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LEGISLAÇÃO INÍCIO FIM TIPO DE ENQUADRAMENTO

Lei n.º 3.807/60 26/08/1960 24/07/1991 Enquadramento por função. Se a profissão encaixar nos decretos 53.831/64 e 83.080/79, legislação especial ou quando
( Lei n.º 8.213/91) demonstrada a sujeição do segurado a agentes nocivos por qualquer meio de prova, exceto para os agentes nocivos
ruído, frio e calor, em que necessária a mensuração de seus níveis por meio de perícia técnica, carreada aos autos ou
noticiada em formulário emitido pela empresa, a fim de se verificar a nocividade ou não desses agentes (STJ, AgRg
no REsp n.º 941885/SP)

Decreto n.º 53.831/64 25/03/1964 05/03/1997 Lista de agentes. Enquadramento por categoria.
(dec.2.172/97)
Lei n.º 5.527/68 08/11/1968 13.10.1996 Enquadramento por categoria das funções previstas nessa lei deve ser feito até 13.10.1996, dia anterior à publicação
( MP 1.523) da Medida Provisória n.º 1.523, que a revogou.

Decreto n.º 83.080/79 24/01/1979 05/03/1997 Lista de agentes. Enquadramento por categoria. Intepretação conjunta com o Decreto n.º 53.831/64.
(dec.2.172/97)
Lei n.º 8.213/91 (arts. 57 e 24/07/1991 28/04/1995 Enquadramento por função. Se a profissão encaixar nos decretos 53.831/64 e 83.080/79, legislação especial ou quando
58) demonstrada a sujeição do segurado a agentes nocivos por qualquer meio de prova, exceto para os agentes nocivos
ruído, frio e calor, em que necessária a mensuração de seus níveis por meio de perícia técnica, carreada aos autos ou
noticiada em formulário emitido pela empresa, a fim de se verificar a nocividade ou não desses agentes (STJ, AgRg
no REsp n.º 941885/SP)
Súmula 49 do TNU + Art. 298, § 1°, daa portaria 991/22 e :Para reconhecimento de condição
especial de trabalho antes de 29/4/1995, a exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física
não precisa ocorrer de forma permanente.

Lei n.º 9032/95 28/04/1995 a partir de Extinto o enquadramento por categoria profissional. Exceção: categorias previstas na Lei n.º 5.527/68, cujo
29/04/1995 enquadramento por categoria deve ser feito até 13.10.1996. Era necessário comprovar por formulários tipo o PPP, mas
não era obrigatório o LTCAT
Decreto n.º 2.172/97 05/03/1997 06/05/1999 a partir de 06.03.1997 Comprovação da efetiva sujeição do segurado a agentes agressivos por meio da apresentação
(dec.3048/99) de formulário-padrão, embasado em laudo técnico, ou por meio de perícia técnica, ou seja, obrigatório o LTCAT.
Art. 301 da IN128/22. Para as atividades com exposição aos agentes prejudiciais à saúde frio, eletricidade, radiações
não ionizantes e umidade, o enquadramento somente será possível até 5 de março de 1997.
IN 99/99- art. 148 10.12.2003 A partir de PPP passou ser obrigatório. substituiu os antigos formulários (SB-40, DSS-8030, ou DIRBEN-8030)
01.01.2004
Decreto n.º 3.048/99 06/05/1999
Súmula 49 do TNU:Para reconhecimento de condição especial de trabalho antes de 29/4/1995, a exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física não precisa ocorrer
de forma permanente.
Enquadramento por categoria=> até 28.04.1995 (Lei n.º 9032/95)=> lembre-se que alguns categorias o enquadramento será possível até 13.10.1996. => Use o decreto n.º
53.831/64, decreto n.º 72.771/73 e decreto n.º 83.080/79 .
Enquadramento por permanência + exposição ao agente=> a partir de 29/04/1995=> Use o decreto n.º 53.831/64, decreto n.º 72.771/73 e decreto n.º 83.080/79 até 05/03/1997
(Decreto n.º 2.172/97). Depois use n.º 3.048/99
Ruído, ao qual se aplica também o Decreto n.º 4.882/03. Além dessas hipóteses de enquadramento, sempre possível também a verificação da especialidade da atividade por
meio de perícia técnica, nos termos da Súmula n.º 198 do extinto Tribunal Federal de Recursos

