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SEGURANÇA DO TRABALHO NA CLT

CLIENTE ESPECIAL
Técnico em Segurança do

Trabalho, pelo Instituto Federal


Segurança do Trabalho na CLT

Sumário
Segurança do trabalho na CLT ................................................................................. 1
SEÇÃO I - Disposições Gerais ......................................................................................... 1
SEÇÃO II - Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição...................................... 3
SEÇÃO III - Dos Órgãos De Segurança E De Medicina Do Trabalho Nas Empresas 4
Seção IV - Do Equipamento De Proteção Individual EPI............................................. 5
Seção V - Das Medidas Preventivas De Medicina Do Trabalho ................................. 5
SEÇÃO VI - Das Edificações ............................................................................................. 5
SEÇÃO VII - Da Iluminação .............................................................................................. 6
SEÇÃO VIII - Do Conforto Térmico ................................................................................. 6
SEÇÃO IX - Das Instalações Elétricas ............................................................................. 6
SEÇÃO X - Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais ................. 6
SEÇÃO XI - Das Máquinas e Equipamentos.................................................................. 7
SEÇÃO XII - Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob pressão .................................. 7
SEÇÃO XIII - Das Atividades Insalubres e Perigosas .................................................... 7
SEÇÃO XIV - Da Prevenção da Fadiga ............................................................................ 8
SEÇÃO XV - Das Outras Medidas Especiais de Proteção ............................................ 8
SEÇÃO XVI - Das Penalidades ......................................................................................... 8
Questões – Segurança Do Trabalho Na CLT .......................................................... 10

Segurança do trabalho na CLT

SEÇÃO I - Disposições Gerais

A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capitulo, não


desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à
matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos
Estados ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem
como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.

Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e


medicina do trabalho:

I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos


preceitos deste Capítulo, especialmente os referidos no art. 200;

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II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais


atividades relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em todo o
território nacional, inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho;

III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das


decisões proferidas pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de
segurança e medicina do trabalho.

Compete especialmente às delegacias regionais do trabalho, nos limites de sua


jurisdição:

I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina


do trabalho;

II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste


Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se
façam necessárias;

III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes


deste Capítulo, nos termos do art. 201.

Cabe às empresas:

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a


tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;

III - adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional
competente;

IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Cabe aos empregados:

I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as


instruções de que trata o item II do artigo anterior;

lI - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.

Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:

a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do


artigo anterior;

b) ao uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pela empresa.

Mediante convênio autorizado pelo Ministério do Trabalho, poderão ser


delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de

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fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições


constantes deste Capítulo.

SEÇÃO II - Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição

Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção


e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.

Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas
instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar,
prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.

É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do


Trabalho, dos projetos de construção e respectivas instalações.

O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço


competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá
interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou
embargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevidade que a ocorrência
exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de
trabalho.

As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas


determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho.

A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da


Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho
ou por entidade sindical.

Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados recorrer,


no prazo de 10 dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de
segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao
recurso.

Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após
determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou
equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em consequência, resultarem
danos a terceiros.

O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo


técnico do serviço competente, poderá levantar a interdição.

Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou


embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em
efetivo exercício.

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SEÇÃO III - Dos Órgãos De Segurança E De Medicina Do


Trabalho Nas Empresas

As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do


Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em
medicina do trabalho (SESMT).

As normas a que se refere este artigo estabelecerão:

a) classificação das empresas segundo o número mínimo de empregados e a


natureza do risco de suas atividades;

b) o número mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa,


segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea anterior;

c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de


trabalho;

d) as demais características e atribuições dos serviços especializados em


segurança e em medicina do trabalho, nas empresas.

Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -


CIPA - de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho,
nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.

Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de


acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que
trata o parágrafo único do artigo anterior.

Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles


designados.

Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em


escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano,


permitida uma reeleição.

O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que,


durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número da
reuniões da CIPA

O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o


Presidente da CIPA, e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.

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Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão sofrer


despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.

Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça


do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste
artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.

Seção IV - Do Equipamento De Proteção Individual EPI

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,


equipamento de proteção individual (IPI) adequado ao risco e em perfeito estado
de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados.

O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a


indicação do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho.

Seção V - Das Medidas Preventivas De Medicina Do Trabalho

Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições


estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas
pelo Ministério do Trabalho:

I – na admissão;

II – na demissão;

III – periodicamente.

Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para


apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função
que deva exercer.

SEÇÃO VI - Das Edificações

Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 metros de pé-direito, assim


considerada a altura livre do piso ao teto.

Poderá ser reduzido esse mínimo DESDE QUE atendidas as condições de


iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho,
sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em matéria de
segurança e medicina do trabalho.

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Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem


depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de
materiais.

As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a


queda de pessoas ou de objetos.

