua idade, cujo resultado,
deverá ser no mínimo 86 pontos.

O raciocínio então é muito simples, se descontarmos


dessa equação matemática, o tempo de contribuição de
30 anos, do total de pontos determinados pela lei,
chegamos ao número de 56, essa passa a ser a idade
mínima para a mulher se aposentar nessa modalidade.
08

REGRA DE PONTOS = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE
Na regra de transição, a cada ano após 2019, subirá um
ponto, e assim, sucessivamente até o limite de 100
pontos, cujo último ano será em 2033. Exemplo: 2019:
86 pontos, 2020: 87 pontos, 2021: 88 pontos, 2022: 89
pontos, e assim por diante.

Para os homens o raciocínio não é diferente, o que muda


são os números de pontos, ou seja, a soma de pontos de
idade com 35 anos de contribuição se chega inicialmente
a 96 pontos. O que significa dizer que se for descontado
desse total os respectivos pontos, terá um resultado de
61, essa passa a ser idade mínima para a regra de
pontos.
09

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE MÍNIMA PROGRESSIVA
Nessa regra, a questão principal se limita a dois
requisitos, por assim dizer: tempo de contribuição que o
trabalhador fez ao longo de sua vida profissional e ou,
contribuiu para o INSS conjuntamente com a idade
mínima, que vai avançando no tempo, após a reforma de
13 de novembro de 2019.

Para a mulher, o tempo de contribuição é de 30 anos e


para os homens de 35 anos.

Com relação ao fator idade, a cada seis meses por ano,


aumenta a idade mínima, iniciando para as mulheres 56
anos, em 2019, 56 anos e seis meses em 2020, 57 anos
para 2021, 57 anos e seis meses para 2022, até o limite
da contagem que se encerrará em 2031
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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE MÍNIMA PROGRESSIVA
Com relação a idade para os homens, a idade mínima
aumenta a cada ano, iniciando com 61 anos, em 2019, 61
anos e seis meses em 2020, 62 anos para 2021, 62 anos e
seis meses para 2022, até o limite de contagem que se
encerrará em 2027.

Agora, o que você precisa ficar atento, para decidir qual


será sua melhor aposentadoria, no que diz respeito a forma
que o cálculo é feito pelo INSS.

Veja, nessa modalidade de aposentadoria, não há fator


previdenciário, que poderia reduzir em muito o valor
mensal de seu benefício, porém, a média das contribuições
que o trabalhador realizou ao longo de 30 ou 35 anos,
11

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE MÍNIMA PROGRESSIVA
Sendo que esse acréscimo será computado a partir de 15 anos
de contribuição para as mulheres e 20 anos de contribuição
para os homens.

Vamos te dar um exemplo, para ilustrar melhor o seu


entendimento:

Digamos que o trabalhador ou trabalhadora, preencheu os


requisitos de idade e tempo de contribuição em 2022, nesse
exemplo, vamos ilustrar para o homem.

Então o trabalhador homem, teria 35 anos de contribuição e 62


anos e seis meses de idade em 2022. Se somarmos todas as
contribuições feitas ao INSS, teremos um total de 420 meses
trabalhados, que somam um total de R$ 1.596.834,96.
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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE MÍNIMA PROGRESSIVA
Esse valor de R$ 1.596.834,96, dividido por 420 meses (iguais a
35 anos), resultaria numa média de R$ 3.801,99, que multiplicado
por 60%, que é o fator redutor previsto na regra de transição, mas
não previdenciário, se chega a um valor mensal de R$ 2.281,20.

Agora, essa média equivale apenas aos 20 anos de trabalho,


sendo que os 15 anos restantes que foram trabalhados, deverão
ser acrescidos 2% nesta mesma média.

