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AO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - DIGITAL

José Alexandre Santos, brasileiro, casado, motorista , portadora da Cédula de


Identidade RG sob n. RG – 36.177.151 – SSP/SP e devidamente inscrita no CPF/MF sob o n.
677.712.204 - 44, residente e domiciliado na Rua Manoel Vitorino n 04 Cidade Satélite Industrial ,
Guarulhos SP CEP 07232-110 SP vem, por meio de seus procuradores, requerer a concessão de

APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL

I – DOS FATOS

O Requerente, Sr. José Alexandre Santos, nascida em 26/05/1969 , contando


atualmente com 54 anos de idade, possui diversos anos de tempo de contribuição. É importante
assinalar que durante a maior parte da sua vida laborativa esteve submetida a agentes nocivos. A
tabela abaixo demonstra de forma objetiva as profissões desenvolvidas em condições especiais e o
tempo de duração de cada contrato::

${calculo_vinculos_resultado}

II – DO DIREITO

A nova aposentadoria por tempo de contribuição, ainda não disciplinada em


legislação infraconstitucional, encontra-se estabelecida no art. 201, § 7o, I, da Constituição Federal e
nos arts. 52 a 56 da Lei 8.213/91, exceto naquilo em que forem incompatíveis com o novo
regramento constitucional.

O fato gerador da aposentadoria em apreço é o tempo de contribuição, o qual,


na regra permanente da nova legislação é de 35 anos para os homens. Trata-se do período de vínculo
previdenciário, sendo também consideradas as situações previstas no art. 55 da Lei 8.213/91.
Quanto à carência, verifica-se que foram realizadas contribuições, número
superior aos 180 meses exigidos, conforme determina o art. 25, II, da lei 8.213/91.

DA CONVERSÃO DO TEMPO DE SERVIÇO COMUM EM ESPECIAL

Para aqueles trabalhadores que sucessivamente se submeteram a atividades


sujeitas ao regime de aposentadoria especial e comum, o § 1º do art. 201 da Constituição Federal
estabelece a contagem diferenciada do período de atividade especial.

A conversão do tempo de serviço especial em tempo de serviço comum é feita


utilizando-se um fator de conversão, pertinente à relação que existe entre o tempo de serviço
especial exigido para gozo de uma aposentadoria especial (15, 20 ou 25 anos) e o tempo de serviço
comum. O Decreto 3.048/99 traz a tabela com os multiplicadores:

TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES

MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35)

DE 15 ANOS 2,00 2,33

DE 20 ANOS 1,50 1,75

DE 25 ANOS 1,20 1,40

É importante ressaltar que a comprovação da atividade especial até 28 de abril


de 1995 era feita com o enquadramento por atividade profissional (situação em que havia presunção
de submissão a agentes nocivos) ou por agente nocivo, cuja comprovação demandava reenchimento
pela empresa de formulários SB40 ou DSS8030, indicando qual o agente nocivo a que estava
submetido.

Todavia, a partir de 05 março de 1997, com a vigência do Decreto nº 2.172/97,


passou-se a exigir, para fins de reconhecimento de tempo de serviço especial, a comprovação da
efetiva sujeição da segurada a agentes agressivos por meio de laudo técnico, ou por meio de perícia
técnica.
Quanto ao pedido de conversão de atividade especial em comum do
Enquadramento por Categoria Profissional também imposta na IN 128/2022 INSS/PRES:

Art. 269. Considerando o disposto nos arts. 260 a 262, as atividades exercidas
serão analisadas conforme quadro constante no Anexo XVI, "Enquadramento de Atividade Especial".

1º Fica assegurada a caracterização por categoria profissional, até 28 de abril de 1995, véspera da
publicação da Lei nº 9.032.

2º A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum aplica-
se somente ao trabalho prestado até 13 de novembro de 2019.

3º As modificações trazidas pelo Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, não geram efeitos
retroativos em relação às alterações conceituais por ele introduzidas.

No caso em comento, faz-se indispensável a conversão de alguns períodos de


atividade especial em comum considerando que o Sr. José Alexandre Santos desempenhou
atividades laborativas, durante boa parte da sua carreira profissional, com exposição a agentes
nocivos à sua saúde e integridade física.

