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Art. 192, CLT - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento),
20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus má-
ximo, médio e mínimo.

Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acen-
tuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimo-
nial.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cen-
to) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empre-
sa.
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos
ao vigilante por meio de acordo coletivo.
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº
12.997, de 2014)

Art. 195, CLT - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do


Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho,
registrados no Ministério do Trabalho.
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Minis-
tério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e
classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de
grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perí-
cia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a
realização ex officio da perícia.

OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO. DJ


11.08.03.
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização,
como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

Súmula 39 - Empregado - Bomba de Gasolina - Adicional de Periculosidade


Os empregados que operam em bomba de gasolina tem direito ao adicional de periculosidade

Súmula 293, TST - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO
APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre
diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.

Súmula 364, TST - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTER-


MITENTE
I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermi-
tente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim consi-
derado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 -
inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003).
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em
percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui
medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública

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Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o
direito à percepção do respectivo adicional.

Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.


A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente
do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional.

Súmula 289, TST -


O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de
insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as
quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.

Súmula 448 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIXO URBANO.


I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao
respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo
Ministério do Trabalho.
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta
de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalu-
bridade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à
coleta e industrialização de lixo urbano.

Súmula nº 453 do TST


O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma pro-
porcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a
realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em
condições perigosas.

OJ173SDI.1
I – Ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto, por
sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE).
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos limi-
tes de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condições previstas no Anexo 3 da NR 15
da Portaria Nº 3214/78 do MTE.

II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratifi-
cação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003).

Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social: (...)
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei.

Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais libe-
rais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que
admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, esti-
verem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua au-
tonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação
de emprego.
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das em-
presas dele integrantes.

Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus em-
pregados.

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Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao
período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação
do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude
na alteração societária decorrente da modificação do contrato.

Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho
dos respectivos empregados.

Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Con-
solidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a
empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.

Art. 8º, CRFB/88 - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção
ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer
falta grave nos termos da lei.

Art. 543, CLT - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusi-
ve junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido
para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
...
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de
sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1
(um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devi-
damente apurada nos termos desta Consolidação.
...
§ 5º - Para os fins deste artigo, a entidade sindical comunicará por escrito à empresa, dentro de 24 (vinte e
quatro) horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse,
fornecendo, outrossim, a este, comprovante no mesmo sentido. O Ministério do Trabalho e Previdência Social fará
no mesmo prazo a comunicação no caso da designação referida no final do § 4º.

Súmula 369, TST - DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (nova redação dada ao item II) -
Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro
da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que
a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a
que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empre-
sa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para sub-
sistir a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda
que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação
das Leis do Trabalho.

Súmula 379, TST - DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSI-
DADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial,
inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997).

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Art. 853, CLT - Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com
estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta)
dias, contados da data da suspensão do empregado.

Art. 494, CLT - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despe-
dida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo.

OJ 365 (SDI-1) - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXIS-


TÊNCIA. DJ 20, 21 e 23.05.2008.
Membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade prevista nos arts. 543, § 3º, da CLT e 8º,
VIII, da CF/1988, porquanto não representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua com-
petência limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato (art. 522, § 2º, da CLT).

OJ 369 (SDI-1) - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL. DEJT divulgado em


03, 04 e 05.12.2008.
O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é
dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a pro-
cesso eletivo.

ART. 55 – LEI 5764/71


Art. 55. Os empregados de empresas que sejam eleitos diretores de sociedades cooperativas pelos mesmos
criadas, gozarão das garantias asseguradas aos dirigentes sindicais pelo artigo 543 da Consolidação das Leis do
Trabalho (Decreto-Lei n. 5.452, de 1° de maio de 1943).

OJ 253 SDI1 TST


ESTABILIDADE PROVISÓRIA. COOPERATIVA. LEI Nº 5.764/71. CONSELHO FISCAL. SUPLENTE. NÃO AS-
SEGURADA.
O art. 55 da Lei nº 5.764/71 assegura a garantia de emprego apenas aos empregados eleitos diretores de Coope-
rativas, não abrangendo os membros suplentes.

Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: (...)
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: (...)
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Súmula 244, TST - GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA


I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização
decorrente da estabilidade (
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade.
Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea "b", do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determi-
nado.

LEI COMPLEMENTAR Nº 146, DE 25 DE JUNHO DE 2014

Art. 1o O direito prescrito na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias, nos casos em que ocorrer o falecimento da genitora, será assegurado a quem detiver a guarda do seu filho

Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante
o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista
na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido conce-
dida guarda provisória para fins de adoção.

Art. 10, ADCT - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: (...)
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

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b) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o re-
gistro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.

Súmula 339, TST - CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988


I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação
da Constituição Federal de 1988.
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos mem-
bros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se
verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário.

Art. 164, CLT - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com
os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.
...
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.
...
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os em-
pregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.

Art. 625-B, CLT - A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máxi-
mo, dez membros, e observará as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em
escrutínio secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.
§ 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia,
titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta, nos termos da lei.

Art. 118, Lei nº 8.213/91 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de
doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentá-
rio, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Súmula 378
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991.
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período
de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente per-
cepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde
relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia p provisória de em-
prego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.

Art. 41, CRFB/88 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.

Súmula 390, TST -


I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade
prevista no art. 41 da CF/1988.
II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante aprova-
ção em concurso público, não é garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.

SÚM-443. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA.


Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que susci-
te estigma ou preconceito. Inválido o ato, o em-pregado tem direito à reintegração no emprego.

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LEI Nº 9.029, DE 13 DE ABRIL DE 1995.

Art. 4o O rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, nos moldes desta Lei, além do direito à
reparação pelo dano moral, faculta ao empregado optar entre:
I - a reintegração com ressarcimento integral de todo o período de afastamento, mediante pagamento das re-
munerações devidas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros legais;
II - a percepção, em dobro, da remuneração do período de afastamento, corrigida monetariamente e acrescida
dos juros legais.

Art. 3º, Lei nº 8.036/90


...
§ 9º - Aos membros do Conselho Curador, enquanto representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, é
assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação,
somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo sindical.

Art. 3º, Lei nº 8.213/91 - Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior de
deliberação colegiada, que terá como membros: (...)
§ 7º - Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes,
é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação,
somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo judicial.

‘Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano.
§ 3o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de represen-
tantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em
motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:
§ 3o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de
trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do
instrumento coletivo.

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