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SUMÁRIO
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 37
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1 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
Fonte: www.tce.sc.gov.br
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2 SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO
3 SEGURANÇA DO TRABALHO
Fonte: www.laborar.com.br
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E a ciência que aplica os princípios e recursos da engenharia no controle e
prevenção dos acidentes do trabalho.
A palavra legalista, entre aspas, refere-se aos desvios, na prática, do
verdadeiro sentido da palavra.
Algumas empresas, e não são poucas, “maquiam” seus ambientes de trabalho
com Mapas de Risco, PPRA, PCMAT e PCMSO, feitos por empresas especializadas
em Segurança do Trabalho - sem a participação de qualquer segmento da empresa,
especialmente dos trabalhadores - com o objetivo puro e simples de “cumprir” a Lei.
Assim, paradoxalmente, acabam arcando com maiores custos, do que se estivessem
efetivamente controlando seus ambientes de trabalho. E como se não bastasse,
continuam tendo parte considerável de seus lucros corroídos pela não-conformidade
de suas ações em relação às condições de trabalho, traduzidos em prejuízos para o
sistema produtivo e em passivos trabalhistas.
A ciência e arte devotada ao reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
profissionais.
É um conjunto de ciências e tecnologias que buscam a proteção do trabalhador
em seu local de trabalho. Seu objetivo básico envolve a prevenção de riscos e de
acidentes nas atividades profissionais dentro do ambiente de trabalho mantendo e
respeitando integridade do trabalhador.
É a norma geral obrigatória escrita instituída e imposta coercitivamente a
obediência geral pelo legislador.
Via de regra, entende que basta que o acidente do trabalho ocorra para que
seja devida uma indenização na esfera civil, já que a técnica e o cumprimento as
normas legais impediriam sua ocorrência, ou seja, o nexo causal entre a causa e o
fato que prejudicou a vítima, ou seja, a infortunística pode e deve ser controlada pela
execução de medidas técnicas, operacionais e administrativas, que visem a não
ocorrência do fato.
PREVENTIVA – CLT e Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho
COMPENSATORIA – CLP – Consolidação da Legislação Previdenciária
INDENIZATORIA – CCB - Código Civil Brasileiro
INCRIMINATORIA – CPB - Código Penal Brasileiro.
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CONCEITO PREVENCIONISTA - É uma ocorrência não programada,
inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade,
ocasionando perda de tempo útil, e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais.
Fonte: www.2mnoticias.com.br
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b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho;
c) Ato de imprudência ou de negligência de terceiro, inclusive companheiro de
trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação ou incêndio;
f) Outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior:
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4 METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E CUSTO DOS ACIDENTES DE
TRABALHO (AT)
Fonte: pmkb.com.br
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5 IMPLICAÇÕES DA CONCEPÇÃO CASUAL NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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6 O ACIDENTADO DO TRABALHO: DE VÍTIMA A CULPADO
Fonte: www.yeling.com.br
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Fonte: www.palmeira.pr.gov.br
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Isto significa a aceitação tácita de situações extremamente frágeis do ponto de
vista da segurança, no caso, doméstica.
No Brasil, ainda hoje, a culpabilização dos acidentados sobrevive e encontra
defensores, apontando para o que pode ser considerado como resultado do processo
social de construção da culpa, ocorrido ao longo de décadas. Modelos que induz a
culpabilização do acidentado.
A realidade brasileira em termos de segurança do trabalho é extremamente
heterogênea, o que constitui dificuldade adicional para os profissionais da prevenção,
uma vez que em seu cotidiano enfrentarão tanto situações cujo diagnóstico é
relativamente simples, como situações complexas que exigirão estudo, consulta a
especialistas, etc.
Um aspecto importante a ser considerado ao se pensar a questão da prevenção
dos acidentes diz respeito às concepções desse fenômeno que a experiência
quotidiana ainda nos tem revelado. Entre trabalhadores, militantes e dirigentes
sindicais, membros de comissões internas de prevenção de acidentes - CIPA, técnicos
de segurança, diretores de empresa, enfim, entre profissionais com formações as
mais variadas, constata-se ainda a persistência da concepção fatalista acerca dos
acidentes do trabalho que, atribuídos ao azar, ao destino, à vontade de Deus são, a
partir dessa ótica, inevitáveis.