DA COMPROVAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS AGENTES NOCIVOS

Considerando a evolução a respeito do conjunto probatório para o


reconhecimento das atividades especiais, passa-se à análise da comprovação dos agentes nocivos
presentes em todos os períodos contributivos requeridos.

Períodos: de 28/06/1989 a 27/03/2023

Empresa: EMPRESA ONIBUS VILA GALVAO

Cargo:Cobrador/ Motorista
Em análise das CTPS acostadas ao presente requerimento administrativo
verifica-se que o Requerente laborou como COBRADOR/MOTORISTA no período em questão,
laborado sob a vigência do decreto nº 53.831/64. À vista disso, para a caracterização da
especialidade do labor desenvolvido pelo Requerente, é indispensável à análise do formulário PPP
fornecido pela empresa (em anexo).

O formulário descreve as atividades desenvolvidas pelo Sr.José Alexandre Santos , quais sejam:
COBRADOR/MOTORISTA

À vista disso, inequívoco o reconhecimento do em questão, tempo especial, por


categoria profissional, face ao enquadramento sob o código 2.4.4 do Quadro anexo ao Decreto nº
53.831/64 e sob o código 2.4.2 do Anexo II do Decreto nº 83.080/79. Veja-se (grifos nossos):

2.4.4 TRANSPORTES RODOVIÁRIO Motorneiros e condutores de bondes. Motoristas e cobradores


de ônibus. Motoristas e ajudantes de caminhão. Penoso 25 anos Jornada normal.

2.4.2 TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIO Motorista de ônibus e de caminhões de cargas


(ocupados em caráter permanente).25 anos

No mesmo sentido, é o entendimento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o qual reconhece a


possibilidade de enquadramento do MOTORISTA até 28/04/1995:

PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. EPI.


JULGAMENTO PELO STF EM REPERCUSSÃO GERAL. AGENTE NOCIVO
RUÍDO. CATEGORIA PROFISSIONAL. MOTORISTA. CONCESSÃO DE
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. REQUISITOS
CUMPRIDOS. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA. FASE DE
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DIFERIMENTO. TUTELA ESPECÍFICA DO
ART. 497 DO CPC/2015. 1. Comprovada a exposição do segurado a
agente nocivo, na forma exigida pela legislação previdenciária aplicável
à espécie, possível reconhecer-se a especialidade da atividade laboral
por ele exercida. 2. O uso de equipamentos de proteção individual - EPI,
no caso de exposição a ruído, ainda que reduza os níveis do agente físico
a patamares inferiores aos previstos na legislação previdenciária, não
descaracteriza a especialidade do labor. Quanto aos demais agentes, o
uso de EPI somente descaracteriza a atividade em condições especiais
se comprovada, no caso concreto, a real efetividade, suficiente para
afastar completamente a relação nociva a que o empregado se
submete. Entendimento em consonância com o julgamento pelo STF do
Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) n. 664.335, com repercussão
geral reconhecida (tema n. 555). 3. No período anterior a 06/03/1997,
para fins de caracterização da especialidade do labor em razão da
exposição ao agente físico ruído, aplica-se o limite de 80dB, conforme
código 1.1.6 do Quadro Anexo do Decreto nº 53.831/64. 4. A atividade
de motorista, exercida até 28/04/1995, deve ser reconhecida como
especial, em decorrência do enquadramento por categoria profissional.
5. A parte autora tem direito à aposentadoria por tempo de
contribuição, porquanto implementados os requisitos para sua
concessão. 6. Deliberação sobre índices de correção monetária e taxas
de juros diferida para a fase de cumprimento de sentença, a iniciar-se
com a observância dos critérios da Lei 11.960/2009, de modo a
racionalizar o andamento do processo, permitindo-se a expedição de
precatório pelo valor incontroverso, enquanto pendente, no Supremo
Tribunal Federal, decisão sobre o tema com caráter geral e vinculante.
Precedentes do STJ e do TRF da 4ª Região. 7. Determina-se o
cumprimento imediato do acórdão naquilo que se refere à obrigação de
implementar o benefício, por se tratar de decisão de eficácia
mandamental que deverá ser efetivada mediante as atividades de
cumprimento da sentença stricto sensu previstas no art. 497 do
CPC/2015, sem a necessidade de um processo executivo autônomo (sine
intervallo). (TRF4 5002749-36.2014.404.7122, SEXTA TURMA, Relatora
VÂNIA HACK DE ALMEIDA, juntado aos autos em 24/04/2017)

