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ANÁ LISE DE RISCOS

Em atendimento à NR-12
ANÁ LISE DE RISCOS
Em atendimento à NR-12

Referente ao processo de adequaçã o da planta


industrial XXXXXXXXXXXXXX — qualificada
nesse documento adiante — à s normas vigentes
de segurança de má quinas e equipamentos,
sobretudo à Norma Regulamentadora Nº 12 da
Secretaria de Trabalho do Ministé rio da
Economia (antigo Ministé rio do Trabalho e
Emprego), també m conhecida por NR-12, que
trata da Segurança no Trabalho em Má quinas &
Equipamentos, tendo como proponente a empresa
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX e
elaborado pela empresa XXXXXXXXXXXXXXXXX.

Local, ______ de ________________de ___________


Mê s/Ano
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 1
1.1. OBJETIVOS.....................................................................................2
1.1.1. Objetivos gerais..................................................................................................................................... 2
1.1.2. Objetivos específicos........................................................................................................................... 4
1.2. QUALIFICAŲÃO DAS PARTES..............................................................4
1.2.1. Da Proponente ou Contratante....................................................................................................... 4
1.2.2. Da Contratada......................................................................................................................................... 4
1.2.3. Da planta industrial objeto desta Aná lise de Riscos..............................................................5
1.2.4. Equipe Designada pela Contratada............................................................................................... 5
2. METODOLOGIA.......................................................................................................................... 6
2.1. FUNDAMENTAŲÃO TEÓRICA.................................................................6
2.1.1. Normas ISO........................................................................................................................................... 10
2.1.1.1. ISO 45001 — Occupational health and safety management systems.....................10
2.1.1.2. ABNT NBR 12100 — Segurança de má quinas – Princípios gerais de projeto –
Apreciaçã o e redução de riscos....................................................................................................... 11
2.1.1.3. ABNT NBR 14153 — Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando
relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto.................................................15
2.1.1.4. EN ISO 13849-1 — Safety of machinery – Safety related-parts of control
systems – Part 1: General principles for design..............................................................................19
2.1.1.5. Hazard Rating Number (HRN) — ou Nú mero de Avaliação de Perigos..................24
3. ANÁLISE DE RISCOS..............................................................................................................27
3.1. ELEVADOR DE CARGAS...................................................................27
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 42
ANEXOS........................................................................................................................................ 43
1. INTRODUÇÃO
Visando integrar o cumprimento de papel atenuante dos riscos de acidentes de trabalho
inerentes à s atividades econô micas industriais e todas aquelas que se utilizem de interaçõ es entre
meios tecnoló gicos (neste caso, má quinas e equipamentos) e pessoas, este documento designa-se
genericamente por Aná lise de Riscos e constitui uma das etapas do processo de melhoria contínua
no que concerne à ocorrência desse tipo de acidente, envolvendo o elemento humano e o recurso
tecnoló gico. Integra, pois não cumpre, nã o conclui, a menos que esteja vinculado a outras medidas
concomitantes. Portanto, esta Aná lise de Riscos constitui ainda um conjunto de medidas e
iniciativas promovidas pela empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX em
alinhamento com a sua estratégia empresarial, bem como, em atendimento à legislação vigente, para
contribuir com a reduçã o do nú mero de acidentes de trabalho no país, sobretudo, os acidentes
envolvendo operaçõ es em máquinas e equipamentos. Uma vez contribuindo para este objetivo,
contribui invariavelmente com a preservaçã o da saú de, a integridade e a melhoria da qualidade de
vida dos trabalhadores.

Com efeito, a sua construçã o está apoiada em diretrizes e parâmetros normativos


nacionais e internacionais, tais como:

◾ NR-12 — Norma Regulamentadora Nº 12 – Segurança no trabalho em máquinas e


equipamentos, do MTE;
◾ DIRECTIVA 2006/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de maio de

2006, relativa às máquinas, publicada no Jornal Oficial da Uniã o Europeia em 9 de


junho de 2006;
◾ ABNT NBR 12100 — Princípios gerais de projeto – Apreciaçã o e reduçã o de riscos;
◾ ABNT NBR 14153 — Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando

relacionadas à segurança – Princípios gerais para projeto;


◾ISO 13849 — Safety of machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1:
General principles for design (Segurança de má quinas – Partes dos sistemas de
comando relativos à segurança – Parte 1: Princípios gerais de projeto);
◾ ISO 45001 — Occupational Health and Safety Assessment Series (Sistema de gestã o

de segurança e saú de ocupacional);


◾ NR-10 — Norma Regulamentadora Nº 10 – Segurança em instalaçõ es e serviços
elétricos, também do MTE.
◾ NR-4 — Norma Regulamentadora Nº 4 – Serviços especializados em engenharia de

segurança e medicina do trabalho, também do MTE.


◾ NR-17 — Norma Regulamentadora Nº 17 – Ergonomia, também do MTE.

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◾ Outras NRs.

Alé m disso, constitui base de referências, para construçã o deste documento, a metodologia
abaixo:

◾ HRN — Hazard Rating Number (conhecida no Brasil como "Nú mero de Avaliação de
Perigos"), publicada em um artigo da Safety & Health Practitioner, por Chris Steel, em
1990, amplamente utilizada para este fim e, inclusive, recomendada por entidades
como a FUNDACENTRO e a TÜ V Rheinland®.

Outras referências sã o citadas mais adiante neste documento, no breve referencial teó rico
disposto na seção dedicada à metodologia. Visa-se fornecer aqui nã o mais do que o estritamente
essencial, deixando para além das fronteiras deste documento, isto é, a rica literatura específica,
qualquer outra consulta que o usuá rio — leia-se o leitor — deste documento venha a se interessar
por fazer.

1.1. OBJETIVOS
O presente documento se restringe a alcançar alguns objetivos, a saber:

1.1.1. Objetivos gerais

Em atendimento às demandas estraté gicas da empresa


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, que em seu planejamento
estratégico destaca diversos aspectos como essenciais ao seu desenvolvimento de maneira
sustentá vel, este documento integra a parte dedicada à Política de Segurança e Saú de Ocupacional,
que estabelece diretrizes e parâmetros para preservar a saú de e a segurança dos seus
colaboradores, bem como a integridade do seu patrimô nio, atuando proativa e preventivamente em
todo o seu processo produtivo.

Alé m disso, cumpre requisito para o atendimento à legislaçã o vigente, sobretudo, aos
dispostos no Art. 7º, Capítulo II da CF/88, que diz:

"São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:"

Em seus incisos:

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"XXII — redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
XXVII — proteção em face da automação, na forma da lei."

Quanto ao ú ltimo inciso mencionado, percebem-se amplamente duas possíveis


interpretaçõ es, sendo apenas uma delas ú til para este documento, quando se refere "à proteçã o em
face da automação...", na ocasiã o em que esta representar riscos à saú de do trabalhador.

Ademais, a CLT dedica todo o Capítulo V (composto por 47 artigos) à temá tica da
Segurança e da Medicina do Trabalho, sendo que o Art. 157 diz:

"Cabe às empresas:"

Em seus incisos:

"I — Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do


trabalho;
II — Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
III — Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;
IV — Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente."

Encerrando a seçã o dos objetivos gerais, tem-se o atendimento à NR-12, em seus itens:

"12.1.1 — Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem


referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para
resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho
nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à
sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer
título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho
de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais

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aplicáveis e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas
Europeias tipo "C" harmonizadas.
12.1.9 — Na aplicação desta NR e de seus anexos, devem-se considerar as
características das máquinas e equipamentos, do processo, a apreciação de
riscos e o estado da técnica."

1.1.2. Objetivos específicos

Enquanto específicos, os objetivos deste documento Aná lise de Riscos podem ser
apresentados da seguinte forma:

◾ Identificar e levantar todas as informaçõ es relativas aos perigos representados por


cada máquina ou equipamento (durante todos os modos de operaçã o e está gios do ciclo
de vida da má quina de acordo com ABNT NBR 14153) integrante do Inventá rio de
Má quinas & Equipamentos Nº XXXXXXXXX da planta industrial XXXXXXXX pertencente à
empresa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, qualificadas adiante;

◾ Analisar e avaliar (qualitativa e quantitativamente) todos os riscos provenientes das


referidas máquinas e equipamentos;

◾ Estabelecer medidas apropriadas, ou quando da impossibilidade, apontar


direcionamentos para a minimização dos riscos estudados;

◾ Prover base de informaçõ es técnicas detalhadas capazes de apoiar um diagnó stico


inicial, a fim de proporcionar o estabelecimento de um plano de ação com vistas a
mitigar todos os riscos identificados, reduzindo-os às mínimas escalas possíveis.

1.2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

1.2.1. Da Proponente ou Contratante

A proponente ou contratante XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX está


inscrita no cadastro nacional de pessoas jurídicas do Ministério da Fazenda CNPJ/MF sob o Nº
XXXXXXXXXXXXXXXXXX, situada a XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX —
CEP XXXXXXXXX.

1.2.2. Da Contratada

A contratada prestadora de serviços XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. está


inscrita no cadastro nacional de pessoas jurídicas do Ministério da Fazenda CNPJ/MF sob o Nº

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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, situada à XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
— CEP XXXXXXXXX.