Art. 283 da Portaria 991/2022. Os períodos exercidos em condições especiais podem ser enquadrados por:
I - categoria profissional até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, conforme critérios disciplinados nos arts. 298 a 302; e/ou;
II - por exposição a agentes prejudiciais à saúde químicos, físicos, biológicos ou a associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, em qualquer época, conforme
critérios disciplinados nos arts. 296 e 297.
Essa portaria fala das provas
Art. 274 da IN 128/22. Para caracterizar o exercício de atividade em condições especiais que prejudiquem a saúde, o segurado empregado ou o trabalhador avulso deverão
apresentar os seguintes documentos:
I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032:
a) para períodos enquadráveis por categoria profissional:
1. Carteira Profissional - CP - ou Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, ficha ou livro de registro de empregado, no caso do segurado empregado, e certificado do
OGMO ou sindicato da categoria acompanhado de documento contemporâneo que comprove o exercício de atividade, no caso do trabalhador avulso; ou
2. formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, dispostos no art. 272;
b) para períodos enquadráveis por agentes prejudiciais à saúde:
1. os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003, e quando se tratar de exposição ao agente
físico ruído, será obrigatória a apresentação, também, do Laudo Técnico que embasou o preenchimento do formulário; ou
2. Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP - emitido a partir de 1º de janeiro de 2004;
II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da Medida Provisória nº 1.523:
a) os antigos formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003, e quando se tratar de exposição ao agente
físico ruído, será obrigatória a apresentação, também, do Laudo Técnico que embasou o preenchimento do formulário; ou
b) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP emitido a partir de 1 de janeiro de 2004;
III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da Medida Provisória nº 1.523, e 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em
conformidade com o determinado pelo § 3º do art. 68 do RPS:
a) os antigos formulários de comprovação de períodos laborados em atividades especiais emitidos até 31 de dezembro de 2003 e LTCAT para exposição a qualquer agente
prejudicial à saúde ou demais demonstrações ambientais arroladas no inciso V do caput do art. 277; ou
b) Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP - emitido a partir de 1º de janeiro de 2004;
IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, o documento a ser apresentado deverá ser o PPP, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa
INSS/DC nº 99, de 2003, em cumprimento ao § 3º do art. 68 do RPS.
§ 1º Para períodos laborados até 28 de abril de 1995, não será exigida a apresentação dos formulários indicados nas alíneas "a" e "b" do inciso I do caput, quando o enquadramento
ocorrer por categoria profissional, nos casos em que não for necessária nenhuma outra informação sobre a atividade exercida, além da constante na CTPS para realização do
enquadramento.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos II, III e IV do caput deverá ser exigida a documentação comprobatória do exercício da função ou atividade, disposta no item 1 da alínea "a" do
inciso I do caput.
Art. 275. Para fins de caracterização de atividade especial exercida como segurado contribuinte individual em condições especiais, a comprovação da efetiva exposição aos
agentes prejudiciais à saúde será realizada mediante a apresentação dos seguintes documentos, observado o disposto no art. 263:
I - por categoria profissional: documentos que comprovem, ano a ano, a habitualidade na atividade arrolada para enquadramento, estando dispensado de apresentar o formulário
legalmente previsto no art. 272 para reconhecimento de períodos alegados como especiais; ou
II - por efetiva exposição a agentes prejudiciais a saúde: somente ao contribuinte individual cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção, mediante apresentação
dos formulários de comprovação de atividade especiais, emitidos pela cooperativa, observado quanto aos formulários o disposto nos incisos III e IV do caput do art. 274.

Especificamente quanto ao agente nocivo ruído, o Quadro Anexo do Decreto n.º 53.831, de 25.03.1964, o Anexo I do Decreto n.º 83.080, de 24.01.1979, o Anexo IV do Decreto
n.º 2.172, de 05.03.1997, e o Anexo IV do Decreto n.º 3.048, de 06.05.1999, alterado pelo Decreto n.º 4.882, de 18.11.2003, consideram insalubres as atividades que expõem o
segurado a níveis de pressão sonora superiores a 80, 85 e 90 decibéis, de acordo com os Códigos 1.1.6, 1.1.5, 2.0.1 e 2.0.1:
- Até 05.03.97: Anexo do Decreto n.º 53.831/64 (Superior a 80 dB) e Anexo I do Decreto n.º 83.080/79 (Superior a 90 dB).
- De 06.03.97 a 06.05.99: Anexo IV do Decreto n.º 2.172/97 (Superior a 90 dB).
- De 07.05.99 a 18.11.2003 Anexo IV do Decreto n.º 3.048/99, na redação original (Superior a 90 dB).
- A partir de 19.11.2003: Anexo IV do Decreto n.º 3.048/99 com a alteração introduzida pelo Decreto n.º 4.882/2003 (Superior a 85 dB).

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