Assim, o trabalhador, deverá multiplicar 2% x 15 (anos que são


excedentes dos 20 necessários), e acrescer na média. Então a
conta ficaria assim R$ 3.801,99 x 90 (60% que seria o mínimo,
mais 30%, equivalente aos 2% por ano x 15 = 30), resultaria no
valor de R$ 3.421,79, esse seria o resultado final com o valor que
o INSS, pagará ao trabalhador de aposentadoria.
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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE MÍNIMA PROGRESSIVA
Vamos fazer o mesmo raciocínio para a trabalhadora
mulher, com o mesmo salário, teria 30 anos de
contribuição e 57 anos de idade em 2022. Se somarmos
todas as contribuições feitas ao INSS, teremos um total de
360 meses trabalhados, que dão um total em dinheiro, o
correspondente a valores atuais de R$ 1.596.834,96, o
mesmo valor de exemplo.

Essa valor de R$ 1.596.834,96, dividido por 360


meses(iguais a 30 anos), dá uma média de R$ 4.435,65,
que multiplicado por 60%, que é o fator redutor previsto
na regra de transição, se chega a um valor mensal de R$
2.661,39
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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ IDADE MÍNIMA PROGRESSIVA
Essa média equivale apenas aos 15 anos de trabalho,
mas, os 15 anos restantes que foram trabalhados,
deverão ser acrescidos 2% nesta mesma média.

Assim, a trabalhadora, deverá multiplicar 2% x 15


(anos que são excedentes dos 15 necessários), e
acrescer na média. Então a conta ficaria assim R$
4.435,65 x 90 (60% + 2% x 15 = 30), resultaria no valor
de R$ 3.992,09, esse seria o resultado final com o
valor que o INSS, pagará a trabalhadora de
aposentadoria.
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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ PEDÁGIO 50% SEM IDADE MÍNIMA
Esta regra é a mais simples e de fácil entendimento, vamos
lá;

Importante ressaltar que só é válida essa regra se faltava


até 2 (dois) anos de tempo para a pessoa se aposentar antes
de 13/11/2019, ou seja, antes da entrada em vigor a Lei da
Emenda Constitucional 103/2019.

Então façamos o seguinte raciocínio juntos: se você é


trabalhador homem e antes da nova regra entrar em vigor,
tinha 33 (trinta e três anos) de contribuição e faltava
somente 2 (dois) anos para completar os 35 (trinta e cinco),
você deverá trabalhar esses 2 (dois) anos restantes e mais 1
(um) ano adicional, vulgarmente conhecido como “pedágio”.
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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ PEDÁGIO 50% SEM IDADE MÍNIMA
Exemplificando ao trabalhador homem, supomos que
até 12 de novembro de 2019, data que começou a
vigorar a nova Lei, teria 33 (trinta e três) anos de
contribuição, logo, deveria trabalhar ou recolher como
contribuinte individual para o INSS, mais 3 (três anos),
ou seja, dois anos faltantes e mais um adicional de
pedágio, o que totalizam 36 (trinta e seis) anos de
contribuição.
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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO


+ PEDÁGIO 50% SEM IDADE MÍNIMA
Para a mulher, o raciocínio é o mesmo, se a trabalhadora,
tinha 28 (vinte e oito anos) de contribuição e faltava
apenas 2 (dois) anos, até a vigência da Lei 103/2019,
deverá então trabalhar ou contribuir para o INSS, mais 2
(dois) anos e mais 1 (um) de pedágio, o que totalizam 31
(trinta e um) anos de contribuição, para ter de imediato o
seu direito a aposentadoria.

Detalhe: essa regra não tem limite de idade, no entanto,


deverá ser aplicado o fator previdenciário (unidade criada
pela lei), para reduzir no valor da média da aposentadoria.
Nesse caso, aconselhamos procurar um especialista em
Direito Previdenciário para elaborar os cálculos a fim de
apurar os valores de sua aposentadoria. Quando aplicado
esse fator, há redução sobre a média apurada.
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APOSENTADORIA O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO –


IDADE MÍNIMA + PEDÁGIO DE 100%
Esse tipo de benefício, é importante, pois a reforma trazida
pela Lei da Emenda 103/2019, traz a determinação de que
para usufruir do direito da aposentadoria, é necessário,
basicamente, dois requisitos: idade + tempo de contribuição,
da seguinte forma:

Para o trabalhador homem, deverá ter no mínimo 60 anos de


idade e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição e para a
trabalhadora mulher, 57 anos de idade e 30 (trinta anos) de
contribuição, ambos requisitos adquiridos até 13 de
novembro de 2019.