1.2.3. Da planta industrial objeto desta Análise de Riscos

◾ Nome da unidade:
◾ CNPJ:

◾ CNAE:

◾ Grau de risco:

◾ Atividade:

◾ Quadro funcional:

◾ Turnos de produção:

◾ Uso de EPI: Obrigató rio

◾ Có digo do Inventá rio de Má quinas & Equipamentos (IM&E):

◾ Revisã o do IM&E:

◾ Data da ú ltima atualizaçã o do IM&E:

◾ Endereço:
◾ Bairro:

◾ Cidade: ◾ UF:
◾ CEP:

1.2.4. Equipe Designada pela Contratada

Para desenvolver esta Aná lise de Riscos, a James Watt Engenharia designou equipe
formada pelos técnicos especializados, a saber:

ID Nome:
Título:
#1 CREA:

* Responsá vel Técnico

ID Nome:
Título:
#2 CREA:

Alé m das informaçõ es anteriores, este documento é composto ainda pela metodologia
utilizada para alcance dos objetivos; um breve referencial teó rico que fundamenta este trabalho;
bem como a apresentaçã o e o desenvolvimento da aná lise de riscos propriamente dita e; por fim,
uma seçã o dedicada à s consideraçõ es finais.

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2. METODOLOGIA
O processo de avaliaçã o de riscos exige que pensemos sobre quem poderia ter sua
integridade física e/ou psicoló gica ameaçadas, isto é, ser machucado fisicamente ou prejudicado
psicologicamente no ambiente de trabalho; como poderiam ser prejudicados e; quais medidas
razoáveis podem ser realizadas no intuito de prevenir estes danos potenciais. É vá lido salientar que
todos os empregadores devem avaliar os riscos para com os seus funcioná rios no local de trabalho
e para todos aqueles (ex. funcioná rios terceirizados, clientes ou visitantes) que possam
eventualmente ser afetados por suas atividades.

Para desenvolvimento e realizaçã o desta Aná lise de Riscos envolvendo as máquinas e


equipamentos da XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, a XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
lançou mã o de padrõ es e referências normativas mencionadas ao longo do corpo deste trabalho,
bem como de ampla investigação pela literatura específica. Além disso, realizou consulta ao
Inventá rio de Má quinas & Equipamentos (ú ltima atualização) da referida planta industrial, onde
foram obtidas características e outras informaçõ es técnicas a respeito das máquinas, inclusive as
quantidades e suas disposiçõ es no arranjo físico das instalaçõ es. Finalmente, concluindo os
documentos consultados, foram considerados também os manuais de operaçã o e os procedimentos
de trabalho (ou procedimentos operacionais padrã o) — quando existentes.

A partir de então foram realizadas observaçõ es individuais de cada máquina, recorrendo


sempre às orientaçõ es e às melhores prá ticas fornecidas pela fundamentaçã o teó rica, obtendo
todas as informaçõ es necessá rias e fazendo o devido tratamento, que culminou nos resultados que
serã o apresentados adiante na seçã o dedicada à Aná lise de Riscos propriamente dita.

2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Nesse ponto se faz conveniente mencionar alguns conceitos básicos, porém fundamentais,
para o bom andamento deste trabalho. A despeito de reconhecer que os vocá bulos podem ter
diversos significados e sentidos, neste documento adotou-se aqueles apresentados na Directiva
2006/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de maio de 2006, popularmente
conhecido como "Directiva de Máquinas", que diz:

◾Má quina: conjunto equipado ou destinado a ser equipado com um sistema de


acionamento diferente da força humana ou animal diretamente aplicada, composto por
peças ou componentes ligados entre si, dos quais pelo menos um é mó vel, reunidos de
forma solidária com vista a uma aplicaçã o definida;
◾ Equipamento intermutá vel: dispositivo que, apó s a entrada em serviço de uma

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má quina ou de um trator, é montado nesta ou neste pelo pró prio operador para
modificar a sua funçã o ou introduzir uma nova funçã o, desde que o referido
equipamento não constitua uma ferramenta;
◾ Componente de segurança: componente que serve para garantir a função de
segurança e; que é colocado / fornecido isoladamente no mercado e; cuja avaria e/ou
mau funcionamento ponham em perigo a segurança das pessoas, e; que nã o é
indispensá vel para o funcionamento da má quina ou que pode ser substituído por outros
componentes que garantam o funcionamento da má quina;
◾ Acessó rio de elevaçã o: componente ou equipamento não ligado à má quina de
elevação, que permite a preensã o da carga e é colocado entre a má quina e a carga ou
sobre a pró pria carga, ou destinado a fazer parte integrante da carga e que é colocado
isoladamente no mercado;
◾ Correntes, cabos e correias: correntes, cabos e correias concebidos e construídos

para efeitos de elevaçã o como componentes das má quinas ou dos acessó rios de
elevação;
◾ Dispositivo amovível de transmissão mecânica: componente amovível destinado à
transmissã o de potência entre uma máquina automotora ou um trator e uma má quina
receptora, ligando-os ao primeiro apoio fixo;
◾ Quase-má quina: conjunto que quase constitui uma má quina, mas que não pode

assegurar por si só uma aplicaçã o específica. Um sistema de acionamento é uma quase-


má quina. A quase-máquina destina-se a ser exclusivamente incorporada ou montada
noutras má quinas, ou noutras quase-má quinas ou equipamentos, com vista à
constituição de uma máquina à qual é aplicá vel a Directiva 2006/42/CE;
◾ Colocação no mercado: primeira colocação à disposiçã o de uma má quina ou quase-

má quina com vista à distribuição ou utilização, a título oneroso ou gratuito, na


Comunidade;
◾ Fabricante: qualquer pessoa singular ou coletiva responsável pela concepção e/ou

pelo fabrico de uma máquina ou quase-má quina abrangida pela presente diretiva, bem
como pela conformidade da má quina ou quase-máquina com a presente diretiva tendo
em vista a sua colocaçã o no mercado, com o seu pró prio nome ou a sua pró pria marca
ou para o seu pró prio uso. Na falta de um fabricante tal como definido supra, considera-
se fabricante qualquer pessoa singular ou coletiva que proceda à colocaçã o no mercado
ou à entrada em serviço de uma má quina ou quase-má quina abrangida pela presente
diretiva;
◾ Mandatá rio: qualquer pessoa singular ou coletiva, estabelecida na Comunidade, que

tenha recebido escrito um mandato do fabricante para cumprir, em seu nome, a


totalidade ou parte das obrigaçõ es e formalidades ligadas à presente diretiva;
◾ Entrada em serviço: primeira utilizaçã o, na Comunidade, de uma má quina abrangida

pela presente diretiva de acordo com o fim a que se destina;


◾ Norma harmonizada: especificação técnica, nã o obrigató ria, adotada por um
organismo de normalização, a saber, o Comité Europeu de Normalizaçã o (CEN), o
Comité Europeu de Normalizaçã o Electrotécnica (CENELEC) ou o Instituto Europeu de

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Normas de Telecomunicaçõ es (ETSI), com base num mandato conferido pela Comissão
de acordo com os procedimentos estabelecidos na Directiva 98/34/CE do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 22 de Junho de 1998, relativa a um procedimento de
informaçã o no domínio das normas e regulamentaçõ es técnicas e das regras relativas
aos serviços da sociedade da informaçã o;
◾ Perigo: uma fonte potencial de lesõ es ou danos para a saú de. Pode ser definido como

qualquer coisa que possa acidentar, ferir ou prejudicar alguém e está sempre
relacionado à natureza do elemento em questã o, ou seja, é algo intrínseco a ele. Ao
longo deste documento poderemos nos referir ao perigo como agente nocivo. Ex.
produtos químicos, fogo, eletricidade, trabalho em altura, má quinas industriais etc.;
◾ Zona de perigo: qualquer zona dentro e/ou em torno de uma má quina, na qual uma

pessoa fica exposta a um risco para a sua saú de ou segurança;


◾ Pessoa exposta: qualquer pessoa que se encontre total ou parcialmente numa zona de

perigo;
◾ Operador: a(s) pessoa(s) encarregada(s) de instalar, fazer funcionar, regular, limpar,

reparar ou deslocar uma máquina, ou de proceder à sua manutenção;


◾ Risco: combinação da probabilidade e da gravidade de uma lesão ou de um dano à

saú de que possam ocorrer numa situaçã o perigosa. Em geral, esta probabilidade varia
de acordo com a exposiçã o do(s) indivíduo(s) ao agente nocivo. Ex. o operador de
prensa mecâ nica está sujeito a elevado risco de acidente quando está operando a
má quina sem o treinamento adequado ou sem EPC ou sem EPI;
◾ Protetor: elemento da má quina especificamente utilizado para garantir proteçã o por

meio de uma barreira material;


◾ Dispositivo de proteçã o: dispositivo (diferente de um protetor), que por si só ou

associado a um protetor, reduza o risco;


◾ Utilizaçã o prevista: utilizaçã o da má quina de acordo com as informaçõ es fornecidas

no manual de instruçõ es;


◾ Má utilização razoavelmente previsível: utilizaçã o da máquina de um modo nã o
previsto no manual de instruçõ es, mas que pode resultar de comportamento humano
facilmente previsível;
◾ Outros conceitos necessários serã o abordados mais adiante, a partir de outras bases

referenciais complementares.

A grande atualizaçã o da NR-12, publicada em dezembro de 2010, teve como base a


Directiva de Má quinas supramencionada, de modo que as suas estruturas textuais sã o semelhantes.
No entanto, há algumas diferenças importantes e apesar de uma determinada má quina apresentar
conformidade com a diretiva europeia, não implica concluir que esta apresente, necessariamente,
conformidade com a Norma Regulamentadora brasileira. Por isso, mesmo que a má quina em
análise seja importada de um fabricante europeu e apresente o símbolo de conformidade CE, ainda
assim, cada caso precisa ser avaliado individualmente à luz da norma brasileira.

