Você está na página 1de 22

FUNDAME

NTOS DE
SAÚDE E
SEGURANÇ
A DO
TRABALHO
AULA 2

Prof. Mauro Seigi Hashimoto

CONVERSA
INICIAL

Olá, caro aluno. O tema Saúde e

Segurança do Trabalho é vasto e

abrangente. Nesta aula, estudaremos de

forma mais detalhada as normas e leis que

regulamentam a Segurança do Trabalho.

As leis e normas nem sempre são

fáceis de se entender, por isso, muito estudo

é necessário. Mas não desanime, pois é de

extrema importância que você saiba as

normas e as leis que envolvem a Saúde e


Segurança do Trabalho, pois é aí que você

terá segurança para atuar nessa área.

Veremos que a legislação trabalhista

aborda diretamente a saúde e a segurança

do trabalhador e que as Normas

Regulamentadoras são o carro chefe da

área. Por fim, veremos a importância e as


atribuições dos serviços especializados em

saúde e segurança do trabalho, o SESMT e a

CIPA.

Preste bem atenção, confira o material,

acesse os vídeos e não deixe de

acompanhar as indicações. Bons estudos!

TOP –
RESPONSABILIDA
DES NA SAÚDE E
SEGURANÇA DO
TRABALHO

Quando falamos em acidente de

trabalho e saúde do trabalhador, devemos

nos perguntar: quem é o responsável pela

segurança do trabalho? É o empregador? O

próprio trabalhador? A resposta é simples,

ambos são responsáveis, pois ambos

possuem obrigações a serem cumpridas no

ambiente de trabalho.
O empregador, no caso as empresas,

são responsáveis pelas ações de Saúde e

Segurança do Trabalho. Sua obrigação está

descrita na Consolidação das Leis

Trabalhistas (CLT), art. 157:

Art. 157 – Cabe às

empresas:

I. cumprir e fazer

cumprir as normas
de segurança e

medicina do trabalho;
II. instruir os

empregados, através

de ordens de serviço,
quanto às

precauções a tomar
no sentido de evitar

acidentes do trabalho

ou doenças
ocupacionais;

III. adotar as medidas


que lhes sejam

determinadas pelo
órgão regional

competente;

IV. facilitar o exercício


da fiscalização pela

autoridade
competente.

Cabe à empresa cumprir as leis

referentes à Saúde e Segurança do Trabalho,

e também exigir aos trabalhadores que

cumpram as leis. Segundo Camisassa

(2017), a empresa também deve informar

aos empregados os riscos que eles estão

submetidos e seu ambiente de trabalho,


prevenindo os trabalhadores para que eles

não sofram acidentes de trabalho ou

doenças ocupacionais.

Os empregados também devem

cumprir a legislação referente à Saúde e

Segurança do Trabalho. O art. 158 da CLT

descreve as obrigações dos empregados:

I. observar as normas

de segurança e
medicina do trabalho,

inclusive as
instruções de que

trata o item II do

artigo anterior;
II. colaborar com a

empresa na
aplicação dos

dispositivos deste

Capítulo.
III. conhecer, em

segunda e última
instância, dos

recursos voluntários

ou de ofício, das
decisões proferidas

pelos Delegados
Regionais do

Trabalho em matéria
de segurança e

higiene do trabalho.

Parágrafo único – Constitui

ato faltoso do empregado a

recusa injustificada:

à observância das

instruções expedidas pelo


empregador na forma do

item II do artigo anterior;

ao uso dos equipamentos

de proteção individual
fornecidos pela empresa.

Para sua própria segurança, os

empregados devem seguir as normas de

segurança, usar o Equipamento de Proteção

Individual (EPI) fornecido pela empresa e

realizar os exames médicos previstos nas

Normas Regulamentadoras.

A área de Saúde e Segurança do

Trabalho é regulamentada, existindo leis

específicas que devem ser cumpridas pelo

empregador e pelos empregados. Sabendo

disso, veremos, a seguir, a importância das

leis trabalhistas.

ROLÊ 1 –
LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA E A
SEGURANÇA DO
TRABALHO

Vivemos em um Estado Democrático de

Direito, e o que isso quer dizer? Significa

que, além de vivermos em uma Democracia,

nosso país é regido por leis e que devemos

seguir essas leis. Na área do trabalho não é


diferente, a Saúde e Segurança do Trabalho

é regida por normas e leis específicas.

