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REFORMA

ANTES DEPOIS
CARÊNCIA MÊS A MÊS MÊS A MÊS => SC = ou > min

Basta, por exemplo, 1 dia de trabalho em determinado mês para que Basta, por exemplo, 1 dia de trabalho em determinado mês, mas que
a contribuição previdenciária proporcional a 1 dia valha como seja o SC tenha sido = ou superior ao limite mín.
contribuição mensal, independentemente, da contribuição ser
inferior ao mínimo, exceto para CI e facultativos que sempre
computou SC = ou superior ao mínimo

TC DIA A DIA MÊS A MÊS => SC = ou > min

Inclui o dia do começo Contado da mesma forma que a carência.

(soma: ano + mês+ dia) No caso do SC ser = ou > ao min., os períodos serão computados por
mês, independentemente do número de dias trabalhados, início ou fim
da atividade (período fracionado).

Contagem agora é ficta.

EXEMPLO Início: 30/11/18 (trabalhou 1 dia em nov) Início: 16/07/2020 (31- 16 = 15 dias) => 15 dias –R$ 3.000,00
Fim: 03/12/18 (trabalhou 3 dias em dez) Fim: 10/08/2020 => 10 dias=> R$ 2.000,00
R$ 6.000,00
Carência=> 2 meses (2 contribuições)
TC => 4 dias Carência=> 2 meses
TC => 60 dias ( 2 meses, pois maior que o min)
Início: 29/11/2018
Fim: 30/11/2018
Carência=> 2 meses (2 contribuições)
TC => 4 dias

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Art. 201 § 14 da EC 10319. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios previdenciários e de contagem
recíproca. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103 de 2019)

Art. 19 E do Decreto 3 048/99. A partir de 13 de novembro de 2019 para fins de aquisição e manutenção da qualidade de segurado de carência de tempo
de contribuição e de cálculo do salário de benefício exigidos para o reconhecimento do direito aos benefícios do RGPS e para fins de contagem recíproca,
somente serão consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição.

Art. 19 C do Decreto 3 048 99 (incluído pelo Decreto 10 410 2020) § 2 º As competências em que o salário de contribuição mensal tenha sido igual ou
superior ao limite mínimo serão computadas integralmente como tempo de contribuição independentemente da quantidade de dias trabalhados

Art. 30 da Portaria 450 2020 do INSS. Para os períodos posteriores à EC nº 103 de 2019 as competências em que o salário de contribuição mensal tenha sido
igual ou superior ao limite mínimo serão computadas integralmente como tempo de contribuição, independentemente do número de dias trabalhados, ou seja,
os períodos serão computados por mês, independente do início ou fim da atividade ocorrido dentro da competência.

Art. 195 § 14 da CF/ 1988 (incluído pela EC 103 19). O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência
Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de
contribuições.

Art. 25 da Lei 8 213 91 (antes da EC) Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao
benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

Art. 26 do Decreto 3 048 99. Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o
beneficiário faça jus ao benefício, consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior ao seu limite mínimo mensal. (Redação
dada pelo Decreto nº 10 410 de 2020.

FALTA DE CORRELAÇÃO ENTRE TC E CARÊNCIA=> segurado provavelmente teve muitos contratos de trabalho com períodos fracionados

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Isso nos leva à compreensão de que a carência (que é o requisito genérico da aposentadoria por idade antes da reforma da previdência - EC 103/2019) pode
divergir do tempo de contribuição (atual requisito genérico da aposentadoria por idade atual das regras de transição da EC 103).

Um segurado que possui 180 contribuições de carência pode muito bem possuir menos de 15 anos de tempo de contribuição, especialmente se possuir vários
vínculos empregatícios “quebrados”, onde o contrato de trabalho se inicia depois do dia 01 ou termina antes do último dia do mês, onde ocorrerá uma
contribuição sobre a fração do mês do contrato de trabalho.

O tempo de serviço militar, obrigatório ou voluntário não é computado para carência

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SALÁRIO DE BENEFÍCIO

Base de cálculo da contribuição previdenciária sobre o qual incide o coeficiente de cálculo de cada benefício previdenciário.

24 de julho de 1991 Média aritmética simples dos 36 últimos salários de contribuição, apurados em período não superior a 48 meses.
(art. 29 da Lei 8.213/91)

26 de novembro de 1999 80% maiores SC do PBC, sendo que para os filiados até 28/11/1999 o cálculo é limitado até a competência de
07/1994 (regra de transição do art. 3º da Lei 9.876/99). Existe a possibilidade de aplicar para os filiados até
28/11/1999 a regra definitiva do art. 29 da Lei 8.213/91, com redação dada pela Lei 9.876/99, sem que haja
limitação do PBC a partir de 07/1994, utilizando-se todas as contribuições vertidas pelo segurado. Esta tese de
cálculo ou revisão ficou conhecida como revisão da vida toda.