A propó sito, a NR-12 é uma Norma Regulamentadora publicada e aprovada pelo MTE em

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1978 (Portaria SIT Nº 3.214/78, com redaçã o vigente derivada da Directiva de Má quinas europeia e
dada pela Portaria Nº 197/2010) cujo principal objetivo é garantir inerentemente má quinas e
equipamentos seguros, exigindo informaçõ es completas sobre transporte, utilização, manutençã o e
eliminaçã o ao longo do ciclo de vida da má quina e estabelecendo parâ metros técnicos, princípios
fundamentais e medidas de proteção e mitigaçã o de riscos de acidente. Correntemente está em
vigor, mas atravessa processos de melhoria e atualizaçõ es, tendo sido a sua ú ltima alteraçã o dada
pela Portaria Nº 916 de 31 de julho de 2019. Para o seu desenvolvimento, foram utilizadas diversas
fontes té cnicas internacionais, bem como o envolvimento direto de um amplo corpo té cnico
brasileiro formado por representantes do Governo, das empresas e dos trabalhadores — a Comissão
Nacional Temática Tripartite NR-12 (Má quinas e Equipamentos). Um rico conteú do sobre a NR-12
pode ser visualizado através do "Manual de Instruçõ es da NR-12" publicado pela ABIMAQ através
do e n d e r e ç o e l e t r ô n i c o http://www.abimaq.org.br/comunicacoes/deci/Manual-de-Instrucoes-da-
NR-12.pdf , onde é apresentada uma grande quantidade de informaçõ es a respeito desta temática. É
vá lido mencionar que a fim de proporcionar um nível de segurança adequada aos trabalhadores, nã o é
o bastante satisfazer apenas a NR-12, pois também pode se fazer necessá rio cumprir atendimento a
outras normas nacionais e internacionais aplicá veis, sendo algumas dessas normas, geralmente
utilizadas à maioria das máquinas — além daquelas já mencionadas na primeira seção deste
documento e a título de informação —, as seguintes:

◾ ABNT NBR NM 272 — Segurança de má quinas – Proteçõ es – Requisitos gerais para


o projeto e construção de proteçõ es fixas e mó veis;
◾ ABNT NBR NM 273 — Segurança de má quinas – Dispositivos de intertravamento
associados a proteçõ es – Princípios para projeto e seleção;
◾ ABNT NBR 13759 — Segurança de má quinas – Equipamentos de parada de

emergência – Aspectos funcionais – Princípios para projeto;


◾ ABNT NBR NM ISO 13852 — Segurança de má quinas – Distâ ncias de segurança
para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores;
◾ ABNT NBR NM ISO 13853 — Segurança de má quinas – Distâ ncias de segurança

para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores;


◾ ABNT NBR NM ISO 13854 — Segurança de má quinas – Folgas mínimas para evitar
esmagamento de partes do corpo humano;
◾ ABNT NBR ISO 14154 — Segurança de má quinas – Prevençã o de partida

inesperada;
◾ ABNT NBR ISO 13855 — Segurança de má quinas – Posicionamento dos
equipamentos de proteção com referência à aproximaçã o de partes do corpo humano.

Para garantir o embasamento necessá rio à devida compreensão deste documento, outros
conceitos importantes serã o mencionados a partir de agora nesta subseçã o da metodologia,

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configurando um "breve" referencial teó rico, a fim de ajudar-nos a apresentar um conteú do claro e
compreensível ao pú blico-alvo, para em seguida partirmos diretamente à Aná lise de Riscos.

2.1.1. Normas ISO

Em um primeiro momento é importante compreender que as soluçõ es té cnicas de


segurança e saú de ocupacional foram (são) desenvolvidas a partir de estudos e experiências
realizadas — globalmente — ao longo de décadas e na medida em que as tecnologias avançam. Para
tanto, as instituiçõ es pioneiras na área fazem uso de métodos variados que, associados, fomentam o
desenvolvimento de soluçõ es otimizadas. Estas soluçõ es compõ em um verdadeiro arcabouço de
conhecimentos, técnicas, mé todos e ferramentas que são disponibilizadas e utilizadas em serviço do
bem humanitá rio. A partir de ciclos de padronizaçã o e melhoria contínua, viabiliza-se o
amadurecimento insistente de todos os processos, corroborando para a qualidade de vida no
trabalho em geral.

A ISO (em conjunto com a IEC e a ITU) é a grande líder responsá vel pela padronização e
melhoria contínua de processos no mundo. Atualmente composta por 163 países membros —
inclusive o Brasil atravé s da ABNT —, algumas de suas normas sã o utilizadas para o
desenvolvimento deste trabalho. Apesar de terem sido pontuadas anteriormente, faz-se necessá rio
compreender a forma como estas normas se relacionam com os objetivos aqui propostos.

2.1.1.1. ISO 45001 — Occupational health and safety management systems

O surgimento da OHSAS 18001, pelo BSI Group, representa um exemplo de um marco


nestes ciclos de melhoria. Segundo o pró prio BSI, a OHSAS 18001 é uma norma internacional que
define os requisitos de boas práticas em gestã o de saú de e segurança ocupacional para
organizaçõ es de qualquer tamanho. Ela fornece diretivas para ajudar as empresas ao redor do
mundo a criarem as suas pró prias estruturas gerenciais de saú de e segurança ocupacional,
permitindo reunir todos os controles e processos relevantes em um sistema de gestã o.
Basicamente, o método consiste na elaboraçã o da política de saú de e segurança ocupacional e de
objetivos relacionados à postura que a empresa pretende admitir com relação a SSO em sua
operação. O desempenho da aplicação dessa política será monitorado pela pró pria empresa,
através de planos de açã o, indicadores, metas e auditorias. As etapas do processo incluem, mas não
se limitam a: 1) desenvolvimento; 2) planejamento: 2.1) identificaçã o de perigos; 2.2) avaliação de
riscos; 2.3) determinaçã o dos controles; 2.4) apontamento dos requisitos legais; 3) implementaçã o
e operaçã o; 4) verificaçã o e controle e; 5) aná lise crítica pela direçã o.

Como mencionado antes, tratam-se de ciclos de melhoria contínua — largamente


conhecidos pela sigla PDCA (Plan, Do, Check e Act) — e, portanto, atualmente a OHSAS 18001 está
passando por uma mudança importante, visto que em março de 2018 fora substituída pela nova
norma internacional ISO 45001 — Occupational Health and Safety. A estrutura da nova norma ISO
45001 leva em consideraçã o a OHSAS 18001, o guia de Diretrizes Sobre Sistemas de Segurança e
Saú de Ocupacional da OIT e várias outras normas nacionais, bem como as normas e convençõ es
internacionais do trabalho, também da OIT.

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A fim de realizar a presente Aná lise de Riscos, o conteú do da OHSAS 18001 bem como da
ISO 45001 nã o se fazem essenciais. No entanto, a posteriori, este documento poderá compor
requisito para atendimento a eventual processo de certificaçã o ao referido sistema de gestão de
saú de e segurança ocupacional e, por esta razã o, fora superficialmente mencionado aqui.

As pró ximas três subseçõ es apresentarã o informaçõ es específicas relacionadas às normas


té cnicas que estruturam efetivamente a construçã o deste trabalho.

2.1.1.2. ABNT NBR 12100 — Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto


– Apreciação e redução de riscos

Esta norma técnica da ABNT foi elaborada com base na internacional ISO 12100 — Safety
of machinery – General principles for design – Risk assessment and risk reduction. Foi elaborada
para auxiliar os projetistas, os fabricantes e quaisquer pessoas ou organismos interessados a
interpretarem as exigências essenciais de segurança de má quinas no âmbito do MERCOSUL. Ela
especifica a terminologia básica, princípios e uma metodologia para a obtençã o da segurança em
projetos de má quinas. Além disso, especifica princípios para a apreciaçã o e reduçã o de riscos que
auxiliam projetistas a alcançar tal objetivo.

Quanto à terminologia bá sica, além daquela já mencionada neste documento, obtida da


parte de definiçõ es da diretiva de má quinas (CE), acrescenta-se o seguinte, a partir desta NBR:

◾ Confiabilidade : capacidade de uma máquina ou de seus componentes, ou de


equipamentos, para desempenhar uma função requerida sob condiçõ es específicas e
durante um dado período de tempo, sem falhar;
◾ Reparabilidade: capacidade de uma má quina de ser mantida num estado que lhe

permita desempenhar a sua funçã o nas condiçõ es previstas de utilizaçã o, ou de ser


restabelecida a este estado, com as açõ es necessárias (manutenção) para tal, seguindo
os procedimentos e meios especificados;
◾ Operabilidade: capacidade de uma má quina de ser facilmente operada devido às suas

características e propriedades, e que permita uma compreensão clara de suas funçõ es;
◾ Dano: Lesão física ou prejuízo à saú de;

◾ Evento perigoso: evento que pode causar um dano;


◾ Risco residual: risco remanescente apó s terem sido adotadas medidas de proteção;

◾ Estimativa de risco: definição da prová vel gravidade de um dano e a probabilidade de

sua ocorrência;
◾ Aná lise de risco: combinaçã o da especificaçã o dos limites da má quina, identificação

de perigos e estimativa de riscos;


◾ Avaliaçã o de risco: julgamento com base na aná lise de risco, do quanto os objetivos de

reduçã o de risco foram atingidos;