No Brasil. a Consolidação das Leis

Trabalhistas (CLT) foi publicada por meio do


Decreto n. 5.452, de 1943. Vigente até os

dias atuais, a legislação trabalhista foi

consolidada em um único documento,

constando todas as leis esparsas sobre o


direito do trabalho. O Capítulo V (art. 154 ao

art. 200) trata especificamente da


Segurança e da Medicina do Trabalho.

Figura 1 – Direito e segurança do trabalho

Créditos: Zolnierek/Shutterstock.

Na década de 1970, a legislação sobre


segurança no trabalho ainda era

basicamente corretiva e não preventiva, ou


seja, as ações ocorriam somente após o

fato ocorrido, como as indenizações por


acidentes de trabalho. Não existia a prática

de investigar e prevenir efetivamente as


causas dos acidentes (Camisassa, 2017).
Em 1978, foram aprovadas as Normas
Regulamentadoras (NR’s) pela portaria n.

3.214, trazendo normas de prevenção de


segurança, higiene e medicina do trabalho.

As Normas Regulamentadoras são de


observância obrigatória por todas as

empresas, fábricas e indústrias brasileiras


regidas pela CLT.

Em 1988, foi promulgada a nossa atual

Constituição Federal, e com o art. 7º, inciso


XXII, a redução dos riscos no trabalho por

meio de normas de normas de saúde,


higiene e segurança se torna um direito

fundamental dos trabalhadores.

Art. 7° São direitos dos

trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que

visem à melhoria de sua


condição social:

XXII – redução dos riscos inerentes ao


trabalho, por meio de normas de saúde,

higiene e segurança. (Brasil, 1988)

Na área do Direito, existe a hierarquia

das leis. Na área trabalhista, não é diferente.


Dessa forma, é interessante você saber que

a hierarquia das leis trabalhistas


relacionadas à Saúde e Segurança do

Trabalho é a seguinte:

Figura 2 – Hierarquia das leis relacionadas à

saúde e segurança do trabalho


Assim, cabe aos empregadores

cumprirem as regras constitucionais, as leis


trabalhistas relativas à Saúde e Segurança

do Trabalho e as Normas Regulamentadoras


oriundas do Ministério do Trabalho (Atual

Secretaria de Trabalho/Ministério da
Economia).

Saiba mais

Em 2017, tivemos no Brasil a

Reforma Trabalhista preconizada pelo


então Presidente da República Michel

Temer. Foi uma mudança expressiva


na Consolidação das Leis Trabalhistas,

através da Lei n. 13.467/2017. Para


saber mais, leia o artigo a seguir:
<https://www.migalhas.com.br/depeso

/269527/a-reforma-trabalhista-e-a-
seguranca-do-trabalho-como-as-
empresas-podem-se-adaptar-e-

crescer>. Acesso em: 11 mai. 2020.

ROLÊ 2 – NORMAS
REGULAMENTADO
RAS (NRS)

As Normas Regulamentadoras relativas

à saúde e segurança do trabalho são uma


grande conquista para a área do trabalho.

Foram estabelecidas pelo Ministério do


Trabalho através da Portaria n. 3.214/78. As

NRs orientam e regulamentam


procedimentos obrigatórios em segurança e

medicina do trabalho a serem seguidos


pelos empregadores e pelos trabalhadores

no Brasil.

As organizações e órgãos públicos da

administração direta e indireta, bem como


os órgãos dos Poderes Legislativo,

Judiciário e Ministério Público, que


possuam empregados regidos pela

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),


também são obrigados a seguirem as

regulamentações das NRs.

Atualmente, são 37 Normas


Regulamentadoras, e cada uma delas
aborda um conteúdo específico de saúde e

segurança do trabalho.

NR 1 – Disposições Gerais: estabelece

as disposições gerais, o campo de


aplicação, os termos e as definições

comuns às Normas
Regulamentadoras.

NR 2 – Inspeção prévia: Revogado pela


Portaria da Secretaria Especial de

Previdência e Trabalho 915/2019.


