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Todavia, com a nova redação do art. 57 da lei 8.213/91, dada pela lei 9.032/95, passou a ser
necessária a comprovação real da exposição aos agentes nocivos, sendo indispensável a
apresentação de laudo pericial. No entanto, aqueles segurados que desempenharam atividade
considerada especial até o advento da Lei 9.032/95 podem comprovar tal aspecto observando a
legislação vigente à data do labor desenvolvido. No caso em tela, o Autor junta PPP de todo o
período de suas atividades insalubres.
Assim sendo, está comprovado que podem ocorrer perdas auditivas a partir do marco de 85
dB. Dessa forma, não há como dar eficácia aos decretos 2.172/97 e 3.048/99 (este último até a
alteração realizada pelo decreto 4.882/2003). Em suma: se está provado que há insalubridade a
partir de 85 dB, é óbvio que este fato também ocorria entre os anos de 1997 e 2003. Ademais,
a jurisprudência é pacífica no sentido de que o rol de agentes nocivos não é taxativo.
Comprovado a existência da insalubridade, deve haver a configuração.
Desse modo, consolidando o entendimento coerente demonstrado nesta peça, que é o único
que não causa prejuízos injustificados ao trabalhador, a jurisprudência tem se modificado. Vale
conferir:
Assim, pela análise do caso em tela, percebe-se que o Autor adquiriu o direito ao benefício,
uma vez que o tempo de serviço a ser implementado corresponde a 25 anos, de acordo com os
decretos referidos na tabela acima. Assim, conforme a Carteira de Trabalho e o PPP em anexo,
esteve exposto a agentes insalubres durante XXanos, XX meses e XX dias.
IV - DO PEDIDO
c) a citação da Autarquia, por meio de seu representante legal, para que, querendo, conteste;
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
Local e data.
XXXXXXXXXXXXXX