◾ Apreciação de risco: processo completo que compreende a aná lise de risco e a

avaliaçã o de risco;
◾ Reduçã o de risco adequada: redução de risco que atenda ao menos as exigências

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legais, utilizando as melhores tecnologias disponíveis e consagradas;
◾ Medidas de proteção: medidas com as quais se pretende atingir a reduçã o de risco;

◾ Perigo: uma fonte potencial de lesõ es ou danos para a saú de. Pode ser definido como

qualquer coisa que possa acidentar, ferir ou prejudicar alguém e está sempre
relacionado à natureza do elemento em questã o, ou seja, é algo intrínseco a ele. Ao
longo deste documento poderemos nos referir ao perigo como agente nocivo. Ex.
produtos químicos, fogo, eletricidade, trabalho em altura, má quinas industriais etc.;
◾ Zona de perigo: qualquer zona dentro e/ou em torno de uma má quina, na qual uma

pessoa fica exposta a um risco para a sua saú de ou segurança;


◾ Pessoa exposta: qualquer pessoa que se encontre total ou parcialmente numa zona de

perigo;
◾ Operador: a(s) pessoa(s) encarregada(s) de instalar, fazer funcionar, regular, limpar,

reparar ou deslocar uma máquina, ou de proceder à sua manutenção;


◾ Risco: combinação da probabilidade e da gravidade de uma lesão ou de um dano à

saú de que possam ocorrer numa situaçã o perigosa. Em geral, esta probabilidade varia
de acordo com a exposiçã o do(s) indivíduo(s) ao agente nocivo. Ex. o operador de
prensa mecâ nica está sujeito a elevado risco de acidente quando está operando a
má quina sem o treinamento adequado ou sem EPC ou sem EPI;
◾ Protetor: elemento da má quina especificamente utilizado para garantir proteçã o por

meio de uma barreira material;


◾ Dispositivo de proteçã o: dispositivo (diferente de um protetor), que por si só ou

associado a um protetor, reduza o risco;


◾ Utilizaçã o prevista: utilizaçã o da má quina de acordo com as informaçõ es fornecidas

no manual de instruçõ es;


◾ Má utilização razoavelmente previsível: utilizaçã o da máquina de um modo nã o
previsto no manual de instruçõ es, mas que pode resultar de comportamento humano
facilmente previsível;
◾ Outros conceitos necessários serã o abordados mais adiante, a partir de outras bases

referenciais complementares.

Estratégia para apreciação e redução de riscos

Segundo a NBR 12100, para executar a apreciação de riscos e, consequentemente, a


reduçã o dos mesmos, o projetista deve levar em consideraçã o as seguintes etapas:

a) Determinação dos limites da má quina, considerando o seu uso devido, bem como
quaisquer formas de mau uso razoavelmente previsíveis;
b) Identificação dos perigos e situaçõ es perigosas associadas;
c) Estimativa do risco para cada perigo ou situação perigosa;
d) Avaliaçã o do risco e tomada de decisã o quanto à necessidade de redução de riscos;
e) Eliminação de perigo ou redução de risco associado ao perigo por meio de medidas
de proteçã o.

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Assume-se que quando presente em uma má quina, um perigo, cedo ou tarde, irá vitimar
alguém, ou seja, causará um dano, caso medidas de segurança nã o venham a ser tomadas
devidamente. Para que isso nã o ocorra ou, pelo menos, para que as chances de isso ocorrer sejam
efetivamente remotas, deve-se recorrer a um processo iterativo visando a melhor reduçã o de riscos
possível. Os quatro fatores a seguir devem ser levados em consideração:

– a segurança da má quina durante todas as fases do seu ciclo de vida;


– a capacidade da má quina de executar as suas funçõ es;
– a operacionalidade da má quina;
– os custos de fabricação, operação e desmontagem da máquina.

Nota 1: a aplicação ideal destes princípios requer conhecimento do uso da má quina, o


histó rico de acidentes, registros de doenças ocupacionais, técnicas de redução de riscos disponíveis
e a legislação vigente em que o uso da má quina se enquadra.

Nota 2: o projeto da má quina, ainda que aceitá vel em determinado momento, pode nã o ser
mais justificado, na medida em que o desenvolvimento tecnoló gico possa permitir um projeto
equivalente que ofereça menor risco.

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* A primeira vez que a pergunta é feita, ela é respondida pelo resultado da apreciaçã o de riscos inicial.

Figura 1 – Representaçã o esquemá tica do processo de reduçã o de riscos incluindo o método iterativo de três passos (adaptado
de ABNT NBR 12100:2013).

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No que concerne à NBR 12100, a partir das informaçõ es supramencionadas e demais
especificidades contidas no corpo desta norma, tem-se os subsídios necessários para dar
andamento ao desenvolvimento deste documento.

2.1.1.3. ABNT NBR 14153 — Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando


relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto

Esta norma técnica da ABNT foi desenvolvida com base na internacional EN 954-1 —
Safety of machinery – Safety related parts of control systems – General principles for design. De
acordo com a referida norma, partes de sistemas de comando de má quinas têm, frequentemente, a
atribuição de prover segurança. Essas partes podem consistir de hardware e software e
desempenham as funçõ es de segurança de sistemas de comando. Podem ser parte integrante ou
separada do sistema de comando.

Alé m disso, a NBR 14153 especifica os requisitos de segurança e estabelece um guia


abordando os princípios para o projeto de partes de sistemas de comando relacionados à segurança
(SRP/CS — Safety-related parts of control systems). Para essas partes, especifica categorias e
descreve as características de suas funçõ es de segurança, o que inclui sistemas programá veis para
todos os tipos de má quinas e dispositivos de proteção relacionados, independentemente do tipo de
energia aplicado — se elétrica, se hidrá ulica, se pneumá tica, se mecâ nica etc.

Ainda de acordo com a NBR 14153, o desempenho, com relaçã o à ocorrência de defeitos,
de uma parte de um sistema de comando, relacionada à segurança, é dividido em cinco categorias:
B, 1, 2, 3 e 4. Para esta norma, estas categorias devem ser utilizadas como pontos de referência e a
seleção de uma determinada categoria dependerá da má quina e da extensã o a que os meios de
comando são utilizados para medidas de proteção. Na seleção de uma categoria e no projeto de
uma parte de um sistema de comando, relacionada à segurança, o projetista deverá declarar, ao
menos, as seguintes informaçõ es:

a) A(s) categoria(s) selecionada(s);


b) A característica funcional e a exata finalidade da parte na(s) medida(s) de segurança;
c) Os limites exatos;
d) Todos os defeitos relevantes à segurança considerados;
e) Aqueles defeitos relevantes à segurança nã o considerados pela exclusã o de defeitos
e as medidas empregadas para permitir sua exclusã o;
f) Os parâmetros relevantes à confiabilidade, tais como condiçõ es ambiente;
g) A(s) tecnologia(s) aplicada(s).

A seguir é apresentado um esquema para seleçã o possível de categorias, baseado em


informaçõ es avaliadas a respeito da gravidade da lesã o, da frequência de exposição ao perigo e da
possibilidade de se evitar o dano, em acordo com o Anexo "B" da NBR 14153.

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Figura 2 – Seleçã o possível de categorias, segundo a ABNT NBR 14153:2013 (adaptado de ABNT NBR
14153:2013, Anexo B).

Como pode ser observado, para cada fator duas opçõ es sã o dadas. Os limites tênues entre
as duas opçõ es nã o sã o mencionados nas normas, mas as interpretaçõ es seguintes sã o comuns:

S1: contusõ es, abrasõ es, feridas por punção e lesõ es menores de esmagamento;
S2: lesõ es ó sseas (quebras/fraturas), amputaçõ es e morte;
F1: menos frequente do que a cada duas semanas;
F2: mais frequente do que a cada duas semanas;
P1: movimentos lentos da má quina, espaço amplo, baixa potência;
P2: movimentos rápidos da máquina, pouco espaço (lotado), alta potência.

A NBR 14153 fornece em seu item 6 uma tabela resumo dos requisitos por categorias,
apresentada a seguir:

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Categoria* Resumo dos requisitos Comportamento Princípios para
do sistema** atingir a segurança
Cat. B Partes de sistemas de comando, relacionadas à A ocorrê ncia de Principalmente
segurança e/ou seus equipamentos de proteçã o, bem um defeito pode caracterizado pela
como seus componentes, devem ser projetados, levar à perda da seleçã o de
construídos, selecionados, montados e combinados funçã o de componentes
de acordo com as normas relevantes, de tal forma segurança
que resistam à s influê ncias esperadas
Cat. 1 Os requisitos de B se aplicam A ocorrê ncia de Principalmente
Princípios comprovados e componentes de segurança um defeito pode caracterizado pela
bem testados devem ser utilizados levar à perda da seleçã o de
funçã o de componentes
segurança, porém
a probabilidade de
ocorrência é
menor que para a
categoria B
Cat. 2 Os requisitos de B e a utilizaçã o de princípios de - A ocorrê ncia de Principalmente
segurança comprovados se aplicam um defeito pode caracterizado pela
A funçã o de segurança deve ser verificada em levar à perda da estrutura
intervalos adequados pelo sistema de comando da funçã o de
má quina segurança entre as
verificaçõ es
- A perda da
funçã o de
segurança é
detectada pela
verificaçã o
Cat. 3 Os requisitos de B e a utilizaçã o de princípios de - Quando um Principalmente
segurança comprovados se aplicam defeito isolado caracterizado pela
As partes relacionadas à segurança devem ser ocorre, a funçã o estrutura
projetadas de tal forma que: de segurança é
- um defeito isolado em qualquer dessas partes nã o sempre cumprida
leve à perda da funçã o de segurança, e - Alguns defeitos,
- sempre que razoavelmente praticá vel, o defeito poré m nã o todos,
isolado seja detectado serã o detectados
- O acú mulo de
defeitos nã o
detectados pode
levar à perda da
funçã o de
segurança

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Cat. 4 Os requisitos de B e a utilizaçã o de princípios de - Quando os Principalmente
segurança comprovados se aplicam defeitos ocorrem, caracterizado pela
As partes relacionadas à segurança devem ser a funçã o de estrutura
projetadas de tal forma que: segurança é
- um defeito isolado em qualquer dessas partes nã o sempre cumprida
leve à perda da funçã o de segurança, e - Os defeitos serã o
- o defeito isolado seja detectado durante ou antes detectados a
da pró xima demanda da funçã o de segurança. Se tempo de impedir
isso nã o for possível, o acú mulo de defeitos nã o pode a perda das
levar à perda das funçõ es de segurança funçõ es de
segurança
* As categorias nã o objetivam sua aplicaçã o em uma sequê ncia ou hierarquia definidas, com relaçã o aos requisitos de
segurança.
** A apreciaçã o dos riscos indicará se a perda total ou parcial da (s) funçã o (õ es) de segurança, consequente de
defeitos, é aceitá vel.