Fonte: www.immi-canada.com
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A responsabilidade civil tem natureza de sanção e reparação, ou seja, punir
aquele que age em desacordo com o ordenamento para que não reincida, bem como
indenizar a vítima pelo dano sofrido. Segundo Melo (2011), os pressupostos da
responsabilidade civil subjetiva são:
a) Ação ou omissão do agente.
b) Culpa do agente (dolo ou culpa).
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imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
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8.1 Artigos na Consolidação das Leis do Trabalho
Fonte: www.sebraemercados.com.br
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Art. 158 - Cabe aos empregados:
observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as
instruções de que trata o item II do artigo anterior;
colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos.
Art. 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser
delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de
fiscalização ou orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições
constantes deste capítulo.
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Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos
empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na
regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior. § 1º - Os
representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados. § 3º - O mandato dos membros eleitos
da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição. § 4º - O disposto no
parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato,
tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA. § 5º - O
empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da
CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
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9 NORMAS TÉCNICAS
Fonte: www.sebraemercados.com.br
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9.1.1.1 Disposições gerais
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9.1.1.5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
Fonte: www.saudeevida.com.br
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9.1.1.8 Edificações
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Prevê as medidas técnicas e legais relativas à instalação, à operação e à
manutenção de caldeiras e de vasos de pressão, de modo a prevenir a ocorrência de
infortúnios no ambiente laboral.
9.1.1.14 Fornos
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9.1.1.17 Ergonomia
Fonte: trabalho.facafisioterapia.net
9.1.1.19 Explosivos
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9.1.1.20 Líquidos combustíveis inflamáveis
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9.1.1.24 Condições sanitárias e de conforto dos locais de trabalho
Fonte: pt.slideshare.net
Prevê as medidas de proteção e de destino final que serão dadas aos resíduos
industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a
integridade física dos trabalhadores e de terceiros.
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9.1.1.27 Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no ministério
do trabalho
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9.1.1.32 Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde
Fonte: afeal.com.br
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Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta e indiretamente com esta
atividade.
Fonte: www.nitmed.com.br
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complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais
da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público
e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e as futuras
gerações. Assim, na busca de uma melhor qualidade de vida, são criados
mecanismos legais para que as práticas sejam repensadas e ajustadas. Não é
diferente nos ambientes de trabalho, onde objetiva-se uma constante melhoria,
principalmente, na diminuição de doenças e de riscos para os trabalhadores, com o
fim de promover a saúde. Além da saúde, medidas são tomadas para garantir que o
sistema previdenciário tenha condições financeiras de manter seus segurados e seus
beneficiários, criando mecanismos para favorecer e penalizar os empregadores de
acordo com suas condutas e riscos em suas atividades. A lei previdenciária prevê
diferentes alíquotas de pagamento de acordo com a atividade da empresa. Ao
considerar tal fator, foram criados o NTEP e o FAP.
A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao
financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinquenta por cento, ou
aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do
desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em
conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de frequência, gravidade
e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de
Previdência Social.
Essa medida foi regulada pelo Ministério da Previdência Social (MPS),
Resolução 1.236, de 2004, que introduziu o FAP que norteará os futuros
enquadramentos das empresas e posteriormente pela Resolução 1.269/2006, com
alguns trechos transcritos a seguir: O Plenário do Conselho Nacional de Previdência
Social (CNPS), em sua 118ª Reunião Ordinária, realizada no dia 15 de fevereiro de
2005, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei n.º 8.213, de 24 de julho
de 1991; Considerando a necessidade de se conferir estímulo ao desenvolvimento
econômico via redução de custos e fomento ao trabalho saudável; Considerando o
resultado dos estudos desenvolvidos pelo Ministério da Previdência Social, por
intermédio da Secretaria de Previdência Social desde a edição da Resolução n.º
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1.236, de 28 de abril de 2004, que trata da metodologia para a flexibilização das
alíquotas de contribuição destinadas ao financiamento do benefício de aposentadoria
especial e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade
laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho;
O direito do Trabalho no Brasil foi fortemente influenciado pela evolução e
tendências na Europa, pelos esforços de vários países para codificar as leis para a
proteção dos trabalhadores e, principalmente, por compromissos do Brasil com a
Organização Internacional do Trabalho. Essas influências, ao lado de fatores internos
significativos, incluindo a crescente industrialização e as políticas trabalhistas do
governo brasileiro, foram fundamentais para a formulação de um corpo de leis
trabalhistas nacionais.
