Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Art. 611-B, CLT. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
XVII. normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
Art. 611-B, § único, CLT. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são
consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto
neste artigo.
Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
...
XXII. redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
► DEVERES DO EMPREGADOR
Art. 157, CLT. Cabe às empresas:
I. cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II. instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no
sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III. adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV. facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
► DEVERES DO EMPREGADO
Art. 158, CLT. Cabe aos empregados:
I. observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata
o item II do artigo anterior;
Il. colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo
anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
Art. 611-B, CLT. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
XVII. normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
XVIII. adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;
Art. 611-A, CLT. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência
sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
...
XII. enquadramento do grau de insalubridade;
Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:
...
XXIII. adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da lei;
► ATIVIDADES INSALUBRES
Art. 189 CLT. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente
e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. 190 CLT. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres
e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância
aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a
esses agentes.
Art. 192 CLT. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente
de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da
região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Súmula nº 47 do TST
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa
circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
Súmula nº 80 do TST.
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo
órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.
Art. 158 § único CLT. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecido pela empresa.
Art. 60, CLT. Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a
ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só
poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de
higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à
verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de
autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento
para tal fim.
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de
trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso.
Art. 611-A, CLT. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência
sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:
XIII. prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho;
►ATIVIDADES PERIGOSAS
Art. 193, CLT. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
I. inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II. roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal
ou patrimonial.
§ 4º. São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
Súmula nº 191
I. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido
de outros adicionais.
II. O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº
7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida
norma coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário
básico.
III. A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela
Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de
modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme
determina o § 1º do art. 193 da CLT.
Súmula nº 39 do TST.
Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade.
Art. 193 § 2º CLT. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura
lhe seja devido.