Cabe observar que na data de publicação desta Aná lise de Riscos, a legislaçã o brasileira
ainda considera a norma NBR 14153 como sendo referência para definiçõ es das partes de sistemas
de comando relacionados à segurança. Na mesma data, a Europa e os Estados Unidos da América,
além de outros países que sã o tradicionais fabricantes e fornecedores de má quinas à indú stria
brasileira, utilizam como base a norma EN ISO 13849-1:2015 — "Safety of machinery – Safety
related parts of control systems – Part 1: General principles for design". Ocorre que de acordo com
a Nota Técnica Nº 48 da SIT/MTPS, de 8 de março de 2016, dentro em breve, a NBR 14153 será
descontinuada no Brasil, sendo entã o substituída por uma nova norma a ser publicada pela ABNT,
cuja tradução está sendo realizada baseada na EN ISO 13849-1 supramencionada. Ainda, esta nota
té cnica reserva destaque especialmente relevante à correlação entre o conceito de "categoria de
segurança" previsto na NBR 14153 e o conceito de "níveis de desempenho (Performance Level –
PL)" previsto na EN ISO 13849-1 — melhor comentado adiante neste trabalho —, em razã o da
possibilidade de estarem ocorrendo interpretaçõ es equivocadas de que má quinas novas, fabricadas
na Europa seguindo Normativas internacionais (ISO ou IEC), ou ainda Normativas EN tico C
harmonizadas, nã o estariam de acordo com a NR-12.

Já a TÜ V Rheinland® — como já mencionada, uma referência mundial em certificação,


inspeçã o, gerenciamento de projetos e treinamentos nas á reas de qualidade, segurança té cnica e
de proteçã o do homem e do meio ambiente — recomenda fortemente a utilizaçã o e aplicação da EN
ISO 13849-1 para a etapa de definiçã o das partes de sistemas de comando relacionados à
segurança, com as devidas evidências dos cá lculos, utilizaçã o de componentes de segurança
apropriados bem como o fornecimento de có pias dos certificados de todos os componentes de
segurança utilizados na má quina.

A XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX segue a mesma linha e o faz assumindo como


referência para o desenvolvimento desta Aná lise de Riscos exatamente a referida norma EN ISO
13849-1, utilizando o seu conceito de Performance Level (em detrimento do conceito de Categoria de
Segurança) e o software assistente SISTEMA, desenvolvido e fornecido pelo Instituto da Sociedade
Cooperativa Profissional da Segurança e Saú de Ocupacional da Alemanha (em alemã o Institut für
Arbeitschutz

18/46
der Deutschen Gesetzlichen Unfallversicherung – IFA DGUV) para auxiliar na determinaçã o dos
níveis de performance do sistema de segurança e de seus componentes.

2.1.1.4. EN ISO 13849-1 — Safety of machinery – Safety related-parts of control systems –


Part 1: General principles for design

Assim como a norma referenciada na seçã o anterior, esta norma EN ISO 13849-1 se
destina a especificar os requisitos de segurança, bem como estabelecer um guia sobre os princípios
para o projeto de partes de sistemas de comando relacionados à segurança. No entanto, a despeito
de utilizar uma base de definiçõ es com elementos semelhantes ou equivalentes à da NBR 14153,
apresenta também conceitos novos, sobretudo, relacionados à estrutura e à dinâ mica de
determinaçã o dos parâmetros métricos para conhecimento das escalas de segurança e riscos
envolvidas no processo de apreciação de riscos em má quinas. O que pode ser entendido como uma
evoluçã o na metodologia de determinaçã o métrica, produzindo informaçõ es mais precisas e reais
sobre cada situaçã o.

Trata-se de uma norma relativamente nova — em nível global —, que inclusive ainda não
foi lançada no Brasil, pois está em processo de tradução pela ABNT. Além disso, cabe mencionar
que a pró pria ISO 13849-1 poderá , dentro de um tempo ainda não determinado, ser marcada por
uma mudança importante, pois há uma discussão em curso para fundir esta norma à norma IEC
62061 — Safety of machinery – Functional safety of safety-related electrical, electronic and
programmable electronic control systems.

Para esta norma EN ISO 13849-1, a capacidade dos sistemas de comando relacionados à
segurança (SRP/CS) para executar as suas funçõ es de segurança em condiçõ es previstas é alocada
em cinco níveis, denominados Performance Levels (PL) e definidos em termos de probabilidade de
falha perigosa por hora (Probability of a dangerous Failure per Hour – PFHd). Com efeito, a
probabilidade de uma falha perigosa da funçã o de segurança depende de alguns fatores, que
incluem:

◾ Confiabilidade de componentes — o tempo médio para falhas perigosas (MTTFd –


mean time to a dangerous failure);
◾ Cobertura de diagnó stico — a extensã o dos mecanismos de detecçã o de falhas (DC –

diagnostic coverage);
◾ Falhas de causa comum — processo de pontuaçã o e quantificação de medidas contra

causa comum de falha (CCF – common cause failure);


◾ Estrutura — definiçã o de cinco arquiteturas designadas que atendam critérios

específicos de projeto e comportamento sob uma condiçã o de falha (Categorias de


Segurança);
◾ Falhas sistemá ticas — medidas contra falhas sistemáticas que devem ser aplicadas;

◾ Características do processo;
◾ Estresse operacional;

◾ Condiçõ es ambientais e;

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◾ Procedimentos de operaçã o.

Como mencionado anteriormente neste trabalho, a Nota Técnica Nº 48/2016 (SIT/MTPS)


alega correlação entre as "Categorias de Segurança" e os "Perfomance Levels (PL)" de ambas
normas, tendo em vista que na ISO 13849 os conceitos de arquitetura, expressos como categorias,
nã o foram eliminados, sendo que no ponto de partida se manté m os mesmos questionamentos sobre
severidade (gravidade da lesão), frequência ou tempo de exposiçã o e possibilidade de evasão
(possibilidade de se evitar o dano), poré m como saídas têm-se nã o mais as categorias (B, 1, 2, 3 ou
4) e sim os níveis de performance (PL a, b, c, d, ou e).

A figura a seguir apresenta um esquema para seleção possível do PL de acordo com a ISO
13849-1:

Figura 3 – Seleçã o possível de Performance Level (PL), segundo a EN ISO 13849-1:2015 (adaptado de EN ISO
13849-1:2015).

Já o grá fico e a tabela a seguir visam estabelecer a correlaçã o entre as "Categorias de


Segurança" e os PL, apresentando-os em função das variá veis elencadas:

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Figura 4 – Correlaçã o entre Categorias de Segurança (NBR 14153) e Performance Level (ISO 13849-1).

Categoria Cat. B Cat. 1 Cat. 2 Cat. 2 Cat. 3 Cat. 3 Cat. 4


DC Nenhum Nenhum Baixo Médio Baixo Médio Alto
MTTFd Baixo PL a — PL a PL b PL b PL c —
Em cada Médio PL b — PL b PL c PL c PL d —
canal
Alto — PL c PL c PL d PL d PL d PL e

No processo de apreciação de riscos, uma vez definido o PL r, faz-se necessá rio avaliar se
alguma medida de redução de riscos é necessá ria e, em caso afirmativo, deve-se recorrer à
hierarquia definida pela Directiva de Máquinas:

1) Evitar o risco desde a concepção do projeto da máquina (segurança inerente, por


exemplo, reduzir a potência, evitar acesso ou interferências às áreas de risco);
2) Usar proteçõ es ou dispositivos de segurança (por exemplo, grades, cortinas de luz ou
dispositivos de controle);
3) Fornecer informaçõ es sobre como a máquina pode ser utilizada de forma segura (por
exemplo, nos manuais e através de sinalização).

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Vale lembrar que caso as intervençõ es para reduçã o de riscos envolvam dispositivos de
segurança, os sistemas de controle que os monitoram necessitam ser concebidos segundo
especificaçõ es da ISO 13849-1 ou, em casos mais específicos, da norma IEC 62061.