SEÇÃO VII - Da Iluminação

Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou


artificial, apropriada à natureza da atividade.

A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de


evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

SEÇÃO VIII - Do Conforto Térmico

Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço


realizado.

A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as


condições de conforto térmico.

SEÇÃO IX - Das Instalações Elétricas

O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas


especiais a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer
das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia.

Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar


instalações elétricas.

SEÇÃO X - Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de


Materiais

O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre as precauções de


segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os equipamentos
a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas
a operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal
habilitado.

As disposições relativas ao transporte de materiais aplicam-se, também, no que


couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho.

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As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverão estar


familiarizadas com os métodos racionais de levantamento de cargas.

SEÇÃO XI - Das Máquinas e Equipamentos

As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida


e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do
trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.

Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as


máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável a realização do
ajuste.

SEÇÃO XII - Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob pressão

As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão


deverão dispor de válvulas e outros dispositivos de segurança, que evitem seja
ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível com a sua resistência.

As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por


engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de
conformidade com as instruções que, para esse fim, forem expedidas.

SEÇÃO XIII - Das Atividades Insalubres e Perigosas

Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua


natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e
da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:

I – com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos


limites de tolerância;

II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador


(EPI), que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade,


notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou
neutralização.

O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de


tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de
adicional respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

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São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da


regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com
inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um


adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe


seja devido.

O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade


cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos
desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade,


segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a
cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no
Ministério do Trabalho.

É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais


interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
delimitar as atividades insalubres ou perigosas

SEÇÃO XIV - Da Prevenção da Fadiga

É de 60 Kg quilogramas o peso máximo que um empregado pode remover


individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do
menor e da mulher.

Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados terão à sua


disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir.

SEÇÃO XV - Das Outras Medidas Especiais de Proteção

Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às


normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada
atividade ou setor de trabalho.

SEÇÃO XVI - Das Penalidades

As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do trabalho serão


punidas com multa de 30 a 300 vezes o valor-de-referência previsto no art. 2º,

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parágrafo único, da Lei nº 6.205, de 29 de abril de 1975, e as concernentes à


segurança do trabalho com multa de 50 a 500 vezes o mesmo valor.

Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de


artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em
seu VALOR MÁXIMO.

QUADRO RESUMO – SEGURANÇA DO TRABALHO NA CLT

# INCUMBE AO ÓRGÃO DE ÂMBITO # CABE ÀS EMPRESAS:


NACIONAL COMPETENTE EM MATÉRIA
- cumprir e fazer cumprir as normas de
DE SEGURANÇA E MEDICINA DO
segurança e medicina do trabalho;
TRABALHO:
- instruir os empregados, através de
- conhecer, em última instância, dos
ordens de serviço, quanto às
recursos, voluntários ou de ofício, das
precauções a tomar no sentido de
decisões proferidas pelos Delegados
evitar acidentes do trabalho ou
Regionais do Trabalho, em matéria de
doenças ocupacionais;
segurança e medicina do trabalho.
- adotar as medidas que lhe sejam
# COMPETE ESPECIALMENTE ÀS
determinadas pelo órgão regional
DELEGACIAS REGIONAIS DO
competente;
TRABALHO, NOS LIMITES DE SUA
JURISDIÇÃO: IV - facilitar o exercício da fiscalização
pela autoridade competente.
- impor as penalidades cabíveis por
descumprimento das normas - Nenhum estabelecimento poderá
constantes deste Capítulo, nos termos iniciar suas atividades sem prévia
do art. 201. inspeção e aprovação das respectivas
instalações pela autoridade regional
- É facultado às empresas solicitar
competente em matéria de segurança
prévia aprovação, pela Delegacia
e medicina do trabalho.
Regional do Trabalho, dos projetos de
construção e respectivas instalações. - O Delegado Regional do Trabalho, à
vista do laudo técnico do serviço
- Da decisão do Delegado Regional do
competente que demonstre grave e
Trabalho poderão os interessados
iminente risco para o trabalhador,
recorrer, no prazo de 10 (dez) dias,
poderá interditar estabelecimento,
para o órgão de âmbito nacional
setor de serviço, máquina ou
competente em matéria de segurança
equipamento, ou embargar obra,
e medicina do trabalho, ao qual será
indicando na decisão, tomada com a
facultado dar efeito suspensivo ao
brevidade que a ocorrência exigir, as
recurso.
providências que deverão ser
- Durante a paralisação dos serviços, adotadas para prevenção de
em decorrência da interdição ou infortúnios de trabalho.
embargo, os empregados receberão

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os salários como se estivessem em


efetivo exercício.

