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2. NOCÕES GERAIS:
O capítulo V do Título II da CLT, sob a denominação de segurança e medicina do
trabalho, aparece na doutrina também com outras denominações, como segurança e
saúde, ou como segurança e higiene do trabalho.
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saúde.
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Na sua normal atividade, a fiscalização das condições de trabalho também é
atribuição do sindicato da categoria profissional. Cabe a este, constatando
irregularidades, denunciar os fatos ao órgão fiscalizador, para que este faça a
constatação, a autuação e a aplicação de penalidade cabível.
Nas atividades rurais, a matéria vem regulada pela NR n. 31, que trata das
normas de segurança e saúde no trabalho rural, dispondo que qualquer empreendimento
rural que tenha mais de 20 empregados (permanentes) devem criar a CIPATR, com
dimensão disciplinada nesta norma, sendo de 1 a 6 representantes de cada lado
(paritária), cujos integrantes tem mandato de 2 anos, com uma reeleição, sendo que as
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demais condições se equiparam aos outros cipeiros (urbanos).
O art. 164 da CLT refere-se à composição das CIPAs, cujos integrantes terão
mandato de um ano, permitida uma reeleição.
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MEDIDAS PREVENTIVAS (específicas e individuais).
A CLT (art. 168,º 4º) exige, ainda, que todo empregador mantenha no seu
estabelecimento, os materiais necessários aos primeiros socorros, e, evidentemente, com
pessoas treinadas para o correto manuseio, de acordo com a realidade específica da
empresa.
São obrigatórios nas situações em que as medidas de ordem geral não são
capazes de eliminar a situação de exposição do trabalhador aos agentes nocivos à
saúde do trabalhador. Os equipamentos a serem utilizados devem ser certificados
pelo órgão competente. A FUNDACENTRO, órgão técnico vinculado ao MTE analisa
os equipamentos e emite o CA – Certificado de Aprovação.
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Ocorre, também, por vezes, que os equipamentos não são adequados e dificultam
a realização da atividade ou o rendimento do trabalhador, de forma que é possível, num
processo avaliativo se chegar a instrumentos mais modernos a partir de sugestões dos
próprios trabalhadores.
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Há casos em que as categorias econômica e profissional negociam em
instrumentos coletivos a adoção de adicional fixo a título de insalubridade evitando a
necessidade de aferí-la em cada caso concreto. Por outro lado, em muitas situações
caracterizadas como insalubres, o empregado deixa de reclamar referidos adicionais por
causa da necessidade de exame pericial para verificar a incidência e o grau da
insalubridade.
8. PERICULOSIDADE (Art. 193 da CLT, com alteração pela Lei 12.740, de 8/12/2012)
- Trabalho a céu aberto – NR 21 – Abrigos e proteção contra insolação, calor, frio, etc.
A OJ 173, da SDI-1 do TST, com nova redação (inciso II), garante adicional de
insalubridade quando exposto a calor acima dos limites de tolerência (anexo 3 da
NR15), mesmo que em ambiente externo com carga solar.
- Asbesto (amianto) – Convenção 162 da OIT. Decreto 126/91 trata do uso deste.
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