Sobre os projetos e cálculos das funções de segurança

Para o projeto e cá lculo das funçõ es de segurança é necessário identificar as demandas de


"funçõ es de segurança" da má quina (por exemplo, botõ es de parada de emergência e portas ou
grades monitoradas). Para cada funçã o de segurança, um PLr deve ser estabelecido. Entã o, uma
soluçã o para as funçõ es de segurança deve ser projetada e implementada. Uma vez que o projeto
está completo, é possível calcular os PL atingidos das funçõ es de segurança. Em seguida, deve-se
checar se os PL são pelo menos iguais ou maiores aos PL r e depois validar o sistema. Notar que a
validação do sistema deve ser executada de acordo com a EN ISO 13849-2 — Safety of machinery –
Safety related parts of control systems – Part 2: Validation, norma que preconiza o processo de
validação das implementaçõ es realizadas segundo a ISO 13849-1.

Vale observar que a confiabilidade dos sistemas está diretamente relacionada à


confiabilidade individual e à quantidade de componentes envolvidos em tal sistema, assumindo
como verdadeira a afirmaçã o de que o quão maior for o nú mero de componentes associados, por
consequência, menor será a confiabilidade do sistema em questã o. Além disso, todo o conceito de
confiabilidade está relacionado a probabilidade e estatística. A literatura específica menciona meios
para estes cá lculos, porém nã o é objetivo, por ora, apresentá -los neste trabalho. De modo geral, pode-
se afirmar que os fabricantes de switches, sensores e dispositivos ló gicos disponibilizam estas
informaçõ es por padrã o. Já os fabricantes de dispositivos de saída como contatores e vá lvulas, por
exemplo, não fornecem estes valores uma vez que variam de acordo com a frequência com que tais
dispositivos são utilizados e, portanto, nestes ú ltimos casos se faz necessário conhecer a
confiabilidade através de cá lculos independentes.

SISTEMA — Safety Integrity Software Tool for the Evaluation of Machine Applications

O software SISTEMA é uma ferramenta que proporciona excelente ajuda no processo de


determinaçã o do PL (atravé s de modelagem e simulaçã o do sistema de comando), bem como na
geração de documentação técnica, através de relató rios. Desenvolvido pela IFA/DGUV na
Alemanha, o referido software é disponibilizado de forma gratuita, bastando acessar o endereço
dguv.de/ifa/praxishilfen/practical-solutions-machine-safety/software-sistema/index.jsp ou até mesmo
buscar na internet pelo termo "SISTEMA". Com o SISTEMA é possível construir funçõ es de
segurança, verificá-las e ainda gerar toda a documentaçã o técnica requerida.

Na figura a seguir é possível visualizar uma tela de interface do SISTEMA:

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Figura 5 – Tela de interface do SISTEMA para determinaçã o dos Performance Levels (de acordo com a ISO 13849-1)

A James Watt Engenharia utiliza e recomenda o SISTEMA para cá lculo e validaçã o do


Performance Level.

Diferenças entre a ABNT ISO 14153 e a EN ISO 13849-1

Apesar de um embasamento singular em relação, sobretudo, à arquitetura (categorias) que


fundamentam ambas as normas, há algumas diferenças fundamentais entre a ABNT NBR 14153 e a
EN ISO 13849-1 que podem ser observadas no quadro a seguir:

ABNT ISO 14153 (derivada da EN 954) EN ISO 13849-1


Categorias de segurança: B, 1, 2, 3 & 4 Níveis de desempenho ou Performance Levels (PL): a, b, c, d & e
Segurança proporcionada pela estrutura do circuito Segurança proporcionada por:
de controle - Arquitetura/estrutura (categorias);
- Confiabilidade do sistema (MTTFd, B10d – siglas para termos
em inglê s);
- Cobertura diagnó stica do sistema (DC);
- As medidas preventivas contra causas comuns de falha (CCF).
Desenho do diagrama (esquema) Desenho do diagrama (esquema) e verificaçã o do PL
Está o PL (alcançado) = PLr (requerido/exigido)?

Ainda com relação às diferenças entre as duas normas, o quadro a seguir apresenta
aspectos qualitativos e quantitativos. Relacionado à s mudanças na metodologia entre ambas, é
possível afirmar que a NBR 14153 considera apenas os aspectos qualitativos, enquanto que a ISO
13849-1 leva em consideraçã o, também, os aspectos quantitativos — como tempo e confiabilidade
dos componentes, por exemplo —, garantindo maior precisã o nas informaçõ es fornecidas e, de
modo geral, uma apreciaçã o de riscos mais confiá vel. Assume-se, assim, a norma mais antiga como

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sendo determinística e a norma mais nova como sendo probabilística.

Qualitativa Quantitativa
Estrutura X X
MTTFd X
Cobertura Diagnó stica (DC) X
Causa Comum de Falha (CCF) X
Software X
Falhas sistemá ticas X
Comportamento em condiçõ es de X
falha
Meio ambiente (condiçõ es X
ambientais)

2.1.1.5. Hazard Rating Number (HRN) — ou Número de Avaliação de Perigos

Com esta subseção que apresenta brevemente o mé todo de avaliação de riscos conhecido
por HRN, encerra-se a parte de referencial teó rico para este trabalho. Este método é utilizado para
classificar um risco de raro a extremo, dando a ele uma nota (HRN) baseada em diversos fatores e
parâ metros e foi, como outrora mencionado neste documento, publicado em artigo da revista
Safety and Health Practitioner, por Chris Steel, em 1990.

Os parâ metros utilizados pelo HRN sã o:

– PO: Probabilidade de ocorrê ncia da lesão;


– FE: Frequência ou tempo de exposiçã o ao perigo;
– GSL: Grau de severidade da lesã o e;
– NP: Nú mero de pessoas expostas ao perigo.

Os valores que esses parâ metros podem assumir, na metodologia HRN, sã o observados na
tabela a seguir:

Probabilidade de ocorrência (PO) ou Likelihood of Occurrence (LO)


0,033 Quase impossível Pode ocorrer em circunstâ ncias extremas
1 Altamente imprová vel Mas pode ocorrer
1,5 Imprová vel Embora concebível
2 Possível Mas nã o usual
5 Alguma chance Pode acontecer
8 Prová vel Sem surpresas
10 Muito prová vel Esperado
15 Certeza Sem dú vida

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Frequência ou tempo de exposição (FE) ou Frequency of Exposure (FE)
0,5 Anualmente
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em termos de horas
5 Constantemente
Grau de severidade da lesão (GSL) ou Degree of Possible Harm (DPH)
0,1 Arranhã o / Escoriaçã o
0,5 Dilaceração / Corte / Enfermidade Leve
1 Fratura leve de ossos – dedos das mã os / dedos dos pés
2 Fratura grave de ossos – mã o / braço / perna
4 Perda de 1 ou 2 dedos das mã os / dedos dos pés
8 Amputaçã o da perna / mã o, perda parcial da audiçã o ou visão
10 Amputaçã o de 2 pernas ou mã os, perda parcial da audiçã o ou visã o em ambos ouvidos ou olhos
12 Enfermidade permanente ou crítica
15 Fatalidade
Número de pessoas expostas (NP) ou Number of persons at risk (NP)
1 1 — 2 pessoas
2 3 — 7 pessoas
4 8 — 15 pessoas
8 16 — 50 pessoas
12 Mais do que 50 pessoas

O produto da multiplicação desses valores representa o HRN do item ou do risco avaliado.


Portanto, a depender da situação avaliada, cada parâ metro pode assumir diferentes valores e
associados a outros fatores concorrentes, determinam o nível de risco apresentado. Depreende-se a
seguinte fó rmula para cá lculo do HRN:

HRN = PO x FE x GSL x NP

Com base nos valores possíveis dos parâ metros observados na tabela anterior, pode-se
conhecer os níveis de riscos mínimo e máximo alcançá veis através desta metodologia, aplicando os
valores inferiores e superiores, respectivamente:

– HRN mínimo: 0,00165 (representa o nível mais raro);

– HRN má ximo: 13500 (representa o nível mais extremo).

A pró xima tabela apresenta uma escala de grau de riscos possíveis:

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Tabela de Grau de Risco Calculado
HRN Risco Comentário
0—1 « Raro » Apresenta um nível de risco muito pequeno
1—5 « Baixo » Apresenta um nível de risco a ser avaliado
5 — 50 « Atençã o » Apresenta riscos em potencial
Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo
50 — 100 « Significativo » má ximo de uma semana
Apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo
100 — 500 « Alto » má ximo de um dia
É inaceitá vel manter a operaçã o no equipamento na situaçã o que se
> 500 « Inaceitável » encontra

Há , na seçã o de anexos, uma tabela que se destina a apresentar informaçõ es amplamente


praticadas sobre perigos e suas fontes, elencando-os e classificando-os à luz de suas naturezas
intrínsecas (mecânicos, elétricos, físicos, ergonô micos, bioló gicos, químicos etc.).

Caso haja interesse do leitor conhecer mais profundamente sobre a metodologia ora
apresentada, sugerimos realizar a busca na internet sobre o tema, ou ainda, contatar a revista onde
fora originalmente publicada o artigo do Chris Steel (na Safety and Health Practitioner). No
entanto, para fins de alcance dos objetivos aqui propostos e nã o postergar mais a Aná lise de Risco
das má quinas propriamente dita, dar-se o conteú do apresentado como suficientemente satisfató rio.

26/46
3. ANÁLISE DE RISCOS
A partir de agora dar-se o início das análises de riscos propriamente ditas de todas as
má quinas e equipamentos da planta.