NR 3 – Embargo ou interdição.

NR 4 – Serviços especializados em
Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho (SESMT).


NR 5 – Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes (CIPA).


NR 6 – Equipamentos de Proteção

Individual (EPI).
NR 7 – Programas de Controle Médico

de Saúde Ocupacional (PCMSO).


NR 8 – Edificações.

NR 9 – Programas de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA).

NR 10 – Segurança em Instalações e
serviços em eletricidade.

NR 11 – Transporte, movimentação,
armazenagem e manuseio de

materiais.
NR 12 – Máquinas e equipamentos.

NR 13 – Caldeiras e vasos de pressão.


NR 14 – Fornos.
NR 15 – Atividades e operações
insalubres.

NR 16 – Atividades e operações
perigosas.

NR 17 – Ergonomia.
NR 18 – Condições e meio ambiente

de trabalho na indústria da construção.


NR 19 – Explosivos.

NR 20 – Segurança e saúde no
trabalho com inflamáveis e

combustíveis.
NR 21 – Trabalho a céu aberto.

NR 22 – Segurança e saúde
ocupacional na mineração.
NR 23 – Proteção contra incêndios.

NR 24 – Condições de higiene e

conforto nos locais de trabalho.

NR 25 – Resíduos industriais.
NR 26 – Sinalização de segurança.

NR 27 – Registro profissional do

Técnico em Segurança do Trabalho no

Ministério do Trabalho: Revogado pela


Portaria do Ministério do Trabalho e

Emprego 262/2008.

NR 28 – Fiscalização e penalidades.

NR 29 – Segurança e saúde no
trabalho portuário.

NR 30 – Segurança e saúde no

trabalho aquaviário.

NR 31 – Segurança e saúde no
trabalho na agricultura, pecuária
silvicultura, exploração florestal e a

aquicultura.

NR 32 – Segurança e saúde no

trabalho em serviços de saúde.


NR 33 – Segurança e saúde nos

trabalhos em espaços confinados.

NR 34 – Condições e meio ambiente

de trabalho na indústria da construção,


reparação e desmonte naval.

NR 35 – Trabalho em altura.

NR 36 – Segurança e saúde no

trabalho em empresas de abate e


processamento de carnes e derivados.

NR 37 – Segurança e saúde em

plataformas de petróleo.

Desde fevereiro de 2019, vem

ocorrendo a Modernização das Normas

Regulamentadoras. Diversas NRs já tiveram


suas redações totalmente alteradas, como a

NR 3 (sobre embargo e interdição), NR 12

(da segurança do trabalho em máquinas e

equipamentos), NR 18 (condições de
trabalho na indústria de construção), NR 20

(inflamáveis e combustíveis, NR 24 (higiene

e conforto nos locais de trabalho), NR 28

(fiscalização e penalidades), e a NR 2
(inspeção prévia), que foi revogada.

Em março de 2020, o Governo deu

novas redações para mais três Normas

Regulamentadoras, que tiveram seus textos

simplificados para facilitar a compreensão


dos empregadores e reduzir a burocracia.

Passaram pelo processo de revisão as NR 1

(disposições gerais), NR 7 (que trata do


Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional) e a NR 9 (do Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais). As

Portarias de aprovação já foram publicadas


no Diário Oficial da União (DOU), e têm o

prazo de um ano para entrarem em vigor.

Até lá, as regras antigas dessas 3 NRs

seguem valendo.

Saiba mais

Governo moderniza normas para

reduzir burocracia e aumentar


segurança. Disponível em:

<https://www.gov.br/economia/pt-

br/assuntos/noticias/2020/marco/gov

erno-moderniza-normas-para-reduzir-
burocracia-e-aumentar-seguranca>.

Acesso em: 11 mai. 2020.

TRILHA 1 –
SESMT

O SESMT é o Serviço Especializado em


Engenharia de Segurança e medicina do

trabalho. Trata-se de uma equipe de

profissionais especializados em Saúde e


Segurança do Trabalho, e sua constituição
está prevista no art. 162 da CLT: “as

empresas, de acordo com normas a serem

expedidas pelo Ministério do Trabalho,

estarão obrigadas a manter serviços


especializados em segurança e em

medicina do trabalho”.