Destaca-se, que a Constituição Federal garante tratamento diferenciado para os


trabalhadores que desempenham atividades “sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física”, conforme previsão do art. 201, § 1º, quase que integralmente reproduzida pelo
art. 57 da Lei 8.213/91. Portanto, é evidente que o legislador objetivou garantir o direito à
aposentadoria especial também aos trabalhadores que exercem as suas atividades sob condições
perigosas.
Atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial, se perícia
judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penona, mesmo não
inscrita em Regulamento.

Desse modo, sendo inequívoco o exercício da atividade de MOTORISTA


RODOVIÁRIO (de ônibus e caminhão), REQUER o enquadramento da em condições especiais
desempenhada pelo Sr. José Alexandre Santos no período de 28/06/1989} a 28/04/1995, POR
CATEGORIA PROFISSIONAL,

Art. 299. Para o segurado empregado, a comprovação da função, ou atividade


profissional será realizada com a apresentação:

I - da Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social, quando constar a função ou


cargo, expresso e literal, idêntica às atividades arroladas nos incisos I e II do art. 298, devendo ser
observadas, nas anotações profissionais, as alterações de função ou cargo em todo o período a ser
enquadrado;

II - ficha ou Livro de Registro do Empregado, onde conste o referido registro do trabalhador e a


informação do cargo e suas alterações, conforme o caso; ou

III - formulários de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais ou PPP

1º O disposto no caput não se aplica a atividade de auxiliar, disposta no art. 303, caso em que o
requerente deverá apresentar os formulários de reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais legalmente previstas.

2º Nas hipóteses em que as anotações da CP ou CTPS ou ficha ou Livro de Registro do Empregado


forem insuficientes para enquadramento por categoria profissional para períodos trabalhados até 28
de abril de 1995, o requerente deverá apresentar os formulários de reconhecimento de períodos
laborados em condições especiais legalmente previstas.
3º Nas hipóteses dos § 1º e 2º, quando não for possível a apresentação do formulário de
reconhecimento de períodos laborados em condições especiais ou PPP pelo requerente por se tratar
de empresa legalmente extinta, a ausência do formulário poderá ser suprida pelo processamento de
Justificação Administrativa - JA, considerando presentes os pressupostos para sua autorização.

Neste ponto, importante mencionar que o esmero do Sr. ${cliente_nome} em


obter o formulário PPP cessa seu dever de comprovação, cabendo ao INSS FISCALIZAR os
empregadores, bem como consagrar o direito do segurado ao melhor entendimento e
enquadramento, conforme obriga a própria resolução normativa do INSS. Veja-se (grifos acrescidos):

Art. 294. Constatada divergência de informações entre a CP ou CTPS e os formulários legalmente


previstos para reconhecimento de períodos alegados como especiais, ela deverá ser esclarecida por
meio de ofício à empresa ou exigência ao segurado.

Parágrafo único. Constatada divergência entre o formulário legalmente previsto para


reconhecimento de períodos alegados como especiais e o CNIS, ou entre eles e outros documentos
ou evidências, o INSS deverá analisar a questão no processo administrativo, com adoção das medidas
necessárias.

À vista disso, para a caracterização da especialidade do labor desenvolvido pelo Sr. ${cliente_nome}
no período laborado para ${informacao_generica}, é indispensável à análise dos formulários PPP.
Desse modo, cumpre destacar que cabe ao servidor administrativo do INSS a regularização da
documentação nos casos em que caracterizada a ausência de informaçõe.

Desse modo, REQUER o Sr. ${cliente_nome} que o INSS emita CARTA DE ExigênciaS à empregadora,
para que apresente formulário PPP completo, bem como o respectivo laudo que o baseia, sendo
realizada, também, inspeçÃO junto ao estabelecimento em que desenvolve sua atividade econômica
para a verificação das informações constantes no formulário PPP emitido e a averiguação das
condições especiais em que desenvolvido o labor pelo Requerente nos períodos em análise.
Período: de ${data_generica} a ${data_generica}

Empregador: ${informacao_generica}

Cargo: Motorista

No que tange ao período em questão verifica-se que o Sr. ${cliente_nome} laborou como
MOTORISTA para a empregadora acima referida, a qual forneceu o respectivo formulário PPP,
anexado ao presente requerimento.