3.1. ELEVADOR DE CARGAS


MÁQUINA 1

IMAGEM DA MÁQUINA

Análise desenvolvida por:


Verificada por:
Aprovada por:
Data:

CARACTERÍSTICAS GERAIS E LIMITES DA MÁQUINA


TAG da Máquina: Nº de Operadores:
Tipo de Máquina: Nº de turnos por
semana:
Localização da Máquina: Uso (horas/mês):
Descrição da Máquina: Manuais de operação:
Fabricante da Máquina: Procedimentos
Operacionais Padrão
(POPs):

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Modelo da Máquina: Registros de
treinamento
operacional:
Nº de Série da Máquina: Sinalização:
Modificações a partir da Matéria-prima
aquisição: (processo):
Fontes de Energia: Manual de manutenção:
Fontes de energia Registros de
(Rating): treinamentos de pessoal
da manutenção:
Medidas de segurança: Acesso de pessoal não Limitado / supervisionado
treinado ou visitantes:
OUTRAS CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS AOS LIMITES DA
MÁQUINA

◾ Possibilidades Previsíveis de Uso da Máquina:


- Uso Industrial;
- Nã o há restriçã o com relaçã o ao gê nero sexual do operador;
- Faixa etá ria entre 18 e 65 anos;
- Poderá ser operada por pessoas destras e canhotas;
- Limitaçã o de habilidades físicas: poderá ser operada por qualquer pessoa, independente de limitaçõ es físicas que
esta possa ter.

◾ Nível de Treinamento:
- Pessoal de manutençã o treinado;
- Operadores treinados;
- Pessoal em treinamento (sempre acompanhados por supervisor/mentor).

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA INSTALADOS

◾ Proteçõ es mó veis
◾ Parada de emergê ncia

IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

Os perigos identificados para esta máquina (em todo o seu ciclo de vida), segundo o Anexo B da NBR 12100:2013, sã o
os seguintes:

◾ Perigos Mecânicos →
◾ Perigos Mecânicos →

◾ Perigos Mecânicos →

◾ Perigos Mecânicos →

◾ Perigos Elétricos →

◾ Perigos Ergonômicos →

28/46
3.1.1. Definição do HRN

De acordo com os perigos acima identificados para a referida máquina, tem-se o cá lculo
para obtenção do HRN de cada perigo ou situaçã o perigosa, conforme recomenda a NBR 12100. É
o que segue:

3.1.1.1. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Mecâ nicos
Origem: Aceleraçã o/desaceleraçã o
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Atropelamentos, Arremessos, Esmagamento, Corte ou
mutilaçã o, Segurar ou prender, Enroscar, Fricçã o ou abrasã o, Impacto, Injeçã o, Raspagem, Escorregamento, tropeço e
queda, Perfuraçã o, Sufocamento, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual
Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus Atenção
error sit voluptatem accusantium
doloremque laudantium, totam rem
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Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos em potencial. Medidas adicionais devem ser consideradas:
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Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado

Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrê ncia | FE: Frequê ncia ou tempo de exposiçã o | GSL: Grau de severidade da lesã o
NP: Nú mero de pessoas expostas

Relatório fotográfico

29/46
IMAGEM

3.1.1.2. HRN - Perigo


Tipo ou grupo:
Origem:
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos):

Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual


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esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Excepteur sint occaecat cupidatat non
proident, sunt in culpa qui officia deserunt
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Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo má ximo de uma semana.
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30/46
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado

Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrê ncia | FE: Frequê ncia ou tempo de exposiçã o | GSL: Grau de severidade da lesã o
NP: Nú mero de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Nã o há registro fotográ fico para esta zona de risco.

3.1.1.3. HRN - Perigo


Tipo ou grupo: Perigos Mecâ nicos
Origem: Aproximaçã o de um elemento mó vel a uma parte fixa
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos): Atropelamentos, Arremessos, Esmagamento, Corte ou
mutilaçã o, Segurar ou prender, Enroscar, Fricçã o ou abrasã o, Impacto, Injeçã o, Raspagem, Escorregamento, tropeço e
queda, Perfuraçã o, Sufocamento, etc.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual
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Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos em potencial. Medidas adicionais devem ser consideradas:
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Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado

Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrê ncia | FE: Frequê ncia ou tempo de exposiçã o | GSL: Grau de severidade da lesã o
NP: Nú mero de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Nã o há registro fotográ fico para esta zona de risco.

31/46
3.1.1.4. HRN - Perigo
Tipo ou grupo:
Origem:
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos):

Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual


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Ações Requeridas:
O HRN atual representa um nível de risco a ser avaliado.
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Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado

Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrê ncia | FE: Frequê ncia ou tempo de exposiçã o | GSL: Grau de severidade da lesã o
NP: Nú mero de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Nã o há registro fotográ fico para esta zona de risco.

3.1.1.5. HRN - Perigo


Tipo ou grupo:
Origem:
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos):

Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual

32/46
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Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos que necessitam de medidas de segurança no prazo má ximo de um dia.
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aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
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Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado

Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrê ncia | FE: Frequê ncia ou tempo de exposiçã o | GSL: Grau de severidade da lesã o
NP: Nú mero de pessoas expostas

Relatório fotográfico

Nã o há registro fotográ fico para esta zona de risco.

3.1.1.6. HRN - Perigo


Tipo ou grupo:
Origem:
Potenciais consequências (por tipo ou grupo de perigos):

Comentário: PO FE GSL NP HRN - Atual Risco Atual


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incididunt ut labore et dolore magna aliqua.
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exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip
ex ea commodo consequat. Duis aute irure
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esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur.
Excepteur sint occaecat cupidatat non
proident, sunt in culpa qui officia deserunt
mollit anim id est laborum.

33/46
Ações Requeridas:
O HRN atual apresenta riscos em potencial. Medidas adicionais devem ser consideradas:
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna
aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.
Comentário: PO FE GSL NP HRN - Estimado Risco Estimado

Legenda:
PO: Possibilidade de ocorrê ncia | FE: Frequê ncia ou tempo de exposiçã o | GSL: Grau de severidade da lesã o
NP: Nú mero de pessoas expostas

Relatório fotográfico

IMAGEM

3.1.2. Definição do Performance Level required (PLr) das funções de segurança

De acordo com preconização da ISO 13849-1, tem-se que cada função de segurança
(quando do uso de sistemas de comando relacionados à segurança) da referida máquina deve ter o
PLr definido da seguinte forma:

3.1.2.1. PLr Função de Segurança

34/46
Relacionado ao HRN - Perigo:
Designação da função de segurança:
Código da função de segurança:
Descrição da função de segurança:

Severidade da lesão Frequência de exposição Possibilidade de evitar o PLr Cat.


dano (ISO 13849) (NBR 14153)

Legenda:
S1: Lesã o leve, geralmente reversível | S2: Grave, geralmente irreversível, de uma ou mais pessoas e morte | F1: De
raramente a nunca | F2: De frequentemente a continuamente | P1: Possível sob certas condiçõ es | P2: Praticamente
impossível

3.1.2.5. PLr Função de Segurança


Relacionado ao HRN - Perigo: Perigos Elétricos → Curto-circuito
Designação da função de segurança: Sensor de presença
Código da função de segurança: 12554
Descrição da função de segurança: Esta funçã o é responsá vel por garantir a detecçã o da presença de pessoas nas
zonas de perigo visualmente obstruídas ou de difícil visualizaçã o.
Severidade da lesão Frequência de exposição Possibilidade de evitar o PLr Cat.
dano (ISO 13849) (NBR 14153)

Legenda:
S1: Lesã o leve, geralmente reversível | S2: Grave, geralmente irreversível, de uma ou mais pessoas e morte | F1: De
raramente a nunca | F2: De frequentemente a continuamente | P1: Possível sob certas condiçõ es | P2: Praticamente
impossível

3.1.3. Verificação dos requisitos da NR-12

A tabela a seguir apresenta um resumo das não-conformidades verificadas em relaçã o à


NR-12:

# Requisitos C NC NA QSI %↑ Gráfico (%)


1 Arranjo Físico e Instalaçõ es (Itens NR-12: 12.2.1 a 12.2.9) 0 0 13 13 -

2 Instalaçõ es e Dispositivos Elétricos (Itens NR-12: 12.3.1 a 3 0 9 12 100.0%


12.3.10)
3 Dispositivos de partida, acionamento e parada (Itens NR-12: 4 0 16 20 100.0%
12.4.1 a 12.4.14.1)
4 Sistemas de segurança (Itens NR-12: 12.5.1 a 12.5.17) 8 2 18 28 80.0%

5 Dispositivos de parada de emergê ncia (Itens NR-12: 12.6.1 2 0 11 13 100.0%


a 12.6.8.1)
6 Meios de acesso permanentes (Este item nã o se aplica à 0 0 0 - -
nova NR-12)
7 Componentes pressurizados (Itens NR-12: 12.7.1 a 12.7.8.1) 3 0 6 9 100.0%

35/46
8 Transportadores de materiais (Itens NR-12: 12.8.1 a 12.8.9.3) 2 0 19 21 100.0%

9 Aspectos ergonô micos (Itens NR-12: 12.9.1 a 12.9.2) 2 0 0 2 100.0%

10 Riscos adicionais (Itens NR-12: 12.10.1 a 12.10.4) 4 0 0 4 100.0%

11 Manutenção, inspeçã o, preparaçã o, ajustes e reparos 0 0 11 11 -


(Itens NR-12: 12.11.1 a 12.11.5)
12 Sinalização (Itens NR-12: 12.12.1 a 12.12.8.1) 0 0 14 14 -