As leis trabalhistas brasileiras consolidadas (Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT) entraram em vigor em 1943, como consequência dos esforços de
juristas para harmonizar as leis existentes e desenvolver um quadro institucional.
Assim, a CLT, que contém mais de 900 artigos, prevê normas jurídicas que regulam
as relações de trabalho no Brasil.
10.1 Celeridade
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Com relação às representações formuladas por presidente e conselheiro do
Tribunal, por procurador junto ao TCE/SC, e diante da conversão de comunicação da
Ouvidoria, ficou dispensado o exame de admissibilidade, devendo ser imediatamente
autuadas e encaminhadas à área técnica para apuração dos fatos.
10.2 Cautelares
Foi incluído no Regimento Interno artigo que trata das medidas cautelares para
suspensão de atos administrativos em caso de ameaça de grave lesão ao erário ou
indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros. Em situações dessa natureza, o
relator determinará, por meio de decisão singular, a sustação do ato até que haja
decisão que o revogue ou deliberação do Pleno do Tribunal.
Fonte: slideplayer.com.br
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Fonte: www.mundodastribos.com
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A CLT surgiu como uma necessidade constitucional após a criação da Justiça
do Trabalho em 1939. O país passava por um momento de desenvolvimento,
mudando a economia de agrária para industrial, as mudanças eram extremamente
necessárias. Em janeiro de 1942 o presidente Getúlio Vargas e o ministro do trabalho
Alexandre Marcondes Filho trocaram as primeiras ideias sobre a necessidade de fazer
uma consolidação das leis do trabalho. A ideia primária foi de criar a "Consolidação
das Leis do Trabalho e da Previdência Social". Seu objetivo principal é a
regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Foi
assinada em pleno Estádio de São Januário (Club de Regatas Vasco da Gama), que
estava lotado para a comemoração da assinatura da CLT.
Foram convidados para fazer parte da empreitada os juristas José de Segadas
Viana, Oscar Saraiva, Luís Augusto Rego Monteiro,Dorval Marcenal de Lacerda e
Arnaldo Lopes Süssekind. Na primeira reunião ficou definido que a comissão seria
dividida em Trabalho e Previdência e que seriam criadas duas consolidações
diferentes. As fontes materiais da CLT foram, em primeiro lugar, as conclusões do 1°
Congresso Brasileiro de Direito Social, realizado em maio de 1941, em São Paulo,
para festejar o cinquentenário da Encíclica Rerum Novarum, organizado pelo
professor Antonio Ferreira Cesarino Júnior e pelo advogado e professor Rui de
Azevedo Sodré. A segunda fonte foram as convenções internacionais do trabalho. A
terceira foi a própria Encíclica Rerum Novarum e, finalmente, os pareceres dos
consultores jurídicos Oliveira Viana e Oscar Saraiva, aprovados pelo ministro do
Trabalho.
Em novembro de 1942, foi apresentado o anteprojeto da CLT, publicado
posteriormente no Diário Oficial para receber sugestões. Após estudar o projeto,
Getúlio Vargas deu aos coautores e nomeando os mesmos para examinar as
sugestões e redigir o projeto final, finalmente assinado em 1º de maio de 1943, mas
que não substituiu o publicado no DOU de 9 de agosto do mesmo ano.
A lei prevê atribuições inerentes à profissão de Técnico em Segurança do
Trabalho que devem ser conhecidas, estudadas e colocadas em prática, pois o
cumprimento adequado destas garantirá a integridade, a saúde e a vida de muitas
pessoas. O Técnico em Segurança do Trabalho tem uma forte missão: trabalhar na
prevenção de acidentes; identificar riscos; alertar empregados, empregadores e
prestadores de serviço sobre possíveis perigos; promover a saúde e a defesa do meio
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ambiente, executando as normas ligadas à segurança e planejando formas de diminuir
os riscos já existentes.
