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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS

NORMAS TÉCNICAS

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I
Normas Técnicas ---------------------------------------------------03

CAPÍTULO I
Acidentes de Trabalho ---------------------------------------------------05

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NORMAS TÉCNICAS

Capítulo 01: Normas Técnicas


Capítulo 02: Acidentes de Trabalho

CAPÍTULO 01

Normas Técnicas

2.1- NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina


do Trabalho
SESMT devem ser implantados na empresa conforme o grau do risco da atividade principal da
empresa e seu número total de empregados

2.2- NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Todas as empresas privadas, públicas, de sociedades e de economia mista, incluindo


instituições beneficentes, cooperativas, clubes, etc., que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dependendo da atividade preponderante
da empresa e do número mínimo de empregados (Conforme tabela), são obrigados a
constituir e manter a CIPA. Abaixo desse numero mínimo, deverão indicar um designado
para cumprir tais atribuições.

2.3 - Equipamentos de Proteção Individual – EPIs

Esgotadas todas as medidas de proteção coletiva e de organização do trabalho, possíveis


e viáveis, as empresas são obrigadas a fornecer gratuitamente aos seus empregados
EPIs, destinados a proteger sua saúde e integridade física. Todo equipamento deve ter o
Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

2.4 - NR 7 - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional –


O PCMSO trata dos exames médicos obrigatórios (admissional, periódico, mudança de
função e demissional) e do programa de acompanhamento da saúde dos empregados.

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2.5 - NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –


O PPRA objetiva a preservação da saúde e a integridade do trabalhador, através da
antecipação, da avaliação e do controle dos perigos e riscos existentes, ou que venham a
existir no ambiente de trabalho.

2.6 - NR 10 - Instalações e Serviços de Eletricidade

Condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações


elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projetos, operação, reforma e ampliação,
incluindo terceiros e usuários.

2.7 - NR 12 - Máquinas e Equipamentos

Esta Norma refere-se sobre as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre
as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada das
máquinas e equipamentos.

2.8 - NR 15 - Atividades e Operações Insalubres

Considera atividade insalubre aquela que ocorre além dos limites de tolerância - LT. O
limite de tolerância assegura que a intensidade, a natureza e o tempo de exposição ao
agente não causarão dano à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral. Possui 14
anexos específicos.

2.9 - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho

Todo estabelecimento deve atender às determinações desta norma, no tocante à


otimização das condições, e às instalações sanitárias e de conforto.

2.10 - NR 26 - Sinalização de Segurança

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Estabelece as cores da sinalização na segurança do trabalho como forma de prevenção,


bem como estabelece cuidados especiais quanto a sinalização de produtos e locais
perigosos.

CAPÍTULO 02

ACIDENTES DE TRABALHO

O que é: Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do trabalho


prestado à empresa e que provocam lesões corporais ou perturbações funcionais que
podem resultar em morte ou na perda ou em redução, permanente ou temporária, das
capacidades físicas ou mentais do trabalhador.
São considerados acidentes de trabalho:
 Doenças profissionais provocadas pelo trabalho. Ex: problemas de coluna,
audição, visão etc;
 Doenças causadas pelas condições de trabalho. Ex.: dermatoses causadas por cal
e cimento ou problemas de respiração causadas pela inalação de poeira etc.;
 Acidentes que acontecem na prestação de serviços, por ordem da empresa, fora
do local de trabalho;
 Acidentes que acontecem em viagens à serviço da empresa;
 Acidentes que ocorram no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para
casa.
O que fazer: A comunicação de acidente de trabalho ou doença profissional será feita à
Previdência Social por meio do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), preenchido
em seis vias: 1ª via (INSS), 2ª via (empresa), 3ª via (segurado ou dependente), 4ª via
(sindicato de classe do trabalhador), 5ª via (Sistema Único de Saúde) e 6ª via (Delegacia
Regional do Trabalho).

A CAT pode ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, seus dependentes,
entidade sindical, médico ou autoridade (magistrados, membros do Ministério Público e
dos serviços jurídicos da União, dos estados e do Distrito Federal e comandantes de
unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da Polícia
Militar) e o formulário preenchido tem que ser entregue em uma Agência da Previdência
Social.

Retomadas de tratamentos ou afastamentos por agravamento de lesão decorrentes de


acidente de trabalho ou doença profissional também devem ser comunicados à
Previdência Social através da CAT, mas, neste caso, deverão constar as informações da
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época do acidente e os dados atualizados do novo afastamento (último dia trabalhado,


atestado médico e data da emissão)

Também devem ser informadas à Previdência Social por meio da CAT mortes de
segurados decorrentes de acidente de trabalho ou doença ocupacional.

A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos


com seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro
dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata.
A empresa que não informar acidentes de trabalho está sujeita à multa.

Se ficar caracterizado que o acidente ocorreu por culpa do empregador ele deve indenizar
o trabalhador por danos materiais, físicos e morais.

Se a empresa não emitir a CAT, o próprio trabalhador pode procurar assistência do INSS
ou solicitar ao Sindicato que expeça este documento.

Pedido de indenizações: O tempo máximo para solicitar indenização por acidente de


trabalho é de 5 anos. O período é contado a partir da data em que foi caracterizado o
acidente ou a doença ocupacional. Após este período, há prescrição do prazo e a
indenização não será paga.

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