13 Manuais (Itens NR-12: 12.13.1 a 12.13.5.3.1) 0 0 9 9 -

14 Procedimentos de trabalho e segurança (Itens NR-12: 12.14.1 a 0 0 6 6 -


12.14.3.1)
15 Projeto, fabricaçã o, importaçã o, venda, locaçã o, leilã o, cessã o a 0 0 5 5 -
qualquer título e exposiçã o (Itens NR-12: 12.15.1 a 12.15.2)
16 Capacitação (Itens NR-12: 12.16.1 a 12.16.11.2) 4 1 14 19 80.0%

17 Outros requisitos específicos de segurança (Itens NR-12: 12.17.1 2 0 8 10 100.0%


a 12.17.5.2)
18 Disposiçõ es finais (Itens NR-12: 12.18.1 a 12.18.4) 1 1 2 4 50.0%

Total 35 4 161 200 89.7%

Legenda:
C: Conformidades | NC: Nã o-conformidades | NA: Nã o se aplica | QSI: Quantidade de Subitens | %: Porcentagem de atendimento aos
requisitos da NR-12 | ↑: Quanto maior %, melhor

As tabelas a seguir sã o resultado do confrontamento entre a realidade da máquina e os


itens da NR-12, visando analisar e apresentar pontos que representem nã o conformidades. Assim,
tem-se o que segue:

3.1.3.1. Arranjo Físico e Instalações (Itens NR-12: 12.2.1 a 12.2.9)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.2. Instalações e Dispositivos Elétricos (Itens NR-12: 12.3.1 a 12.3.10)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.3. Dispositivos de partida, acionamento e parada (Itens NR-12: 12.4.1 a 12.4.14.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.4. Sistemas de segurança (Itens NR-12: 12.5.1 a 12.5.17)


Item Não conformidade Recomendações

36/46
12.5.11 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et voluptatem accusantium doloremque laudantium,
dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, totam rem aperiam, eaque ipsa quae ab illo
quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae
aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam voluptatem
dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed
dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint quia consequuntur magni dolores eos qui ratione
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam
officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
eius modi tempora incidunt ut labore et dolore
magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
nihil molestiae consequatur, vel illum qui dolorem
eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?
12.5.12 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et voluptatem accusantium doloremque laudantium,
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occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam
officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
eius modi tempora incidunt ut labore et dolore
magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
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eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?

3.1.3.5. Dispositivos de parada de emergência (Itens NR-12: 12.6.1 a 12.6.8.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.6. Meios de acesso permanentes (Este item não se aplica à nova NR-12)
Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.7. Componentes pressurizados (Itens NR-12: 12.7.1 a 12.7.8.1)


Item Não conformidade Recomendações

37/46
3.1.3.8. Transportadores de materiais (Itens NR-12: 12.8.1 a 12.8.9.3)
Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.9. Aspectos ergonômicos (Itens NR-12: 12.9.1 a 12.9.2)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.10. Riscos adicionais (Itens NR-12: 12.10.1 a 12.10.4)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.11. Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos (Itens NR-12: 12.11.1 a 12.11.5)
Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.12. Sinalização (Itens NR-12: 12.12.1 a 12.12.8.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.13. Manuais (Itens NR-12: 12.13.1 a 12.13.5.3.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.14. Procedimentos de trabalho e segurança (Itens NR-12: 12.14.1 a 12.14.3.1)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.15. Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título e exposição
(Itens NR-12: 12.15.1 a 12.15.2)
Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.16. Capacitação (Itens NR-12: 12.16.1 a 12.16.11.2)


Item Não conformidade Recomendações

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12.16.9 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et voluptatem accusantium doloremque laudantium,
dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, totam rem aperiam, eaque ipsa quae ab illo
quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut inventore veritatis et quasi architecto beatae vitae
aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dicta sunt explicabo. Nemo enim ipsam voluptatem
dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum quia voluptas sit aspernatur aut odit aut fugit, sed
dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint quia consequuntur magni dolores eos qui ratione
occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui voluptatem sequi nesciunt. Neque porro quisquam
officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
eius modi tempora incidunt ut labore et dolore
magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
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eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?

3.1.3.17. Outros requisitos específicos de segurança (Itens NR-12: 12.17.1 a 12.17.5.2)


Item Não conformidade Recomendações

3.1.3.18. Disposições finais (Itens NR-12: 12.18.1 a 12.18.4)


Item Não conformidade Recomendações
12.18.4 Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing Sed ut perspiciatis unde omnis iste natus error sit
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dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint quia consequuntur magni dolores eos qui ratione
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officia deserunt mollit anim id est laborum. est, qui dolorem ipsum quia dolor sit amet,
consectetur, adipisci velit, sed quia non numquam
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magnam aliquam quaerat voluptatem. Ut enim ad
minima veniam, quis nostrum exercitationem ullam
corporis suscipit laboriosam, nisi ut aliquid ex ea
commodi consequatur? Quis autem vel eum iure
reprehenderit qui in ea voluptate velit esse quam
nihil molestiae consequatur, vel illum qui dolorem
eum fugiat quo voluptas nulla pariatur?

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Visando reduzir as ocorrências indesejá veis relacionadas a acidentes de trabalho, o gerenciamento
de riscos pode ser uma ferramenta de grande utilidade, possibilitando obter proveito dos riscos
positivos — leia-se oportunidades — e mitigar ou mesmo eliminar os riscos negativos — ameaças.
Como etapas desse processo, tem-se a identificaçã o dos perigos e/ou fontes de perigos e a
apreciaçã o dos riscos relacionados a estes. Através desse documento, espera-se ser possível a
compreensã o enquanto diagnó stico e o oferecimento de subsídios para montagem de um plano de
ação visando o saneamento dos desvios percebidos. A partir de então, um conjunto de medidas
deve concorrer para contribuiçã o de grande importâ ncia à saú de e integridade física dos
trabalhadores.

É fundamental destacar que, apó s este processo de apreciação de riscos, uma vez identificada a
necessidade de estabelecer medidas adicionais de segurança, a etapa imediatamente seguinte é a
etapa de PROJETOS DE ENGENHARIA. Nesta etapa há, efetivamente, a concepçã o de soluçõ es
té cnicas apropriadas aos problemas identificados, possibilitando a participaçã o de equipe
multidisciplinar para obter os melhores resultados. Um projeto bem desenvolvido é, praticamente,
a certeza de um problema bem resolvido!

Uma vez que estejam concluídas todas as etapas de adequação de uma má quina ou equipamento
qualquer, uma nova avaliação de riscos deverá ser realizada a partir do momento em que houver
qualquer mudança no procedimento operacional, bem como nas funçõ es da má quina, ou seja,
consumado tal evento, esta análise de riscos torna-se obsoleta, perdendo o seu efeito.

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REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12100: Princípios gerais de
projeto - Apreciação e redução de riscos. Rio de Janeiro, 2015.
_______________. NBR 14153: Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas
à segurança – Princípios gerais para projeto. Rio de Janeiro, 1997.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-4 - Serviços especializados em engenharia de
segurança e em medicina do trabalho - SESMT. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2016.
Disponível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf. Acesso
em: 06 de fevereiro de 2019.
_______________. NR-10 - Segurança em instalaçõ es e serviços em eletricidade. Brasília: Ministério
do Trabalho e Emprego, 2016. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf. Acesso em: 06 de
fevereiro de 2019.
_______________. NR-12 - Segurança do trabalho em má quinas e equipamentos. Brasília: Ministério
do Trabalho e Emprego, 2018. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12.pdf. Acesso em: 06 de
fevereiro de 2019.
_______________. CONSTITUIÇÃ O (1988). Constituição da Repú blica Federativa do Brasil. Brasília,
DF: Senado Federal, 1988. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 17 de
julho de 2018.
_______________. CONSOLIDAÇÃ O DAS LEIS DO TRABALHO (CLT). Brasília, DF: Senado Federal,
1943. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acesso em 17
de julho de 2018.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). ISO 13849-1: Safety of
machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1: General principles for design.
Genebra, 2015.
PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. Directiva 2006/42/CE relativa às máquinas. Jornal
Oficial da Uniã o Europé ia, 2006. Disponível em:
https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32006L0042&from=EN. Acesso
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https://www.shponline.co.uk/risk-estimation-25-years/. Acesso em 17 de julho de 2018.

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ANEXOS

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44/46
Index

1
1. INTRODUÇÃ O 1
1.1.1. Objetivos gerais 2
1.1.2. Objetivos específicos 4
1.2.1. Da Proponente ou Contratante 4
1.2.2. Da Contratada 4
1.2.3. Da planta industrial objeto desta Aná lise de Riscos 5
1.2.4. Equipe Designada pela Contratada 5

2
2. METODOLOGIA 6
2.1.1. Normas ISO 10
2.1.1.1. ISO 45001 — Occupational health and safety management systems 10
2.1.1.2. ABNT NBR 12100 — Segurança de má quinas – Princípios gerais de projeto – Apreciaçã o e
reduçã o de riscos 11
2.1.1.3. ABNT NBR 14153 — Segurança de má quinas – Partes de sistemas de comando relacionados
à segurança – Princípios gerais para projeto 15
2.1.1.4. EN ISO 13849-1 — Safety of machinery – Safety related-parts of control systems – Part 1
- General principles for design 19
2.1.1.5. Hazard Rating Number (HRN) — ou Nú mero de Avaliaçã o de Perigos 24

3
3. ANÁ LISE DE RISCOS 27

A
ANEXOS 43

C
CONSIDERAÇÕ ES FINAIS 41

R
REFERÊ NCIAS 42

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