Os formulários descrevem as atividades desenvolvidas pelo Sr. ${cliente_nome} nos períodos em


testilha. Veja-se:

${informacao_generica}

Ocorre que, o formulário apresentado pela empregadora ${informacao_generica}, apresenta uma


série de omissões no seu preenchimento, quais sejam: a) não há indicação de fatores de risco; b) não
há informação do NIT, nem mesmo do nome do responsável pela assinatura do formulário; b) não há
indicação do laudo técnico que baseou as informações constantes no PPP.

Desse modo, considerando que o Sr. ${cliente_nome} desempenhou atividades laborativas na função
de MOTORISTA DE CAMINHÃO BASCULANTE, evidente a exposição a agentes nocivos à sua saúde e
integridade física.

No mesmo sentido apontam os atestados de saúde ocupacional emitidos nos anos de $


{data_generica} a ${data_generica}, pelo Dr. ${informacao_generica}, anexados ao presente
Requerimento, demonstrando que o Sr. ${cliente_nome} esteve exposto a RUÍDO, VIBRAÇÃO,
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES, além de RISCOS ERGONÔMICOS em virtude da má postura. Veja-se:
${informacao_generica}

Salienta-se que a jurisprudência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região tem se modificado,


reconhecendo a especilidade do labor desempenhado pelo trabalhador MOTORISTA DE CAMINHÃO,
mesmo após 28/04/1995, consolidando o entendimento coerente demonstrado nesta peça, que é o
único que não causa prejuízos aos segurados. Vale conferir trechos de algumas decisões (grifos
acrescidos):

“Pois bem, cumpre consignar que, na atividade específica de motorista de caminhão, há elementos
suficientes a ensejar a configuração de nocividade a justificar a especialidade de tal labor: forte
influência do stress ocupacional a gerar desgastes na saúde físico-psicológica do motorista,
submetido por horas ininterruptas ao trânsito caótico das estradas (várias em péssimo estado de
conservação) e vias urbanas (com trânsito intenso), sendo, ainda, constantemente desafiado pelo
cumprimento de prazos cada vez mais exíguos, bem como submetido a elevadas tensões, seja em
decorrência do transporte de cargas, seja pela condução de passageiros. É devido, assim, o
reconhecimento da especialidade de todo o interregno compreendido entre 29.04.1995 e
20.11.2001, e entre 01.08.2002 e 29.03.2010.”

(TRF4, APELREEX 0016201-74.2012.404.9999, QUINTA TURMA, Relator MARCELO CARDOZO DA


SILVA, D.E. 27/07/2016)

“Pedi vista para melhor analisar a questão acerca da especialidade do período de 29-04-95 a 31-03-
03.
No caso, a perícia judicial (ev.2, pet39) concluiu que o trabalho do autor, no período, como motorista
de caminhão, é considerado especial, por ser trabalho penoso.

Assim refere a Súmula 198 do TFR: Atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria
especial, se perícia judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou
penosa, mesmo não inscrita em regulamento. (grifado)

Desse modo, deve o período ser considerado especial até 31-03-03, e não apenas até 28-04-95,
tendo em vista o enquadramento pela Súmula 198 do TFR.

Acrescentando-se este aos demais períodos já reconhecidos como especiais no voto da eminente
Relatora, verifica-se que o autor implementa o requisito temporal de 25 anos em atividade especial,
fazendo jus ao benefício de aposentadoria especial. No mais, fica mantido o voto, por seus termos.

(TRF4, APELREEX 5014229-12.2012.404.7112, SEXTA TURMA, Relator para Acórdão JOÃO BATISTA
PINTO SILVEIRA, juntado aos autos em 28/02/2014)

Assim, inequívoco o enquadramento dessas atividades tendo em vista a sua PENOSIDADE, conforme
refere a súmula 198 do extinto Tribunal Federal de Recursos. Veja-se (grifos acrescidos):

Súmula nº 198/TRF: Atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial, se perícia


judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não
inscrita em Regulamento.