Na responsabilidade trabalhista, aplicam-se os conceitos da responsabilidade
civil vistos anteriormente. A seguir, alguns casos ligados à prática do Técnico em
Segurança do Trabalho: Segundo Melo (2011), no Direito brasileiro, a regra geral é a
responsabilidade subjetiva na qual se considera a culpa do agente para que o mesmo
seja responsabilizado. Essa regra, porém, admite exceções, como em alguns casos
de acidentes de trabalho nos quais prevalece a responsabilidade objetiva. Na
responsabilidade objetiva, relembrando o estudo anterior, estão presentes todos os
requisitos da responsabilidade subjetiva, menos a culpa, ou seja, não se questiona a
culpa de quem pratica, pois a responsabilidade acontece independente da forma como
agiu o autor. No caso dos acidentes de trabalho - devido ao aumento dos infortúnios
do trabalho e também para obrigar os agentes a tomarem todas as medidas possíveis
para a prevenção de acidentes -, é admitida a responsabilidade objetiva que obriga
aquele que, em razão da atividade, cria um perigo a reparar o dano independente de
culpa. Essa regra admite exceção: quando o responsável prova que adotou todas as
medidas idôneas a fim de evitar o acidente. Aquele que prática uma ação ou omissão
e causa danos a outrem além de responder na esfera civil e/ou trabalhista ainda pode
sofrer sanções penais.
Fonte: blog.grancursosonline.com.br
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O direito penal como o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato, a
pena como consequência e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas,
para estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e tutela do direito de
liberdade em face do poder de punir do Estado (JESUS, 1995, p.5). Pelo conceito
extraímos que cabe ao Estado a proteção das pessoas, do patrimônio, do meio, dentre
outros, prevendo crimes para aqueles que agem em desacordo com o ordenamento
jurídico e prevendo penas a serem cumpridas e-Tec Brasil 86 Normalização e
Legislação Aplicada pelos réus após o devido processo legal. Com isso, o Estado
regula as relações sociais utilizando-se do seu poder de punir.
Conhecimentos
Ao afetar o custo de produção, os acidentes e doenças do trabalho forçam as
empresas a elevar o preço dos bens e serviços que produzem o que pode gerar
inflação ou sabotar a sua capacidade de competir - o que compromete a sua saúde
econômica, a receita tributária e o desempenho da economia como um todo.
Na composição dos custos dos acidentes há duas categorias básicas: os custos
segurados (despesas com seguro acidentes) e os não segurados (outras despesas).
Durante muito tempo, considerou-se que a relação entre os custos segurados
e os não segurados era de 1:4. Considerando-se que a Previdência Social do Brasil
arrecada e gasta anualmente cerca de R$ 2,5 bilhões no campo dos acidentes do
trabalho, as empresas brasileiras estariam arcando com um custo adicional de R$ 10
bilhões o que, nos leva a concluir que a precariedade da prevenção dos riscos do
trabalho custa a elas, R$ 12,5 bilhões por ano.
Os acidentes têm custos para outros membros e entidades da sociedade, a
saber: 1. Devem ser considerados aqui os danos aos trabalhadores e às suas famílias
na forma de redução de renda, interrupção do emprego de familiares, gastos com
acomodação no domicílio e, o mais importante, a dor e o estigma do acidentado ou
doente. Os trabalhadores e os familiares "bancam" uma grande parte dos custos dos
acidentes, estimando-se que isso eleva a relação acima para 1:5, fazendo subir o
custo para R$ 15 bilhões por ano. 2. Além disso, os acidentes e doenças profissionais
geram custos para o Estado não só em termos de pagamento de benefícios a doentes
e acidentados, mas também em termos do pagamento das despesas de recuperação
da saúde e reintegração das pessoas no mercado de trabalho e na sociedade em
geral, inclusive os do mercado informal (60% dos brasileiros). Estima-se que isso
acarrete um adicional de custo de R$ 5 bilhões Chega-se à triste conclusão de que os
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acidentes do trabalho no Brasil geram uma despesa fenomenal que chega à casa dos
R$ 20 bilhões por ano!
Mesmo assim, esses números são subestimados. Calcula-se que 80% dos
acidentes e doenças profissionais no mercado de trabalho formal, especialmente, os
de menor gravidade, não são notificados.
Mas deixemos essa matemática de lado pois o ser humano vale muito mais do
que todos esses cálculos. O valor da vida não pode ser matematizado. Eventos como
o da Petrobrás, vão muitos além da aritmética dos burocratas e escancaram a
necessidade de empresários e trabalhadores elevarem substancialmente os cuidados
com as vidas de todos os brasileiros.
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BIBLIOGRAFIA
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABgSsAF/apostila-legislacao-seguranca-
trabalho?part=4
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