13/11/19 média aritmética seja calculada com base em todos os salários de contribuição desde 07/1994.

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Fator Previdenciário

Coeficiente aplicado no SB:

 Aposentadoria por TC
 Aposentadoria por idade (somente se positivo).

Lei 9.876/99

Alíquota fixa 0,31


Reduzir o valor dos benefícios daqueles segurado que se aposentam com pouca idade.
 Maior idade + menor expectativa de vida=> maior será o fator previdenciário
 Maior TC + menor expectativa de vida=> maior será o fator previdenciário
 Menor idade + menor expectativa de vida=> menor será o fator previdenciário
 Menor TC+ menor expectativa de vida=> menor será o fator previdenciário
Quanto maior a idade e o tempo de contribuição e menor a expectativa de vida, maior será o fator previdenciário. Por outro lado, quanto menor a idade e o
tempo de contribuição e maior a expectativa de vida, menor será o fator previdenciário
Regra dos pontos visa afastar o FP:
Regra dos pontos para afastar incidência do fator previdenciário = se aplica ate a data da EC 103
A regra dos pontos foi instituída pela Lei 13.183/15, a fim de afastar a incidência do fator previdenciário nas aposentadorias por tempo de contribuição. O
cálculo dos pontos é feito com base na soma da idade e tempo de contribuição do segurado, incluídos os meses para a realização do cálculo.

Para os benefícios com DER entre 05/11/2015 (publicação da lei) e 31/12/2018, a exigência é de 85 pontos para mulheres e 95 pontos para os homens. A
partir de 01/01/2019, a exigência passou para 86/96 pontos para mulheres e homens, respectivamente.

Já para os benefícios de professores e professoras, na medida em que o requisito de tempo de contribuição é reduzido em cinco anos, a pontuação dos mesmos
é acrescida de cinco pontos.

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Atualmente o sistema do Prev já calcula automaticamente a pontuação do segurado na data do cálculo:

Divisor mínimo=> denominador não pode ser inferior 60 % do período decorrido entre julho/1994 e a DIB=> a partir de 29/11/1999=> prejudica valor
do benefício
O divisor mínimo é uma regra de transição estabelecida pelo art. 3º, §2º da Lei 9.876/99, aplicável às aposentadorias por tempo de contribuição, por idade e
especial calculadas a partir de 29/11/1999 nos benefícios “pré-reforma” da EC 103/2019.

Segundo a regra, o divisor considerado no cálculo da média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição, não poderá ser inferior a 60 % do
período decorrido entre julho/1994 e a DIB, limitado a 100% de todo o período contributivo.

Em outras palavras: o divisor da média aritmética simples no cálculo do salário de benefício (visto no item “a” desta seção) não poderá ser inferior a 60% do
números de meses entre 07/1994 e a DIB.

Vamos trabalhar com um exemplo para melhor entender esta regra:

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Segurado nascido em 01/01/1953, requer aposentadoria por idade em 15/07/2018, contando com 212 contribuições de carência na DER. Entre 07/1994 e
07/2018 decorreram-se 288 meses, de sorte que o divisor mínimo será 172 meses. Isso significa que o denominador da média aritmética simples terá que ser
igual ou maior que 172.

Suponhamos que após 07/1994 o segurado tenha laborado somente entre 01/01/2010 e 15/07/2018, redundando em 102 contribuições de 07/1994 até a DIB.
Caso ele tenha contribuído pelo teto previdenciário nesse período, a soma dos salários de contribuição será de R$ 573.549,11.

Mas como ele verteu menos de 172 contribuições entre 07/1994 e a DIB, o denominador no cálculo da média aritmética simples será necessariamente 172,
ainda que o número de contribuições seja inferior a esse denominador.

Assim, para determinar o valor do salário de benefício com divisor mínimo, basta pegarmos a soma dos salários (R$ 573.549,11) e dividirmos pelo divisor
mínimo (172). Se fizermos essa operação, chegaremos a um valor de R$ 3.334,59. Ou seja, muito menor que o teto previdenciário.

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60% de 288 meses=> 172,8

102 contribuições e um valor muito inferior a 172

Este complexo cálculo já é feito automaticamente pelo Prev, que avalia se o segurado tem um número de contribuições superior ou inferior ao divisor mínimo,
aplicando a regra adequada ao caso:

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