Agora, você meu caro leitor, poderia estar se perguntando,


mas faltavam dois anos para eu me aposentar, quando a nova
lei entrou em vigor, como fica?
APOSENTADORIA POR IDADE -
REGRAS DE TRANSIÇÃO
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APOSENTADORIA O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO –


IDADE MÍNIMA + PEDÁGIO DE 100%
A resposta é bastante simples, você terá que completar o tempo
faltante em dobro, ou seja, se faltava 2 (dois) anos, você terá
que trabalhar ou contribuir para o INSS, mais 4 (quatro) anos.

Para a trabalhadora mulher a regra é a mesma, só o tempo que


é menor, como já dissemos, Isso é o que se denomina de
pedágio de 100% do tempo faltante até atingir os números
necessários de contribuições.

Para efeitos de cálculos, serão computados 100% da média de


100% dos salários de contribuição desde julho de 1994.

Para os professores, terão uma redução de 5 (cinco) anos na


idade e de tempo de contribuição, desde que sejam, apenas no
exercício de sua atividade como professora de educação infantil
e no ensino fundamental e médio.
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APOSENTADORIA POR IDADE -


REGRA DE TRANSIÇÃO
Nesta modalidade, o entendimento é muito mais
simples. Se o trabalhador for homem e tiver 65 anos de
idade antes da emenda de 103/2019 e 20 (vinte) anos
de contribuição, poderá requerer sua aposentadoria. No
entanto, para a trabalhadora mulher, que tiver 60 anos
de idade até a vigência da nova Lei em 13 de
novembro de 2019, esta última, deverá obedecer um
pedágio de idade, conforme abaixo:

Nesse caso, a regra de transição, só valerá para as


mulheres. Assim, temos que em 2019, a trabalhadora
mulher, deverá ter completado 60 anos. Em 2020, 60
anos e seis meses. Em 2021 61 anos. Em 2022 61 anos
e seis meses e em 2023 62 anos.
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APOSENTADORIA POR IDADE -


REGRA DE TRANSIÇÃO
Para efeitos de cálculos, permanece o critério de
60% sobre a média de 100% sobre o total de todo
período de contribuição desde 1994, sendo que para
os trabalhadores homens, o que exceder após 20
anos, terá um acréscimo de 2% sobre a média e para
mulher o mesmo critério, porém, após 15 anos.
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APOSENTADORIA ESPECIAL – REGRA DE TRANSIÇÃO.


Esse tipo de aposentadoria você poderá requerer se
trabalhou exposto a ruídos, calor, eletricidade, riscos
biológicos (doenças), inflamáveis e outras atividades
previstas no Decreto Lei 3.048/91, Anexo IV), tendo como
requisito um tempo de contribuição mínimo de 25 anos, e
uma pontuação de 86 pontos, tendo como uma idade mínima
de 61 anos.

No entanto, essa regra, ainda vem regulamentando outras


atividades que também são expostas a agentes mais
agressivos à saúde, e o tempo para esses casos, seria de 15
ou 20 anos, vejamos:
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APOSENTADORIA ESPECIAL – REGRA DE TRANSIÇÃO.


Além da citada nocividade à sua saúde, os trabalhadores de minas
de carvão (Decreto Lei 3.048/91. Anexo IV, 4.0.2) com exposição por
15 anos, se somada a sua idade, que obtiverem uma pontuação de
66 pontos, poderão requerer sua aposentadoria. Logo, se você
subtrair o seu tempo de contribuição pela quantidade desses
mesmos pontos, para essa modalidade deverá ter uma idade mínima
de 51 anos.

Para exposição, dos chamados asbestos (Decreto Lei 3.048/91.


Anexo IV, 1.0.2), mais conhecido como amianto, o tempo de
contribuição será de 20 anos, e terá uma pontuação que somada a
sua idade, será no mínimo de 76 pontos, logo, subtraindo, terá uma
idade mínima nesse caso de 56 anos.

Nessa modalidade não há aplicação do fator previdenciário. O


cálculo é realizado a partir de 80% das melhores contribuições, de
1994, em diante.
Especialistas em Direito Previdenciário

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