A NR 4 regulamenta as regras de

constituição do SESMT, com o objetivo de

promover e proteger a saúde e a integridade

dos trabalhadores. Em caráter geral, a NR 4


estabelece que as empresas privadas e

públicas, os órgãos públicos da

administração direta e indireta, e os órgãos

dos Poderes Legislativo e Judiciário, que


possuam empregados celetistas, são

obrigados a constituir o SESMT.

Contudo, a obrigatoriedade da

constituição do SESMT dependerá do

enquadramento da empresa e das regras de


dimensionamento, de acordo com o grau de

risco da atividade principal e o número total

de empregados do estabelecimento, ou seja,

na prática, nem todas as empresas e órgãos


públicos serão obrigados a constituir o

SESMT. Segundo Camisassa (2017), “a

obrigatoriedade somente se concretizará

caso a quantidade total de empregados do


estabelecimento e o grau de risco da

respectiva atividade econômica principal se


enquadrarem nos critérios apresentados na

NR 4, observadas as exceções”.

Como o SESMT é um serviço

especializado, sua composição deve ser

composta por um grupo de profissionais de


nível técnico e de nível superior. Esses

profissionais são os responsáveis pela

saúde e segurança do trabalho. Ademais,

além de realizar inspeções de segurança, o


SESMT deve garantir, de forma preventiva,

que todos os trabalhadores sigam as

normas e regras de segurança determinadas

pela legislação. Os profissionais que


compõem o SESMT são:

Engenheiro de Segurança do Trabalho;


Técnico de Segurança do Trabalho;

Médico do Trabalho;

Enfermeiro do Trabalho;

Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.

Os profissionais de segurança do
trabalho membros do SESMT devem possuir

formação técnica e registro profissional em

seus respectivos Conselhos Profissionais,

de acordo com as regulamentações de cada


profissão. As principais atribuições do

SESMT são:

Trabalhar com ações preventivas.

Promover a conscientização dos

trabalhadores para prevenir acidentes


e doenças ocupacionais.
Reduzir ou eliminar os riscos de

acidentes do trabalho.
Verificar o uso adequado dos EPIs.

Possuem responsabilidade técnica

para o cumprimento das NRs.

Documentar e analisar os registros


dos acidentes ocorridos nas

empresas.

Saiba mais

SESMT. Vídeo tratando dos

principais objetivos e atribuições do

SESMT (FUNDACENTRO). Disponível

em: <https://www.youtube.com/watch?
v=wvoV3GdZb6w>. Acesso em: 11

mai. 2020.

TRILHA 2 – CIPA

A CIPA é a Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes. É composta por

representantes do empregador e
representantes dos empregados, e tem a

função de auxiliar o SESMT nas atividades

de prevenção. Ao contrário dos membros do

SESMT, não existe nenhuma obrigatoriedade


de que os membros da CIPA (Cipeiros)

tenham uma qualificação específica ou

especialização na área de Saúde e


Segurança do Trabalho. No entanto, os
Cipeiros devem ter uma noção sobre a

segurança do trabalho, por isso eles devem

participar de treinamentos com carga

horária e conteúdos programáticos. Sua


constituição está prevista no art. 163 da

CLT:

CLT, Art. 163 – Será

obrigatória a constituição de
Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes
(CIPA), de conformidade

com instruções expedidas

pelo Ministério do Trabalho,


nos estabelecimentos ou

locais de obra nelas


especificadas.

Parágrafo único – o Ministério do


Trabalho regulamentará as atribuições, a

composição e o funcionamento das CIPAs.

A NR 5 regulamenta todos os requisitos

para a implementação da CIPA. A instalação

da CIPA tem o objetivo de prevenir acidentes


e doenças ocupacionais, visando preservar

a integridade e promover a saúde do

trabalhador. Camisassa (2017) ressalta que

a NR 5 menciona os termos “trabalhadores”


e “empregados”; o empregado é aquele com

vínculo empregatício com a empresa, e

trabalhador são todos os que trabalham no

estabelecimento da empresa, incluindo


empregados de empresas contratadas.

Quem deve constituir a CIPA?