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Questões – Segurança Do Trabalho Na CLT

1. (ELETROBRAS/FCC/2016) Um funcionário contratado, em regime celetista, na


função de eletricitário trabalha exposto a céu aberto. Seu salário não é acrescido
de qualquer adicional e está atualmente com o valor de R$ 1.500,00. O salário
mínimo na região onde trabalha é de R$ 900,00. Na elaboração do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais − PPRA e Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional − PCMSO da empresa consta que ele está exposto a radiação solar,
tendo direito ao adicional de insalubridade, e suas atividades são indicadas como
perigosas, também, no laudo de periculosidade, conforme NR-16. Ele optou por
receber o maior valor de adicional em seu salário. De acordo com a CLT, o
adicional que esse funcionário irá receber é de:

a) 40 % incidente sobre R$ 900,00.

b) 40 % incidente sobre R$ 1500,00.

c) 30% incidente sobre R$ 1500,00.

d) 20 % incidente sobre R$ 1500,00.

e) 20 % incidente sobre R$ 900,00.

COMENTÁRIOS:

30% sobre o salário base, que é: R$1.500,00 = R$450,00

40% sobre R$900,00 = R$360,00

O empregado não terá direito a perceber, cumulativamente, (insalubridade +


periculosidade) já que a legislação trabalhista faculta ao empregado o direito de
optar pelo mais favorável e neste caso, o de periculosidade.

Logo fazendo as contas ele deve optar pela periculosidade que é 30% sobre o
salário, já a insalubridade é 10%, 20% ou 40% sobre o salário mínimo.

GABARITO: LETRA C

2. (UFPB/IDECAN/2016) “As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições


complementares ao _____________ da CLT, consistindo em obrigações, direitos e
deveres a serem cumpridos por empregadores e _________________ com o objetivo
de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de _______________ e

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acidentes de trabalho.” Assinale a alternativa que completa correta e


sequencialmente a afirmativa anterior.

a) capítulo III / empregados / riscos

b) capítulo IV / funcionários / danos

c) capítulo II / cooperados / incidentes

d) capítulo V / trabalhadores / doenças

COMENTÁRIOS:

As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao capítulo


V, título II da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem
cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir
trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças.

GABARITO: LETRA D

3. (PREFEITURA DE SANTO ANDRÉ – SP/CAIP-IMES/2015) A exposição


ocupacional a temperaturas anormais, oriundas de fontes artificiais, dará ensejo à
aposentadoria especial:

( ) para o agente físico calor, forem ultrapassados os limites de tolerância


definidos no Anexo 3 da NR-15 do MTE ou NHO-06 da FUNDACENTRO.

( ) para o agente físico frio, se for constatada a nocividade nos termos do Anexo 7
da NR-15, observado o disposto no artigo 253 da CLT.

Considerando (V) para verdadeiro ou (F) para falso nas afirmações acima, assinale
a alternativa que apresenta a sequência correta.

a) V – F.

b) F – V.

c) V – V.

d) F – F.

COMENTÁRIOS:

( ) CORRETO - para o agente físico calor, forem ultrapassados os limites de


tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15 do MTE ou NHO-06 da FUNDACENTRO.

( ) ERRADO - para o agente físico frio, se for constatada a nocividade nos termos
do Anexo 7 da NR-15 (Anexo 9 da NR-15), observado o disposto no artigo 253 da
CLT.

GABARITO: LETRA A

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4. (EMBASA/IBFC/2015) Preencha a lacuna do texto a seguir com a alternativa


correta. A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT - dedica o s e u ______________ à
Segurança e Medicina do Trabalho, de acordo com a redação dada pela Lei 6.514,
de 22 de dezembro de 1977.

a) Capítulo 12.

b) Capítulo 5.

c) Capítulo 11.

d) Capítulo 7.

COMETÁRIOS:

CAPÍTULO V

Da segurança e da medicina do trabalho (Redação dada pela Lei nº 6.514, de


22.12.1977).

GABARITO: LETRA B

5. (LIQUIGÁS/CESGRANRIO/2015) A Lei 6.514 de 1977 altera o capítulo V da CLT,


relativo à segurança e à medicina do trabalho. Como parte da redação dada pela
Lei 6.514, ficaram estabelecidas, como parte das disposições gerais,
responsabilidades para as empresas. Nesse contexto, é explicitada nessa Lei a
seguinte responsabilidade das empresas:

a) somente cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho.

b) instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a


tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais.

c) exigir permissões de trabalho somente em atividades de empresas contratadas.

d) adotar somente as medidas que lhes sejam determinadas pelo MPT.

e) autorizar a entrada da fiscalização pela autoridade competente, mediante


ordem judicial.

COMENTÁRIOS:

Conforme o item - Art. 157 – Cabe às empresas: II – instruir os empregados,


através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar
acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;

GABARITO: LETRA B

VER SEGURANÇA DO TRABALHO NA CLT NA INTEGRA

VER MAIS QUESTÕES ST NA CLT

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