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Autos Nº .....
Autor: .....
Réu: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
...., já qualificado nos autos, por seu advogado que esta subscreve, vem à presença de Vossa
Excelência nos autos da ação em epígrafe, interpor pela manutenção da sentença proferida, interpor
consubstanciada nas razões em anexo, a qual consubstancia-se pelas razões de fato e direito
que indubitavelmente darão razão a confirmação da decisão proferida no Douto Juízo monocrático, e
enviando o devido recurso para o EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3 º REGIÃO.
Nestes Termos
Pede Deferimento
Local, data
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Alexsandro Menezes Farineli
OAB/SP
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
Autos nº ….
Egrégio Tribunal
Colenda Turma
1 - DA SENTENÇA
2 - DO MÉRITO
Inicialmente cabe ressaltar que o órgão apelante, alega em seu recurso:
Iremos nos manifestar por início sobre a possibilidade de conversão do período especial
laborado com data anterior à 10/12/1980.
Podemos encontrar amparo jurídico na lei 3807/1960 onde em seu artigo 31 possuía a seguinte
redação.
“Art 31. A aposentadoria especial será concedida ao segurado que, contando no mínimo 50
(cinquenta) anos de idade e 15 (quinze) anos de contribuições tenha trabalhado durante 15
(quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos pelo menos, conforme a atividade profissional,
em serviços, que, para êsse efeito, forem considerados penosos, insalubres ou perigosos, por
Decreto do Poder Executivo.”
Diante da redação expressa da lei podemos encontrar amparo para possibilidade de conversão
do tempo trabalhado em período especial em comum anteriormente a data de 10/12/1980.
Baseado nesta previsão legal para conceder a conversão do tempo trabalhado podemos ainda
citar esta jurisprudência abaixo:
Não vamos discutir este período uma vez que não fora objeto do presente processo.
Alega em seu recurso que a profissão de motorista de ônibus não deve ser considerada como
atividade especial, porque não preenche todos os requisitos citados na lei.
Se já não bastassem a juntada dos documentos acostados aos autos, podemos salientar que
para todo profissional que exerce a atividade de motorista de ônibus, com data anterior a vigência da
lwi 9032/95, especialmente em transporte coletivo, a este é garantido o direito de ver reconhecida a
possibilidade converter o seu período laborado como atividade especial.
Alega ainda o instituto ora réu, que uma parte do tempo trabalhado, não consta do CNIS. Na
verdade nem é necessário, uma vez que o autor juntou aos autos cópia de suas Carteiras
Profissionais, bem como cópia do livro de registro de funcionários, documentos estes que em
momento algum tiveram a sua veracidade questionada, portanto, gozam da presunção de
veracidade, conferida pela lei.
Requer o Recorrente que os pagamentos dos valores pleiteados sejam concedidos somente após a
data do trânsito em julgado, ou a pelo menos a partir da citação.
Tal pretensão não pode e não deve prosperar uma vez que o autor ingressou com regular
pedido administrativo, não sendo este concedido apenas por total falta de análise do processo
administrativo.
Devemos salientar que foram apresentados todos os documentos necessários para a análise do
benefício.
DOS JUROS
Requer a manutenção dos patamares de juros concedidos na sentença, uma vez que se trata
de medida de direito.
Requer a parte recorrente a redução para o percentual de 5% apenas, não deve prosperar mais
uma vez a pretensão do órgão recorrente, uma vez que os Tribunais já manifestaram jurisprudência
nas causas previdenciárias para o valor mínimo de 10% para título de honorários de sucumbência.
DOS REQUERIMENTOS
Diante do exposto, o Autor, requer seja negado provimento ao recurso interposto, pelo INSS,
e que seja mantida a R. sentença julgando-se procedente a ação.
Local, data
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