Feitas essas considerações, requer o Sr. ${cliente_nome} o reconhecimento da especialidade do


período de ${data_generica} a ${data_generica}, em que laborou como MOTORISTA DE CAMINHÃO
BASCULANTE e, subsidiariamente, caso essa APS entenda pela necessidade de dilação probatória,
requer a realização de INSPEÇÃO para a comprovação dos agentes nocivos a que esteve exposto nos
períodos ora analisados e averiguação das informações contantes no Perfi Profissiográfico
apresentado pela empregadora.

DA REAFIRMAÇÃO DA DER PARA DATA POSTERIOR AO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO EM CASO


DE NECESSIDADE

Na remota eventualidade de não serem reconhecidos todos os períodos postulados, desde já requer
seja reafirmada a DER para o momento em que o segurado requerente adquirir direito à
aposentadoria por tempo de contribuição, concedendo-se o benefício a partir da data da aquisição
do direito, nos termos do art. 577, II, da IN 128/2022:

Art. 577. Por ocasião da decisão, em se tratando de requerimento de benefício, deverá o INSS:

(...)

II - verificar se, não satisfeito os requisitos para o reconhecimento do direito na data de entrada do
requerimento do benefício, se estes foram implementados em momento posterior, antes da decisão
do INSS, caso em que o requerimento poderá ser reafirmado para a data em que satisfizer os
requisitos, exigindo-se, para tanto, a concordância formal do interessado, admitida a sua
manifestação de vontade por meio eletrônico.

Por fim, cumpridos todos os requisitos exigidos em lei, tempo de contribuição e carência, o Sr. XXXXX
adquiriu o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, tornando-se imperiosa a sua
concessão, devendo o INSS CONCEDER O MELHOR BENEFÍCIO A QUE FIZER JUS, com fulcro na IN
128/2022:
Art. 577. Por ocasião da decisão, em se tratando de requerimento de benefício, deverá o INSS:

I - reconhecer o benefício mais vantajoso, se houver provas no processo administrativo da aquisição


de direito a mais de um benefício, mediante a apresentação dos demonstrativos financeiros de cada
um deles;

III – DO PEDIDO

ISSO POSTO, requer:

O recebimento e o deferimento do requerimento;

A produção de todos os meios de prova em direito admitidos. Em caso de necessidade de dilação


probatória, requer seja aberto prazo para cumprimento das exigências pertinentes, bem como do
processamento de justificação administrativa para fins de comprovação da especialidade do labor
desempenhado na qualidade de contribuinte individual, nos termos do art. 567 da IN 128/2022;

Seja emitida carta de exigências ao empregador ${informacao_generica} para que apresente


formulário PPP completo, bem como os respectivos laudos em que foram baseados, nos termos do
art. 556, parágrafo único da IN nº 128/2022;

Sejam realizadas inspeções nas empresas ${informacao_generica} para a confirmação das


informações constantes nos formulários PPP emitidos e averiguação das condições especiais a que o
Sr. Mauro esteve exposto;

O reconhecimento de todos os períodos contributivos;

O reconhecimento da especialidade período contributivos de ${data_generica} a ${data_generica};


A conversão do tempo de serviço especial em comum dos períodos em que o Sr. ${cliente_nome}
desenvolveu atividades consideradas especiais (fator 1,4), conforme autoriza o Art. 206, §3º da IN
128/2022 INSS/PRES;

A concessão do benefício de APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, a partir da data do


agendamento do requerimento administrativo (${data_generica}).

Subsidiariamente, caso não seja reconhecido tempo de serviço especial suficiente para a concessão
do benefício até a DER, requer o cômputo dos períodos posteriores, e a concessão de aposentadoria
por tempo de contribuição, com a reafirmação da DER para a data em que o segurado preencheu os
requisitos para a concessão do benefício, conforme art. 577, II, da IN 128/2022.

Não sendo reconhecido o direito de aposentadoria para o Sr. ${cliente_nome}, que imediatamente
seja agendada cópia do processo administrativo deste benefício, devendo correr o prazo recursal
somente após a entrega da cópia do processo. Requer que agendamentos sejam informados para o
procurador no momento do indeferimento do pedido.

Nestes Termos;

Pede Deferimento.

${processo_cidade}, ${processo_hoje}.

${advogado_assinatura}

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