Devem constituir a CIPA, as empresas

privadas, empresas públicas, sociedades de

economia mista, órgãos da administração


direta e indireta, instituições beneficientes,

associações recreativas, cooperativas e

outras instituições que admitam

trabalhadores como empregados.

A CIPA deve ser constituída por

estabelecimento. E a obrigatoriadade
depende da quantidade empregados no

estabelecimento e do enquadramento da

atividade econômica da empresa em


determinado grupo. Aqui temos uma grande

diferença entre SESMT e CIPA, visto que, no

critério de dimensionamento do SESMT, um

dos parâmetros utilizados é o grau de risco


do estabemecimento. Já na CIPA, o que

deve ser considerado é o enquadramento da

atividade econômica da empresa, de acordo

com seu CNAE, e não o grau de risco. As


principais atribuições da CIPA são:

Identificar os riscos no ambiente de


trabalho.

Elaborar plano de ação para prevenir

acidentes de trabalho e doenças

ocupacionais.
Participar da implementação das

medidade de prevenção.

Repassar aos trabalhadores as

informações sobre Saúde e Segurança


do Trabalho.
Requerer ao SESMT ou ao empregador,

a paralisação de máquina ou setor


quando houver risco grave iminente à

saúde e segurança do trabalhador.

Divulgar e promover o cumprimento

das Normas Regulamentadoras.


Promover, em conjunto com o SESMT

(quando houver), a Semana Interna de

Prevenção de Acidentes do Trabalho


(SIPAT).

No dia a dia, é importante que os


membros da CIPA tenham o apoio dos

colegas de trabalho, pois sem esse apoio, os

cipeiros não força para negociar com os

empregadores por melhores condições de


trabalho, saúde e segurança.

Saiba mais

CIPA. Vídeo abordando a


importância da CIPA (FUNDACENTRO).

Disponível em: <

https://www.youtube.com/watch?

v=7E3Fvqffg1U>. Acesso em: 11 mai.


2020.

ELO
Nesta aula, percebemos a importância

das leis e das normas que buscam proteger

o trabalhador e garantir sua saúde e

segurança. Saber interpretar as leis não é


um trabalho fácil, mas é necessário que

você, como profissional da área, entenda

que as normas são necessárias no dia a dia

do trabalhador.

As regras não foram criadas sem


fundamento. A base da sua atuação são as

leis e as normas, e são através delas que

você conseguirá aplicar seus

conhecimentos na atuação profissional


como técnico em segurança do trabalho.

Saiba que um bom profissional de


Saúde e Segurança do Trabalho domina as

Normas Regulamentadoras, e sabendo

orientar seus colegas de trabalho, eles

entenderão a importância da prevenção e


dos treinamentos visando à saúde e

segurança do trabalhador.

Por fim, os trabalhadores

compreenderão e valorizarão os serviços

especializados em segurança do trabalho,


como o SESMT e a CIPA, essenciais para

que a segurança seja efetivada no ambiente

de trabalho.

REFERÊNCIAS
BARBOSA, F.; NUNES, A. Segurança do

trabalho na agropecuária e na agroindústria.


São Paulo: Atlas, 2017.

BRASIL. Constituição (1988). Diário


Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988.

_____. Normas Regulamentadoras. NR-1

a NR-37. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de

junho de 1978. Disponível em:

<https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.ph
p/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-

menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?

view=default>. Acesso em: 7 maio 2020.

_____. Decreto-Lei n. 5.452 de 1º de

maio de 1943. Diário Oficial da União,

Brasília, DF, 1 maio 1943. Disponível em:


<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decret

o-lei/del5452.htm>. Acesso em: 7 maio

2020.

CAMISASSA, M. Q. Segurança e saúde

no trabalho: NRs 1 a 36 comentadas e


descomplicadas. 4. ed. Rio de Janeiro:

Forense; São Paulo: Método, 2017.

FAIMAN, C. J. S. Saúde do trabalhador.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.

MENDES, R.; DIAS, E. C. Da medicina do

trabalho à saúde do trabalhador. Rev. Saúde

públ., v. 25, n. 5, p. 341-349, 1991.

WACHOWICZ, M. C. Segurança, saúde e


ergonomia. IBPEX: Curitiba, 2007.

Você também pode gostar